Crítica – Designated Survivor




Por colaborador Welton Noronha

Qual seria a sua reação, se o governo do seu país sofresse um atentado, vitimando parte da base política, incluindo o presidente em exercício?

Essa talvez seja uma realidade improvável, mas não em “Designated Survivor”, série norte-americana que estreou na ABC, no dia 21 de setembro de 2016, e que agora faz parte do catálogo de séries da Netflix

Crédito: Divulgação

Depois que uma explosão tira a vida do presidente e de todos os membros do gabinete, na noite do discurso do Estado da União, o Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano dos Estados Unidos, Tom Kirkiman, vivido pelo brilhante Kiefer Sutherland ( 24 horas ), é nomeado o “sobrevivente designado”, a assumir a cadeira que um dia pertenceu a Abraham Lincoln.  Sua posse não é bem vista pelos demais membros políticos, que acabam criando uma aliança para exonerá-lo do cargo mais importante da Casa Branca. 

Num jogo de ambição, ganância e poder, Kirkiman não vê com bons olhos a sua posse, e contará com a sábia ajuda do seu Chefe de Gabinete, Aaron Shore ( Adan Canto ) e sua Conselheira Especial, Emily Rhodes ( Italia Ricci ) para lidar com seus adversários e mostrar a que veio.

Uma coisa um tanto óbvia, acaba sendo a descoberta de um sobrevivente, logo nos primeiros episódios, e mais pra frente, acaba-se descobrindo sua ligação com o atentado. Esse jogo, fará a Agente do FBI, Hannah Wells (Maggie Q), correr contra o tempo e juntar as cartas, antes que Kirkiman o nomeie dentro da Casa Branca.

A série tem um roteiro bem escrito, com algumas barrigas pelo caminho, mas nada que o faça perder a atenção, ainda mais bela bela fotografia e atuação de parte do elenco. Designated Survivor ainda tem grandes chances de cair no gosto do público, se igualando a House of Cards, e quem sabe, chegar ao Golden Globes Awards.

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