Michelle Obama Lançará Livro de Memórias




Por Nicole Gomez

No último domingo (25), Michelle Obama fez um anúncio em suas redes sociais. A ex-primeira-dama dos Estados Unidos contou que lançará um livro de memórias, intitulado Becoming.
Nele, Michelle contará como uma garota de South Side ganhou voz, além de relembrar momentos de sua vida, desde suas raízes até os dias em que viveu na Casa Branca. 

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A publicação já tem data para lançamento: dia 13 de novembro, segundo a Deadline.
Segundo a editora Penguin Random House, Michelle fará uma tour mundial de divulgação de seu livro. Ainda, um milhão de cópias serão doadas para a ONG educacional First Book.
A Deadline também divulgou que o ex-presidente Barack Obama também está escrevendo sua autobiografia, que tem previsão de lançamento para 2019.

Livro conta Trajetória de Grupo que Mudou os Rumos da Comédia




Por Nicole Gomez

O grupo Monty Python, que protagonizou várias histórias icônicas no mundo do humor e foi responsável por renovar o segmento na TV britânica, e autor de uma série de 45 capítulos chamada Monty Python’s Flying Circus, tendo seu primeiro episódio exibido em 5 de outubro de 1969 agora tem o livro sobre sua história lançado no Brasil pela editora Realejo Livros, com prólogo de Gregório Duvivier. 

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A obra trata-se de uma autobiografia escrita por Monty Python e foi originalmente editada em 2003 e organizada por Bob McCabe, que inseriu depoimentos de Eric Idle, Graham Chapman, John Cleese, Michael Palin, Terry Jones e Terry Gilliam, que contam a história de cada um deles até o momento em que se conheceram e começaram sua trajetória de sucesso juntos. Com tradução de Stephanie Fernandes, Monthy Pynthon já está disponível nas livrarias do Brasil. 

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Artur Xexéo lança biografia sobre Hebe Camargo, uma das maiores estrelas da televisão brasileira




Por  Redação
Hebe Camargo começou a vida artística como cantora, primeiro em programas de calouros, aos 13 anos, para ajudar a complementar a renda de sua família humilde, que morava em Taubaté; depois em boates, no rádio e na indústria do disco. Mas foi na televisão brasileira que ela se tornou uma grande estrela. E a sua relação com a TV começou antes mesmo desta ser criada: como integrante do casting das Emissoras Associadas, pertencentes a Assis Chateaubriand, Hebe fez parte da caravana do empresário que levou artistas ao Porto de Santos, em 30 de janeiro de 1950, para receberem os primeiros equipamentos do primeiro canal televisivo que Chatô criaria no Brasil, a TV Tupi. Mais tarde, no dia da inauguração das transmissões, Hebe foi escalada para cantar o Hino da Televisão. A artista alegou estar doente e pediu para a amiga Lolita Rodrigues substituí-la. O motivo da ausência de Hebe, no entanto, era outro, e essa é uma das revelações que o jornalista Artur Xexéo faz sobre a vida da apresentadora no delicioso “Hebe – a biografia”, que a editora BestSeller lançou em maio.

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Com a prosa deliciosa que é a marca de suas colunas semanais, Artur Xexéo convida o leitor a praticamente se sentar na poltrona da apresentadora para ouvir as suas histórias de vida, só que narradas por ele. Durante o ano e meio em que se dedicou ao livro, o jornalista conviveu com alguns dos parentes de Hebe, entrevistou seus amigos e gente que trabalhou com ela e mergulhou nos arquivos de sua trajetória. Os namoros controversos, o casamento, o filho, o aborto que ela confessou publicamente ter feito, os medos, as cirurgias plásticas, o tipo de comida favorita, o amor pelo pai, os primeiros passos na carreira, o sucesso, os ressentimentos, as brigas, as amizades, as viagens, as críticas políticas que fazia na abertura de seu programa e lhe renderam brigas com o Congresso Nacional e conflitos no SBT; nada de relevante parece ter ficado de fora – embora seja um desafio resumir em menos de 300 páginas a vida de uma mulher que viveu intensamente. Mas Xexéo falou do essencial. E pediu aos amigos de Hebe que a definissem: “cativante”; “extravagante”, “inteira”; “sincera”; “feliz”; “boa de copo e de garfo”; “generosa”; “presenteadora”; “natural”; “boa de briga”; “muita vida numa pessoa só”.

Essa Hebe que abriu caminhos na vida artística numa época em que a maior parte das mulheres largava tudo para casar; que se casou com um homem desquitado, escondida, e que sofreu preconceitos e humilhações quando ainda não era uma estrela. Uma artista que, apesar de se ressentir de não ter estudado, recebeu em seus palcos os principais personagens da vida política e cultural do país. Numa época em que não se falava de feminismo, seu primeiro programa como entrevistadora na TV se chamava “O mundo é das mulheres”. Esse talk show estreou em setembro de 1955 na TV Paulista, tendo como convidado o então prefeito de São Paulo,  Juvenal Lino de Matos. O encerramento, com qualquer convidado, sempre era com a pergunta: “O mundo é das mulheres?” Por esse primeiro sofá da Hebe passaram grandes personalidades, como Tom Jobim e Vinicius de Moraes e o deputado federal Nelson Carneiro, que então já defendia o divórcio no país.

Foi esse o primeiro programa a lhe conferir prêmios – o que nunca tinha acontecido na carreira musical – e que a projetou de vez na televisão. Ela passou a estar na telinha em vários dias da semana e, nos anos seguintes, com um casamento e um filho no intervalo, Hebe foi contratada de algumas das principais redes de televisão. Na Record, antes de a Globo lançar o Fantástico, era Hebe que dominava o horário nobre aos domingos. “O sofá no palco do Teatro Record no qual a mais querida apresentadora do Brasil recebia seus convidados virou uma instituição nacional. Ninguém tinha prestígio suficiente neste país se não se sentasse ali para ser entrevistado”, escreve Xexéo.
DEPOIMENTOS SOBRE HEBE:

“Poucas vezes vi uma pessoa com tal capacidade de seduzir. Porque tudo nela era autêntico, natural, solto, Hebe jamais representou. Foi grande o suficiente para ser relax, mesmo quando a vida a colocava duramente à prova, e a colocou inúmeras vezes.” Ignácio de Loyola Brandão

“O lado profissional da Hebe é importante, mas ela nunca deixou que fosse mais que o lado pessoal. Nunca brigou com um colega, sempre foi protetora, amorosa, guerreira, com veteranos e com novatos.” — Boni

“Hebe sempre foi um símbolo de vida. Até quando queria elogiar, não caía no lugar comum de dizer ‘você é linda de morrer’, ela dizia ‘você é linda de viver’. Tinha esse compromisso com a vida. Inclusive o nome dela é o mesmo da deusa da juventude, e era isso que ela passava para todo mundo, essa vitalidade. Ela é um ícone, um símbolo, uma mulher como outras pioneiras da televisão, um meio que não era bem visto na época que começou. Eu reverencio a personalidade da Hebe.” — Gloria Pires

“Hebe nos ensinou a viver sem inimigos, com o sorriso nos lábios. Uma mulher de grande personalidade, que acima de tudo lutava pelo povo brasileiro. Ela deixa um ensinamento de como viver a vida. Era uma pessoa que agradecia todos os dias por estar viva e bem de saúde.” — Eliana

“Minha amiga Hebinha, seres iluminados como você sempre vão nos ouvir. Por isso, aqui vai a minha mensagem: obrigado por sua existência nesse plano de vida e o bem que ela fez a esse país. Você foi transformadora no quesito originalidade e comportamento. Com sua personalidade carregada de caráter, você falou em defesa do povo brasileiro em seus programas e colocou questões delicadas às claras assumindo um lugar de defensora do povão. […] Pessoas como a Hebe são insubstituíveis. A grande lembrança é da mulher corajosa e independente. A frase dela que fica é: ‘Vamos comemorar a vida, Tom.'” Tom Cavalcante

O livro, que conta também boa parte da história da TV brasileira e seus principais personagens, já está nas livrarias.

Serviço
Hebe, a Biografia
Páginas: 266
Preço: R$ 34,90
Editora: BestSeller / Grupo Editorial Record

Resenha: Stephan Zweig – Adeus, Europa




Por colaboradora Luci Cara

Estréia em streaming na próxima semana, nas plataformas VOD (iTunes, Google Play entre outros) o filme Stephan Zweig – Adeus, Europa, que também está em cartaz no cinema.

Reprodução / Internet
Trata-se de uma cinebiografia sobre o escritor de origem judia, austríaco, que vive em exílio por diversos países no período anterior à Segunda Guerra. 

Ao mesmo tempo em que foca no trabalho, em discutir questões ligadas à Literatura, colocando a arte acima da política, ele se torna cada vez mais atormentado em perceber que a realidade se escancara diante de seus olhos. 

A possibilidade que tem de ajudar os que ficaram para trás é ínfima, diante das necessidades que insistem em se apresentar. E o escritor se vê em certa medida covarde, como alguém que não consegue realizar tanto quanto gostaria. 

Dividido em capítulos, de acordo com as passagens que fez por diferentes locais da América, o filme é bastante detalhista em retratar sua crescente angústia , conforme o mundo vai se tornando um lugar cada vez mais impróprio para se viver . Aperte o play e confira o trailer!



O amor não escolhe, acontece




Em seu livro de estreia, Ricardo Daumas relata de forma envolvente a história de um carioca que marca um encontro com a própria vida, quando a sua carreira o obriga a deixar o Rio e morar em São Paulo

Por Redação
Amor de Puta, primeira obra do empresário carioca e ex-executivo da Saraiva, Ricardo Daumas e que foi lançada na primeira semana de dezembro pela Editora Sensus, traz a história de João Mauricio, um homem que como tantos não tem do que se queixar. Bem casado, com uma bela carreira no prestigioso “Banco”, ele é o que se pode chamar de uma pessoa de sorte, mas sua vida está em vias de se virar do avesso.

Reprodução / Internet
Depois de muito relutar, João faz um caminho comum a muitos outros executivos cariocas no passado, e se vê obrigado a vir para a nova matriz em São Paulo. Chega numa tarde fria de domingo e se instala num Flat em Moema, contrariado, e dentre as muitas coisas que vai descobrir ainda nesta tarde inclui-se o fato de que não quer voltar para o Rio também, para a mesma casa, o mesmo casamento, a mesma vida.

A obra traz, então, esse encontro involuntário de alguém com a própria vida, e que se faz com a ajuda de Celeste, uma vizinha linda, doce e que mergulha com João nessa viagem. Amor de Puta pode ser a metáfora da maior relação de interesse da história da humanidade, em que se vende aquilo que não deveria se entregar por negócio, mas que pode também se converter no amor mais puro, mais surpreendente, mais inesperado.

“Passamos o resto daquele domingo e ainda um pouco do próximo dia entregues a nós mesmos, sem acordos nem expectativa declarada, apenas nós naquele momento e daquele jeito. Talvez uma concessão, talvez uma distração, ou simplesmente algo que não conseguíssemos evitar, que não nos coubesse omitir, que não fosse honesto roubar de nós mesmos. Ela se impregnava em mim, e eu podia sentir isso como se fosse o sol arrepiando minha pele no frio do inverno. Eu não queria tê-la, queria que ela me fosse, que fosse a parte não declarada e omissa da minha alma revelada enfim em carne e osso, gestos, olhares, hálito.”

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Amor de Puta não se trata de uma biografia ou autobiografia. Mas não será de se surpreender caso os leitores se identifiquem em algum momento, pois são histórias que acontecem à volta de um mundo urbano, suburbano, contemporâneo, competitivo, confuso, mas que é o mundo de todos, com dores, medos e desejos.

A obra, publicada pela Editora Sensus, chegou às livrarias no mês de dezembro.

“[…] a prosa corrente, a narrativa envolvente, a história repleta de tons de realidade bem contada. Mais do que texto, há subtexto. Mais do que apenas o que se vê na superfície dos personagens, há suas muitas dimensões”.
(Jorge Tarquini, jornalista, escritor e roteirista de “O doce veneno do escorpião”,)

“Ricardo Daumas leva essa brincadeira bem longe, num texto gostoso de ler, cheio de referências visuais, palavras bem escolhidas, sons e aromas percebidos por personagens que ao mesmo tempo “cabem e não cabem” no lugar em que vivem. Eles precisam se entender com o que o amor lhes apresenta a cada dia, com as contradições que brotam nos detalhes e com a mistura entre desejo e realidade”
(Duto Sperry, cineasta e escritor)

“Amor de puta é um livro sobre diferentes tipos de amor e também sobre a reconstrução da vida, escrito por Ricardo Daumas que, assim como João Maurício, trocou o Rio de Janeiro por São Paulo. Seu texto mostra que estamos diante de um escritor de muita sensibilidade, observador do cotidiano de pessoas como eu e você. Uma história de ficção que poderia ter acontecido com qualquer um de nós”.
(Marcelo Duarte, jornalista, escritor e editor)


Caetano, uma biografia – primeira obra biográfica não autorizada – terá Booktour em São Paulo com atração musical




A tarde de autógrafos será na Livraria Cultura – Conjunto Nacional, com pocket show da baiana Gil, cantando em Tributo a Caetano

Por Redação

Resultado de pesquisa de 20 anos, a biografia de Caetano Veloso conta a trajetória do ícone da música brasileira, desde antes mesmo do nascimento. A obra será o primeiro livro biográfico não autorizado a ser publicado após alterações na Lei de Direitos Autorais. 
 
Reprodução / Internet
Os autores, Carlos Eduardo Drummond e Marcio Nolasco, iniciaram o trabalho em Santo Amaro da Purificação, onde Caetano nasceu. Lá, entrevistaram mãe, irmãos, primos, amigos de infância, professores. Depois, colegas do Clássico, da Faculdade, de profissão. Anônimos, famosos, celebridades, todos foram ouvidos com o mesmo cuidado. Ao todo foram 103 entrevistados, em mais de 150 entrevistas. Muito tempo se passou desde os primeiros depoimentos. Com isso, quase 20 entrevistados deixaram saudades, como Dona Canô, Nicinha, Dorival Caymmi, Alvinho Guimarães, Rogério Duarte, Lea Millon e Guilherme Araújo, que deram depoimentos preciosos e insubstituíveis. E para contemplar os admiradores do artista de projeção internacional, o selo Seoman, do Grupo Editorial Pensamento, organizou o booktour de ‘Caetano, uma biografia’ com noite de autógrafos em São Paulo – em 13/05, sábado, na Livraria Cultura – Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2073 – São Paulo – SP), a partir das 16h, e pocket show da cantora Gil, em Tributo a Caetano*, depois segue para Salvador (BA).

Caetano Veloso dispensa apresentações. Nas palavras de José Miguel Wisnik, o cantor baiano é “uma das mais inexplicáveis personalidades brasileiras”. Mesmo assim, o elevado número de publicações a seu respeito sugere a existência de um esforço coletivo para documentar em livros os fatos mais importantes de sua vida e carreira. A maioria deles, porém, aborda quase exclusivamente a fase Tropicalista. O valor inegável do movimento revolucionário, suas causas e consequências, de fato são merecedores de textos cuidadosos. Por outro lado, a vida de Caetano Veloso, anterior e posterior ao advento da Tropicália, além de ser igualmente importante, é também imprescindível para compreender o cantor e a própria Tropicália. Caetano, Uma Biografia é um livro abrangente, que conta a história completa do carismático músico brasileiro, passando por todas as suas fases com igual peso, permitindo ao grande público entender e conhecer um pouco mais sobre Caetano Veloso.

 
Foto: cedida por Thereza Eugênia, de Caetano, em show no início dos anos 1980

O livro conta a origem de uma infinidade de canções e os bastidores das gravações, mas também fala da relação de Caetano com o cinema, as artes plásticas, o teatro e a literatura. Aborda ainda a crítica, as polêmicas, as musas, os amores, os casamentos, os filhos, as grandes turnês internacionais, com a introdução de Roberto Menescal, um dos pais da bossa nova e referência na música brasileira.

Título: Caetano: uma biografia: a vida de Caetano Veloso, o mais doce bárbaro dos trópicos
Autores: Carlos Eduardo Drummond e Marcio Nolasco
Editora: Seoman – Grupo Pensamento
Editor e coordenador editorial: Manoel Lauand
Número de páginas: 544
Preço: R$ 59,90
Formato: brochura
Capa e projeto gráfico: Gabriela Guenther


SERVIÇO:

Book Tour Caetano: uma biografia
São Paulo – 13/05 – sábado
16h – *Pocket show da cantora Gil, em Tributo a Caetano (entrada franca)
17h – Sessão de autógrafos
Livraria Cultura – Conjunto Nacional
Av. Paulista, 2073 – São Paulo – SP
Telefone: (11) 3056-4300