Her: a tecnologia como refúgio




Por colaboradora: Natalia Moura

Conquistou em 2014, o  Oscar, Golden Globe Awards e Critc’s  Choice  Movies Awards de melhor roteiro original

Foto: Divulgação

Theodore Twombly (Joaquin Phonix) é um simpático escritor de cartas  e se vê imerso na solidão com o processo de divórcio em andamento. A história se passa no futuro, em Los Angeles. Na trama, a tecnologia está cada vez mais presente na vida do ser humano. Se hoje as relações humanas estão cada vez mais rasas, no filme isso é retratado de forma mais patente.

Esse sentimento de vazio é dissipado quando ele é apresentado à Samantha (Scarlett Johansson), que altera totalmente sua vida e resgata toda autoestima e felicidade de Theo. Ela é inteligentíssima, lê mais de 1.000 artigos em menos de um segundo (literalmente), é compreensiva. Consquentemente ele se apaixona por ela e vice-versa.
Eles iniciam o namoro. Porém, há um entretanto: Samantha é um sistema operacional que se adequa ao ser humano de tal forma que é capaz de desenvolver sentimentos, como: amor, ciúmes e frustração.

Isso pode ser estranho no nosso campo de visão, contudo é retratado como natural pois a maioria das pessoas tem um SO como companhia. Substituindo o contato humano de n formas.

Her (2013), sob a direção de Spike Jonze, nos faz refletir sobre nossa relação com  a tecnologia. 

Será que realmente sabemos administrar essas ferramentas? Será que gradativamente não estamos perdendo nosso lado humano? E como será o futuro?

É um filme que vale  a reflexão! 🎥

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