O musical “Priscilla: a rainha do deserto” encerra temporada em SP
Após meses de sucesso, Priscilla: a rainha do deserto tem sua última apresentação em solo paulistano nesse domingo, 9/12. A peça, que ocorre no Teatro Bradesco do Shopping Bourbon Pompeia, conquista o público noite após noite com a irreverência e o talento do elenco, tanto no canto quanto na atuação.
Com muito brilho e atitude, a trama se desenrola, tratando desde assuntos mais descontraídos, tais como as apresentações dos artistas em
diversos bares e boates, até as temáticas mais reflexivas, como a
discriminação, a violência e o preconceito contra os homossexuais,
principalmente sobre as drag queens, travestis e transexuais.
diversos bares e boates, até as temáticas mais reflexivas, como a
discriminação, a violência e o preconceito contra os homossexuais,
principalmente sobre as drag queens, travestis e transexuais.
Os atores fazem com que os atos, que gerariam tensão na plateia por serem mais dramáticos, tenham uma veia cômica que envolve a plateia na história por meio de comentários e piadas relacionadas ao assunto abordado. Mesmo em situações críticas das personagens, elas conseguem superar as dificuldades com bom humor e jogo de cintura, arrancando risos de vários espectadores além de surpreenderem pela força e determinação de suas atitudes.
Os
figurinos e a maquiagem são personagens a parte que contracenam
constantemente no palco, transformando um simples gesto numa explosão de
cores. Todos esses itens culminam em um interessante resultado: o
reconhecimento do público em forma de aplausos por vários minutos
seguidos, o que controi para o universo desse trabalho cênico um momento único a cada sessão apresentada, em parâmetros iguais à quem faz e à quem assiste.
figurinos e a maquiagem são personagens a parte que contracenam
constantemente no palco, transformando um simples gesto numa explosão de
cores. Todos esses itens culminam em um interessante resultado: o
reconhecimento do público em forma de aplausos por vários minutos
seguidos, o que controi para o universo desse trabalho cênico um momento único a cada sessão apresentada, em parâmetros iguais à quem faz e à quem assiste.
Guilherme Esteves