Porque sempre é delicioso assistir Cantando Na Chuva!
Por colaboradora: Mila Poci
E antes de ver La La Land….
Clássico! Todas as cenas, falas, cenários, figurinos são clássicos. Pegue sua pipoca, aconchegue-se no sofá e cante junto, ria de novo e de novo.
Foto: Divulgação
Diversão de primeira linha tem produção impecável, sem tecnologia avançada, mas conta com artistas de várias cearas; sejam cenógrafos, figuristas… Até os atores fazem um trabalho de artesãos, incluindo as divertidas cenas de “meta-cinema”; com um pouco de história do entretenimento, e a surpreendente (e fantasiosa, mas para isso vemos filmes, não?!) invenção da dublagem…
Gene Kelly, impecável bailarino e coreógrafo, já investia na direção, neste Cantando na Chuva. Impossível não se lembrar da cena da música tema; copiada até a exaustão; faz um galã de filmes mudos sensível, de passado mambembe que agora famoso, tem a carreira ameaçada pelo recém-inventado cinema falado; comprometendo também seu inseparável amigo o músico Cosmo (Donald O’Connor); que perderá o emprego como criador de trilhas sonoras. E não é só isso: sua parceira de cena, tão linda quanto de dotes artísticos limitados; tem voz horrível.
Foto: Divulgação
Por feliz coincidência; entra em cena a aspirante a atriz Kathy (Debbie Reynolds, a mãe da “princesa Lea”—Carrie Fisher; de uma graça e delicadeza que permaneceram até seu falecimento, este ano; aos 84), baixinha e de boa voz; arrebatando o coração de Don (Gene kelly). Está aí montado o triângulo amoroso, a tradicional história da gata borralheira e pano de fundo pra canções lindas, enfeitadas por figurinos fantásticos e coreografias encantadoras.
Volte ao bom cinema de 1952 e viaje aos anos 20. Mais clássico impossível!