Universal Music Brasil inova sendo pioneira no lançamento de plataforma de negócios


Rafael Felix – Paulo Lima e Afridsman Muzzi (Créditos: Rogerio Pallatta


A Universal Music Brasil lança a primeira plataforma de vendas diretas aos fãs, trazendo para os amantes da música uma diversidade de produtos musicais (LPs, CDs e DVDs) e de outros segmentos, como decoração (almofadas, quadros e pôsteres), moda (bonés, camisetas, meias, moletons) e acessórios (caneca, cooler, balde de cerveja). A partir de 26 de junho, esses e outros produtos estarão disponíveis para o público através do site www.umusicstore.com .

Nessa primeira etapa de seu lançamento, a plataforma terá disponíveis produtos licenciados dos seguintes artistas: Charlie Brown Jr., Zeca Pagodinho, os internacionais The Rolling Stones e Guns N´ Roses, uma área dedicada à venda de vinil, CDs e DVDs exclusivos, além da Loja Oficial da turnê Sandy & Junior.

Créditos: Rogerio Pallatta

“Acreditamos muito que o “físico” não acabou, apenas se transformou. Com o lançamento dessa nova plataforma inovadora, reafirmamos o nosso compromisso com os nossos artistas, apresentando produtos de alta qualidade e colecionáveis para os seus fãs”, diz Paulo Lima, presidente da companhia.

Com a criação da sua própria plataforma de e-commerce, a Universal Music permite que os fãs tenham uma nova oportunidade de adquirir diretamente produtos de seus artistas preferidos. A loja também passa a comercializar edições em vinil de importantes álbuns da música popular brasileira. Agora, colecionadores e amantes da música brasileira poderão receber em casa alguns dos discos que fazem parte do acervo único da gravadora. A plataforma também dará a oportunidade para os pequenos empresários revenderem esses produtos, ampliando assim a rede de distribuidores por todo o nosso país.

Estes são os primeiros produtos da Universal Music em sua plataforma de e-commerce:

Produtos da Loja Oficial Sandy & Junior:

Créditos: Divulgação / Universal Music Brasil

– Camisetas “Nossa História” (1989/2019), “Dig Dig Joy” e “As Quatro Estações”;

– Moletom “Dig Dig Joy”;

– Bonés “Nossa História” (1989/2019);

– Canecas “Nossa História” (1989/2019), “Dig Dig Joy” e “Outono Sempre Igual”;

– Almofadas “As Quatro Estações” e “Dig Dig Joy”;

– Quadros “As Quatro Estações”, “Dig Dig Joy” e “Outono Sempre Igual”;

– Pré-venda de caixa de CDs “Nossa História” (Box com 16 CDs, sendo 12 álbuns de estúdio e 4 álbuns ao vivo), com os seguintes álbuns: “Aniversário do Tatu” (1991), “Sábado à Noite” (1992), “Tô Ligado em Você” (1993), “Pra Dançar com Você” (1994), “Você É D+” (1995), “Dig-Dig-Joy” (1996), “Sonho Azul’ (1997), “Era Uma Vez ao Vivo” (1998), “As Quatro Estações” (1999), “Quatro Estações – O Show” (2000), “Sandy e Junior” (2001), “Internacional” (2002), “Ao Vivo no Maracanã” (2002), “Identidade” (2003), “Sandy & Junior” (2006) e “Acústico” (2007).

Produtos da banda Charlie Brown Jr.:

Créditos: Divulgação / Universal Music Brasil

Nome da coleção: “Bocas Ordinárias” (título de um dos álbuns da banda):

– Camiseta

– Quadro

– Placa

– Almofada

– Caneca

– Boné

Produtos do cantor Zeca Pagodinho:

Créditos: Divulgação / Universal Music Brasil

– Camiseta

– Caneca

– Cooler

– Balde de gelo

– Almofada

Produtos das bandas Guns N´Roses e The Rolling Stones:

– Camisetas

Relançamentos em Vinil:

Créditos: Divulgação / Universal Music Brasil

“Garota de Ipanema” (vários artistas, 1967) – trilha sonora do filme homônimo dirigido pelo cineasta Leon Hirszman.

“Domingo” (Gal Costa e Caetano Veloso, 1967) – Álbum no qual os cantores destilam a Bossa Nova à procura de novos caminhos musicais que resultariam no Tropicalismo.

“A Tua Presença” (Maria Bethânia, 1971) – Álbum de estreia da artista estreou na Philips (Universal Music), considerado um de seus melhores e mais sofisticados trabalhos.

“Tim Maia” (Tim Maia, 1972) – O terceiro disco do cantor e compositor.

“Elza Pede Passagem” (Elza Soares, 1972, Gravadora Odeon) – Produzido por Dom Salvador, este é um dos mais importantes álbuns da cantora. O disco marca o seu retorno ao Brasil.

“Calabar” (Chico Buarque, 1973) – A trilha sonora da peça homônima escrita por Chico Buarque e pelo cineasta Ruy Guerra, lançada em 1973 com o título de “Chico Canta”, está de volta com sua capa e nome originais.

“Elis & Tom” (Elis Regina e Tom Jobim, 1974) – Um dos melhores discos brasileiros de todos os tempos, o álbum registra o encontro de Elis Regina e Tom Jobim, em 14 faixas impecáveis, como “Águas de Março” e “Só Tinha de Ser Com Você”.

“A Noite Vai Chegar” (Lady Zu, 1978) – Embalada pelo sucesso da disco music, a cantora paulista Lady Zu, versão brasileira da rainha das discotecas, Donna Summer, conquistou as paradas de sucesso com a dançante “A Noite Vai Chegar”, que também deu título ao seu primeiro disco.

“Djavan” (Djavan, 1978) – Álbum que confirmou o talento do cantor e compositor, então um representante da nova geração de artistas da MPB.

Para a alegria dos amantes da boa música, novos discos em vinil estarão disponíveis em breve.

Saiba como monetizar projetos artísticos com o Artista 360° da Universidade Criativa


Créditos: Divulgação


Já pensou conhecer um espaço onde você poderá, além de exercer sua criatividade, aprender como ganhar dinheiro? A Universidade Criativa apresenta soluções para cada etapa do seu projeto artístico. E foi pensando nos artistas que não sabem como dar início aos seus projetos que nasceu o “Artista 360º“.

Os participantes são submetidos a uma imersão de ideias criativas e insights voltados a auxiliar a concepção e estruturação de seus projetos. No Artista 360º, os alunos também aprendem a monetizar usando a criatividade através de muitas pesquisas e pensamentos inovadores, além de se atualizarem no mercado.

Se você é artista de qualquer segmento, sonha em viver de sua própria arte e não sabe como colocar seu projeto criativo na praça chegou a sua hora! O evento é realizado no prazo de duas semanas seguidas, onde os participantes saem com novas ideias e todo o gás para alavancarem seus projetos. O “Artista 360º” chega a sua terceira edição entre os dias 15 à 26 de julho.

Venha conhecer a Universidade Criativa que nasceu da necessidade de colocar ideias em ação e vire um Artista 360º. Confira a programação!

SERVIÇO:

Artista 360º – Terceira Edição

De 15 a 26 de Julho das 19h às 22h

Kaza610 – Rua Lopes de Oliveira, 610 – Barra Funda

+info: (11) 9 8556-2439 / Ingressos à Venda

Brasileiros cantam por Moçambique em São Paulo


Créditos: Carlos Sales


Na terça, 7 de maio, às 21h, na Casa Natura Musical, um grupo de artistas promove a noite especial Somos Moçambique. Um grande show reunirá nomes como Alessandra Leão, Anna Setton, Batucada Tamarindo, Bixiga 70, Clarianas, Craca e Dani Negra, Curumin, Diego Moraes, Fabiana Cozza, Horoya, Ian Cardoso, Illy, Jaloo, Josyara, Karol Conka, Kastrup, Lucas Santtana, Luciana Mello, Luedji Luna, Luiza Lian, Márcia Castro, Maria Beraldo, Mc Tha, Mestrinho, Nicolas Krassik, Nina Oliveira, Nômade, Pipoquinha, Preta Rara, Samuca e a Selva, Simoninha, Timeline Trio, Tulipa Ruiz, Tuto Ferraz, Samba da Nega Duda, Xênia França, entre outros. Com direção artística de Marcus Preto, músicos e cantores se alternarão no palco, em solos, duos e muitos encontros inusitados.

Créditos: Tassia Nascimento

Um país em profunda crise

Há poucas semanas, Moçambique foi duramente atingido pelo pior ciclone já registrado em décadas, com centenas de mortes e dezenas de cidades completamente devastadas. O país está mergulhado em uma profunda crise humanitária. O Banco Mundial prevê que serão necessários mais de US$ 2 bilhões para atender Moçambique, Zimbábue e Malaui, países atingidos pelas tempestades, onde milhões de pessoas lutam para sobreviver em condições sub-humanas, sem nada para comer ou beber. Segundo relatos da Imprensa, mulheres estão sendo coagidas a trocar comida por favores sexuais.

Em comunicado recente, a Unicef clamou pela atenção do mundo para pelo menos 1,6 milhão de crianças que precisam de assistência urgente. Até agora, apenas 23% dos recursos reivindicados ao plano de resposta humanitária estão previstos pelas Nações Unidas para Moçambique, país mais afetado pelo ciclone, com 240 mil casas completamente destruídas. Enquanto isso, sem abastecimento de água, a epidemia de cólera (que já era endêmica em muitas cidades) assume proporções assustadoras. Nesta quinta, 25 de abril, um novo ciclone atingiu o país, com tempestades ainda mais fortes do que o anterior.

Créditos: Cacá Bernardes

Iniciativa conjunta

O principal intuito desta iniciativa é chamar atenção para a necessidade de apoio urgente a Moçambique. Assim, parte da comunidade artística do Brasil vai celebrar neste show especial alguns fortes elos que nos ligam a Moçambique: a música e a língua. Quinto idioma mais falado do mundo e o mais falado no hemisfério sul, o português tem seu dia internacional celebrado sempre em 5 de maio. De Brasília, as embaixadas dos países da CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa estão apoiando esta iniciativa em prol de Moçambique, assim como a Cruz Vermelha, que está recebendo doações de todo o Brasil em conta especialmente criada na Caixa Econômica Federal – 104, OP 003, Ag. 2123, CC 323-8, CNPJ 33.651.803/0001-65.

Serviço

Somos Moçambique

Show beneficente com cerca de 40 artistas

Quando: terça, 7 de maio, às 21h

Abertura da Casa: 20h

Ingressos, contribua como quiser:

Pista: R$ 60 (meia-entrada), R$ 80, R$ 120 (inteira), R$ 180, R$ 200 e R$ 300

Lotação para este show: 710 lugares

Classificação etária: 12 anos (menor de 12 acompanhado pelos pais ou responsáveis)

Casa Natura Musical

Rua Artur de Azevedo, 2134, Pinheiros, São Paulo, tel: (011) 3031-4143

Ingressos sem taxa de conveniência na bilheteria da Casa

Ingressos podem ser pagos com dinheiro, cartões de crédito e débito

Horário da bilheteria: de terça a sábado, das 12h às 20h. Segundas e domingos, quando houver show. Em dias de espetáculo, a bilheteria fecha mais tarde, até uma hora após o início da apresentação.

Venda de ingressos: www.casanaturamusical.com.br

Venda para pessoas com deficiência: 4003-6860

Estacionamento conveniado: R$ 20 (Car Park, Rua Cunha Gago, 83, entrada pela rua Artur de Azevedo, ao lado da Casa)

1ª Feira Fuerte de Quadrinhos acontece na Casa Fuerte


Créditos: Divulgação


No dia 27 de abril, das 10h às 20h, a Casa Fuerte – novo centro de botânica, design e arte –, sediado na Lapa, integra a agenda multicultural do espaço com o lançamento da 1ª Feira Fuerte de Quadrinhos. O evento, com entrada gratuita, contará com a presença de nove quadrinistas e recebe curadoria do paulistano Alex Shibao, que ministrará curso sobre quadrinhos na Casa.

Além de Shibao, os artistas BRÄO, Chairim, Chiaroescuro, Hêlo D’Angelo, Laís Bicudo, Pri Mizuh, Thiago Ossostortos e Sandro Hojo participam da Feira e seus trabalhos estarão à venda, em paralelo às rodas de conversa sobre temas relacionados aos quadrinhos. Das 15h às 16h, Psonha e Laís Bicudo batem papo sobre protagonismo feminino e o papel da mulher nos desenhos, enquanto das 17h às 18h, Alex Shibao, Thiago Ossostortos e Psonha promovem roda sobre os desafios de criar sua própria história.

Créditos: Divulgação

A Feira abre espaço para o curso de quadrinhos, ministrado por Alex Shibao, cuja duração será de um ano e com uma aula (três horas) por semana, na Casa Fuerte. Alguns dos assuntos pautados: composição estrutural, anatomia humana, anatomia animal, vestimentas, estrutura das cores, luz e sombra e perspectiva.

SERVIÇO

1ª Feira Fuerte de Quadrinhos

Onde? Casa Fuerte – Rua Tito, 1469 – Lapa – São Paulo/SP
Quando? 27 de abril, das 10h às 20h
Quanto? Entrada gratuita
Contato? (11) 3641-4881 ou (11) 95224-4788

http://www.casafuerte.com.br/

@casafuerte1469

Segunda temporada inédita de Buscando Buskers estreia em canal pago


Créditos: Divulgação


No dia 19 de março (terça-feira), às 22h, estreia no Canal Music Box Brazil a segunda temporada inédita da série documental Buscando Buskers.

Dirigida por Edu e Gab Felistoque, a série retrata a vida de artistas, músicos, compositores e cantores independentes que apresentam nas ruas e praças de São Paulo trabalhos autorais de qualidade. São artistas de diversos estilos que dedicam-se à arte de rua por escolha própria e como um modo de vida. A audiência são transeuntes apressados que aproveitam o encontro com a arte para fazer uma pausa na correria do dia-a-dia. E, além de doações espontâneas em dinheiro, os artistas tem a oportunidade de vivenciar de maneira imediata as reações e sentimentos que suas obras provocam em pessoas de diversas idades e classes sociais.

Créditos: Divulgação

“Buskers” vem do termo em inglês busk: ato de tocar músicas ou qualquer atividade performática artística em ruas, metrôs, parques e vias públicas, vinculadas ou não com doações monetariamente voluntárias.

A segunda temporada, apadrinhada pela violonista, compositora e cantora internacionalmente conhecida Badi Assad, apresenta o trabalho de Lilian Jardim, Teko Porã, Jáli Kiárit, Kick Bucket, Làmppi, O Grande Grupo Viajante e Elzo Henschell. Por meio de relatos de suas experiências e histórias curiosas, a séria mostra a trajetória de vida de cada artista, sua obra, pensamentos, opiniões, angústias, recompensas, além das dificuldades enfrentadas nesse estilo de vida.

A série também colabora para acabar com o preconceito em relação aos artistas de rua. “Muita gente imagina que, quando você está passando nas ruas de São Paulo, uma cidade indelicada para caramba, ninguém tem tempo para parar. Mas se tem uma música boa tocando na rua, as pessoas param sim para ouvir! Muita gente tem na cabeça que eles são pedintes, mas isso está mudando, com o “Movimento Buskers” os artistas estão quebrando esse tabu. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Ninguém está pedindo nada, eles estão tocando e assim, doando suas músicas “, diz Edu Felistoque.

Com sete episódios de 26 minutos, a segunda temporada estreia no Canal Music Box Brazil no dia 19 de março. “Buscando Buskers” é uma produção da Assum Filmes, Felistoque Filmes em parceria com, Catarina de Castro, Giro8 Produtora, Martinelli Filmes, il Vagabondo – Film Bakery e o projeto “Artistas na Rua”.

Confira os episódios:

Episódio 01 – Lilian Jardim
Movida pela sua paixão pela música, Lilian Jardim abandonou sua carreira como advogada para apresentar sua arte nas ruas de São Paulo. Com quase vinte anos de carreira, Lilian é cantora, compositora, intérprete e sonoplasta. Já dividiu palco com grandes nomes da música brasileira, como Daniel, Roupa Nova, Margareth Menezes, Nasi, entre outros. Lilian transforma em canções suas lutas diárias e experiências de vida, enquanto quebra tabus e conquista um espaço cada vez mais concorrido na indústria independente da música.

Episódio 02 – Teko Porã
Teko Porã vem do Guarani, significa o “belo caminho” ou o “bem viver”. É sob essa filosofia que os músicos Caio Gregory (bandolim e voz), Pablo Nomás (violão 7 cordas), Bia Rezende (voz e percussão) e Kinda Assis (Viola) se apresentam nos corredores e vagões do metrô de São Paulo. Inspirados em movimentos como o IRA (Exército Republicano Irlandês) e o anarquismo da década de 70, o grupo transmite sua mensagem através da música, buscando abrir a mente de seus ouvintes sobre o passado, o presente e o futuro.

Episódio 03 – Jáli Kiárit
Jáli Kiárit (nome artístico de Jalizete Ferrari) é cantora, compositora e instrumentista. Além de suas composições próprias, Jáli interpreta versões musicadas de poesias de Davi Kinski, com quem já compõe há anos. Jáli transforma a beleza das palavras de Davi em música, e aborda os mais diversos temas através das poesias cantadas.

Episódio 04 – Kick Bucket
Inspirados nos percussionistas de balde americanos e em vários estilos musicais, o grupo Kick Bucket traz a inovação e a energia da música tocada nas ruas para as periferias paulistanas. Contando com Thiago Kim no saxofone, El Cid no teclado, Levy Santiago no baixo e Bruno Kioshi nos baldes, o quarteto propõe a popularização da música instrumental no país e a democratização do som na rua, flertando com estilos como o rock, o soul e o jazz, sem atrelar qualquer rótulo que uma letra possa trazer à uma canção.

Episódio 05 – Làmppi
Ronaldo Lampi é ator, músico, compositor, palhaço e diretor. Assistido por seu produtor Cintio Rodrigues, Lampi apresenta um espetáculo nas ruas e praças do Brasil inteiro, mesclando música, teatro e arte circense. Alertando os trabalhadores sobre a importância da segurança no trabalho, se apresenta também em empresas. Com seu bom humor e irreverência, arranca risos e gargalhadas dos mais diversos públicos.

Episódio 06 – O Grande Grupo Viajante
Oito integrantes, inúmeros estilos, um só objetivo: levar a sua marca ao país inteiro através da música. É assim que O Grande Grupo Viajante vem fazendo seu nome pelas mais diversas cidades brasileiras. Com seu ecletismo, tanto na música quanto na naturalidade de seus músicos, o grupo cativa seu público por onde passa.

Episódio 07 – Elzo Henschell
Elzo Henschell (nome artístico de Elzo Lima Mota) é cantor e compositor. Munido de seu equipamento e seus sonhos, Elzo exprime seus sentimentos sobre as mais variadas situações que vive. Temas como o racismo e a desigualdade servem como combustível para as composições que apresenta na capital paulista.

Serviço
Série ‘Buscando Buskers’
Estreia: 19 de março (terça-feira) às 22h
Reprises: quarta-feira às 10h / domingo 14h30
Episódios: 7
Duração: 26 minutos por episódio
Classificação indicativa: Livre
O canal Music Box Brazil pode ser assistido nas operadoras: NET, Claro, Vivo, Oi e Algar

36º Panorama da Arte Brasileira terá curadoria de Júlia Rebouças


Créditos: Sofia Colucci / Fundação Bienal de São Paulo


No segundo semestre, entre 17/08 e 15/11, o MAM São Paulo realizará, com o patrocínio da Movida aluguel de carros, sua tradicional exposição bienal: o Panorama de Arte Brasileira. Dando início aos preparativos desta edição, o museu anuncia o conceito que norteará o projeto, “Sertão”, e a curadoria de Júlia Rebouças, que desenvolverá mostra com cerca de 20 artistas.

“Para o projeto curatorial do 36º Panorama da Arte Brasileira, tomamos o sertão como termo evocativo, que traz consigo afetos, formas, ideias, ficções. Suas imagens estão presentes em toda a cultura brasileira, ainda que nenhuma delas dê conta de tudo o que pode significar. Se o imaginário de um certo senso comum trata o sertão como vazio e aridez, a ele confrontam-se as acepções de resistência, vitalidade, experimentação, em processos criativos gestados a partir de uma ordem de saberes e práticas que desafia o projeto colonial em suas reiteradas tentativas de submissão. De forma alusiva, sertão refere-se a um só tempo à arte e ao estado da arte”, adianta Júlia Rebouças.

Créditos: Sofia Colucci / Fundação Bienal de São Paulo

Os artistas e as ideias de sertão

Como ponto de partida, a curadora toma o termo “sertão” para pensar práticas artísticas que não estão associadas a uma região geográfica, mas a processos que entendem a arte como instância de experimentação e resistência. A pesquisa inclui uma investigação por diversas cidades do território brasileiro, que resultará na apresentação de obras inéditas ou comissionadas especialmente para o 36º Panorama, trazendo uma leitura do estado atual da arte no Brasil.

Em viagens por localidades como Cachoeira, no Recôncavo baiano, Recife, Brasília, Florianópolis, São Paulo, ou pelas cidades da região do Cariri cearense, Júlia tem se encontrado com artistas que trazem em comum proposições criativas que apontam para metodologias, temas, formas de engajamento, materialidades outras, que ampliem o repertório estético e social da arte brasileira. Trata-se de uma geração em início ou meio de carreira, cuja produção aponta para territórios especulativos que dão sentido à ideia de sertão, além de artistas maduros com obras que merecem ser revisitadas à luz dos debates propostos na exposição.

“Sertão”, como tema, vem sendo retratado por escritores, artistas e compositores brasileiros há séculos, entre eles: Euclides da Cunha (1866- 1909), Graciliano Ramos (1892-1953), Jorge Amado (1912-2001), Candido Portinari (1903-1962), Tarsila do Amaral (1886-1973) e Luiz Gonzaga (1912-1989). Reconhecendo esse legado, neste Panorama de Arte Brasileira, o público encontrará uma nova visada sobre sertão, que se afasta do folclórico e distingue-se de representações regionalistas. A lista de artistas será divulgada em meados de março, em apresentação do projeto à imprensa.