Guerrilla Girls trazem à tona a representatividade feminina em exposição no MASP




Por Nicole Gomez

Constituído por ativistas anônimas, e conhecido por usar máscaras de gorila em suas aparições públicas, o grupo Guerrilla Girls, formado em 1985, se auto define como um grupo de ativistas feministas que “usam fatos, humor e imagens ultrajantes para expor os preconceitos étnicos e de gênero, bem como a corrupção na política, na arte, no cinema e na cultura pop”. 

Foto: Divulgação
Com curadoria de Adriano Pedrosa, diretor artístico, e Camila Bechelany, curadora assistente, o MASP apresenta uma retrospectiva com 116 trabalhos do grupo, incluindo dois novos cartazes brasileiros, baseados nas obras mais conhecidas das Guerrilla Girls. 

Esses dois cartazes tratam das dificuldades de ser uma artista em um mundo da arte e uma história da arte dominados pelos homens: As vantagens de ser uma artista mulher (1988/2017), As mulheres precisam estar nuas para entrar no Met. Museum? (1989) e, agora, o recente no MASP? (2017). Este último aborda o contraste entre o pequeno número de artistas mulheres comparado ao grande número de nus femininos da coleção em exibição no Metropolitan Museum de Nova York (5% e 85% em 1989, e 4% e 76% em 2012) e no MASP (6% e 60% em 2017). 

De forma bem humorada, as Guerrilla Girls destacam temas mais importantes que devem ser discutidos, como o eurocentrismo, o privilégio branco, a heteronormatividade e o domínio masculino, em pauta nos dias de hoje.

Serviço
ONDE: MASP – Av. Paulista, 1578 – Bela Vista, São Paulo – SP
QUANDO: Até 14/02/2018 – terça a domingo, das 10h às 18h; quinta, das 10h às 20h (última admissão: 30 minutos antes do encerramento)

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