J. R. Marx conseguiu através de um texto rápido e fluído, captar todos os elementos para um romance gostoso de se ler embaixo das cobertas num final de semana frio.

Seu livro “Quem disse que vermelho é a cor do amor?” que será lançado em agosto pela Editora Parthenon nos oferece um refresco para os dias de distanciamento atuais com pitadas de nostalgia ao relembrar a época dos bons filmes na Sessão da Tarde. Uma junção do cotidiano de uma jovem adulta britânica e todas as suas desventuras por Londres.

A protagonista da história atende pelo nome de Chloe Green. Formada em Marketing e cansada de passar por algumas situações embaraçosas nos freelancers que conseguia por causa da crise de empregos que assolou a Europa, ela se candidata para a vaga de secretária na empresa Baxter Group e assim, ter um emprego fixo e conseguir pagar sua parte no apartamento que divide com seus dois melhores amigos, Livie e Dom. Quando chega à entrevista o destino parece pregar uma peça: o CEO da empresa nada mais é do que um ex-colega que ela deu um fora na época de escola.

Chloe é uma personagem de personalidade forte, às vezes um pouco dramática, mas trata todas as adversidades com bom humor e um pouco de vinho, sempre com a ajuda dos amigos.

Todos os acontecimentos são narrados pelos olhos da protagonista que é fã de Audrey Hepburn e da joalheria Tiffany & Co. da qual tem uma pulseira repleta de berloques. Impossível não se apaixonar ou querer sonhar junto com ela e quem sabe, um dia ganhar a famosa e famigerada caixinha azul.

As vendas acontecem pelo Instagram ou por e-mail direto J.R. Marx, onde todos os detalhes são repassados diretamente para o leitor interessado. Com tudo, digo mais uma vez, em tempos de distanciamento e todo mundo agindo de forma fria e sem contato, nada melhor do que uma história dessas para aquecer nossos corações.

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Jaqueline Gomes

Jornalista graduada pela Universidade Nove de Julho com Pós em Marketing Digital Estratégico pela PUC-SP, é especialista em Jornalismo Cultural, Assessoria de Imprensa e Mídias Sociais. Trabalha na área de comunicação desde 2010. Fundadora do Site Acesso Cultural, sempre quis desenvolver um veículo onde pudesse noticiar o que acontece de novidade no meio do entretenimento cultural. Apaixonada por shows de rock, livros, filmes, séries e animais.