SUPERNATURAL: Por quê acabar?
Pode parecer que não gosto da série, na verdade, adoro! Mas o tempo chegou ao fim!
Por Leandro Moura S.L Magalhães
Supernatural, desde o início foi um sucesso total! Conseguiu dar um ar icônico a um formato já consagrado (e por que não, “saturado”) do cinema e TV, a eterna luta entre anjos e demônios, bem e mal, mas dando a isso um viés humano, no qual já não mais se tratava de seres poderosos, perfeitos e cheios da mais perfeita virtude, mas sim humanos, falhos, imperfeitos, cheios de emoções a realizar as mais diversas peripécias em busca não de salvar o mundo de forma heroica e altruísta, pelo menos não apenas por isso, mas em busca por respostas, o que conferiu um clima mais realista, ao aproximar do telespectador as emoções dos personagens, criando uma atmosfera dentro do possível mais realista.
Entre viagens, idas, vindas, conflitos internos, caçadas alucinantes, a série foi sendo prolongada além do necessário, tramas se prolongando além do necessário e alguns remendos na história que a tornam cansativa.
Exemplo disso, é o personagem Dean, que morre, algumas vezes! Sim! Ele morre, vai para o inferno, ressuscita, se transforma em demônio, ressuscita novamente…
Além disso, temos a figura de Deus, que, quando é revelado, causa uma ponta de frustração, para quem esperava um pouco mais de uma revelação tão aguardada.
Supernatural, hoje uma série cult, sem sombra de dúvida pela qualidade, número de fãs e história, tem seu espaço no “olimpo” das séries, vai deixar saudades, mas suscita aquela pergunta difícil: Vale a pena prolongar tanto algo a ponto de comprometer sua qualidade em prol de audiência? A resposta, só o tempo e os produtores serão capazes de nos dar.
Bem, espero não ser esfaqueado pelos fãs de supernatural (risos preocupados), e por hoje era isso! Até os próximos posts!
Para me despedir, deixo com a imagem de uma das maiores lendas da história de supernatural e das séries: O icônico Chevy Impala 1967, afinal, quem nunca sonhou em dar uma volta nessa máquina?
Foto: Divulgação