Ivan Parente retorna ao universo infantil no palco e na TV


Créditos: Henrique Tarricone


Há quem conheça Ivan Parente da televisão, na pele de Lindomar, da novela “As Aventuras de Poliana”, ou reconheça sua voz de dublagens da Disney, como o Lumiére, do live-action “A Bela e a Fera” ou como o Timão, do live-action “O Rei Leão”; há também quem o conheça pelo rosto maquiado, como integrante da trupe O Teatro Mágico, ou na forma de dezenas de outros personagens, que fazem dele um dos principais nomes do teatro musical brasileiro.

Entre tantos trabalhos, ao longo de uma década Ivan mergulhou na ludicidade de diversos contos que habitam o imaginário, e encantou em papéis como Homem de Lata, Pinóquio e Capitão Gancho. Sob a direção de Billy Bond, se apresentou dentro e fora do Brasil; e agora, quando a produtora Black & Red celebra 20 anos de trajetória, ele retorna como convidado especial de “O Mágico de Oz” – que marca o primeiro musical montado pela Cia. – na pele do Mágico. A produção estreia dia 10 de setembro no Teatro Claro SP, do Shopping Vila Olímpia.

“Voltar para esse espetáculo após 10 anos fora da Cia é muito emocionante. Creio que lá eu tive a oportunidade de me testar como ator, como diretor e até como diretor musical. Não tem como apagar a influência de um artista tão importante como o Billy Bond de nossa vida. A confiança que ele depositou em mim em 2003, quando me permitiu criar uma personagem do zero, foi determinante para o que aconteceu no resto da minha carreira. Eu segui meu coração. Desde então, sempre busquei contar histórias que transformam a vida das pessoas e que, principalmente, conversam com a minha alma e o meu coração”, diz ele, que considera o Homem de Lata seu primeiro grande papel.

Com mais de 30 anos de carreira, especialmente reconhecidos por importantes espetáculos como “A Madrinha Embriagada”, “O Homem de La Mancha”, “Les Misérables”, que o consagrou melhor ator coadjuvante nos principais prêmios do gênero, e, mais recentemente “Silvio Santos Vem Aí”, onde reforçou sua veia cômica como o caricato jurado Pedro de Lara, o artista, gosta de frisar o quanto o universo infanto-juvenil permeia sua história, tendo sempre um lugar especial entre seus projetos.

“Sempre amei trabalhar com crianças. Isso fez com que eu nunca me desconectasse da minha, e também com que eu aumentasse as possibilidades das minhas personagens. Nunca tive filtro. Acho que as crianças serão os próximos adultos, ou seja, elas serão nosso próximo público. Acho importante educar e fazer com que elas se interessem por cultura, histórias e sonhos”, reflete.

Créditos: Henrique Tarricone

Ainda envolto a projetos destinados às crianças, Ivan se prepara para estrear em breve a segunda temporada de “O Piano Mágico da Ju”, exibido pela TV Cultura; no papel de Antonello, ele se junta à renomada musicista, pianista e solista Juliana D’Agostini e sua turma de bonecos, para cantar e contar histórias sobre o universo da música, com uma abordagem sempre educativa e cultural, presente em cada um dos 40 episódios inéditos.

Antecipando as comemorações dos 20 anos desde a primeira montagem no repertório da companhia, o musical O MÁGICO DE OZ – Versão 2022, dirigido por BILLY BOND faz temporada em São Paulo a partir do próximo sábado no Teatro Claro, no Shopping Vila Olímpia. No papel principal do clássico está o ator Ivan Parente. Dorothy é interpretada por Bia Jordão.  Após quase duas décadas em cartaz, entre indas e vindas em turnês pelo Brasil, e países como Chile e Argentina, o espetáculo volta à capital paulista para celebrar o centenário da atriz Judy Garland, que marcou a história do cinema de maneira única, interpretando a doce Dorothy. Cantora, atriz e uma das maiores artistas que o mundo já viu, Garland completaria 100 anos.

O Mágico de Oz, dirigido por Billy Bond, foi um dos primeiros grandes musicais a chegar no Brasil, com a estreia realizada em setembro de 2003, no Teatro Via Funchal. Naquele tempo o espetáculo já contava com mais de 40 pessoas em cena, cenários rotativos e figurinos elaborados. Os personagens principais do espetáculo ganharam quatro capas da Revista Veja. Nessa trajetória, entre os atores que interpretaram o personagem-título estão Carlos Capeletti, Diego Luri e Felipe Tavolaro. O Homem de Lata foi vivido pelo ator argentino Franco Masine (hoje na série Rebelde, da Netflix), em Buenos Aires, em 2019.

O musical transporta para o palco a obra de L. Frank Baum, de 1900, criador de um dos mais populares livros escritos na literatura americana infantil. Trata-se da história de Dorothy e seu cãozinho Totó, que são levados por um terrível ciclone de uma fazenda no Kansas, nos Estados Unidos, até o Mundo de Oz. Uma terra mágica e distante, além do arco-íris. O filme, de mesmo título, é conhecido como um dos primeiros no cinema a usar bem as cores, em uma época onde quase tudo era preto e branco. Foi também considerado o melhor filme musical de todos os tempos, pelo American Film Institute.

Italiano naturalizado argentino, Billy Bond é um dos mais talentosos diretores de musicais em atividade no Brasil, responsável por produções como Les Miserables, Rent, O Beijo da Mulher Aranha, Um Dia na Broadway, além de espetáculos que encantam famílias há anos, como Cinderella, Alice no País das Maravilhas, Peter Pan, Natal Mágico, A Bela e a Fera, entre outros.

ELENCO

Mágico de Oz – Ivan Parente
Dorothy – Bia Jordão
Espantalho – Ítalo Rodrigues
Homem de Lata – Alvinho de Pádua
Leão – Márcio Yáccof
Glinda – Paula Canterini
Bruxa Malvada / Srta Gultch – Alexandra Liambos
Tio Henry – Ivan Parente
Tia Emmy – Fernanda Perfeito
Porteiro – Renan Cuise

CRIANÇAS

Soldado – Juiz – Legista – Munchkins – Papoula
Clarinha Jordão, Laura Albuquerque, Pietro Tarricone

Pirulito Esmeralda – Papoulas
Joy Domingos e Davi Okabe

Soldados Amarelos – Esmeraldas – Papoulas
Renan Cuise, Hudson Ramos, Willian Santana, Mayla Betti e Amanda Flowers.

Soldados da Bruxa
Hudson Ramos, Amanda Flowers, Luiza Freria, Tabata Cristina, Achila Felix, Carla Reis, Marcia Freire e Isabella Morcinelli.

Macacos Alados
Willian Santana e Joy Domingos.

Munchikins – Esmeraldas- Papoulas
Achila Félix, Carla Reis, Fernanda Perfeito, Luana Martins, Luiza Freria, Nicole Peticov e Tabata Cristina.

Bebês de Colo- Esmeraldas –Papoulas
Isabella Morcinelli e Márcia Freire

Serviço

O MÁGICO DE OZ. Estreia dia 10 de setembro. Sábados às 16h e Domingos às 15h30 – Curta temporada. Indicação Etária: Livre. Duração aproximada: 100 minutos. Capacidade do Teatro: 803 lugares. Acessibilidade. Teatro Claro. Shopping Vila Olímpia – R. Olimpíadas, 360 – Vila Olímpia, São Paulo – SP, 04551-000 – 1 Piso – Acesso A. Até 30 de outubro. u>

Reserva para grupos com Marcelo Lopes – grupos@brainmais.com / 11 94536-7083. Bilheteria aberta todos os dias das 12h às 20h.

Formas de Pagamentos aceitas na bilheteria: Aceitamos todos os cartões de crédito, débito e dinheiro. Parcelamento em cartão de crédito, com juros. Não aceitamos cheques.

50% de desconto destinados a:

Cliente Claro Clube: Limitado a 4 ingressos por sessão. Necessário informar o número do CPF do titular no ato da compra e apresentação da fatura na entrada do evento. Válido nas compras realizadas na bilheteria do Teatro e site da Sympla.

30% de desconto destinado a: Cliente Rede D’Or: Limitado a 4 ingressos por sessão. Necessário informar o codigo promocional fornecido pela Rede D’Or no ato da compra. Válido nas compras realizadas no site da Sympla.

Meia-Entrada: CONFIRA AS REGRAS DA LEI https://bileto.sympla.com.br/meia-entrada/

É NECESSÁRIO APRESENTAR DOCUMENTO QUE COMPROVE O DIREITO AO DESCONTO NA ENTRADA DO ESPETÁCULO.

*O benefício prevê a reserva para idosos, estudantes, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência de pelo menos 40% dos ingressos de meia-entrada por espetáculo.

Consulte também: https://www.documentodoestudante.com.br/

Entrevista: Ivan Parente, o Pedro de Lara de “Silvio Santos Vem Aí”


Créditos: Osmar Lucas


Ivan Parente, muito conhecido e consagrado por trabalhos de sucesso no teatro, TV e música, entre os quais estão a novela “As Aventuras de Poliana”, onde o artista vive o divertido Lindomar, além de importantes espetáculos de teatro como “A Ópera do Malandro“, “Les Misérables“, “Godspell“, “Alô Dolly!“, “A Madrinha Embriagada“,”O Homem de La Mancha” e o mais recente, “Silvio Santos Vem Aí”, uma homenagem ao dono do SBT. Ivan também teve seu lado musical revelado em “O Teatro Mágico”, uma verdadeira fase de muito sucesso e reconhecimento. Conversamos um pouco com o artista sobre sua trajetória. Confira a seguir!

Acesso Cultural: Qual foi o principal divisor de águas para que você descobrisse sua vocação como artista?
Ivan Parente: Muitas vezes, esse ‘divisor de águas’, tentou chamar a minha atenção, mas devo admitir que o maior deles foi o meu encontro com o Fernando Anitelli, do grupo O Teatro Mágico, na faculdade de comunicação social (FIAM). Ele estava cantando “More than Words” numa rodinha da nossa classe e eu sem querer, ou intuitivamente, comecei a fazer a segunda voz, ele parou de cantar e quis saber quem estava fazendo aquela voz. Todos olharam pra mim e eu acabei dizendo que tinha sido eu. Ele me colocou sentado ao lado dele e cantamos a música toda. Fomos aplaudidos pela classe e outras classes começaram a entrar nos corredores, foi uma delícia. Tivemos que mostrar para todos os professores e assim nasceu o “Madalenna 19”, nossa primeira banda de sucesso da faculdade. Acho que alí eu entendi que não tinha mais escolha com relação à minha profissão. Tinha sido mordido pelos aplausos. Sigo cantando até hoje ao lado do Anitelli e o considero um irmão de profissão.

AC: Com tantos trabalhos de sucesso na bagagem, em sua carreira artística, existe algum especial que você tenha gostado mais de fazer? Conte um pouco.
IP: Bom, acho que não existiu espetáculo mais gostoso de fazer do que ‘A Madrinha Embriagada’ (The Drowsy Chaperone). Eu fazia um apaixonado por musicais, por discos de vinil, contava fofocas e desmistificava segredos dos artistas que faziam parte das histórias que eu contava. Comentava o espetáculo todo. Pela primeira vez me senti parte de uma obra inteira. Creio que minha personagem, ‘Homem da Poltrona’, foi a mais carismática e fofa que fiz em toda a minha carreira. Ele contava suas histórias com tanto entusiasmo que o público embarcava junto. Ele era um homem visivelmente solitário que preferia viver a vida dos musicais do que a sua própria vida. Era triste e ao mesmo tempo encantador. Miguel Falabella, com certeza, me deu um dos maiores personagens da minha carreira. Poder contar a história de um amante de musicais, sendo um profissional de musical, é um privilégio e eu vivi para viver isso.

Créditos: Caio Gallucci

AC: Sobre Lindomar, de “As Aventuras de Poliana”, qual característica da personalidade dele faz com que os telespectadores da novela se identifiquem tanto com ele?
IP: Acho que a simplicidade com que ele vê a vida. Ele é um cara honesto e inocente, ou seja, uma personagem difícil de se ver hoje em dia. Hoje todo mundo quer levar vantagem em tudo. Quer ‘fazer gato’ para ver a TV a cabo porque é caro demais, quer ganhar na loteria porque trabalhar é chato demais, quer ter um carro potente para apostar corrida nas ruas e por aí vai. Sinto que o ser humano se encontra numa competição diária e o Lindomar Gomes vai exatamente na contra mão. Ele vai encontrar o dono do dinheiro perdido. Ele vai morrer trabalhando. Essa personagem é o que todo mundo gostaria de ser, mas que não cabe muito na sociedade capitalista e consumista de hoje. Uma sociedade que sofre de ansiedade porque fica o dia inteiro nas redes sociais olhando pra cor mais verde do quintal do vizinho. Lindomar vê as cores das suas grandes conquistas e dá valor à elas. Morre de amor pela sua rainha Arlete (Letícia Tomazella) e amaria ter tido mais estudo e condições para dar uma vida melhor para seu filho Vinicius (Vincenzo Richy). Às vezes chamam ele de covarde, mas tudo depende do ponto de vista e eu creio que do ponto de vista da personagem, o Lindomar é um cara íntegro. Acho que a característica que chama mais a atenção dos telespectadores é o caráter incrível que ele tem e que tem faltado tanto em nossa sociedade.

Créditos: Lourival Ribeiro / SBT

AC: Após muitas personagens no teatro, quais características delas você considera que trouxe para a sua própria personalidade?
IP: Todas (risos). A cada ano eu faço uma personagem mais diferente do que a outra. Fiquei impressionado quando fiz o balanço um tempo atrás e percebi que fui do luxo ao lixo várias vezes. Encarnar personagens como o ‘Thenardier’, de Les Misérables, me fez entender melhor a condição humana, a respeitar os limites de uma sociedade criada a partir de quem tem mais e de quem tem menos. Eu tento não trazer nada da personagem para a minha personalidade porque isso pode gerar um efeito dominó no meu dia a dia. Tento deixar a personagem somente lá no palco. Mas confesso que um certo sarcasmo e um mau humor eu herdei do Thenardier kkkkkkkkk. Acho que como as minhas personagens são, na sua maioria, comediantes, isso trouxe um pouco mais de leveza e bom humor também para os ambientes em que eu transito. Prefiro as vezes perder o amigo e não perder a piada. Com amor, mas sempre com bom humor.

AC: Você viverá, muito em breve, o icônico jurado Pedro de Lara no musical “Silvio Santos Vem Aí”. O que podemos esperar da personagem? Veremos “um pouco do Ivan” na figura icônica de Pedro de Lara? Conte um pouco sobre o que vem por aí.
IP: Pedro de Lara era chamado de ‘jurado carrasco’, ou seja, pela apresentação você já sabe o que pode esperar dessa personagem, não é mesmo? Eu investi mais nos gestos e nas características explosivas do que em imitar todos os detalhes. Eu escolhi o riso e as rixas com a platéia – e ele amava irritar a platéia. Eu escolhi o homem que começa falando manso e se descontrola ao ouvir a primeira vaia. A direção gostou tanto que me colocou no espetáculo todo (risos). Tem um pouco do Ivan sim, porque eu também sou um pouco explosivo, mas mais controlado do que o Pedro de Lara, e é claro que você vai poder ver o Ivan humorista que os espectadores estão acostumados e gostam. Acho que o público vai se encantar com o que vai ver no musical ‘Silvio Santos Vem Aí’. Está hilário. Um elenco de primeira e uma equipe incrível da primeira produção da Paris Cultural. Tá muito bem dirigido pela Marília Toledo e pela Fernanda Chamma. Elas pegaram o clima daquela época e retrataram um pouco da experiência de um dia num programa de auditório, ou seja, é diversão garantida para quem entra no clima!

Créditos: Kassius Trindade

O musical “Silvio Santos Vem Aí” estreia hoje e traz Ivan como o icônico Pedro de Lara. Para saber mais sobre esse e outros musicais, além das novidades sobre Ivan Parente, acesse o nosso site!

A Madrinha Embriagada em cartaz no Teatro do SESI




No primeiro semestre de temporada, foram 143 apresentações e mais de 65 mil espectadores em oito sessões semanais: duas voltadas a escolas da rede SESI e públicas, e seis abertas ao público, no Teatro do SESI – São Paulo do Centro Cultural FIESP – Ruth Cardoso, na Avenida Paulista. Esse grande musical é sucesso absoluto de público e crítica, com entrada franca.

 “O projeto do SESI-SP já nasceu bem-sucedido. Somos um povo extremamente musical e esse gênero de teatro encontra sua plateia com muita facilidade no Brasil”, destaca o ator e diretor Miguel Falabella, responsável também pela tradução e versão de grandes musicais, tais como:Alô Dolly!, Cabaret, Xanadu, A Gaiola das Loucas, Hairspray, e Os Produtores. A produção é do Atelier de Cultura.
 A Madrinha Embriagada é uma adaptação do premiado The Drowsy Chaperone, texto de Bob Martin e Don MC Kellar e músicas e letras de Lisa Lambert e Greg Morrison, que fez temporada na Broadway em 2006 e 2007.  
Ao adaptar a obra, Miguel Falabella remete toda a trama para a cidade de São Paulo dos anos 20. Com habilidade, Falabella mostra uma cidade vibrante e em pleno crescimento, berço dos principais artistas modernistas. Neste ambiente, as personagens adquirem aderência com a história do Brasil e, mais particularmente, com as características da cidade de São Paulo em efervescência econômica, provocada pela urbanização da cidade, pelo estabelecimento e maturidade da riqueza das famílias de imigrantes de todas as partes do mundo, o que levou ao início do funcionamento do mercado cultural paulistano. Com personagens paulistanas, o texto e a letra das músicas adquiriram o status de crônica contemporânea e de época, preservando a estrutura dramática do texto original e, ao mesmo tempo, recriando uma dramaturgia brasileira, mérito de Falabella e seu total domínio como escritor de texto teatral e da comédia musical. 
A história começa nos dias atuais com um fã de musicais, denominado o Homem da Poltrona, ouvindo o disco, long play, de um espetáculo chamado A Madrinha Embriagada, que teria estreado em 1928 no Teatro São Pedro. A história ganha vida no palco, com os atores revivendo a trama.
 A Madrinha Embriagada é um musical atual que brinca com os tempos dourados, narrados pelo Homem da Poltrona (Ivan Parente), personagem que, com humor e fina ironia, questiona os musicais atuais e brinca com a própria tradução de A Madrinha Embriagada, fazendo menção ao “tradutor” João Canarinho.  
A história do disco trata de uma musa do teatro, Jane Valadão (Sara Sarres), que vai deixar os palcos para se casar com o empresário Roberto Marcos (Frederico Reuter). Como costume da época, uma madrinha é contratada para cuidar da noiva antes do casamento, nesse caso, Jane é sempre acompanhada por sua madrinha embriagada (Stella Miranda). O dono do teatro, Sr. Iglesias (Saulo Vasconcelos), e outros personagens têm motivos de sobra para que esse casamento não aconteça. Com a ajuda da corista sem talento, Eva (Kiara Sasso), Iglesias contrata um amante argentino, Aldolpho (Cleto Baccic), para atrapalhar essa união. Espiões disfarçados de padeiros portugueses (Rafael Machado e Daniel Monteiro), uma aviadora, Dôra (Andrezza Massei), Dona Francisca Jaffet (Ivanna Domenyco) e seu mordomo, o amigo do noivo (Elton Towersey) reunidos na mansão da Avenida Paulista são alguns dos personagens que povoam a cabeça e mente do criativo homem da poltrona, que narra toda essa epopeia.
A equipe criativa escolhida pelo diretor compõe a grandeza do musical: Floriano Nogueira é seu diretor cênico assistente, o maestro Carlos Bauzys seu diretor musical e Kátia Barros sua coreógrafa. O cenário foi concebido e produzido por Renato Theobaldo e Beto Rolnik, o projeto de iluminação é de Fábio Retti, o design de sonorização é de Gabriel D’Angelo e os figurinos de Fause Haten, que contribuem – e muito – a remeter o espectador ao início do século passado.  
Ao todo, são 25 atores em cena que vestem 180 peças de figurino, 40 perucas e 65 pares de sapatos. A orquestra é formada por 15 músicos e são mais de 30 técnicos e 10 assistentes de produção, totalizando 80 profissionais disponíveis para as apresentações dessa Madrinha Embriagada, que ocupará durante muito tempo os palcos do Teatro do SESI.
Por sua temporada na Broadway, em 2006/2007, The Drowsy Chaperone foi indicado em 13 categorias do Tony Award e recebeu 5 prêmios: melhor texto de musical, melhores letras e músicas, melhor cenário, melhor figurino e melhor atriz coadjuvante. Também foi indicado em 14 categorias do Drama Desk Award e recebeu 7 prêmios: melhor musical, melhor texto de musical, melhores letras, melhor música, melhor cenário, melhor figurino e melhor atriz coadjuvante.

Serviço

A MADRINHA EMBRIAGADA
TEATRO DO SESI (456 lugares)
Av. Paulista, 1313 – Cerqueira César
Informações: www.sesisp.org.br/cultura e 11 3146-7405/7406.
 Entrada gratuita 
Reserva antecipada de ingressos pelo site
www.sesisp.org.br/ingressomadrinha todo dia 20 de cada mês.
Ingressos remanescentes distribuídos na bilheteria, no dia do espetáculo,
a partir do horário de abertura da bilheteria.
Horário da bilheteria:
Quarta a sábado, das 13h às 21h; domingo, das 11h às 19h. 
Sessões para o público 
Quartas a sextas-feiras às 21h | sábados às 16h e 21h | domingos às 19h.
 Sessões para escolas: quintas e sextas-feiras às 15h.
 Recomendação: 10 anos
Duração: 110 minutos
Estreou em 17 de agosto de 2013
 Temporada: até 29 de junho de 2014