Marcelo Segreto lança clipe “Lost In Translation”, parte do EP “Cinemúsicas, Vol.1”


Créditos: Divulgação


Marcelo Segreto lança o clipe “Lost In Translation” com direção de Martina Mattar. A música foi produzida pelo Selo da Gravadora Experimental da Fatec Tatuí com produção musical de Marcus Preto e Tó Brandileone e participação de Tatiana Parra.

Idealizador e compositor da Filarmônica de Pasárgada, Segreto já trabalhou com artistas como Tom Zé, Guilherme Arantes e Luiz Tatit e atualmente está dando continuidade à sua carreira solo.

“Como parte do projeto do EP Cinemúsicas, Vol.1 (projeto com canções inspiradas no cinema) compus essa música inspirado pelo filme Lost In Translation (Encontros e Desencontros) da Sofia Coppola. O filme trata do amor, das dificuldades do encontro e da solidão e esses sentimentos e impasses me parecem extremamente atuais, tendo em vista a experiência de distanciamento e separação que vivemos desde o início do ano passado com o início da pandemia”, comenta o artista.

Quando estava escrevendo o roteiro do clipe, a diretora Martina Mattar identificou uma característica muito forte no filme da Sofia Coppola: as frequentes mudanças de foco. Em várias cenas do filme Lost In Translation, a câmera vai brincando com o foco e descobrindo os atores e paisagens urbanas da cidade de Tóquio (lugar onde se passa a história das personagens interpretadas por Bill Murray e Scarlett Johansson).

Este foi então o procedimento que gerou as ideias para o curta: as alterações constantes entre os diversos planos de foco vão marcando o distanciamento das duas personagens do vídeo (que sempre aparecem posicionadas em focos distintos).

Créditos: Divulgação

“As cenas são também uma espécie de memória ou fantasia da presença da pessoa amada. Como se estivéssemos vivendo apenas as lembranças de um encontro do passado”, finaliza Marcelo Segreto.

O EP Cinemúsicas, Vol.1 será lançado em outubro deste ano e ainda conta com outras canções inspiradas em filmes brasileiros, tais como “Deus e o Diabo na Terra do Sol” de Glauber Rocha, “Limite” de Mário Peixoto, “Noite Vazia” de Walter Hugo Khouri e “Democracia em Vertigem” de Petra Costa.

Andréia Bueno

Facebook Instagram

Deixe um comentário