Allison Janney surpreende e leva o Oscar de melhor atriz coadjuvante




Por colaborador Cristian César 

Allison é daquelas atrizes que guarda dentro de si um enorme leque de possibilidades e uma diversidade incrível. As conquistas de seu 2017 foram com o filme ‘Eu, Tonya’ onde a atriz americana recebeu  1 globo de ouro, 1 prêmio BAFTA, 1 Critics Choice Awards, 1 Screen Actors Guild e agora 1 Oscar, e todos foram conquistados como Melhor Atriz Coadjuvante, no papel de LaVona Harding, a mãe de Tonya.  

Foto: Divulgação / California Filmes 

Para quem pôde acompanhar seu desenvolvimento no longa, percebeu que a atriz americana carregou consigo uma acidez fora do comum. LaVona é uma mãe dura que atormenta sua filha desde muito nova, tudo com o intuito de torna-la uma patinadora profissional. Sua premiação veio com um tom de surpresa, haja visto que ela não era uma das favoritas.  

No total Janney possui 19 prêmios somados aos mais diversificados trabalhos que já fez. Um memorável e que também lhe rendeu bons frutos é a sua personagem como porta voz da Casa Branca na série The West Wing, que rendeu quatro Emmys, um Satellite Award e quatro Screen Actors Guild Awards.

                       Foto: Divulgação

Sua carreira no cinema inclui Big Night (1996), Primary Colors (1998), Drop Dead Gorgeous (1999), 10 Things I Hate About You (1999), American Beauty (1999), The Hours (2003), Finding Nemo (2003), Hairspray (2007), Juno (2007), The Help (2011), Tammy(2014), Spy (2015) e I, Tonya (2017). Atualmente, Janney estrela Mom como Bonnie Plunkett e tem um papel recorrente em Masters of Sex como Margaret Scully. 

O Oscar é uma cereja para o bolo de 2017 de Allison, sua vitória veio assinada com muita irreverência. O papel da mãe que narra os acontecimentos da vida de sua filha ao lado de seu passarinho com sua sonda de oxigênio tocou o coração e mexeu com o juízo de muitos ao transitar perfeitamente entre o humor e o drama, enganando o espectador ao ponto de acreditar que se regenerou em uma das cenas finais da trama.  

Foto: Divulgação

Parabéns a Allison Janney que conseguiu nos levar das risadas ás lágrimas e da felicidade ao ódio com LaVona Harding.

Eu, Tonya: Uma compilação de emoções




Por colaborador: Cristian César

Atenção você que vai conferir o filme “Eu, Tonya“. Prepare o coração, as risadas e principalmente o lencinho para secar às lágrimas.

Foto: Divulgação/California Filmes

O drama conta a vida de Tonya Harding, uma mulher que dedicou a vida para a patinação artística. A atleta teve problemas em sua família desde muito nova e isso a prejudicou durante toda sua trajetória. No momento em que achou que iria atingir o tão sonhado auge, seu companheiro Jeff Gilloly se meteu em uma armação contra uma de suas rivais e isso a complicou drasticamente.

Foto: Divulgação/California Filmes

Assistir a esse filme é um verdadeiro teste cardíaco, onde você não sabe se torce para a mocinha injustiçada ou para Tonya que sofreu a vida inteira e não teve suporte nem de pai, mãe ou marido para enfrentar seus traumas. A experiência fica cada vez mais intensa ao desenrolar da trama onde nós paramos e pensamos “É errado mas ela não tem culpa“. 

A atriz Margot Hobbie (Tonya) fez com que todos os que assistiram o longa, suspirassem e ao mesmo tempo em que sorriam, chorassem com sua atuação. É perceptível a entrega de corpo e alma de todo o elenco, mas a atriz, mesmo sendo principal, roubou a cena ao sentir na pele a violência doméstica e psicológica que a ela era investida.

Foto: Divulgação/California Filmes

Um ponto forte é a atuação de Allison Janney que incorporou uma mãe ríspida, dura e que fez sua filha abrir mão de tudo para lutar pelo sonho de patinação, fazendo com que a sua vontade fosse imposta na menina, a tal ponto que a mesma não teve poder de escolha sobre seu futuro.

Foto: Divulgação/California Filmes

É de fato um filme que vem para conquistar o Brasil, as três indicações para o Oscar e o prêmio Globo de Ouro provam isso. O longa possui um elenco poderoso e tem uma excelente forma de prender o espectador, principalmente pelo sentimento de injustiça que prevalece ao final da trama. 

A escolha da trilha sonora também foi algo digno de se aplaudir de pé. Encerrar uma das cenas finais com “Doris Day – Dream A Little Dream of Me” foi uma cartada de mestre para transmitir o drama vivido pela personagem e que com certeza fará cada um de vocês refletirem sobre a conjuntura de problemas familiares, sociais e humanos. 

“Eu, Tonya” veio para contar a história que marcou a década de 1990 americana, mas ao ver, se aprende muito, principalmente a importância de uma família presente para ajudar seus integrantes a vencer obstáculos psicológicos e internos.


O filme é mais que recomendado por nós do AC (Acesso Cultural) e é assinado por um misto de sentimentos ao fim da sessão. Eu, Tonya estreia dia 15 de fevereiro em todos os cinemas, vale a pena assistir!