Um livro à la Sexta-feira 13


Créditos: Divulgação/Marcos Martins


Uma narrativa visceral que conta a história de uma noiva, a Rosinha, que morre no dia do seu casamento e precisa saber quem a matou para seguir em paz. É esse o enredo da obra Até que a Morte nos Ampare, do autor Marcos Martinz e publicada pela Editora Skull. Quando a personagem principal descobre que o seu algoz era ela própria, começa um diálogo importante e revelador entre a personagem, a morte e o próprio autor Marcos.

Com uma pegada espírita ou ficcional, direcionamento que o autor deixa a critério do leitor, a conversa entre a falecida, o ceifador e o espírito do corpo adormecido do autor é intensa. Passeia por campos da psicanálise e espirituais, vaga pela mente ingenuamente humana e, também, mostra os sentimentos de uma moça em depressão, prestes a casar e afundada em seus anseios.

Fiz de tudo comigo no momento: culpei-me, ofendi-me e me destruí. Mas nunca, nunca me amei. Pendurei a corda no suporte da cortina e subi no banquinho. Fiz da corda um abraço amigo, envolvendo-a em meu pescoço. Devagarinho, desci do banco. (Até que a morte nos Ampare, pág. 52)

De forma impactante e, de certa maneira doce, o autor se debruça no verdadeiro sentido de amar a si mesmo, de enfrentar a vida com paixão, de não se autossabotar e de como pode ser muito mais difícil enfrentar a morte pós-suicídio do que a vida em depressão.

Na obra Até que a Morte nos Ampare, Marcos Martinz mostra como é importante que as pessoas que passaram por momentos difíceis façam algo para melhorar o mundo, para acalentar quem está na escuridão. Fala sobre muitos tabus da sociedade de modo leve, fazendo todas as idades compreenderem e mergulharem nos ensinamentos em relação à seriedade da depressão e suicídio na adolescência.

Créditos: Divulgação

Literatura entra nas salas de aula para levar uma lição de vida

A obra faz toda a diferença para os alunos de algumas escolas municipais de Mongaguá (SP), após começar a fazer parte das aulas. O projeto foi implantado nas Escolas Municipais de Mongaguá: EMEF Sirana, EMEF Hortência, Jacoub Koukdjian EMEF José Cesário, EMEF José Carlos, EMEF Regina Maria e EMEF Vera Cruz.

Sinopse:Ei! Por favor, você não tocou neste livro por acaso. Preciso que me ajude. Eu me casei, sim, isso pode parecer normal, mas, eu estou morta, e não apenas isso, estou condenada a reviver o dia fatídico de minha morte todos os dias. Quando eu morri? No dia de meu casamento. Para que eu descanse em paz preciso descobrir meu assassino, isso só será possível se você ler a minha história.” — Rosinha, a noiva. Rosinha morre no dia de seu casamento e está amaldiçoada a reviver essa tragédia por toda a eternidade. Como quebrar esse círculo vicioso de flores, bolinhos, convidados e uma morte horrível? Descobrindo seu assassino.

Rodrigo Bueno

Formado em Marketing pela Universidade Anhembi Morumbi, também é Fotógrafo Cultural pela Escola de Fotografia Foto Conceito, já cobriu cerca de 5 mil shows nacionais e internacionais, além de eventos exclusivos como coletivas de imprensa e pré-estreias. Também é Analista de Marketing Digital, Executivo de Negócios, Jornalista, Web Design, Criador e editor de conteúdo de redes sociais.

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