“Elis, a Musical” ganha nova adaptação e estreia no Teatro Prudential


Créditos: Bianca Oliveira


“Elis, a Musical” ganha uma nova adaptação produzida pelo CEFTEM (Centro de Estudo e Formação em Teatro Musical) com apoio da Aventura Entretenimento. Produzido originalmente pela Aventura em 2013, o espetáculo foi um sucesso de público e crítica com a atriz Laila Garin vivendo a personagem título. A peça será apresentada às terças e quartas em curta temporada de 9 a 31 de julho no Teatro Prudential.

O texto de Nelson Motta e Patrícia Andrade, tem direção de Pedro Rothe e direção musical de Délia Fischer, que fizeram parte da equipe da montagem de 2013, além de coreografia, e direção de movimento, de Clara da Costa. O espetáculo conta a vida e carreira da cantora Elis Regina, desde sua infância até sua morte.

Créditos: Bianca Oliveira

– É uma alegria muito grande poder montar esse espetáculo e colocar jovens atores em contato com a vida e a obra de uma das maiores artistas que já tivemos no país. Contamos com o aval de Nelson Motta e a permissão de todos os filhos da Elis: Maria Rita, Pedro Mariano e João Marcelo Bôscoli, para contarmos essa história tão potente e emocionante – diz Reiner Tenente Fundador e Diretor artístico e pedagógico do CEFTEM.

A “Pimentinha” é representada, em diferentes fases da sua vida, por diferentes atrizes, divididas não só pela cronologia, mas também pelas várias facetas da artista.

– A peça é bastante baseada na montagem original em termos de texto, até mesmo alguns números. A grande diferença está na escolha de dividir Elis em fases, não só cronológicas, mas que também exploram as diferentes facetas da artista e a coexistência dessas fases no palco em alguns momentos da peça. Partindo da ideia de memória, de lembranças de Elis, a peça é um pouco mais fragmentada e permite esses encontros de Elis com ela mesma. A cenografia também representa esta fragmentação e acúmulo de momentos que vão preenchendo o palco, se entrecruzando, montando esta memorabilidade. A coreografia e direção de movimento também se difere da original em alguns pontos, partindo dos corpos dos alunos-atores para criar este universo (na verdade, estes universos). Além de alguns cortes e uma adição de música aqui, troca de música acolá (mas não direi quais, vai ser preciso conferir ((rs)) – diz Pedro Rothe.

Créditos: Bianca Oliveira

Além disso, a nova adaptação de “Elis, a Musical” tem outro grande feito, será o primeiro musical a ser apresentado no novo Teatro Prudential.

Elis é vivida por diferentes atrizes em suas fases, na adolescência e juventude é vivida pelas atrizes Duda Santa Cruz e Karine Von Brandenburg, no auge da estrela o papel fica a cargo de Moira Osório e quando se reinventa, até o fim de sua vida, é vivida por Diana Cataldo.

Além de seus feitos na carreira, a peça aborda seus relacionamentos amorosos, o casamento com Ronaldo Bôscoli (Matheus Vieira) e, depois, com César Camargo Mariano (Gustavo Fagundes). Além de falar de seus amigos, e grandes parcerias, como Luís Carlos Miele (Felipe Durão), Lennie Dale (Pablo Marcell), seu empresário Marcos Lázaro (Kaíque Lopes), Jair Rodrigues (Celso Luz), Nelson Motta e Tom Jobim (ambos interpretados por Marco Dorville).

O espetáculo também irá abordar os conflitos familiares representados, além dos maridos, pela mãe Dona Ercy (Lívia Fraga) e pelo pai Romeu (Thiago Freitas).

Créditos: Bianca Oliveira

– Eu sempre me perguntei o que Elis estaria produzindo hoje, tanto em termos artísticos quanto em termos de discurso. Com essa montagem, procuramos dar voz àquilo que ela já cantava e que permanece pertinente. Mas ainda me pergunto: o que Elis cantaria hoje? De que forma? – finaliza Rothe.

Completam o elenco: Eduardo Lanzini, Mariana Ferreira, Paula Serra, Thais Rodrigues e Victoria Orenbuch.

SERVIÇO:
“Elis, a Musical”

Teatro: Teatro Prudential Rua do Russel, 804 – Glória (RJ)
Telefone: (21) 2558-3862
Gênero: Musical
Dias: 09, 10, 16, 17, 23, 24 30 e 31 de Julho
Lotação: 359 lugares
Horário: 20h
Classificação etária: 12 anos
Duração: 170 min
Ingressos (preço): R$ 40 (inteira) R$ 20 (meia)

Romeu & Julieta em cartaz no Teatro Frei Caneca




Com direção de Guilherme Leme Garcia, projeto tem adaptação e o roteiro musical de Gustavo Gasparani e Eduardo Rieche
Por Andréia Bueno

Sucesso de público e crítica durante temporada de estreia, com público de mais de 50 mil espectadores no Rio de Janeiro, “Romeu e Julieta”, em formato inédito no país para o clássico de William Shakespeare, chega ao Teatro Frei Caneca. Com direção de Guilherme Leme Garcia (Um Pai – Puzzle), o roteiro musical do espetáculo é composto por 25 canções do repertório de Marisa Monte, tanto de sua carreira solo quanto do projeto Tribalistas, como “Amor I Love You”, “Beija eu” e “Não Vá Embora”. 

Foto: Felipe Panfili
A tragédia escrita entre 1591 e 1595, nos primórdios da carreira literária do inglês, conta a história de dois adolescentes apaixonados cuja morte acaba unindo suas famílias, outrora em pé de guerra. A obra é uma das mais levadas aos palcos do mundo inteiro e hoje o relacionamento dos protagonistas é considerado como o arquétipo do amor juvenil.
“Histórias de amor sempre têm um lado melancólico, triste, mas, como todos sabem, Romeu e Julieta é a mais bela história de amor que já existiu”, comenta o diretor. “Eu assisti uma montagem do Antunes Filho há 30 anos, em São Paulo, e desde então fiquei totalmente emocionado. Sempre quis falar de Shakespeare para os jovens e trazer essa galera nova para o teatro. O espetáculo é atemporal, mistura o texto de 1500 com a música dos anos 2000, além de um figurino e um cenário que circulam entre esses tempos”.

O jovem e apaixonado casal é interpretado por Bárbara Sut (Rio Mais Brasil – O Nosso Musical) e Thiago Machado (Cazuza, Rent, Rocky Horror show, Cantando na Chuva). O elenco traz ainda nomes como Ícaro Silva (Rock in Rio – O Musical, Simonal, Elis, a Musical), no papel de Mercuccio, Pedro Caetano (Rei Leão, Les Misérables), como Teobaldo, Bruno Narchi (Rock in Rio – O Musical, Cazuza, Cinderella, Rent), interpretando Benvoglio, Stella Maria Rodrigues (Cristal Bacharat, Cazuza, Emilinha), como a carismática Ama, Claudio Galvan (Família Addams, Garota de Ipanema – O Amor É Bossa), o Frei, Kacau Gomes (Rock in Rio – O Musical, Beatles num céu de diamantes, O médico e o monstro, Les Misérables) e Marcello Escorel (A Grande Viagem do Doutor Tchecov, Cheiro de Chuva, Vaidades e Tolices).
SERVIÇO – ROMEU & JULIETA
Local: Teatro Frei Caneca (Rua Frei Caneca, 569 – Consolação, São Paulo – SP)

Temporada: 10 de agosto a 21 de outubro

Horários: sextas (20h30), sábados (16h e 20h) e domingos (19h)

Preços:
SEXTA  
Plateia VIP – R$ 190,00
Plateia – R$ 160,00
Plateia Popular – R$ 75,00
SÁBADO e DOMINGO
Plateia VIP – R$ 200,00
Plateia – R$ 170,00
Plateia Popular – R$ 75,00
Capacidade: 600 lugares
Duração: 2h30 com 15 minutos de intervalo
Classificação etária: Livre 

Alô Alô Teresinha, Chacrinha chegou!




Por Walace Toledo
Foto e Vídeos Rodrigo Bueno

Musical inicia temporada em São Paulo

Quem diria que um garoto sonhador, lá de Surubim, agreste pernambucano, fosse se tornar um dos maiores comunicadores de rádio e TV que o Brasil já teve. Seu nome? Abelardo Barbosa, mais conhecido como Chacrinha. A história do ‘Velho Guerreiro’ é o grande nome da vez no teatro musical. Após aclamada temporada no Rio de Janeiro, o espetáculo desembarca em solo paulistano.

Na última terça-feira (23) em São Paulo, a produtora Aventura Entretenimento convidou a imprensa para assistir alguns números e conversar com a equipe de produção e elenco. “Chacrinha, o musical” encerra a primeira trilogia de musicais brasileiros originais da empresa, iniciada com “Elis, A Musical” e “Seu Eu Fosse Você, o musical”. A superprodução tem roteiro assinado pelo jornalista Pedro Bial e o dramaturgo Rodrigo Nogueira, e marca a primeira direção teatral do premiado cineasta Andrucha Waddington. O espetáculo reúne ainda Alonso Barros como diretor de movimento; Delia Fischer na direção musical e arranjos; Gringo Cardia na cenografia e figurino de Cláudia Kopke. Dois atores vivem o protagonista: Stepan Nercessian interpreta o Chacrinha consagrado da rádio e TV, enquanto Leo Bahia encarna o jovem Abelardo.

A primeira cena passada mostra a infância do apresentador, no comércio da família, brincando com os produtos, mesmo seu pai dizendo para que não mexesse em nada. Leo apresenta um gracioso solo de “Sonho de Ícaro”, clássico de Byafra. “No primeiro ato tem o Stepan fazendo o velho palhaço Bedegueba, do Pastoril Profano, de Pernambuco, que influenciou a vida toda do Chacrinha. Ele aparece em certos momentos, como na montagem da loja, que foi uma forma também que encontramos de ter músicas modernas. Se a gente tá contando cronologicamente, não teria nenhuma nova no primeiro ato e queríamos colocar essas músicas da ‘Discoteca do Chacrinha’ já de cara”, conta Nogueira.


A estrutura fiel à realidade e ao mesmo tempo bastante lúdica, narrada como uma literatura de cordel, proporciona ao primeiro ato um encanto único. O inocente sonhador começa a desbravar o mundo, e o público é levado para essas desventuras e realizações até o sucesso na Rádio Clube de Niterói (RJ). Elementos característicos de Chacrinha, como a buzina e o abacaxi são introduzidos neste meio tempo. Com uma bagagem de referências, um apelido marcante e o amor de Florinda, Abelardo vai para televisão.

A abertura do segundo ato é uma viagem no tempo. O ‘Cassino do Chacrinha’ reproduzido no palco do Teatro Alfa, transporta os espectadores para dentro da televisão. Em meio à explosão de cores e Chacretes sacolejando seus atributos, o apresentador chama grandes cantores da época: Rosana, Gonzaguinha, Elba Ramalho, Ritchie, Fábio Jr., Ney Matogrosso, Dercy Gonçalves, Benito di Paula, Clara Nunes, e as bandas Ultraje a Rigor e Titãs. 

Segundo Delia Fischer, “a parte musical é grande uma responsabilidade, porque o Chacrinha abrange o Brasil inteiro, ele participa do movimento do rock brasileiro dos anos 80, tem a ver com samba, tropicália. Então, faz parte de toda história da música brasileira, no primeiro ato inclusive, anos 40 / 50, trazemos Mário Reis, Carmem Miranda. Minha intenção era que tudo isso ficasse representado na peça”.


Após Clara Nunes deixar o palco, a penumbra inunda o ambiente para o ‘lado B’ do Chacrinha. A conversa com o psicanalista sobre seu quadro maníaco-depressivo (hoje chamado de transtorno bipolar); somado a sua obsessão pelo ibope; o trágico acidente que deixou um dos filhos paraplégico; a vontade de morrer após o câncer, dão autenticidade à história.

Se no primeiro ato desenvolve a construção do personagem, no segundo mostra a desconstrução do Velho Guerreiro de encontro ao Abelardo jovem. “Mais do que ter um Chacrinha mais novo e outro mais velho, nós temos dois personagens diferentes que se completam”, explica Rodrigo Nogueira.

Boni (Saulo Rodrigues), o ‘todo poderoso’ da Rede Globo é peça-chave no segundo ato. Responsável pela entrada do radialista na emissora carioca, ele e Chacrinha mantêm brigas constantes por causa das excentricidades do apresentador. Boni e Abelardo rendem diálogos desbocados e engraçados. 


Anarquia estabelecida quando Stepan entra em cena com a famosa buzina. O escrachado concurso de calouros vai começar. Personagens conhecidos do programa, como Elke Maravilha (Mariana Gallindo), Pedro de Lara (Mateus Ribeiro) e Wilza Carla (Laura Carolinah) são anunciados para compor o juri. “Vocês querem bacalhau?”, pergunta Chacrinha antes de lançar o ‘peixe’ em direção ao público. Enquanto isso Chacretes rebolativas vão para os corredores do teatro. A interação com a plateia é constante e começa no intervalo, onde algumas pessoas são chamadas para participar do auditório fictício em cima do palco, permanecendo como parte da história até o final. 

Não poderia faltar um número especial dedicado às Chacretes mais famosas. Individualmente, Rita Cadillac e cia. entram sensuais no palco, após serem apresentadas pelo apelidos dados por Chacrinha. Certa vez, as pioneiras dançarinas e assistentes de palco, tiraram o apresentador da cadeia e essa engraçada história também é contada.

Superprodução imperdível! Para relembrar uma época ou conhecer mais da vida do maior comunicador do país, “Chacrinha, o musical” é um novo marco no teatro musical brasileiro que dever ser prestigiado. 

Serviço:
Chacrinha, o musical
Local: Teatro Alfa – Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722 – Santo Amaro, São Paulo – SP
Dias e horários: Quintas – 21h | Sextas – 21h30 | Sábados – 16h e 20h | Domingos – 19h.

SamBRA chega no miudinho a São Paulo




Por Rodrigo Bueno e Walace Toledo

Musical conta os 100 anos de samba e traz Diogo Nogueira como protagonista
“(…)Ah! ah! ah! Aí está o canto ideal, triunfal
Ai, ai, ai, viva o nosso carnaval sem rival(…)”

A canção ‘Pelo Telefone’ (trecho acima), foi o primeiro samba a ser registrado e gravado oficialmente no Brasil, pelo sambista Donga (interpretado por Alan Rocha). Este fato é o ponto de partida para contar sobre os 100 anos da mistura dos elementos musicais que deram origem ao nosso samba. Com Diogo Nogueira e grande elenco o espetáculo está em cartaz no Espaço das Américas, em curtíssima temporada.

Foto: Guto Costa/Divulgação
O Acesso Cultural acompanhou a coletiva de imprensa na última quarta (25). Luiz Calainho (sócio e diretor executivo da Aventura Entretenimento e Musickeria Corp, produtoras do projeto) abriu o discurso falando sobre as respectivas empresas e a importância no mercado nacional, marcadas desde 2013 por elaborarem peças originais com temática brasileira, como Elis e Chacrinha. Em seguida, Gustavo Gasparini (roteirista e diretor) apresentou as cenas que seriam mostradas.

O desafio desta vez não é dar vida a um personagem histórico e sim a mágica trajetória do samba, da marginalidade à popularidade no país. SamBRA inicia evocando grandes mitos do gênero. Todos os ícones são lembrados: Pixinguinha, Sinhô, Ismael, Francisco Alves, Carmem Miranda, Grande Otelo, Catola, Clara Nunes, João Nogueira, Noel Rosa, Chico Buarque, Martinho da Vila, o Cacique de Ramos, Jorge Aragão, Beth Carvalho, Paulinho da Viola e muito outros.


Lilian Valeska (série Sexo e as Negas) encarna Tia Ciata, filha de Oxum, que recebia todo mundo em sua casa na Praça XI para ouvir os tambores da ‘Pequena África’ até o amanhecer. Ali no seu quintal carioca surgiu ‘Pelo Telefone’, com ajuda de todos, por isso é abordado o questionável registro de Donga como único autor da música. A reunião de influências advindas do maxixe, lundu e múltiplas formas de samba folclórico deram origem ao samba urbano carioca, firmado graças aos compositores populares.



A segunda sequência de cenas são músicas de Ari Barroso: primeiro ‘Boneca de Piche’, número famoso criado por Grande Otello, feito com diversas atrizes e o segundo é ‘Aquarela do Brasil’, um samba-exaltação, gênero criado por Ari na época do teatro de revista. “Sambra é uma grande viagem, irreverente e lúdica, nada didática, onde o samba é a inspiração, o protagonista”, explica Gasparini, que mergulhou durantes três meses em uma profunda pesquisa de criação do texto.


Renato Vieira assina a coreografia, tendo como coreógrafo associado o também ator Isnard Manso e a assistência de Marluce Medeiros; enquanto Marília Carneiro, com colaboração de Reinaldo Elias e assistência de Luiza Moura, dá vida ao figurino. Coreógrafo e figurinista fizeram extensa pesquisa para trazer a essência do samba para as roupas e movimento das personagens. 

Entre conhecidos atores de musicais, está o estreante Diogo Nogueira, filho do saudoso sambista João Nogueira. Aposta e chamariz do espetáculo, o famoso cantor se mostra confortável no palco, mesmo na hora de atuar. Nas rodas de samba desde pequeno, Diogo tem o ritmo nas veias e torna fácil cantar o que mais sabe. O espetáculo também traz Izabella Bicalho, dos musicais Tim Maia e Gota D’água e novelas Roque Santeiro e Sangue Bom; a atriz e produtora Ana Velloso, de Clara Nunes – Brasil Mestiço e Aurora da Minha Vida’; Beatriz Rabello, estrela de Divina Elizeth e filha de Paulinho da Viola; Patrícia Costa (Noel, Feitiço da Vila e vasta experiência de 18 anos de teatro musical), Bruno Quixote (ex-Malhação e Clementina, Cadê Você?); e mais Lilian Valeska, Alan Rocha, Édio Nunes, Wladimir Pinheiro, Cristiano Gualda, Cátia Cabral, Patrícia Ferrer, Pablo Dutra, Paulo Mazzoni, Shirlene Paixão e Isnard Manso.


Calainho e seus sócios compraram a ideia do publicitário Washington Olivetto e acertaram, a parte ruim é a temporada tão curta. SamBRA esteve somente por quatro dias no Rio de Janeiro e em São Paulo será o mesmo, até domingo (29). Adquira já seu ingresso e não fique de fora dessa homenagem! Mais informações www.ticket360.com.br.

Espetáculo sobre Elis Regina inicia turnê pelo Brasil




Lançado no final do ano passado, a mega produção que tem a direção de Dennis Carvalho e texto de Nelson Motta encerrou a temporada paulista com duas sessões para mais de 13 mil pessoas realizadas no último final de semana no “Espaço das Américas”.

Foto: Divulgação

Após uma temporada de quatro meses de absoluto sucesso no Rio de Janeiro e quatro meses e meio de ingressos esgotados e sessões lotadas em São Paulo,“Elis, A musical” inicia sua turnê pelo Brasil, passando pelas cidades de Belo Horizonte, Curitiba, Brasília e Porto Alegre e na sequência retorna para uma segunda temporada no Rio de Janeiro.

Com 19 atores que cantam e dançam em cena, o espetáculo segue a ordem cronológica e narra desde os primeiros passos de Elis como prodígio do rádio em Porto Alegre até o estrelato internacional, passando pelos turbulentos relacionamentos amorosos e as parcerias de sucesso.

As atrizes Laila Garin e Lílian Menezes se alternam na interpretação da cantora gaúcha. Já os papéis de Ronaldo Bôscoli e Cesar Camargo Mariano, os dois maridos de Elis, são interpretados por Tuca Andrada e Claudio Lins, respectivamente.

Intérprete de Elis, a atriz baiana Laila Garin está presente durante quase todas as três horas de espetáculo, trocando de figurino e penteado para dar vida às diferentes fases da cantora. O cenário também se modifica para representar locais importantes para Elis, como a Rádio Farroupilha, na Capital gaúcha, o Beco das Garrafas (local de seu debut nos palcos cariocas), as casas onde viveu com Ronaldo Bôscoli (Tuca Andrada) e, depois, com Cesar Camargo Mariano (Claudio Lins) e o estúdio da TV Cultura, onde gravou sua última entrevista, em 1982.

O musical emociona ao apresentar as canções que se tornaram grandes sucessos na voz de Elis Regina, como “Arrastão”, “Casa no campo”, “Dois pra lá, dois pra cá”, “Como Nossos Pais”, “Aos Nossos Filhos”, “Fascinação”, “O Bêbado e o Equilibrista”, “Madalena”, “O Trem Azul” e “Redescobrir”. São ao todo 51 obras que integram o repertório do espetáculo, entre músicas, medleys e vinhetas.

Não faltam momentos hilários e doces como as cenas com Jair Rodrigues, parceiro do programa O Fino da Bossa, e Tom Jobim, com quem Elis gravou a célebre Águas de Março nem de alta carga emocional, como a briga e a reconciliação com o quadrinista Henfil.

Produzido pela Aventura Entretenimento em parceira com a Buenos Dias e a MRG, “Elis, A musical” contou com um investimento de R$ 10 milhões para recriar momentos da vida e da trajetória da cantora gaúcha.

O Acesso Cultural já assistiu e super recomenda!

Apresentações:

Belo Horizonte

Data: 11, 12 e 13 de Setembro

Local: Teatro Palácio das Artes Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Curitiba

Data: 19, 20 e 21 de Setembro

Local: Teatro Guaíra Rua Conselheiro Laurindo, s/no

Brasília

Data: 02 e 03 de Outubro

Local: Teatro CCUG | Centro de Convenções Ulysses Guimarães SDC 

Eixo Monumental-Lote 05 Centro de Convenções Ulysses Guimarães – 

DF CEP: 70070-350

Porto Alegre

Data: 09,10,11 e 12 de Outubro

Local: Teatro do SESI : Av: Assis Brasil, 8787 – Porto Alegre/RS

Rio de Janeiro

Data: de 30/10/2014 a 08/02/2015

Horário: sábado às 22 hs / domingo às 15: 30 hs e às 21 hs

Quinta-feira e sexta-feira – 21 hs

A partir de 08/11:

Sábado às 17 hs e 21 hs

Domingo ( até o dia 13/12 às 19 hs/ a partir de 14/12 às 16 hs

Duração: 3 horas ( com intervalo de 15 minutos) – 150 minutos

Maiores informações:

Sucesso de público e crítica, ‘Elis, A musical’, estreia em SP




Aclamado musical que conta a trajetória da maior voz feminina da MPB, visto por mais de 80 mil pessoas em sua temporada carioca, estreia no dia 14 de março no Teatro Alfa em São Paulo, em uma produção da Aventura Entretenimento em parceria com a Buenos Dias.
Com texto de Nelson Motta e Patricia Andrade, direção de Dennis Carvalho, apresentando Laila Garin como Elis Regina e a participação de Tuca Andrada, Claudio Lins e grande elenco, “Elis, A musical” mostra personagens emblemáticos da cultura do país, como Miele, Jair Rodrigues, Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Ronaldo Bôscoli, Cesar Camargo Mariano e Lennie Dale, entre muitos outros.

Fotos: Divulgação

Depois de uma temporada de quatro meses de absoluto sucesso no Rio de Janeiro, com seis sessões lotadas todas as semanas no Teatro Oi Casa Grande, e um público de mais de 80.000 espectadores,“Elis, A musical” chega em março aos palcos paulistas. O espetáculo estreia no dia 14 de março no Teatro Alfa, para uma temporada com duração prevista até 13 de julho. Os ingressos já estão à venda.
Produzido pela Aventura Entretenimento em parceira com a Buenos Dias, “Elis, A musical” contou com um investimento de 10 milhões de reais para recriar momentos da vida e da trajetória da cantora gaúcha. O texto é de Nelson Motta e Patrícia Andrade, e o espetáculo traz Dennis Carvalho em sua primeira direção para o teatro. Além deles, a equipe do musical reúne nomes como Delia Fischer (Direção Musical e Arranjos), Alonso Barros (Coreógrafo e Diretor de Movimento), Marcos Flaksman (Direção de Arte e Cenografia), Maneco Quinderé (Desenho de Luz), Marília Carneiro (Figurinista), Beto Carramanhos (Visagista) e Marcela Altberg (Produtora de elenco), entre outros.
Fotos: Divulgação
A atriz Laila Garin – escolhida entre 200 candidatas nas audições – vive a cantora gaúcha; os papéis de Ronaldo Bóscoli e Cesar Camargo Mariano, os dois maridos de Elis, são interpretados respectivamente por Tuca Andrada e Claudio Lins. Outros 16 atores se revezam em vários papéis, em uma história que leva para o palco diversas figuras importantes da cultura nacional.
Fotos: Divulgação
O espetáculo reúne ainda canções que se tornaram grandes sucessos na voz de Elis Regina, entre elas clássicos como “Arrastão”, “Casa no campo”, “Águas de março”, “Dois pra lá, dois pra cá”, “Como Nossos Pais”, “Aos Nossos Filhos”, “Fascinação”, “O Bêbado e o Equilibrista”, “Madalena”, “O Trem Azul” e “Redescobrir”. São ao todo 51 canções que integram o repertório do espetáculo, entre músicas, medleys e vinhetas.
Em sua temporada nos palcos cariocas, o espetáculo se transformou em um dos maiores sucessos de público e crítica da temporada 2013, recebendo três indicações para o Prêmio Shell de teatro e recebendo consagrações como o Prêmio Cesgranrio (Melhor Atriz para Laila Garin e Melhor Direção Musical para Delia Fischer), e o Prêmio Quem de Teatro (Laila Garin, melhor Atriz). 
Fotos: Divulgação
Serviço: 
Data: de 14 de março a 13 de julho de 2014 
Local: Teatro Alfa (Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722 – Santo Amaro, São Paulo,
Telefone: (11) 5693-4000 
Horários: Quintas feiras: 21h00 / Sextas-feiras: 21:30hs / Sábados:16h00 e 20h00 / Domingos: 17h00
Duração: 2h10 (com intervalo de 15 min) – 130 minutos 
Classificação: Não recomendado para menores de 12 anos. 
Ingressos: 
Quintas-feiras e sextas-feiras:
VIP – R$140,00
Plateia – R$120,00
Balcão I – R$70,00
Balcão II – R$40,00 
Sábados (duas sessões) e Domingos:
VIP: R$180,00
Plateia – R$160,00
Balcão I – R$110,00
Balcão II – R$60,00