“Que História É Essa, Porchat?” estreia episódios inéditos no GNT

"Que História É Essa, Porchat?" estreia episódios inéditos no GNT

Crédito: Juliana Coutinho / Divulgação GNT


Fábio Porchat está de volta ao GNT com episódios inéditos da segunda temporada de “Que História É Essa, Porchat?“. Em razão do contexto atual, a atração ganha nova dinâmica: um cenário com projeções que reúne, de forma virtual, convidados e plateia para ouvir e compartilhar boas histórias. Com estreia marcada para o dia 4 de agosto, a atração vai ao ar às terças, às 22h30, no GNT. Às quintas, no mesmo horário, o público confere a reapresentação do episódio da semana anterior.

No novo formato, o apresentador entra diretamente dos Estúdios Globo, com uma equipe técnica reduzida, seguindo os protocolos de Segurança da Globo e as normas exigidas pelos órgãos de saúde. A direção do programa, feita por Gigi Soares, também é realizada de forma remota. Com produção do Porta dos Fundos, o conceito permanece o mesmo, com anônimos e famosos interagindo e se divertindo, só que agora cada um de sua casa. Quem assina o cenário remoto é o estúdio SuperUber, que trabalhou em parceria com a equipe de tecnologia da TV Globo, o Porta dos Fundos, o GNT e a diretora de arte Daniela Thomaz para adaptar e viabilizar o programa, mantendo sua dinâmica original.

Ao todo, serão 17 episódios inéditos, que trazem experiências inusitadas vividas por Sandra Annenberg, Marcelo Médici, Monique Alfradique, Antônio Fagundes, Sheron Menezes, Luis Miranda, Grazi Massafera, Wagner Santiesteban, Leilane Neubarth, George Sauma, Andreia Horta, Tom Cavalcanti, Nelson Motta, Armando Babaioff e Alexandre Nero, entre outros convidados. Já na estreia, Porchat bate um papo com Rodrigo Hilbert, que conta como seu dedo ficou torto; Fafá de Belém, que relembra o dia em que invadiu um casamento vestida de noiva, e Leandro Hassum, que fingiu ser o ator Otávio Muller em um parque.

A nova leva de episódios faz parte da segunda temporada do programa, que estreou em março deste ano, mas precisou ser interrompida devido à pandemia. Para não deixar quem estava em casa com saudades, foi exibida na TV uma edição temática com os melhores momentos e trechos inéditos. E, antes da edição especial ir ao ar, Fábio Porchat assumia o Instagram do GNT para interagir com os seguidores. Além dos inéditos no GNT, a partir de outubro, o público poderá relembrar a primeira temporada do “Que História É Essa, Porchat”?” na Globo.

Confira as “Histórias de bar” com Fábio Porchat

Primeira lembrança que você tem da vida?

Primeira lembrança que eu tenho da vida é do meu pai montando uma pipa quando eu tinha 3 anos de idade.

Nasceu de novo. Quem você seria?

Se eu nascesse de novo, gostaria de ser o filho de Deus.

Qual foi a maior loucura que você fez na profissão?

Eu terminei de gravar um programa às 19h15, lá em Barra Funda, São Paulo. Consegui pegar um voo às 20h, fui de moto. Cheguei às 20h45 no Santos Dumont, Rio de Janeiro. E, às 21h, eu estava no Teatro Leblon fazendo minha peça. Naquele dia eu envelheci uns 15 anos.

Qual foi seu primeiro crush famoso?

Meu primeiro crush famoso foi a Deborah Secco, em “Confissões de Adolescente”, e a Natália Lage, no “Mapa da Mina”.

Com quem que não está mais entre nós você gostaria de ter trabalhado?

Rogério Cardoso, Costinha, Golias e Dercy Gonçalves.

Chegou no céu. Para entrar, tem que ter o que?

Tem que ter pão e queijo.

O que você quer escrito na sua lápide?

Gente, fiquem tranquilos. Eu morri e já sei: Deus não existe mesmo.

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“Tom na Fazenda” estreia no SESC Santo Amaro


Créditos: Ricardo Brajterman


Fenômeno teatral carioca de 2017 e de 2018, “Tom na Fazenda” estreia em São Paulo em 16 de março no SESC Santo Amaro para curta temporada de um mês. Idealizado pelo ator e produtor Armando Babaioff, que também assina a tradução, a montagem tem apresentações sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 18h, até 14 de abril. Dirigida por Rodrigo Portella, a peça traz no elenco Kelzy Ecard, Gustavo Vaz e Camila Nhary, além do próprio Babaioff. Desde sua estreia em março de 2017 no Rio de Janeiro, “Tom na Fazenda” fez 157 apresentações e já foi vista por mais de 18 mil pessoas.

A peça é baseada na obra Tom à la Farme, do autor canadense Michel Marc Bouchard. Foi numa conversa com um amigo que Babaioff tomou conhecimento do filme Tom na Fazenda (2013), adaptação da peça homônima, com direção do franco-canadense Xavier Dolan. Arrebatado pela obra, o ator começou a traduzir a peça, que aborda a inabilidade do indivíduo para lidar com o preconceito, a impotência, a violência e o fracasso. Em cena, o publicitário Tom (Armando Babaioff) vai à fazenda da família para o funeral de seu companheiro. Ao chegar, descobre que a sogra (Kelzy Ecard) nunca tinha ouvido falar dele e tampouco sabia que o filho era gay. Nesse ambiente rural e austero, Tom é envolvido numa trama de mentiras criada pelo truculento irmão (Gustavo Vaz) do falecido, estabelecendo com aquela família relações de complicada dependência. A fazenda, aos poucos, vira cenário de um jogo perigoso, onde quanto mais os personagens se aproximam, maior a sombra de suas contradições.

Créditos: José Limongi

“No ano em que traduzi a peça, 347 pessoas foram assassinadas pelo simples fato de serem quem eram. O Brasil é o país que mais mata homossexuais no mundo, mais do que nos 13 países do Oriente e da África onde há pena de morte aos LGBT. O que me fascina em Tom na Fazenda é essa possibilidade de falar de assuntos que eu realmente acho necessário. Eu sinto essa necessidade de dizer para o mundo verdades das quais eu acredito”, diz Babaioff. “Somos felizardos em poder contar essa história, agora em são Paulo, e somos gratos à trajetória que o espetáculo está realizando sem qualquer recurso vindo de leis de incentivo”, completa Babaioff. “Tom na Fazenda” estreou no Rio de Janeiro em março de 2017 no Oi Futuro, com patrocínio da Oi. As temporadas seguintes — nos teatros SESI Centro, Dulcina, Poeirinha, Censgranrio, Leblon e no Imperator —, quase sempre com ingressos esgotados, no entanto, não tiveram qualquer apoio.

Em junho de 2018, “Tom na Fazenda” foi apresentado no Festival TransAmériques (FTA), em Montreal, no Canadá – um dos mais importantes eventos de artes cênicas do mundo —, com legendas em inglês e francês. As três apresentações naquele país renderam à peça o prêmio de melhor espetáculo estrangeiro pela Associação de Críticos de Teatro de Québec. A última temporada de “Tom na Fazenda” foi no Imperator, no Rio de Janeiro, em novembro. A peça também participou no ano passado dos nos festivais de Curitiba (abril), Palco Giratório do SESC, em Porto Alegre (maio), Festival de Inverno de Garanhuns, em Pernambuco (julho), e Cena Contemporânea, em Brasília (agosto).

“Tom na Fazenda” conta uma história bastante comum entre jovens de várias gerações, mesmo de culturas diferentes. No Canadá, no Brasil, no Oriente Médio, no Japão ou na África do Sul, homens e mulheres jovens aprendem a mentir antes mesmo de aprenderem a amar. As famílias, guardiãs das normas sobre a sexualidade, garantindo sempre a heteronormatividade, inserem nos próprios membros a semente da homofobia. “Todo redemoinho que devastará a vida dos que fogem das normas surge no núcleo de suas próprias famílias”, comenta Rodrigo Portella, que opta, mais uma vez por uma encenação com poucos elementos para que as sutilezas das relações propostas pelo texto se sobressaiam. “Bouchard compôs uma obra de estrutura impecável. Ele vai fundo nas contradições dos seus personagens, o que os torna muito próximos de nós”, acredita o diretor.

SERVIÇO

TOM NA FAZENDA

Temporada: de 16 de março a 14 de abril.

Apresentações: sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 18h.

Local: Sesc Santo Amaro – Rua Amador Bueno, 505. Tel.: (11) 5541 4000.

Ingressos: R$ 30 (inteira), R$ 15 (meia) e R$ 9 (Credencial Plena).

Duração: 120 min. Lotação: 279 lugares. Classificação etária: 18 anos.

Bilheteria: Terça a sexta, das 10h às 21h30. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30.

Facebook e Instagram: @tomnafazenda

Saiu o Trailer de Homem Livre, novo filme de Armando Babaioff


Créditos: Divulgação


Primeiro longa-metragem dirigido por Alvaro Furloni, “Homem Livre” tem data confirmada de estreia dia 21 de fevereiro. O longa conta história de Hélio (Armando Babaioff), um ex-ídolo do rock que, após passar anos na cadeia por um crime que chocou o país, encontra abrigo em uma pequena igreja evangélica. Ele só quer ser esquecido, mas seu passado volta para assombrá-lo.

Cerca de 80% do filme é ambientado em um único local, uma igreja suburbana onde Hélio se refugia. Vemos o mundo pelo prisma do personagem, e a inquietação que ele sente é transmitida através da linguagem visual do filme. A câmera subjetiva nos coloca em sua perspectiva distorcida e evoca sua inquietação doentia.

Créditos: Divulgação

“Eu sempre quis que o filme passasse uma sensação claustrofóbica, para mostrar como o seu protagonista continuava preso mesmo após sair da cadeia. O grande desafio para deixar o filme visualmente atrativo foi criar vários moods para a locação principal, de forma que ela nunca fosse filmada exatamente da mesma maneira. Ao longo do filme, há um reposicionamento constante das fontes de luz e do mobiliário no quarto do protagonista. Assim, embora o personagem permaneça confinado em um único lugar durante a maior parte do tempo, o público não fica com a sensação de que está vendo a mesma coisa repetidas vezes”, explica Álvaro.

Como um um thriller psicológico, “Homem Livre” assume a perspectiva do seu protagonista do início ao fim, criando uma tensão e uma paranoia crescentes, até o espectador não conseguir diferenciar o que é realidade do que é imaginação. O diretor, assumidamente fã do gênero, tem como referência filmes da trilogia do apartamento de Roman Polanski “Repulsa ao Sexo” (1965), “O Bebê de Rosemary” (1968) e “O Inquilino” (1976), além de “O Homem Duplicado” de Denis Villeneuve e, principalmente, “Cisne Negro”, de Darren Aronofsky para criar a atmosfera do filme.

Além de Armando Babaioff (“Prova de Coragem”) como Hélio, o elenco traz Flávio Bauraqui (“Nise: O Coração da Loucura”), Rosane Mulholland (“Tudo Acaba em Festa”), Márcio Vito (“Pendular”), Giancarlo Di Tomasso (“Gonzaga – de Pai para Filho”), entre outros.

“Homem Livre” fez sua première no 6º Olhar de Cinema – Festival Int’l de Curitiba, foi premiado no 10º Festival de Cinema de Triunfo (Melhor Ator para Armando Babaioff e Melhor Montagem) e estreia comercialmente dia 21 de fevereiro em todo o Brasil pela Olhar Distribuição.

Confira o trailer: