Galeria Leme recebe exposição de Mauro Piva
Em sua primeira exposição individual na Galeria Leme, Mauro Piva apresenta um novo corpo
de guaches e pinturas, baseadas no imaginário da criação de identidade e expressão textual
de indivíduos, a partir da ausência de características fundamentais, formais ou escritas.
de guaches e pinturas, baseadas no imaginário da criação de identidade e expressão textual
de indivíduos, a partir da ausência de características fundamentais, formais ou escritas.
No corpo de telas que remetem ao trabalho de Mondrian, Piva utiliza a fita crepe, elemento
central destas criações, para recriar a delimitação de espaços e cores, e algumas vezes das
linhas, feitas pelo artista. Porém, faz com que a própria fita não seja mais somente uma
ferramenta de construção, uma vez que é pintada na própria tela contendo em si a totalidade
do trabalho. Piet Mondrian passa a ser reconhecido não pelos espaços ocupados de cores, e
sim pela ausência destas cores, e seu suposto resquício no elemento delimitador.
central destas criações, para recriar a delimitação de espaços e cores, e algumas vezes das
linhas, feitas pelo artista. Porém, faz com que a própria fita não seja mais somente uma
ferramenta de construção, uma vez que é pintada na própria tela contendo em si a totalidade
do trabalho. Piet Mondrian passa a ser reconhecido não pelos espaços ocupados de cores, e
sim pela ausência destas cores, e seu suposto resquício no elemento delimitador.
Em outra situação a fita crepe aparece pintada em pequenos cortes, sobrepostos ou não.
Mauro Piva trás para a superfície da pintura um elemento tridimensional constantemente
utilizado e dispensado nos ateliês, em uma tentativa de reutilização deste elemento, porém de
forma distinta. Em telas nas quais a fita crepe, pintada sobre a tela, se torna tridimensional, o
artista se volta para mais uma de suas funções: aquela de prender ou segurar algo, como se a
fita segurasse a tela. Assim como as fitas crepes são de cor e textura extremamente variadas,
as fitas pintadas pelo artista também possuem esta característica.
Mauro Piva trás para a superfície da pintura um elemento tridimensional constantemente
utilizado e dispensado nos ateliês, em uma tentativa de reutilização deste elemento, porém de
forma distinta. Em telas nas quais a fita crepe, pintada sobre a tela, se torna tridimensional, o
artista se volta para mais uma de suas funções: aquela de prender ou segurar algo, como se a
fita segurasse a tela. Assim como as fitas crepes são de cor e textura extremamente variadas,
as fitas pintadas pelo artista também possuem esta característica.
Já nos guaches, nas quais são delicadamente pintados papéis rasgados que sugerem bilhetes,
Mauro Piva convida o espectador a imaginar o que estaria nestes bilhetes. O tamanho do papel
pintado e seu pequeno rasgo sugerem um espaço para poucas palavras, como uma dose de
fala, um recado ou um lembrete, fragmentos do cotidiano. Os guaches, todos com o mesmo
tamanho e com o mesmo rasgo, sugerem formas iguais de dizer coisas diferentes e formas de
estabelecer alguma comunicação, mesmo que com si próprio.
Mauro Piva convida o espectador a imaginar o que estaria nestes bilhetes. O tamanho do papel
pintado e seu pequeno rasgo sugerem um espaço para poucas palavras, como uma dose de
fala, um recado ou um lembrete, fragmentos do cotidiano. Os guaches, todos com o mesmo
tamanho e com o mesmo rasgo, sugerem formas iguais de dizer coisas diferentes e formas de
estabelecer alguma comunicação, mesmo que com si próprio.
SERVIÇO:
Abertura: 23 de março – 12hs
Até 27 de abril, 2013
Até 27 de abril, 2013
Galeria Leme: Av. Valdemar Ferreira, 130
São Paulo | Brasil
São Paulo | Brasil
Seg – Sex 10 – 19hs
Sáb 10 – 17hs Tel: 11 3093.8184
Sáb 10 – 17hs Tel: 11 3093.8184