Entrevista Exclusiva com Bruno Narchi
Por Rodrigo Bueno
Bruno Narchi é ator formado pelo Teatro-escola Célia Helena, com graduação em Comunicação Social pela Escola Superior de Propaganda e Marketing. Iniciou sua formação artística aos treze anos de idade na Oficina dos Menestréis.
Foto Jairo Goldflus
No campo musical, estuda canto há quatro anos com a professora Amélia Gumes, além das aulas de violão com Diogo Cardoso, na Escola Música Brasil. Por três anos, trabalhou com a Walt Disney Company no Brasil, e integrou o elenco dos musicais Mamma Mia! (ensemble e cover de Pepper e Eddie), Fame (como Schlomo Metzenbaum), Rock in Rio – O musical (ensemble e cover de Roger e Alef) e Cazuza – Pro dia nascer feliz (como Serginho e alternante de Cazuza).
Na comédia ‘Vanya e Sonia e Masha e Spike‘ em cartaz no Teatro Faap, Bruno interpreta Spike, um ator iniciante, jovem e sensual que ambiciona a fama.
Foto João Caldas
Em entrevista exclusiva ao Acesso Cultural, o ator fala sobre a peça de Jorge Takla. Confira!
AC: Como é seu personagem?
BN: Spike é um garotão, um aspirante a ator, muito simpático, simples, deslumbrado e dotado de um talento bastante duvidoso. Ele é o mais novo namorado da Masha, que é 30 anos mais velha que ele, e essa diferença de idade nos faz pensar se não existe uma ambição meio escondida. Ele é um grande movimento, tem a energia da juventude, toma atitudes instintivas sem medir as conseqüências, gerando todos os tipos de reações, boas ou ruins.
AC: Você tem algo do seu personagem?
BN: Tenho 28 anos, então temos quase a mesma idade. Somos da mesma geração. Acho que nos entendemos nesse lugar, e nessa energia da juventude.
Foto João Caldas
AC: O Que é a peça pra você?
BN: Um encontro familiar num final de semana, que por si só, gera todas as situações de comédia e drama. Os personagens nos são muito próximos, independente da família de cada um. Não precisamos ter uma família igual a que está sendo retratada na peça para nos identificarmos. São conflitos e situações muito comuns, normais e naturais. E é essa ‘simplicidade’ que torna a peça tão potente.
AC: Por que você aceitou fazer a peça?
BN: Por muitos motivos! Desde que me formei como ator, trabalhei apenas com espetáculos musicais. Estava com muita vontade de voltar ao teatro, fazer um trabalho exclusivamente como ator. Então, quando surgiu o convite pra audição, já fiquei muito interessado. Além disso, o convite veio do Jorge Takla, diretor cujo o trabalho eu já vinha acompanhando a algum tempo e com quem eu tinha muita vontade de trabalhar. Para completar, o texto da peça não só era maravilhoso, como também falava de um assunto que me é bastante próprio, a família. É um texto muito inteligente e aborda assuntos que comunicam facilmente com todos.
Veja o convite de Bruno Narchi aos nossos leitores!
Excelente atuação de Bruno assim, como todo elenco. Peça inteligente, divertida nos faz refletir sobre a relação familiar e, de diferentes gerações. Recomendo.
Adorei o elenco, o musical e a interpretação de cada integrante, é difícil falar que é o melhor, amei! Estão de parabéns!