Ressaca Grammy – Parte 3




Por colaborador Jurandir Vicari

Katy Perry
                
A cantora não tem nenhum prêmio Grammy, mas isso não fez falta para a apresentação bafônica que ela fez na madrugada de domingo para segunda.

Foto: Vanity Fair
Lançando seu novo single: Chained to the Rhythm, que segundo a Bilboard, será o carro chefe do novo álbum K4,  Kate mistura a performance várias referências e críticas políticas.

O palco foi planejado com inspiração nos filmes O Mágico de Oz  e O Show de Truman, que como devem- se lembrar era tudo artificial. Para a apresentação Kate contou com a ajuda nos vocais do seu companheiro de single, Skip Marley, neto do saudoso Bob Marley.

Foto: Jordan Strauss / AP
A crítica politica veio quando ao final da apresentação apareceram os dizeres:  “We the people”,  traduzido: “Nós o povo” , uma crítica ao muro de Donald Trump. Essas são as três primeiras palavras do prefácio da Constituição Uniestadiende, e o artista Shepard Fairey, criador do icônico cartaz de Hope do Obama, fez uma série de ilustrações representando muçulmanos-americanos, afro-americanos, nativos americanos, mulheres latinas e lésbicas, que fazem parte do povo norte-americano. Vale lembrar que Katy, teve grande participação na campanha de Hilary Clinton, que foi derrotada.
              
Mas as polêmicas não se encerraram por aí. Ao comentar a pausa que fez entre um álbum e outro e a adoção de um visual mais loiro, a cantora disse que só faltava raspar a cabeça, uma clara citação ao colapso nervoso sofrido por Britney Spears, o que desagradou os fãs mais puristas.

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