5 livros de João Carlos Marinho que você precisa conhecer


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O escritor João Carlos Marinho, que faleceu recentemente, é autor de grandes obras-primas, como O Gênio do Crime, o primeiro dos 13 que criou para a Turma do Gordo. Além da coleção, romances juvenis e obras voltadas para o público adulto também foram publicadas. Veja, a seguir, 5 livros de João Carlos Marinho que você precisa conhecer!

O Gênio do Crime

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Seu Tomé é um homem bom, proprietário de uma fábrica de figurinhas de futebol. Existem as fáceis e as difíceis, fabricadas em menor quantidade. Quem enche o álbum ganha prêmios realmente bons. Mas surge uma fábrica clandestina que fabrica as figurinhas difíceis e as vende livremente. O número de álbuns cheios aumenta e seu Tomé não tem mais capacidade de dar todos os prêmios. Há uma revolta, as crianças querem quebrar a fábrica. Edmundo, Pituca e Bolachão, e mais adiante, Berenice, entram em cena para descobrir a fábrica clandestina. Acontece que não se trata de simples bandidos. A quadrilha é chefiada por um gênio do crime. A cabeça do gordo é posta para pensar, travando-se um espetacular duelo de inteligências, que começa pelo incrível sistema de seguir pelo avesso. Um livro que, de saída, conquistou o Brasil.

O Conde Futreson – Uma Aventura da Turma do Gordo

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Vamos dar a palavra a João Carlos Marinho. Diz ele: “Desde criança sou apaixonado pelo conde Drácula. Quando ia assistir a um filme de terror e não sentia muito medo eu achava que tinha sido roubado. Múmias, lobisomens e almas penadas sempre achei inconvincentes, pouco interessantes e nada assustadores. Só o Drácula me metia medo, eu me virava na poltrona, enfiava a unha. O conde é inteligentíssimo. Culto. Filosofia, música, artes, sua cabeça abrange tudo. Sabe manter a tranquilidade e frequenta a sociedade com o desembaraço de um grande senhor. Este relacionamento que o Drácula cria com a sociedade e suas qualidades intelectuais dão margem a um desdobramento do clima do medo inacessível a outros monstros. A não ser que se queira fazer uma caricatura do Drácula, misturando dentes, sangue e castelos, a complexidade do personagem torna muito difícil fazer uma história onde ele apresente as suas qualidades e sua dignidade. Por isso demorei tanto para escrever um livro em que o conde enfrenta a turma do gordo.” O conde saiu como o autor queria, tornando difícil e quase impossível a luta da turma do gordo contra ele, num clima de suspense em que o leitor não consegue largar do livro.

Sangue Fresco

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Um bandido sequestra as crianças bem nutridas das escolas particulares de São Paulo e as leva para um campo de concentração na Amazônia, onde o sangue delas é retirado e exportado. A turma do gordo também é sequestrada, apesar de ter se cercado de guarda-costas. O sangue do gordo revela-se preciosíssimo, uma sucuri se apaixona por ele e faz de tudo para comê-lo. Depois de vários lances, o gordo lidera a fuga da turma. Mas como se orientar no coração da floresta amazônica, sem bússola e sem mapa? Como sobreviver? E além disso, com os bandidos nos calcanhares, mandando expedições para capturá-los novamente. Em conversa com mateiros experientes, acostumados a andar sozinhos na floresta amazônica, sem bússola, sem mapa e sem levar mantimentos, o autor, pacientemente, colheu os elementos de que precisava para escrever a fuga da turma do gordo por uma floresta amazônica rigorosamente exata, em todos os detalhes, inclusive nos segredinhos mais saborosos.

O Fantasma da Alameda Santos

Créditos: Divulgação/Global Editora

O Pancho deu o aviso. Desde cedinho ele olhava para o céu e latia de maneira estranha – um presságio, algo de ruim aconteceria em breve. Trata-se de mais uma missão para Gordo e seus amigos, que, desta vez, precisarão desvendar um mistério do além. Em O Fantasma da Alameda Santos, João Carlos Marinho, autor premiado, prestes a completar oitenta anos de idade, nos presenteia com mais uma obra da Turma do Gordo, que já desvendou diversos casos desde a publicação de sua primeira história, O Gênio do Crime, em 1969.

Assassinato na literatura infantil

Créditos: Divulgação/Global Editora

A mãe do gordo funda uma Sociedade Cultural com sede no bairro de Vila Madalena que é uma região intelectual da cidade de São Paulo e oferece o troféu Visconde de Sabugosa para o escritor que fizer o melhor livro infantil. Além do troféu, o vencedor (ou vencedora) receberá cem mil dólares oferecidos pelo pai do gordo. Um júri de seis intelectuais vai decidir entre os cinco escritores finalistas quem levará o troféu e o dinheiro. A decisão será tomada publicamente no palco da Sociedade Cultural onde cada jurado dará o seu voto numa cerimônia muito chique, na frente de um grande público. A mãe do gordo, como presidente da Sociedade Cultural, é a mestre de cerimônias, fazendo as apresentações ao microfone. Se houvesse só a votação e a entrega do prêmio, o tempo ia ficar muito curto. Então na primeira parte do espetáculo são passados no telão cinco pequenos filmes de dez minutos cada um contando um pouco da vida de cada escritor finalista. Aí tem um intervalo, o público vai para o salão de festas, toma vinho branco gelado, come salgadinhos, faz conversinha de festa, e depois volta para a plateia. Dona Celeste anuncia que a votação vai começar e ela começa. Os cinco escritores finalistas, cada um com a sua torcida e suas faixas de “já ganhou” na plateia, estão muito nervosos. Agora, pelo título, o mais distraído leitor já adivinhou que alguém vai levar um tiro na cabeça.

Qual livro de João Carlos Marinho é seu preferido? Acha que faltou algum nesta lista? Comente!

Nicole Gomez

Formada em Comunicação Social pela FMU, uma eterna sonhadora em busca dos meus objetivos. Amo Teatro musical e tenho a música como meu combustível. Determinação e foco são as palavras que me guiam.

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