5 razões para ver Até o Último Homem
Por colaboradora: Luci Cara
Durante a Segunda Guerra Mundial, o médico do exército Desmond T. Doss (Abdrew Garfield) se recusa a pegar em uma arma e matar pessoas, porém, durante a Batalha de Okinawa ele trabalha na ala médica e salva mais de 75 homens, sendo condecorado. O que faz de Doss o primeiro Opositor Consciente da história norte-americana a receber a Medalha de Honra do Congresso. Confira 5 razões para assistir Até o Último Homem!
Foto: Divulgação
1) A direção de Mel Gibson foi indicada ao Oscar. Isso pode não ser uma boa razão para alguns, por não gostar do Oscar, ou não gostar de Mel Gibson, mas o filme é muito bem feito e dirigido. É também indicado nas categorias melhor filme, melhor ator, melhor edição, e melhor mixagem de som.
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2) É baseado numa estória real. Isso é um grande atrativo, já que existem tantas pessoas interessantes que renderiam filmes, e é uma maneira de engrandecer seus atos, quando são heróicos como o desse personagem. Desmond Doss é um objetor de consciência, o primeiro deles nos EUA a participar ativamente de uma guerra, sem tocar em armas ou matar ninguém.
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3) Nos faz refletir bastante sobre o propósito de se fazer uma guerra, se é que pode haver algum propósito nisso, e nas consequências desastrosas disso na vida de tantos seres humanos. Assim como seus colegas o desprezaram, no início, por suas idéias incomuns, e ele foi taxado de covarde, fracote, idiota, e posteriormente valorizado pela sua atitude, quantos de nós pensamos em desistir quando nos negam viver de acordo com a nossa verdade?
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4) Nesse filme podemos perceber como os americanos se super valorizam diante de outros povos e países, e o quanto isso é bom para eles, ao se fortalecerem nessa união. É muito estranho para nós, que não temos orgulho de nosso país, e imagino que não gostaríamos, quase todos, de guerrear por ele. Esse nacionalismo está bastante presente no Cinema, e nesse filme existe uma demonização do “inimigo”, bastante exagerada. A se observar! (eu, particularmente, acho isso abominável, mas é uma característica deles como povo, ser unido e se considerar mais importante e melhor do que os outros. O diretor apenas escancara isso).
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5) O filme humaniza a guerra, explicita o que acontece numa guerra de verdade. Não são robôs mexendo em botãozinhos, não são burocratas assinando papéis, e sim pessoas de verdade sentindo muito medo, morrendo com a cabeça estourada por um tiro, perdendo pedaços de membros. Ficamos nauseados, desesperados para que aquilo acabe, é um choque de realidade. Para quem não suporta ver “sangue”, é melhor nem chegar perto.