5 motivos para assistir o musical Cantando na Chuva




Prepare a capa e o guarda-chuva porque a previsão do tempo é de muita água!

Por Walace Toledo


Foto: Marcos Mesquita / Divulgação
Uma coisa é certa, quando Claudia Raia avisa: “estamos em pré-produção de um grande musical”, pode esperar porque o tiro é certo e é só aguardar o dia dele estrear. E mais uma vez fomos surpreendidos! Raia Produções em parceria com a produtora Stephanie Mayorkis, da Egg Entretenimento e IMM Esporte e Entretenimento trazem ao Teatro Santander o megaespetáculo “CANTANDO NA CHUVA”.

O clássico longa-metragem musical de 1952 ganha sua montagem brasileira no ano em que completa 65 anos da estreia no cinema. Papéis icônicos interpretados por Gene Kelly, Jean Hagen, Debbie Reynolds e Donald O’Connor agora ganham vida através de Jarbas Homem de Mello (Don Lockwood), Claudia Raia (Lina Lamont), Bruna Guerin (Kathy Selden) e Reiner Tenente (Cosmo Brown).

A ideia de trazer o musical para os palcos brasileiros surgiu após Claudia e Jarbas assistirem a montagem londrina em 2012, “foi ali que deu o clique para montar a peça”, fascinada a atriz correu para comprar os direitos da obra, “vamos fazer a nossa versão, não é a de Londres, nem a da Broadway, que vai estrear depois da gente. Acredito que a nossa será a mais bacana”, aposta Raia. A versão nacional conta com 15 canções versionadas para o português assinadas por Mariana Elisabetsky e Victor Mühlethaler.


1 – O CLÁSSICO

“Cantando na Chuva” é um dos mais celebrados, cultuados e emblemáticos filmes musicais da história, tornou-se uma referência e por si só já é o maior motivo para levar você a viver esta experiência no teatro. Não só a história de comédia com romance que o público adora, mas também o carisma e genialidade de Gene Kelly conquista a todos até hoje. “Ele sempre foi o herói das minhas Sessões da Tarde”, relembra Jarbas entusiasmado, “fazer o Don é um sonho de infância que se realiza”.


2 – A CHUVA

“A chuva é a quinta protagonista!”, afirmou Raia durante a coletiva de imprensa realizada poucos dias antes da estreia. E obviamente o momento mais esperado pelos espectadores é a cena que Don sapateia na chuva cantando “Singin’ in The Rain”. Fred Hanson, diretor do espetáculo, garante a mesma emoção das telonas, “recriamos o mais fiel possível ao filme!”. A chuva no palco era algo desconhecido para toda produção, após algumas pesquisas encontraram a empresa responsável pela montagem londrina “e foi um grande acerto”, comemora a produtora Stephanie. 

COMO FUNCIONA: A logística da chuva envolve toda uma preparação de cenário para receber essa água. Para produzir o efeito o teatro ganhou dois tanques com capacidade total para mais de oito mil litros de água; o palco foi adaptado para receber um sistema de filtragem de água e outro de aquecimento, que mantém a temperatura em 29º C. Uma rede de drenagem com bombas faz a receptação para reutilização da água, evitando qualquer desperdício. 

Além da lendária cena, o espectador é presenteado com outro ‘momento molhado’ de bônus no final do espetáculo (vídeo abaixo). P.S.: A banda e o público das primeiras fileiras ganham capa de chuva amarela (parecida com a do elenco) para não saírem da sessão literalmente de banho tomado.



3 – O CASAL

Assistir Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello em cena é sempre um prazer. A entrega de ambos é admirável! Impecável, não haveria outro ator para viver Don Lockwood a não ser Jarbas, e a caricata Lina cai como uma luva para Raia, que sabe lidar com o humor muito bem.

Um bom profissional nunca para os estudos e o aprimoramento, enquanto o ator se entregava exaustivamente às aulas de sapateado e dança que o personagem pedia, Claudia se concentrava na desconstrução das suas técnicas… Por quê? Porque Lina Lamont é uma atriz que não dança e nem canta bem com sua voz esganiçada, a personagem sofre muito com a transição do cinema mudo para falado. 

Apesar das aulas de sapateado e balé para cenas específicas, Raia precisou aprimorar seus dons às avessas, “fiz aula de canto, porque é muito difícil cantar desafinado como a Lina (risos). A gente passa a vida inteira perseguindo a afinação e, de repente, você tem que criar uma voz horrorosa para falar e cantar. Mudar esse registro sem machucar as cordas vocais não foi nada fácil”.

4 – O ELENCO

Tecnologia e inovação podem ser muito bacana, porém não se faz um bom espetáculo sem um grande elenco. Além do fantástico quarteto protagonista, o musical está recheado de talentos conhecidos do público que frequenta o teatro musical paulistano, entre eles, Dagoberto Feliz, Julio Assad, Lázaro Menezes, Mariana Gallindo, Matheus Paiva, Thiago Machado e Sérgio Rufino. Trinta artistas escolhidos entre 1.200 currículos – e uma orquestra com 14 músicos – integram o time em cena.



5 – A COREOGRAFIA 

“Todas as coreografias são inéditas e desenvolvidas especialmente para a montagem. Tudo pensado especialmente para o talento dos nossos artistas”, conta Kátia Barros, uma das coreógrafas do musical. Excepcionalmente para este projeto foram contratadas duas renomadas coreógrafas; Chris Matallo está responsável pela excelência nos números de sapateado. 


Um espetáculo de encher os olhos, com motivos que não acabam.

Não perca “Cantando na Chuva”, no Teatro Santander!

Serviço

Local: Teatro Santander – Complexo do Shopping JK / Av. Juscelino Kubitschek, 2041 – Itaim Bibi / SP
Temporada: Até 26/11
Sessões: Qui e Sex às 21h | Sáb às 17h e 21h | Dom às 16h e 20h
Ingressos: Na bilheteria do teatro ou ingressorapido.com.br / entretix.com.br
Classificação Etária: livre (menores de 12 anos permitida a entrada acompanhados dos pais ou responsáveis legais)
Duração: 2h30 em 2 atos (com 15 minutos de intervalo)

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