Prêmio Bibi Ferreira celebra retorno aos palcos em 2021


Créditos: Caio Gallucci


O teatro esteve em festa na noite da última quarta-feira no palco do Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. Após 1 ano e sete meses de hiato provocado pela pandemia da Covid-19, o Prêmio Bibi Ferreira retornou de forma híbrida e adaptada, com participantes e público presentes em capacidade reduzida, respeitando todos os protocolos de prevenção sanitária. A noite de grandes homenagens celebrou a união da classe e reconheceu os destaques teatrais do segundo semestre de 2019 e início de 2020, até o fechamento dos teatros.

Em mais uma edição apresentada pelos mestres de cerimônia Alessandra Maestrini e Miguel Falabella, o Prêmio contemplou diversas categorias dos profissionais de teatro musical e também teatro de prosa (avaliado desde 2019), além de iniciativas como receber, entre os anfitriões, artistas que estão cartaz ou que estarão, em 2022, como forma de incentivar e ampliar a divulgação de seus trabalhos e a volta dos teatros. Outra iniciativa valorizada foi o Fundo Marlene Colé – de apoio a técnicos e artistas das artes Cênicas.

A iniciativa da APTI – Associação de Produtores Teatrais Independentes -, recebeu a Medalha Arthur Azevedo, que tem como missão reconhecer grandes profissionais, projetos e feitos dentro da Cultura, por amparar os profissionais da classe artística que se viram sem fonte de renda durante o fechamento dos teatros em mais de um ano. A coordenação geral do projeto é de André Acioli, Dani Angelotti, Gabriel Fontes Paiva e do também ator, Odilon Wagner, que estiveram presentes no local.

Créditos: Caio Gallucci

Entre os convidados, estiveram o Prefeito de São Paulo Ricardo Nunes, que abriu oficialmente a cerimônia e saudou a nova Secretária de Cultura de São Paulo, Aline Torres, e toda a classe artística. O Prefeito, que esteve acompanhado da primeira-dama, Regina Carnovale, ainda ressaltou sobre a alegre marca de 100% da primeira dose de vacinação em pessoas acima de 18 anos na capital.

Também na Abertura da cerimônia, o idealizador do Prêmio Bibi Ferreira, Marllos Silva, responsável pela Marcenaria de Cultura, realizadora do evento, discursou emocionado sobre a felicidade do retorno aos palcos e a saudade dos amigos e colegas de trabalho que deixaram a cena no último ano.

“Ah, que saudade de pisar num palco! Saudade de poder abraçar nossos colegas, de poder ficar perto. Mais de 20 meses sendo obrigados a nos vermos apenas pela tela. Justo nós, povo do teatro, que vive do ao vivo, que gosta de olhar para frente e ver o refletor cegando a gente, ouvir a respiração do público, esperar a risada cair para continuar o texto.

Leticia Soares | Créditos: Caio Gallucci

Que tempos foram esses meus amigos, quando tudo foi tirado de nós. Mas a vacina finalmente chegou! Os amigos que nós perdemos infelizmente não voltarão para os palcos e as coxias. Nessa retomada, eles passaram a morar na grande e maravilhosa história do Teatro Brasileiro. E cabe a nós preservar a história desses colegas que não estarão mais do nosso lado”, trouxe o idealizador do Prêmio em sua reflexão de abertura.

Discursos emocionados e homenagens

“O Camareiro”, da TSM Empreendimentos Artísticos, venceu na categoria de “Melhor Peça” na 8ª edição do Prêmio Bibi Ferreira e marcou a noite como um dos grandes momentos de homenagem a Tarcísio Meira, falecido em agosto deste ano. A peça foi o último trabalho de Tarcísio nos palcos e seu reconhecimento na categoria de “Melhor Ator em Peça de Teatro”, junto ao também falecido Sérgio Mamberti, trouxe lágrimas aos presentes. Foi a primeira vez que dois atores venceram o prêmio nesta categoria e uma forma de homenagear a relevante contribuição artística destes grandes nomes da dramaturgia.

O filho de Sérgio Mamberti, Duda Mamberti, subiu ao palco para receber o troféu de seu pai, agradecendo a homenagem e também oferecendo a honra aos outros indicados na categoria. Duda se emocionou ao dizer ao público sobre como é substituir o papel de Sérgio na obra “O Ovo de Ouro”, que rendeu a indicação ao pai, falecido em setembro deste ano, e usou de muita simpatia ao dizer que seu pai está agora intercedendo pela Arte, de onde estiver.

A vencedora na categoria de “Melhor Atriz em Peça de Teatro” foi Irene Ravache, por sua atuação em “A Alma Despejada”. A atriz recebeu das mãos de Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello o troféu. “Eu não conheço nenhum artista que tenha passado pela cabeça em fazer mal a um ser humano. Neste momento, como faz falta um olhar para o outro ser humano e não um deboche”, defendeu a atriz em seu discurso, pedindo mais empatia às autoridades e ao público neste difícil momento atravessado.

Créditos: Caio Gallucci

Entre os musicais, “Escola do Rock”, do Atelier de Cultura, faturou o prêmio de “Melhor Musical”, entre outras quatro estatuetas. Em outro momento emocionante, Mateus Ribeiro recebeu das mãos de seus “pais” no teatro – Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello – o troféu de “Melhor Ator em Musical” por sua atuação como o protagonista de “Chaves – Um Tributo Musical”, ganhador de outras quatro categorias, incluindo “Melhor Musical Brasileiro”.

Letícia Soares foi premiada na categoria de “Melhor Atriz em Musical” pelo seu trabalho em “A Cor Púrpura – O Musical”, e reforçou a importância de algumas conquistas femininas em discurso poderoso. Na escolha pelo voto popular, online, “Hadassa – O Musical”, da Cia Nissi, foi o vencedor na categoria apresentada por Fabi Bang e Gottsha. O troféu de Revelação ficou para Nicole Rosemberg, uma das protagonistas de “Zorro, Nasce Uma Lenda”.

Além da entrega dos prêmios, a noite contou com apresentações de números musicais concorrentes, “Escola do Rock”, “Pippin”, “A Cor Púrpura”, “Zorro, Nasce uma Lenda”, “Chaves – Um Tributo Musical”, além de um número inédito e bem humorado de abertura, dirigido por Daniel Salve, e o emocionante In Memoriam, que, ao som da canção “Alabanza”, do musical “In The Heights”, relembrou perdas importantes no cenário artístico, entre atores e atrizes, técnicos, criativos e profissionais de diferentes áreas ligadas ao teatro.

Créditos: Caio Gallucci

A cerimônia está disponível na íntegra no canal do YouTube do Prêmio Bibi Ferreira.

VEJA A LISTA COMPLETA DOS VENCEDORES DO PRÊMIO BIBI FERREIRA 2021

PEÇAS DE TEATRO

MELHOR DESIGNER DE LUZ EM PEÇA DE TEATRO

DOMINGOS QUINTILIANO – O Camareiro
HIRAM RAVACHE – A Alma Despejada
TULIO PEZZONI – Erêndira – A Incrível e Triste História da Cândida Erêndira e Sua Avó Desalmada

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL EM PEÇA DE TEATRO

ANDREA BASSIT – A Alma Despejada
JUCA DE OLIVEIRA – Mãos Limpa
LUCAS PAPP – O Ovo de Ouro

MELHOR FIGURINO EM PEÇA DE TEATRO

BETH FILIPECKI E REINALDO MACHADO – O Camareiro
CASSIO BRASIL – Erêndira – A Incrível e Triste História da Cândida Erêndira e Sua Avó Desalmada
MARCELO PIES – Os Sete Afluentes do Rio Ota

MELHOR CENOGRAFIA EM PEÇA DE TEATRO

ANDRÉ CORTEZ – O Camareiro
HELIO EICHBAUER (in memoriam) – Os Sete Afluentes do Rio Ota
MARCOS FLAKSMAN – O Inoportuno

MELHOR DIREÇÃO EM PEÇA DE TEATRO

MARCO ANTÔNIO PÂMIO – Jardim de Inverno
MONIQUE GRADENBERG – Os Sete Afluentes do Rio Ota
ULYSSES CRUZ – O Camareiro

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM PEÇA DE TEATRO

CLAUDIA MELLO – Mãos Limpa
KAREN COELHO – O Camareiro
MARTA MEOLLA – Jardim de Inverno

MELHOR ATOR COADJUVANTE EM PEÇA DE TEATRO

IURI SARAIVA – Jardim de Inverno
LEONARDO MIGGIORIN – O Ovo de Ouro
MARCOS AZEVEDO – O Camareiro
MAURICIO DESTRI – Erêndira – A Incrível e Triste História da Cândida Erêndira e Sua Avó Desalmada

MELHOR ATRIZ EM PEÇA DE TEATRO

ANDREIA HORTA – Jardim de Inverno
IRENE RAVACHE – A Alma Despejada
MARJORIE ESTIANO – Os Sete Afluentes do Rio Ota

MELHOR ATOR EM PEÇA DE TEATRO

CÁSSIO SCAPIN – O Camareiro
DANIEL DANTAS – O Inoportuno
FABRICIO PIETRO – Jardim de Inverno
SERGIO MAMBERTI (in memoriam)– O Ovo de Ouro
TARCÍSIO MEIRA – (in memoriam) O Camareiro

MELHOR PEÇA

ALMA DESPEJADA – Oasis Empreendimentos Artísticos Ltda
JARDIM DE INVERNO – DCARTE
O CAMAREIRO – TSM Empreendimentos Artísticos
OS SETE AFLUENTES DO RIO OTA – Dueto Produções

MUSICAIS

MELHOR DESENHO DE SOM EM MUSICAIS

GASTON BIRSKI – Escola do Rock – O Musical
TOCKO MICHELAZZO – Lazarus
TOCKO MICHELAZZO – Zorro, nasce uma lenda

MELHOR DESENHO DE LUZ EM MUSICAIS

BETO BRUEL – Lazarus
MIKE ROBERTSON – Escola do Rock – O Musical
ROGÉRIO WILTGEN – A Cor Púrpura – O Musical

MELHOR VERSÃO EM MUSICAIS

ARTUR XEXÉO – A Cor Púrpura – O Musical
DANIEL SALVE – Madagascar – Uma Aventura Musical
MARIANA ELIZABETSKY E VICTOR MÜLETAHLER – Escola do Rock – O Musical

MELHOR LETRA E MÚSICA ORIGINAL EM MUSICAIS

CAIQUE OLIVEIRA E PAULO OCANHA – Hadassa – O Musical

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL EM MUSICAIS

ELISIO LOPES JR. – Dona Ivone Lara – O Musical
FERNANDA MAIA – Chaves – Um Tributo Musical

MELHOR ARRANJO ORIGINAL EM MUSICAIS

FERNANDA MAIA – Chaves – Um Tributo Musical
MARIA BERALDO E MARIÁ PORTUGAL – Lazarus
NANDO DUARTE – Samba Futebol Clube

MELHOR VISAGISMO EM MUSICAIS

ANDERSON BUENO – Madagascar – Uma Aventura Musical
FÁBIO NAMATAME – Chaves – Um Tributo Musical
FELICIANO SAN ROMAN – Escola do Rock – O Musical

MELHOR FIGURINO EM MUSICAIS

FAUSE HATEN – Madagascar – Uma Aventura Musical
NEY MADEIRA E DANI VIDAL – A Cor Púrpura – O Musical
THEODORO COCHRANE – Zorro, nasce uma Lenda

MELHOR CENOGRAFIA EM MUSICAIS

NATALIA LANA – A Cor Púrpura – O Musical
DANIELA THOMAS E FELIPE TASSARA – Lazarus

MELHOR COREOGRAFIA EM MUSICAIS

ALONSO BARROS – Pippin
BÁRBARA GUERRA E JOHNNY CAMOLESE – Zorro, nasce uma lenda
GABRIEL MALO – Chaves – Um Tributo Musical

MELHOR DIREÇÃO MUSICAL EM MUSICAIS

CARLOS BAUZYS – Zorro, nasce uma lenda
DANIEL ROCHA – Escola do Rock – O Musical
MARIA BERALDO E MARIÁ PORTUGAL – Lazarus
MELHOR DIREÇÃO EM MUSICAIS

FELIPE HIRSCH – Lazarus
MARIANO DETRY – Escola do Rock
ZÉ HENRIQUE DE PAULA – Chaves – Um Tributo Musical

REVELAÇÃO EM MUSICAIS

ELENCO INFANTIL – Escola do Rock – O Musical
HADASSA MAZARÃO – Hadassa – O Musical
LARISSA NOEL – Dona Ivone Lara – O Musical
NICOLE ROSEMBERG – Zorro, nasce uma lenda
NICOLAS AHNERT – Isso que é o Amor

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM MUSICAIS

ANALU PIMENTA – A Cor Púrpura – O Musical
CAROL COSTA – Chaves – Um Tributo Musical
ISABEL FILLARDIS – Dona Ivone Lara – O Musical
MIRA HAAR – Pippin
THAIS PIZA – Escola do Rock – O Musical

MELHOR ATOR COADJUVANTE EM MUSICAIS

ALAN ROCHA – A Cor Púrpura – O Musical
DIEGO VELLOSO – Chaves – Um Tributo Musical
LUCAS CÂNDIDO – Madagascar – Uma Aventura Musical
SÉRGIO MENEZES – A Cor Púrpura – O Musical

MELHOR ATRIZ EM MUSICAIS

FERNANDA JACOB – Dona Ivone Lara – O Musical
LETÍCIA SOARES – A Cor Púrpura – O Musical
NICOLE ROSEMBERG – Zorro, nasce uma lenda
TOTIA MEIRELES – Pippin

MELHOR ATOR EM MUSICAIS

ARTHUR BERGES – Escola do Rock – O Musical
JESUÍTA BARBOSA – Lazarus
JOÃO FELIPE SALDANHA – Pippin
MATEUS RIBEIRO – Chaves – Um Tributo Musical
MAURÍCIO XAVIER – Madagascar – Uma Aventura Musical

MELHOR MUSICAL BRASILEIRO

CHAVES – UM TRIBUTO MUSICAL – Del Claro Produções
DONA IVONE LARA – O MUSICAL – Fato Produções Artísticas
HADASSA – Cia Nissi
SAMBA FUTEBOL CLUBE – Coisas Nossas Produções Artísticas e Tema Eventos Culturais

MELHOR MUSICAL

A COR PÚRPURA – O MUSICAL – Estamos Aqui Produções
CHAVES – UM TRIBUTO MUSICAL – Del Claro Produções
ESCOLA DO ROCK – O MUSICAL – Atelier de Cultura
LAZARUS – Dueto Produções
PIPPIN – Möeller & Botelho
ZORRO, NASCE UMA LENDA – Atual Produções e Bárbaro Produções

MELHOR MUSICAL (VOTO POPULAR)

Hadassa – O Musical

MEDALHA ARTHUR AZEVEDO

Fundo Marlene Colé – Associação de Produtores Teatrais Independentes (APTI)

Arthur Berges será o protagonista em “Escola do Rock – O Musical”


Créditos: Divulgação


Após integrar os elencos dos espetáculos que foram sucesso de público, “Se Essa Lua Fosse Minha” e “Aparecida, Um Musical de Walcyr Carrasco”, o ator e cantor Arthur Berges se prepara agora para seu próximo grande trabalho, no qual viverá o protagonista da montagem brasileira de “Escola do Rock – O Musical”, que tem estreia marcada para agosto, em São Paulo.

Baseado no filme “School of Rock”, de 2003, escrito por Mike White, o espetáculo conta a história de Dewey Finn, um cantor e guitarrista que ainda deseja se tornar uma estrela do rock. Depois de identificar o talento musical em seus alunos, ao fingir ser um professor substituto em uma prestigiosa e conservadora escola, Dewey forma um grupo do quinto ano, na tentativa de ganhar o próximo concurso: a Batalha das Bandas. Na versão cinematográfica o papel ficou por conta do ator Jack Black e agora, ao lado de 42 crianças, que se alternam em 3 elencos e um talentoso de time de adultos, Arthur assume o personagem que promete agitar a vida dos alunos e também do público brasileiro.

Créditos: Divulgação

A obra, composta por Andrew Loyd Webber, é uma produção do Atelier de Cultura e será o primeiro licenciamento internacional do título e, pela primeira vez, o espetáculo será apresentado em versão para a língua local.

Arthur Berges começou sua carreira no espetáculo “O Poeta e as Andorinhas” de Paulo Ribeiro. Ligado a música desde pequeno, pela influência do seu pai, se interessou de imediato pelo teatro musical. Participou do musical “O Sitio do Pica Pau Amarelo” e do espetáculo “Piramo e Tisbe” de Vladimir Cappela. Fez parte da Cia. de teatro Rock e compôs o elenco dos espetáculos “A Sessão da Tarde”, Lado B” e “Se Essa Rua Fosse Minha” no qual foi indicado ao prêmio de melhor ator FENSA Coca Cola 2011. Atuou no espetáculo “Um Violinista no Telhado” de Charles Moeller e Claudio Botelho. Estudou na Escola de Artes Dramáticas EAD. Compôs o elenco de “Godspell – O Musical”, no papel de Judas. Fez parte do elenco de “As Damas de Paus” direção de Kleber di Lazzate e texto de Mara Carvalho.

Atuou também no espetáculo “Chaplin – O Musical”, direção de Mariano Detry. Fez parte do elenco do premiado musical “Urinal” com direção de Zé Henrique de Paula. Também integrou o elenco dos espetáculos “Os Dez Mandamentos”, “Coisas de Meninos” e “Rent”. Recentemente esteve nos elencos de “Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812” com direção de Zé Henrique de Paula, “Aparecida – Um Musical de Walcyr Carrasco” e “Se Essa Lua Fosse Minha” com direção de Victória Ariante.

SERVIÇO

Escola do Rock – O Musical

Teatro Santander (Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041)

Vendas: www.ingressorapido.com.br

Quinta e sexta às 20h30 | Sábado e domingo às 15h e 18h30

Ingressos: De R$75,00 a R$310,00

Duração: 120 minutos (com 20 min. de intervalo)

Classificação: Livre

Gênero: musical

Bilheteria: Domingo a quinta, das 12h às 20h ou até início do espetáculo. Sexta e sábado, das 12h às 22h. Aceita todos os cartões de crédito e débito. Não aceita cheque. Estacionamento no local, R$ 35.

Clientes Vivo tem 25% de desconto na aquisição de ingressos.

Dudda Artese encerra temporada de “Billy Elliot” em junho


Créditos: João Caldas Filho


Apesar da pouca idade, Dudda Artese já tem a responsabilidade de integrar o elenco de um grande espetáculo musical, a atriz mirim está no elenco de “Billy Elliot”, como a personagem Alison Summer, umas das ballet girls.

O interesse pela arte começou com a vontade de fazer novelas, fez vários trabalhos publicitários e participações em programas, mas foi quando surgiu o convite para fazer o “Carinha de Anjo – o Show”, em que ela assumiu a personagem protagonista Dulce Maria (interpretada por Lorena Queiroz na novela) que Dudda percebeu que gostava de estar no palco e então começou a se dedicar ao teatro musical.

Créditos: Divulgação

Além de Billy Elliot, ela traz em seu currículo os musicais: A Megera Domada e O Banquete de Natal, ambos com direção de Fernanda Chamma, além de já estar confirmada no elenco da versão brasileira do espetáculo “A Escola do Rock”, que estreia no Teatro Santander, em São Paulo, no segundo semestre deste ano.

“Integrar o elenco de Billy Elliot Brasil é simplesmente a realização de um sonho, estar em um musical grandioso, da Broadway, com uma história linda, trazendo um assunto muito presente em nosso dia-a-dia, com dicas de sentimentos de alegrias, derrotas e profundo amor pela arte, que de forma, vezes delicada, vezes agressivas, nos faz rir e chorar em um período muito curto de tempo” diz a atriz.

“Billy Elliot” está em cartaz no Teatro Alfa, em São Paulo, até o dia 30 de junho. Para saber quais sessões Dudda estará no elenco, basta acessar o Instagram @duddaartese e garantir o seu ingresso pelo site Ingresso Rápido.

Serviço:

“Billy Elliot”

Temporada até 30 de junho

Teatro Alfa (R. Bento Branco de Andrade Filho, 722. Santo Amaro, São Paulo/SP)

Sessões: Sexta-feira às 20h30, Sábados às 15h e 20h e Domingos às 15h e 19h.

Ingressos: Na bilheteria do teatro ou pelo site https://compre.ingressorapido.com.br/event/12332-2/d/54299

Conheça o elenco de “A Escola do Rock”


Créditos: Divulgação


Baseado no filme School of Rock, de 2003, escrito por Mike White e estrelado por Jack Black, ESCOLA DO ROCK conta a história de Dewey Finn, um cantor e guitarrista na casa dos 30 e poucos anos, que ainda deseja se tornar uma estrela do rock. Depois de identificar o talento musical em seus alunos, ao fingir ser um professor substituto em uma prestigiosa e conservadora escola, Dewey forma um grupo do quinto ano, na tentativa de ganhar o próximo concurso: a Batalha das Bandas.

O mais novo sucesso de Andrew Lloyd Webber, o mesmo compositor e produtor de O Fantasma da Ópera, Cats, Jesus Cristo Superstar, entre outros, estreou em dezembro 2015 na Broadway, em 2016 em Londres, em 2017 iniciou turnê nos Estados Unidos e em 2018, subiu aos palcos em Sidney. A produção do Atelier de Cultura, em 2019, é o primeiro licenciamento internacional do título, e a primeira vez que o espetáculo será apresentado em versão para a língua local.

Créditos: Divulgação

A montagem no Brasil, apresentada pelo Ministério da Cidadania e Comgás, é dirigida por Mariano Detry, responsável pela direção de Chaplin o musical em São Paulo, Antuérpia e Amsterdã. Foi também responsável pela nova montagem de Les Miserábles e Cats na Espanha. Detry traz projeto cênico inédito que nos faz transitar pelo mundo do rock’n’roll com gigantesca eficácia: “É incrível dirigir ESCOLA DO ROCK, um musical encantador para toda família que não vai te deixar parado.”, diz o diretor.

O espetáculo traz um arrojado projeto de cenografia e figurino, ambos desenvolvidos especialmente para o Brasil pela cenógrafa e figurinista da produção original na Broadway e no West End, Anna Louizos de Nova Iorque, também responsável pelo design das produções de Avenida Q, In The Heights e Rodgers & Hammerstein’s Cinderella. Sua nova cenografia explora a altura da boca de cena do Teatro Santander e cria alturas com cinco elevadores automatizados construídos sob medida para a produção, além de projeções mapeadas que tornam os ambientes empolgantes.

Os figurinos remetem às tradicionais escolas americanas e ao mundo do rock, com pintura de tecido feita a mão e diversas aplicações de hotstamps, penas e lantejoulas que engrandecem ainda mais o musical.

A coreografia de Escola do Rock, é assinada por Philip Thomas, coreógrafo inglês que colaborou nas coreografias de Aladdin, Sweeny Todd, Tick Tick Boom, Oliver!, As Bruxas de Eastwick, Mary Poppins e Mamma Mia!. Assim como a composição, a coreografia é fundamental para o ritmo elétrico que conduz o espetáculo.

A direção musical é do Maestro Daniel Rocha, responsável por Annie e Billy Elliot, do Atelier de Cultura, que também será o regente da orquestra composta por 9 músicos. As músicas de Andrew Lloyd Webber serão reproduzidas na formação original da orquestra, como realizado em Londres e em Nova Iorque.

O desenho de luz fica a cargo do premiado inglês Mike Robertson, um dos maiores nomes para iluminação de teatro musical da atualidade. Robertson é vencedor do prêmio Olivier Award, entre outros tantos, ao redor do mundo. Seu projeto é criado em conexão com a composição das músicas, do cenário e das movimentações do elenco, do texto e das coreografias, construindo momentos emocionantes. Robertson também foi o iluminador dos projetos de Annie e Billy Elliot, do Atelier de Cultura.

A versão de letras de música e texto são de autoria de Mariana Elisabetsky e Victor Mühlethaler (Billy Elliot, Wicked, A Pequena Sereia, Cantando na Chuva) e revelam singular aderência das letras de Glen Slater e ao texto de Julian Fellowes (o mesmo autor do roteiro de “Downton Abbey”) para o português.

Realizada pela produtora Atelier de Cultura, a montagem brasileira apresenta 42 crianças que se revezam durante as seis sessões semanais. Alguns estreantes em suas carreiras, outros gabaritados atores e atrizes mirins, são responsáveis por dar vida à icônica classe de Horace Green.

O espetáculo terá sua estreia nacional no Teatro Santander, um dos mais importantes e modernos palcos do país. O Atelier de Cultura renova a parceria com a casa de espetáculos que também sediou a bem-sucedida temporada de Annie, o musical. Com varas automatizadas e boca de cena com mais de 15 metros de altura, faz com que os projetos desenvolvidos para seu palco estejam em linha com o que há de melhor em termos de qualidade técnica no mundo.

Não perca a oportunidade única de assistir no Brasil a grandiosa produção de Escola do Rock, o mais novo hit da Broadway e West End. Trata-se da primeira produção mundial não realizada pela Really Useful Group, detentores originais do espetáculo, uma exclusividade do Atelier de Cultura. Uma experiência teatral tão forte e emocionante, que ficará para sempre em seu coração.

ELENCO:

Arthur Berges – Dewey Finn

Créditos: Divulgação

Sara Sarres – Rosalie Mullins

Créditos: Divulgação

Cleto Baccic – Ned Schneebly

Créditos: Divulgação

Thais Piza – Patty Di Marco

Créditos: Divulgação

ELENCO INFANTIL

Créditos: Divulgação

Mafê Mossini, Nina Medeiros e Sophia Marie – Katie (Baixista)

Agyei Augusto, Henrique Bonadio, e Nicolas Cruz – Zack (Guitarrista)

João Pedro Delfino, Rafael Mezadri e Thomas Diniz – Freddy (Baterista)

Dudu Ejchel, Henry Gaspar e Kauã Soares – Lawrence (Tecladista)

Bia Brumatti, Dudda Artese e Luisa Bresser – Summer

Luiza Gattai, Maria Clara Rosis e Rinon Ueyama – Tomika

Gigi Patta, Giovana Maciel e Valenthina Rodarte – Schonelle

Créditos: Divulgação

Isabella Daneluz, Julia Ribak e Martha Nobel – Marcy

Felipe Costa, Felipe de Souza e Luis Prudêncio – Andy

Lorenzo Tarantelli, Isidoro Gubnitsky e Paulo Gomes – Billy

Davi Lourenço, Gustavo Spinosa e Rodrigo Spinosa – James

Juju Morgade, Mariana Dias e Milena Blank – Madison

Gu Ferreira, Gabriel Meirelles e Michel Singer – Mason

Duda Ramalho, Erin Borges e Paula Serra – Sophie

Créditos: Divulgação

ENSEMBLE FEMININO

Clarty Galvão

Créditos: Divulgação

Jana Amorim (Cover de Rosalie Mullins)

Créditos: Divulgação

Keila Bueno

Créditos: Divulgação

Laura Carolinah

Créditos: Divulgação

Leilane Teles

Créditos: Divulgação

Luciana Artusi

Créditos: Divulgação

Roberta Jafet

Créditos: Divulgação

ENSEMBLE MASCULINO

Abner Depret

Créditos: Divulgação

Bernardo Berro

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Bruno Sigrist

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Cadu Batanero

Créditos: Divulgação

Fabricio Negri

Créditos: Divulgação

Guilherme Leal

Créditos: Divulgação

Mau Alves

Créditos: Divulgação

Thiago Perticarrari

Créditos: Divulgação

Tony Germano

Créditos: Divulgação

Tchello Gasparini (Cover de Dewey)

Créditos: Divulgação

Serviço
ESCOLA DO ROCK

Teatro Santander (1.100 lugares)

Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041

Informações: (11) 4810-6868

Bilheteria: Domingo a quinta, das 12h às 20h ou até inicio do espetáculo. Sexta e sábado, das 12h às 22h. Aceita todos os cartões de crédito e débito. Não aceita cheque. Estacionamento no local, R$ 35.

Vendas: www.ingressorapido.com.br

Quinta e sexta às 20h30 | Sábado e domingo às 15h e 18h30

Ingressos:

De R$ 75 a R$ 310

Duração: 120 minutos (com 20 de intervalo)

Classificação: Livre

Gênero: musical

Estreia dia 15 de Agosto de 2019

Clientes Vivo tem 25% de desconto na aquisição de ingressos A partir de hoje, ingressos à venda.
www.ingressorapido.com.br

Resenha: Billy Elliot, O Musical contrasta o universo infantil e o adulto em intenso enredo


Créditos: João Caldas Filho


Imagine-se descobrindo um dom que não pode ser alimentado, devido ao cenário no qual você se encontra.

É nesse contexto que começa a história de Billy Elliot, filho de Jackie, um minerador extremamente tradicional, que sonha em dar uma vida melhor a seus filhos, especialmente o menor, de maneira que o garoto cresça e tenha um futuro mais bem sucedido do que sua própria infância e adolescência, sendo um grande lutador. Com a esposa já falecida, ele tem de se desdobrar para que isso aconteça. Com Billy, vivem o pai, o irmão e sua avó, com problemas de memória, mas grande sabedoria.

Créditos: João Caldas Filho

Um belo dia, Billy acaba conhecendo a escola de balé de Mrs. Wilkinson, onde inicialmente se nega a reconhecer, mas com tempo e paciência por parte da professora, acaba entendendo que domina melhor a arte de dançar do que a de lutar. Nesse momento, surge uma audição importante e Wilkinson incentiva Billy a participar, mas o garoto sabe que precisará enfrentar o machismo de seu pai e de seu irmão mais velho, Tony, que consideram isso tudo, “coisa de bicha”.

Além de todo o preconceito de sua família, Billy sabe que também não poderá participar da audição, pois não tem dinheiro para viajar, já que seu pai encontra-se há um ano em greve, devido à situação de trabalho dos mineradores.

Créditos: Foto João Caldas Filho

Mas o tempo passa e a família de Billy entende que essa é a vocação do menino, acabando por incentivá-lo a ir atrás de seu sonho. Para isso, seu pai vai contra a vontade de Tony e de boa parte dos trabalhadores, acabando de vez com a greve.

Billy Elliot, O Musical, com produção assinada pelo Atelier de Cultura Produções Artísticas, estreia nesta sexta-feira (15) , no Teatro Alfa, com grande produção e elenco impecável. Pode-se destacar o espetáculo coreográfico visto em cena, além do show de luzes e efeitos, especialmente no momento em que Billy literalmente voa no palco. A sintonia entre Tiago Fernandes, Carmo Dalla Vecchia, Beto Sargentelli e Inah de Carvalho em cena também é um ponto a se observar durante a produção. As cenas entre a mãe de Billy, vivida por Sara Sarres e o menino arrancam lágrimas do público, afinal, ela aparece somente para ele e a relação entre os dois é única. A amizade entre Billy e Michael, vivido por Paulo Gomes, é algo especial à medida que Billy descobre em Michael um grande bailarino, que o incentiva a seguir seu sonho.

Vale ressaltar que tanto Billy Elliot quanto Michael, serão vividos por atores alternantes. Billy é interpretado por Pedro Sousa, Richard Marques e Tiago Fernandes. Já Michael será vivido por Felipe Costa, Paulo Gomes e Tavinho Canalle.

Créditos: João Caldas Filho

A coreografia entre as bailarinas também é impecável, bem como a dos trabalhadores do minério, que em determinados momentos, se unem, mesclando a leveza do universo das crianças com a realidade pesada na qual esses homens estão inseridos. O contraste entre os dois mundos fica evidente quando esses dois mundos se encontram.

Billy Elliot, O Musical é, acima de tudo, uma lição de boa vontade e determinação em seguir nossos sonhos, mesmo em meio a uma realidade tão dura, que não permitiria fazermos o que queremos.

Conversamos com os atores Pedro Sousa e Richard Marques que contaram detalhes e curiosidades sobre o espetáculo. Aperte o play e confira o que vem por aí:

Serviço:

Billy Elliot, O Musical

Quando: Estreia no dia 15 de março. Sexta-feira, 20h30; Sábado, 15h e 20h; Domingo, 14h e 18h30

Onde: Teatro Alfa – R. Bento Branco de Andrade Filho, 722 – Santo Amaro, São Paulo – SP

Classificação: Livre

Duração: 170 minutos (com 20 minutos de intervalo)

Acessibilidade: Motora e Visual

Ingressos: https://bit.ly/2Tcd0GF

Annie – O Musical em cartaz na capital paulista




Depois do sucesso de “O Homem De La Mancha” e “A Noviça Rebelde”, o Atelier de Cultura apresenta o clássico da Broadway pela primeira vez em São Paulo



Por Andréia Bueno

“Annie, o Musical”, por excelência, um dos maiores exemplos de family entertainment da Broadway, estreia pela primeira vez em São Paulo, no Teatro Santander. Baseada na história em quadrinhos Little Orphan Annie (“Annie, a Pequena Órfã”), de Harold Gray, a superprodução traz Ingrid Guimarães, Miguel Falabella, Sara Sarres, Cleto Baccic e grande elenco para temporada paulista.
Foto: Divulgação
Apresentado pela Comgás, com patrocínio da Vivo e da Smiles e produção do Atelier de Cultura, responsável pelos musicais O Homem de La Mancha e A Noviça Rebelde, o espetáculo tem adaptação e direção de Miguel Falabella. Para selecionar as protagonistas e as demais meninas do elenco infantil, a produtora realizou audições em São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Brasília e Curitiba que mobilizaram mais de 3.500 crianças. Em preparação para a audição final, mais de 90 selecionadas de todo o Brasil receberam intenso treinamento em São Paulo, por 3 dias. 
O enredo gira em torno da pequena Annie, uma menina de 11 anos que vive em um orfanato comandado pela divertidíssima e desleixada senhora Hannigan, interpretada por Ingrid Guimarães. Depois de tentar fugir para encontrar seus pais, que ela crê estejam vivos, e adotar o cachorro Sandy, é trazida de volta para o lugar e acaba sendo escolhida para passar o Natal na mansão do milionário Oliver Warbucks, papel de Miguel Falabella. Annie se aproxima do homem ranzinza e solitário, subvertendo seu cotidiano, fazendo-o aproximar-se dos valores da amizade, da compreensão e do amor.
Ingrid Guimarães estrela pela primeira vez um musical, em sua extensa carreira no teatro, na TV e no cinema: “O papel de Miss Hannigan é uma paixão antiga. Conheço todos os filmes e muitas produções do musical mundo afora. Eu sou apaixonada por esta história que vai divertir toda a família”, acrescenta a atriz.
“Annie” estreou na Broadway em 1977 e venceu seis Tony Award, incluindo o de melhor musical. O espetáculo é fenômeno mundial, tendo sido produzido em mais de 40 países e a história ganhou as telas de cinema por três vezes, em 1999, 1982 e 2014. No Brasil, “Annie, o Musical” tem 25 números musicais e envolve a participação direta de 210 profissionais. O espetáculo, apresentado no Brasil sob licença da Music Theatre International tem músicas de Charles Strouse, letras de Martin Char nin e libreto de Thomas Meehan.


Serviço:
Annie – O Musical
Local: Teatro Santander (Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041 – Itaim Bibi – São Paulo – dentro do Shopping J.K Iguatemi)
Horários: Quintas e Sextas às 21h – Sábados às 16:30h e às 21h – Domingos às 15h e às 19h
Ingressos: De R$ 75,00 a R$ 310,00
Duração: 2 horas e 40 minutos (com 15 minutos de intervalo)
Capacidade: 1.100 lugares
Classificação: Livre
Estacionamento terceirizado com manobrista
Vendas em: www.ingressorapido.com.br (sujeito a taxa de conveniência), ou diretamente na bilheteria do Teatro Santander (horário de funcionamento
Domingo a Quinta: 12h às 20h ou até início do espetáculo. Sexta e sábado: 12h às 22h)