Guerra Civil por alguém que não é tão fã de super-heróis assim




Por Gabriel Antoniolli

Fui assistir ao Capitão América: Guerra Civil (2016) no cinema sem ter assistido a qualquer um dos filmes dos Vingadores (que eu mal entendo, na verdade) para entender se eu conseguiria aproveitar o filme mesmo não conhecendo seu background.

O pôster do filme. / Foto: Divulgação

Eu só ouvia falar sobre Guerra Civil e nunca sobre o Capitão América. Não esperava que o título do filme contivesse o nome do cara. 

Por que rola essa guerra?

Tudo começou quando, após um acidente que acabou acontecendo em uma ação dos Vingadores, Tony Stark (Homem de Ferro) estava conversando com uma mulher cujos filhos foram mortos nesse tipo de situação. Se deu conta, então, do real impacto dos heróis, mesmo que cercados de boas intenções. O governo chega nele com uma proposta de melhorar as condições e o preparo para que os Vingadores ainda possam servir à sociedade com menos danos e prejuízos.

Steve Rogers (Capitão América), contudo, não gosta quando Stark lhe fala sobre a proposta, a qual, inclusive, o Homem de Ferro já aderiu. Assim, tem início esse embate, que possui um carregado conceito social e político por trás.

Foto: Divulgação

 Que tal assinar o documento?
– Não.
– Que tal brigar?
– Sim.

#TeamIron ou #TeamCap?

Os outros heróis, então, escolheram cada um o lado que mais os representava. Do lado do Capitão América, ficaram o Homem-Formiga, Sharon Carter, Falcão e o Soldado Invernal (peça-chave para a trama); junto com o Homem de Ferro, Máquina de Combate (o War Machine do fliperama!), Viúva Negra, Pantera Negra (que parece ser alguém bem importante e respeitado) e Visão (um cara muito legal) concordavam com a criação do órgão em prol de menos vítimas decorrentes de efeitos de batalhas anteriores.

Toda essa movimentação de heróis diferentes em lados opostos foi um dos trunfos para o marketing inicial do filme. Pouco antes do lançamento, todo mundo já havia encontrado um lado e redes sociais balançavam com #TeamCap e #TeamIron!

Bom, tem muita gente, muitos heróis, muitos protagonistas de filmes e tudo isso para envolver uma das maiores batalhas possíveis no universo cinematográfico da Marvel. E esse é um dos ingredientes essenciais para que cada vez mais o público venha se inserindo nesse universo.

Muito divertido

Não esperava as pitadas de ironia e sarcasmo em meio a todo o caos e isso me divertiu bastante enquanto assistia. Alguns personagens são naturalmente engraçados (como o Visão, que eu não conhecia).

O Homem-Aranha é muito legal

Olha. / Foto: © 2016 – Marvel Studios

Tom Holland manda bem. A última coisa envolvendo o Homem-Aranha que eu havia assistido foi aquele filme que o protagonista era o Tobey Maguire (gostei, mas parece que foi bem criticado). O Spiderman de Guerra Civil é adolescente e muito impulsivo, não tendo discernimento de como se comportar em algumas situações – e isso que o torna muito engraçado, principalmente na luta final.

O elenco é ótimo

Robert Downey Jr. (Homem de Ferro), Chris Evans (Quarteto Fantástico), Don Cheadle (Hotel Ruanda, Crash), Daniel Brühl (Bastardos Inglórios, Adeus Lênin), Martin Freeman (O Hobbit), Scarlett Johansson (Her, Encontros e Desencontros), Chadwick Boseman (Deuses do Egito), Elizabeth Olsen (Godzilla), Tom Holland (O Impossível, Locke), Paulo Bettany (Uma Mente Brilhante), Frank Grillo (Capitão América). SÓ GENTE F*&1%@.

Foi bacana, foi

A experiência de ter assistido Capitão América: Guerra Civil (2016) foi proveitosa. Me perdi em alguns momentos por não conhecer a maior parte dos personagens e o que havia rolado nos filmes anteriores, mas nada que me atrapalhasse tanto. A obra esclarece pontos importantes e você fica sabendo o que precisa saber para poder aproveitar o filme. Divirtam-se!

Tá tudo bem agora (?)

Foto: James Gillham Sting Media © JamesGillham/StingMedia.co.uk

Será?

Confira o trailer abaixo!

Acesso Cultural

No ar desde 2012, o Acesso Cultural está entre os maiores veículos on-line de entretenimento e cultura do país. Com milhares de pageviews por mês, nosso lema é informar a todos os públicos, principalmente aos jovens, os acontecimentos do mundo cultural.

Facebook Instagram Twitter

Deixe um comentário