Exposição marca campanha pela inclusão social de pessoas trans




Evento, que acontece em Brasília no próximo dia 23, também lançará cursos profissionalizantes certificados e direcionamento para o mercado de trabalho

Por Redação
O preconceito ainda é uma das maiores armas contra as pessoas trans. Além da violência e da marginalização, quem decide assumir o gênero que se identifica sente ainda a dificuldade de conseguir se inserir socialmente. Muitas vezes, quem consegue vencer esses desafios, sequer é lembrado. Por isso, a ONG Amigos da Vida criou a exposição fotográfica Transformadas, com fotos de pessoas transgêneros que lutaram e conseguiram a inclusão na sociedade. A abertura será no dia 23 de maio, às 16h30, no Hélio Instituto de Beleza (Lago Sul).

Foto: Divulgação
Com produção do stylist Marcos Barozzi, as modelos foram fotografadas por J.P.Telles em situações do cotidiano em estúdio, de forma a “encarar” a câmera, para dar a ideia de enfrentamento à sociedade. “A ideia da exposição é demonstrar que a identidade de gênero em nada interfere na capacidade ou na competência. Queremos mostrá-las na rotina, no cotidiano, na normalidade do dia a dia”, explica o produtor, que contou com a ajuda de Ricardo Maia, um dos mais renomados hair designer do país.

Além do preconceito, a marginalização é também um assunto que preocupa. O Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais do mundo. Em 2016, foram 144 assassinatos no país – um aumento de 22% em relação a 2015. “Sobre a homofobia, o risco de uma pessoa trans ou travesti ser assassinada é 14 vezes maior do que um gay, por exemplo. A expectativa de vida delas é de 35 anos, menos da metade de uma pessoa heterossexual. É assustador”, afirma Christiano Ramos, presidente da ONG Amigos da Vida.

Segundo o Relatório da violência homofóbica no Brasil, publicado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), a transfobia faz com que esse grupo “acabe tendo como única opção de sobrevivência a prostituição de rua”. Não é mera força de expressão. Estimativa feita pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), com base em dados colhidos nas diversas regionais da entidade, aponta que 90% das pessoas trans recorrem a essa possibilidade ao menos em algum momento da vida.

Com o hair designer Ricardo Maia
Cursos de capacitação

Para reverter essa realidade, a Amigos da Vida, sediada em Brasília, decidiu reunir parceiros e criar cursos de capacitação profissional exclusivos para pessoas transgênero. O projeto homônimo à exposição, Transformadas, tem como objetivo capacitar mulheres trans em cursos de Make Up Artistic, Passarela, Marketing Social, Call Center, Empreendedorismo, Geração de Renda com foco também em Advocacy, Saúde, Cultura e Educação.

“A ideia surgiu para aproveitar a sabedoria e o conhecimento da nossa rede de parceiros em suas áreas de atuação e conseguir levar esse know-how para frente. Assim, conseguimos democratizar o acesso a recursos, incentivando a inovação e descoberta de novas tecnologias sociais”, diz Patrícia Lobaccaro, presidente da BrazilFoundation, uma das investidoras da ação.

Para Pedro Alves, também da Amigos da Vida, a sensibilização de empresas parceiras foi fundamental para o sucesso do projeto. “Com esse grande apoio das empresas, conseguiremos inserir as participantes no mercado de trabalho em diferentes segmentos, corroborando para o crescimento profissional e promovendo o sentimento de pertencimento e de inclusão social”, diz.

Os cursos terão duração de 20 a 40 horas, a depender da modalidade, e serão reconhecidos por certificados às participantes. “Graças às empresas parceiras, conseguiremos encaminhar várias delas ao mercado de trabalho, seja no segmento de moda ou para trabalhos mais administrativos, como call centers”, reforça Christiano Ramos. Dentre os parceiros, o Instituto de Beleza Hélio Diff, Instituto Sabin, Fecomércio DF e Call Contact Center, empresas as quais são sediadas em Brasília/DF, região onde é executado o projeto.

SERVIÇO

EXPOSIÇÃO TRANSFORMADAS

Lançamento de cursos profissionalizantes

Abertura no dia 23 de maio, a partir das 16h30

Hélio Instituto de Beleza

(SHIS QL 08 conj. 01 casa 03 – entrada pela Paróquia Perpétuo Socorro)
Mais Informações:

Telefone: 61 3234-5740

E-mail: pedro.amigosdavida@gmail.com


Mosteiro de São Bento recebe IV Feira do Livro




Por Redação

O Mosteiro de São Bento realiza entre os dias 18, 19 e 20 de maio a quarta edição de sua famosa Feira de Livros. Durante os três dias de feira o público poderá  adquirir exemplares com 30% de desconto, participar de contação de histórias, lançamento de livros, bate papo com autores e sessões de autógrafos, além da oportunidade de visitar a exposição especial “São Paulo passado e presente” da artista Cristiane Carbone. A IV Feira São Bento do Livro é um programa imperdível. E a entrada é gratuita. Não deixe de visitar!

Reprodução / Internet
Programação:
Quinta-feira, 18 de maio:
14h – Contação de Histórias e lançamento do livro “Dois anjos e uma menina” de Misa Ferreira (Musa Editora);
15h – Apresentação do coral dos alunos do Colégio de São Bento;
19h (horário especial) – Bate-papo com Camila Kabete da KOBO. Tema: As vantagens do Livro Digital.

Sexta-feira, 19 de maio:
10h – Contação de História “Poesias dos pés à cabeça” com Paula Knoll (Edições Paulinas);
11h – Contação de História “Contos africanos de advinhação” com Paula Knoll (Edições Paulinas);
12h – Lançamento do livro “O Espirito Santo no coração e na História do Povo de Deus” de Fr. Carlos Josaphat (Edições Loyola);

Sábado, 20 de maio:
12h – Apresentação do Coral Fascinação;
13h – Lançamento do livro “Felicidade Fechada” de Miruna Genuino (Editora Cosmos);
14h – Lançamento do livro “O Primado do amor e da verdade: o patrimônio espiritual de Joseph Raizinger – Bento XVI” com Rudy Albino (Edições Fons Sapientiae).

Editoras participantes desta edição:
Edições Loyola; Distribuidora Loyola de Livros; Edições Fons Sapientiae; Editora Vozes;
Paulus Editora; Edições Paulinas; Cultor de Livros; É Realizações; Filocalia; Odysseus Editora; Musa Editora; Editora Cosmos; Editora Vida Nova; EDUSP; Editora UNESP; Edições Subiaco; Instituto Raimundo Lúlio; Editora Jujuba; Boitempo Editorial; Editora Ciranda Cultural; Editora Mundo Cristão; Sicut Lilium; Miss Mott.

Sete companhias teatrais de São Paulo se reúnem para apresentar cinco estudos cênicos de cinco textos de Bertolt Brecht




Cia. Livre CONVIDA: Cia.São Jorge de Variedades;Núcleo Bartolomeu de Depoimentos; Companhia Oito Nova Dança, 28 Patas Furiosas, mundana companhia  e Cia. Antropofágica

Por Redação


Fruto da necessidade de desenvolver um trabalho cênico conjunto para refletir ética e esteticamente a conjuntura política atual do Brasil, sete companhias teatrais de São Paulo se uniram a convite da Cia. Livre (formada por Cibele Forjaz, Edgar Castro e Lucia Romano) para aprofundar os estudos do teatro épico-dialético na busca pela criação de uma linguagem de atuação épica, brasileira e contemporânea, a partir de cinco textos do dramaturgo alemão Bertolt Brecht (1898-1956).

Foto: Helena Wolfenson

Nos dias 1 e 2 de maio, abrindo a série de apresentações públicas que se estenderá até o mês de setembro, sempre duas de cada texto, a Cia. Livre o Núcleo Bartolomeu e a Cia. São Jorge de Variedades apresentam “A Santa Joana dos Matadouros”, escrito por Bertolt Brecht (1898-1956) no período entre guerras, momento em que o povo germânico encontrava-se destroçado.

Depois dele virão ‘Baal’; ‘Um homem é um homem’; ‘Os Horácios e os Curiácios’; e ‘A Resistível Ascensão de Arturo Ui’, não necessariamente nesta ordem.

O projeto integra as atividades de abertura da nova sede da Casa Livre, recém-inaugurada na Rua Conselheiro Brotero, 195, na Barra Funda, depois de perder sua histórica sede para a especulação imobiliária. As dez apresentações serão na Casa Livre, em espaços públicos, tais como ruas, praças, ou locais do bairro ou da cidade que estejam relacionados às ações dos textos.

“A urgência da conjuntura política atual e a necessidade de articular respostas estéticas e éticas a ela, como forma de resistência, nos levaram de volta à obra de Bertolt Brecht.

Vamos convidar o público para partilhar os resultados deste encontro realizado conjuntamente por grupos parceiros, que têm em comum estudos próprios do épico em versões brasileiras, como também refletir o papel da arte como instrumento de política”, diz Cibele Forjaz.
Sinopse:

A peça, escrita entre os anos de 1928 e 1931, foi uma análise crítica sobre a crise econômica de 1929, quando o excesso de produção levou os industriais a uma absoluta dependência das bruscas oscilações da bolsa de valores de Wall Street. Ao desnudar as contradições, a peça traz à tona a verdade da economia política sob o capitalismo. Ambientado nos matadouros de Chicago, o texto tem como personagem protagonista, Joana, uma pobre moradora da cidade militante dos ‘Boinas Pretas’, grupo que se dedica a fazer pregações religiosas como forma de promover um acordo entre os empregados e os patrões em meio à crise da indústria de carne.

Sua experiência, porém, vai obrigá-la a tomar consciência, à beira da morte, do antagonismo de classes, da hipocrisia da religião e da ilusão das boas intenções.

Serviço

Dias 1 e 2 de maio, segunda e terça-feira

Texto: ‘A Santa Joana dos Matadouros’

Autor: Bertolt Brecht

Local: Casa Livre

Rua Conselheiro Brotero, 195 – Barra Funda – CEP: 01154-001

Tel: 11 3257 6652

Horário: 19h

Capacidade de público: 40 pessoas

Duração: 150 minutos [2h30min]

Grátis

Boteco da Diversidade traz leituras artísticas sobre o feminismo




O Sesc Pompeia recebe, no dia 4 de março,  a segunda edição do Boteco da Diversidade – projeto que tem como objetivo debater e ampliar a visibilidade de temas relacionados à diversidade cultural e à defesa dos direitos humanos. Neste encontro, no mês do dia internacional de luta pelos direitos das mulheres (8/3), o público é convidado a participar de uma série de atividades que busca abordar as várias realidades do ser mulher no Brasil, assim como abranger aspectos quanto à relevância do combate ao machismo e seus reflexos na arte.

Foto: Divulgação

Em um clima descontraído, diferentes intervenções artísticas encontram o diálogo político sobre a pluralidade do feminismo, movimento que historicamente abarca muitas ideias, coletivos e reivindicações. O Boteco de março conta com a curadoria compartilhada entre o Sesc Pompeia e a escritora Clara Averbuck.

“Analisando a história, fica cristalino que a produção de mulheres, seja artística, científica, política ou de qualquer outra natureza é repleta de exclusão, invisibilidade, opressão e exploração, em todas as épocas, em todos os lugares. Mas também teve, e tem, resistência e luta por direitos e por voz. Nos últimos anos, o movimento feminista cresceu em todo o mundo. Muito por causa das redes sociais, muitas mulheres passaram a conversar entre si e descobrir que suas histórias, ainda que com particularidades, perpassavam por questões semelhantes”, aponta Clara.

Nesse sentido, ações culturais que enalteçam pensamentos feministas tem ganhado grande importância nas agendas da cidade e nos debates sobre como colocarmos em maior evidência trabalhos artísticos construídos e direcionados a mulheres. O Boteco, então, se apresenta como um convite e catalisador de processos criativos e ideias que busquem a democratização do acesso à arte e ao conhecimento, advindos de variadas formas de combate ao machismo (nesta edição) e ao preconceito (em futuras edições).
A edição deste mês conta com a participação performática questionadora das artistas: Carla Borba, Maíra Vaz Valente, Beatriz Cruz, Carina Dias, Charlene Bicalho, Lucienne Guedes Fahrer e Carolina Bianchi.

Mel Duarte, poeta, slammer, produtora cultural e videomaker, comanda o evento como Mestre de Cerimônias. Com dez anos de carreira e dois livros publicados, Mel guiará as apresentações no dia e também nos apresentará a sua poesia.
O Boteco traz também a força das vozes femininas e feministas das MCs Barbara Sweet, BrisaFlow, Danna Lisboa, Issa Paz, Sara Donato, LAY e Stefanie Roberta.

Para fechar o evento, Aline Consatantino, Darlita Albino e Franciele Carvalho representam as b-girls, dançarinas de break, acompanhadas do som da DJ Mariana Boaventura.

SERVIÇO:
Boteco da Diversidade: Feminismo
Dia 4 de março de 2017, sábado – às 20h.
Comedoria
Grátis. Retirada de ingressos com uma hora de antecedência na bilheteria do Sesc Pompeia.
Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93.
Não temos estacionamento. Para informações sobre outras programações, acesse o portal sescsp.org.br/pompeia

A Banda Mais Bonita da Cidade terá pré-estreia do novo álbum em SP




Por colaboradora Débora Blair 

Os curitibanos da Banda Mais Bonita da Cidade estarão de volta a São Paulo dia 05 de março, domingo, para um evento imperdível: nada mais, nada menos do que a pré-estreia de seu álbum “De Cima do Muro eu Vi o Tempo”. A apresentação do quinteto acontecerá GRATUITAMENTE como parte do programa “Domingo na Paulista”, no qual a Avenida Paulista fica fechada para o trânsito de veículos e os pedestres caminham livremente. A programação cultural no local especialmente aos domingos é intensa, e a querida Banda não poderia pré-lançar seu novo álbum em melhor lugar e dia!!

Crédito: Divulgação
O grupo comandando por Uyara Torrente nasceu em 2009 como fruto do desejo de 5 jovens em reinterpretar canções de seus conterrâneos. O primeiro álbum – com o mesmo nome da banda – foi lançado em 2011, ano em que o vídeo “Oração” viralizou no Youtube e rapidamente alcançou mais de 15 milhões de visualizações em todo o mundo. Curiosidade sobre o vídeo: a intenção inicial não era produzir um videoclipe, mas sim registrar um momento musical descontraído com a presença de 16 músicos de todo o Brasil amigos da banda. Aquela casa enorme, antiga e charmosa pertence à avó de uma amiga da vocalista Uyara, que estava comemorando seu aniversário de 24 anos naquele dia! O sucesso foi tanto que a MTV premiou o vídeo como “Revelação Musical e Videoclíptica da Semana”. 

Em 2012 foi lançado o segundo álbum, que é na verdade um vinil compacto: “Canções que vão morrer no ar”, com a participação do cantor China. Em 2013 foi a vez de “O mais feliz da vida”, e em 2015 o primeiro DVD da banda foi produzido. A Banda Mais Bonita da Cidade já percorreu 7 países em seus quase 300 shows e tem conquistado cada vez mais e mais fãs por todo o Brasil. 

Prestigie a pré-estreia do tão aguardado álbum na calçada do edifício do Teatro Sesi: Avenida Paulista, 1313. O show começa às 14h e não é necessário retirar ingresso. Agora, atenção: nem preciso dizer que estará lotadíssimo, né?? Se você quer garantir lugar na calçada, chegue beeeem cedo!

Mostra A Mão do Povo Brasileiro: 1969-2016, últimas semanas no MASP




Por colaboradora Débora Blair

Crédito: Divulgação
Já ouviu falar da Mostra “A Mão do Povo Brasileiro: 1969-2016”, em exibição no MASP desde 02/09/16? Ainda dá tempo de conferir: fica aberta até 22/01 (sábado), e eu garanto que você não vai se arrepender!

A mostra consiste em uma recriação da exibição quase homônima de 1969, também ocorrida no MASP no ano de sua inauguração na Avenida Paulista (para quem não sabe, o museu não foi sempre nos Jardins – nasceu na Rua 7 de Abril no ano de 1947). A diretora na época era ninguém mais, ninguém menos do que a arquiteta e design modernista Lina Bo Bardi, que contou com a ajuda do marido Pietro Bo Bardi (o então diretor geral do museu), do cineasta Glauber Santos e do diretor teatral Martim Gonçalves para realizar a exposição. 

O propósito de Lina com “A mão do Povo Brasileiro” era a dessacralização da cultura popular e valorização da mesma, em uma época na qual artistas verdadeiramente brasileiros não tinham seus trabalhos reconhecidos simplesmente por não terem estudos e nem grandes obras famosas. Dessa forma, ela desejava mostrar ao público que não existem barreiras entre arte, artefato e artesanato, já que a exposição é composta não somente por objetos convencionais como pinturas e esculturas, mas também por outros itens que devem ser considerados tão artísticos quanto. 

E por que eu disse “exibição quase homônima” lá em cima? Porque, obviamente, a mostra original não contava com a data de “1969-2016” em seu nome, já que aconteceu exclusivamente em 1969. Agora, na era pós-moderna, os curadores Adriano Pedrosa, Julieta González e Tomás Toledo recuperam o significado original da criação de Lina Bo Bardi e exibem quase 1000 objetos confeccionados por artistas autodidatas brasileiros como Agnaldo dos Santos, Agostinho Batista de Freitas e Madalena dos Santos Reinbolt. Desse total apenas 55 estavam na mostra original. O conteúdo varia desde mobília (armários, cadeiras, mesas, relógios “cuco”, arcas, baús) até artefatos religiosos (santos, carrancas, ferramentas de orixás) passando por utensílios de cozinha (recipientes de cerâmica, colheres de pau, panelas), vestimentas (adornos, joias, adereços indígenas), objetos de decoração e instrumentos musicais.

Tais itens são expostos em nichos de madeira e estantes rústicas, isso quando não estão pendurados diretamente nas paredes ou organizados em pequenas “ilhas” no chão; esse conceito atribui à mostra um caráter puramente original – a arte pela arte, a não necessidade de adornos. Além dos objetos, são exibidos também filmes e documentários relativos ao tema da cultura material popular – por exemplo, “A Mão do Povo” (Lydia Pape), “Deus e o diabo na Terra do Sol” (Glauber Rocha) e Ganga Zumba (Cacá Diegues).

O museu (Avenida Paulista, 1578) fica aberto de terça a domingo das 10h às 18h e o ingresso custa R$ 25,00 (meia R$ 12,00). Entrada gratuita toda terça-feira. SOMENTE ATÉ 22/01!!