Pabllo Vittar: A mistura de culturas
Por colaborador Cristian César
Que Pabllo Vittar está em ascensão e conquistando o Brasil isso já não é novidade para ninguém. Mas o que é de se aplaudir de pé são os espectros por qual a Drag maranhense percorre, indo do forró ao funk, do eletrônico ao axé.
Foto: Divulgação
Suas raízes são do norte/nordeste brasileiro. No palco é fácil perceber que ali há uma mistura frenética de Calipso com forró. O seu bordão “Yukê” é a maior prova disso pois em meados de 2002 nascia a banda paraense Companhia do Calypso e sua vocalista Mylla Carvalho era quem arrastava multidões com esse bordão. A ascensão do ritmo foi tão grande que o grupo ficou conhecido como “O furacão do Brasil” e tinha como principal rival a banda Calypso de Joelma e Ximbinha.
A tradicionalidade brasileira presente em Pabllo vai além do que transparece, isso porque seu gingado, sua voz e principalmente a forma como se comporta é muito daquilo que nossas terras tupiniquins tem a oferecer, isso o torna como um dos artistas mais enraizados em suas nascentes que há em nosso país.
Cantores como Marisa Monte e Ney Matogrosso são exemplos vivos de músicos que carregam a cultura do Brasil com todo amor e respeito, sendo uns dos mais respeitados artistas do mundo. Pabllo vem nesse mesmo caminho, precisando de aprimoração é claro, mas está trazendo e sustentando a nossa cultura com muito amor e raça.
Novidades de seu trabalho vem por aí e não pensem que é diferente do que há por aqui. A drag assinou com a Sony Music e essa parceria promete muitos hits e um novo álbum da cantora. O clipe de “Então Vai” foi lançado recentemente e a cena do beijo entre Pabllo e Diplo assina como um dos clipes que vieram para romper barreiras tornando a maranhense como um símbolo além de cultural, social.
Suas parcerias também provam essa versatilidade, haja visto que a cantora cantou com Anitta, Lucas Lucco, Preta Gil, Glória Groove, dentre outros. E agora, para 2018, promete uma parceria fugaz com MC Lan.
Foto: Divulgação
Para quem apostou que Pabllo nasceria e “morreria” em 2017, se enganou. A drag veio com tudo, e o melhor, para ficar!