Eu, Tonya: Uma compilação de emoções




Por colaborador: Cristian César

Atenção você que vai conferir o filme “Eu, Tonya“. Prepare o coração, as risadas e principalmente o lencinho para secar às lágrimas.

Foto: Divulgação/California Filmes

O drama conta a vida de Tonya Harding, uma mulher que dedicou a vida para a patinação artística. A atleta teve problemas em sua família desde muito nova e isso a prejudicou durante toda sua trajetória. No momento em que achou que iria atingir o tão sonhado auge, seu companheiro Jeff Gilloly se meteu em uma armação contra uma de suas rivais e isso a complicou drasticamente.

Foto: Divulgação/California Filmes

Assistir a esse filme é um verdadeiro teste cardíaco, onde você não sabe se torce para a mocinha injustiçada ou para Tonya que sofreu a vida inteira e não teve suporte nem de pai, mãe ou marido para enfrentar seus traumas. A experiência fica cada vez mais intensa ao desenrolar da trama onde nós paramos e pensamos “É errado mas ela não tem culpa“. 

A atriz Margot Hobbie (Tonya) fez com que todos os que assistiram o longa, suspirassem e ao mesmo tempo em que sorriam, chorassem com sua atuação. É perceptível a entrega de corpo e alma de todo o elenco, mas a atriz, mesmo sendo principal, roubou a cena ao sentir na pele a violência doméstica e psicológica que a ela era investida.

Foto: Divulgação/California Filmes

Um ponto forte é a atuação de Allison Janney que incorporou uma mãe ríspida, dura e que fez sua filha abrir mão de tudo para lutar pelo sonho de patinação, fazendo com que a sua vontade fosse imposta na menina, a tal ponto que a mesma não teve poder de escolha sobre seu futuro.

Foto: Divulgação/California Filmes

É de fato um filme que vem para conquistar o Brasil, as três indicações para o Oscar e o prêmio Globo de Ouro provam isso. O longa possui um elenco poderoso e tem uma excelente forma de prender o espectador, principalmente pelo sentimento de injustiça que prevalece ao final da trama. 

A escolha da trilha sonora também foi algo digno de se aplaudir de pé. Encerrar uma das cenas finais com “Doris Day – Dream A Little Dream of Me” foi uma cartada de mestre para transmitir o drama vivido pela personagem e que com certeza fará cada um de vocês refletirem sobre a conjuntura de problemas familiares, sociais e humanos. 

“Eu, Tonya” veio para contar a história que marcou a década de 1990 americana, mas ao ver, se aprende muito, principalmente a importância de uma família presente para ajudar seus integrantes a vencer obstáculos psicológicos e internos.


O filme é mais que recomendado por nós do AC (Acesso Cultural) e é assinado por um misto de sentimentos ao fim da sessão. Eu, Tonya estreia dia 15 de fevereiro em todos os cinemas, vale a pena assistir! 

Acesso Cultural

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