Memorial celebra 29 anos com poeta do samba: Jorge Aragão




Por Andréia Bueno

Três meses depois de reinaugurado, o Auditório Simón Bolívar recebe um convidado mais que especial: Jorge Aragão. Um dos mais respeitados nomes da MPB, com 2 milhões de discos vendidos, o “poeta do samba” vem a São Paulo para comandar o show de aniversário de 29 anos do Memorial da América Latina no dia 22 de março, com apresentação única.

Foto: Divulgação
Os ingressos, a R$ 40 e R$ 20 (meia-entrada), começaram a ser vendidos dia 3 de março, pelo site  www.ingressorapido.com.br. No dia do espetáculo, haverá uma bilheteria física – a partir das 9h – no Memorial – Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 664 – portões 8, 9 e 13, ao lado do Terminal do Metrô Barra Funda.

Compositor, cantor e letrista, Aragão vem de berço privilegiado, o bloco carnavalesco Cacique de Ramos, que reunia a nata do samba carioca dos anos 1980: bambas como Arlindo Cruz, Almir Guineto, Jovelina Pérola Negra, Beth Carvalho, Dona Ivone Lara, Marquinhos Satã e Zeca Pagodinho. Ali, Aragão e outros integrantes do Cacique criaram o Fundo de Quintal, que fez história e ainda hoje é referência no samba brasileiro. Pouco tempo depois, Aragão decidiu investir na carreira-solo, alegando que queria ser apenas “um bom e respeitado compositor”. Foi bem mais longe. O resto da história é conhecido: com seu timbre raro, sensual, e interpretação personalíssima, acabou conquistando o público também como cantor e lá se vão 42 anos de estrada. Nesse caminho, recebeu muitos prêmios e múltiplas homenagens.

O repertório de Jorge Aragão dispensa apresentação. Quem não conhece “Malandro”, sua primeira obra, gravada e consagrada na voz de Elza Soares? Ou, “Coisinha do Pai” (que estourou antes com Beth Carvalho), “Moleque Atrevido”, “Vou Festejar”, “Identidade”, “Enredo do Meu Samba” e as versões em cavaquinho da “Ave Maria”, de Gounod,  e a ária das “Bachianas Brasileiras”, de Villa Lobos? Todas essas e muitas outras surpresas encantarão o público no show “Memorial 29 anos com Jorge Aragão”.

Tudo o que Jorge produz é “muito pensado, sem pressa”. Autodidata, confessa que faz música para ficar de bem com ele mesmo. “Meu barato é compor, cantar é consequência”. Primeiro, trabalha a melodia. “Ela precisa fluir e arrepiar”. No resultado final, fica difícil conter a emoção. “Choro com os personagens de minhas canções de tanto que eles vivem na minha cabeça”. Isso é Jorge Aragão!
Serviço

Memorial 29 Anos com Jorge Aragão

Dia 22/3 – quinta-feira, 20h30

Ingressos: R$ 40 e R$ 20 (meia-entrada)

Venda: www.ingressorapido.com.br  | bilheteria física apenas no dia do show, das 9h às 19h, no Memorial – portão 13

Auditório Simón Bolívar (1.000 lugares)

Abertura: 19h30

Endereço: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Portões 8, 9 e 13 – Metrô Barra Funda

(11) 3823-4758

Estacionamentos: 4, 8 e 15 (pagos)

Classificação: Livre

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