Crítica: Selfie com Mateus Solano e Miguel Thiré
Por colaboradora: Nicole Gomez da Silva
Quanto tempo da sua vida você passa online e quanto de você é doado a quem está próximo?
Foto: Vitor Zorzal
É a pergunta que o espetáculo “Selfie” propõe aos espectadores. De maneira divertida e inovadora, Mateus Solano e Miguel Thiré contam a história de Carlos, interpretado por Solano, um empresário que decide criar sua própria rede social, onde reúne todas as outras que existem nos tempos atuais em uma só. Porém, uma pane em seu aparelho celular faz com que seus planos fracassem e ele “suma da vida online”. Nesse momento, ele começa a perceber o quanto as outras pessoas valorizam seus aparelhos e vivem em função deles o tempo todo.
A partir disso, Carlos inventa um modo de ter um aparelho celular dentro de seu cérebro, guardando todas as informações existentes no mundo virtual, chegando a ser famoso e aclamado por isso.
O espetáculo propõe uma reflexão sobre quanto tempo nos dedicamos às nossas vidas online e nossas redes sociais, acabando por não olhar os pequenos detalhes da vida real, de maneira divertida e descontraída.
Destaque: toda a parte sonora, incluindo efeitos, é praticamente feita pelos atores, contando muito pouco com sons ambientes.