#TBT: Relembre “O Musical Mamonas”

#TBT: Relembre “O Musical Mamonas”

Créditos: Divulgação


A banda Mamonas Assassinas foi um grande sucesso dos anos 90 e até hoje arrasta fãs em todo o mundo. Prova disso foi “O Musical Mamonas”, uma produção que ficou em cartaz durante os anos de 2016 e 2017, em homenagem aos meninos de Guarulhos que levaram plateias de todas as idades para os teatros do Brasil.

Com nomes como Ruy Brissac, Adriano Tunes, Yudi Tamashiro, Elcio Bonazzi, Arthur Ienzura, Patrick Amstalden, entre outros em seu elenco, o espetáculo contava a história da banda, que teve outros nomes antes de ser realmente Mamonas Assassinas, cuja trajetória foi de muito esforço até chegarem ao estrelato.

A seguir, vamos relembrar três números do musical e uma entrevista exclusiva, realizada pelo Acesso Cultural com os meninos!

“Cabeça de Bagre / Lá vem o Alemão”
Dois dos grandes sucessos dos Mamonas Assassinas, as músicas ganharam sua versão no espetáculo. Na cena, os meninos estão se apresentando para um grande empresário, enquanto já estão ganhando o coração dos mais jovens.

“Pelados em Santos”
O número, que contou com, como não poderia deixar de ser, uma Brasília Amarela em pleno palco, levava o público à loucura pela performance e coreografia por parte de atores e bailarinos, trazendo muita nostalgia.

“Comida / Geração Coca-Cola”
Músicas de grandes artistas da época não ficaram de fora. O número a seguir é uma versão especial das músicas “Comida” e “Geração Coca-Cola”.

Veja, a seguir, uma entrevista realizada pelo Acesso Cultural com os meninos que compunham os Mamonas Assassinas no musical:

Vale lembrar que “O Musical Mamonas” também está disponível na íntegra no canal da Miniatura9 no Youtube. A ação foi feita para que os fãs do espetáculo pudessem matar as saudades dessa grande produção durante o isolamento social.

E você, assistiu “O Musical Mamonas”? Qual era seu número preferido? Não deixe de acessar o nosso site para saber tudo sobre Teatro!

Entrevista Exclusiva: 5 perguntas para Arthur Ienzura!




Por Kah Motoda

Além de se emocionar e cantar muito, quem assiste “O Musical Mamonas” corre o risco de sair suspirando pelos atores. Um deles é o ator Arthur Ienzura, que interpreta Sérgio Reoli, baterista do Mamonas Assassinas. Dono de um corpo que, definitivamente, chama a atenção, e uma voz de arrepiar, o carioca de 26 anos tem dado o que falar, seja no palco, com uma atuação excelente, ou fora dele, esbanjando simpatia.

Foto: Divulgação

Arthur também já deu vida à Frejat, em “Cazuza – Pro dia nascer feliz, o musical”. Confira a entrevista com o ator!

Acesso Cultural: Você esteve em dois grandes musicais, interpretando pessoas muito queridas para o público. Como foi viver essa experiência?
Arthur Ienzura: Foi e está sendo muito gratificante. São dois ídolos meus da infância, então tem uma responsabilidade muito grande em ser eles no palco pra tantos outros fãs. 
AC: Os Mamonas Assassinas tem uma legião de fãs, apaixonados pelos integrantes, mesmo anos após sua morte. Qual foi a reação deles, após assistir o espetáculo?
AI: Eles gostam demais, as pessoas vêm agradecer dizendo “Acabei de assistir o show que eu nunca pude. Obrigado.” Isso é impagável.

No início nós tínhamos medo de qual seria a reação deles. Fomos muito julgados na internet por muita gente que dizia que nós não merecíamos estar lá. O que eles não entendiam é que a gente não queria e não quer de forma alguma substituir eles. O nosso trabalho é fazer uma homenagem a eles e aos fãs.

Foto: Divulgação
AC: Como é lidar com o assédio das fãs? Qual a situação mais engraçada e inesperada que já te aconteceu? 
AI: Hahhaha. É tranquilo. Sempre engordando a gente, trazendo mimos. Sempre nas primeiras filas, cantando e isso é bom pra plateia também, que se solta mais vendo essas loucas se divertindo na plateia. Teve uma que pediu o meu pirulito na hora das fotos hahah. Ousada né?!
AC: Durante a primeira temporada paulista, você mudou pra São Paulo. Como foi trocar de cidade, ainda que por pouco tempo?
AI: Foi incrível. Sempre quis vir pra cá e ficar uma temporada aqui. Quando vinha era sempre num bate e volta corrido pra fazer audição e não conseguia aproveitar a cidade. Mas morar 6 meses aqui foi muito bom pra mim. Consegui em paralelo ao Mamonas levantar um outro espetáculo meu que se chama “Meu Nome é Ernesto!” e que foi um sucesso.

Não troco o Rio por nada, mas pode ter certeza que São Paulo tem um lugar mais do que especial no meu coração.

Foto: Divulgação
AC: O que você gosta de fazer nas horas vagas?
AI: Como todo bom carioca passo bastante tempo na praia. Agora que estamos em cartaz durante a semana, aproveito pra ir assistir peças nos finais de semana.

Relembre os bastidores do musical com o nosso baterista fodão: