Com duração de quase 5 horas, o espetáculo “Os Sete Afluentes do Rio Ota” encerra sua primeira temporada neste final de semana no Teatro Paulo Autran, no Sesc Pinheiros, em São Paulo.
A remontagem assinada pela diretora Monique Gardenberg, traz no elenco Bel Kowarick, Caco Ciocler, Charly Braun, Giulia Gam, Helena Ignez, Jiddu Pinheiro, Johnny Massaro, Lorena da Silva, Madalena Bernardes, Marjorie Estiano, Sergio Maciel, Silvia Lourenço e Thierry Tremouroux durante os 7 atos da peça.
O espetáculo é uma montanha-russa de emoções, que traz em sua essência o universo do teatro, dança, canto lírico e popular, mágica, butoh e teatro de sombras, além de colocar os opostos: ocidente e oriente, tragédia e comédia, masculino e feminino, vida e morte; como reflexos da mesma realidade interligando o passado com o presente.
Créditos: Divulgação
Os Sete Afluentes do Rio Ota começa em Hiroshima e passa por Nova York, Amsterdã, Europa Oriental, terminando no Japão, narrando uma saga de 60 anos. A peça é dividida em sete atos de épocas distintas, nos quais os atores se alternam em cena. Os atos são intitulados em:
1 – Fotografias
2 – Jeffreys
3 – Palavras
4 – Casamento
5 – Espelho
6 – Entrevista
7 – Trovão Hiroshima
O espetáculo fica em cartaz somente até domingo, 01/12, na capital paulista. Ainda não temos informações de apresentações para uma nova temporada. Para saber mais sobre os próximos passos de “Os Sete Afluentes do Rio Ota” fique conectado aqui no Acesso Cultural!
No dia 20 de junho, quando abrirem as cortinas do Teatro II do CCBB Rio, o público irá mergulhar na relação de três irmãs separadas pela vida e que são obrigadas a se reunir para enfrentar a morte iminente de sua mãe. Na trama, Bel Kowarick é Theresa, a mais velha, uma freira que se isolou da família em um retiro religioso. Debora Lamm vive Agnes, a irmã do meio, uma atriz falida, que foi tentar a sorte longe de sua cidade natal. E Maria Flor interpreta Louise, a mais jovem, obcecada por séries de TV e desinteressada pelo mundo além do virtual. Neste reencontro, ambientado na cozinha da casa onde foram criadas, as três revelam os seus valores, crenças e diferenças em busca da possível reconstrução de uma célula familiar há muito tempo fragmentada.
A adaptação de A Ponte nasceu por iniciativa de Maria Flor, que ficou fascinada pela dramaturgia de MacIvor e convidou Bel Kowarick para ser sua parceira no projeto. “É um texto que fala sobre afeto e relações humanas profundas mas o que me chamou mais atenção foram os diálogos e as personagens. É uma peça completamente sobre mulheres, que sobrevivem apesar de todas as dificuldades e que se ajudam, se fazem crescer e amadurecer”.
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Para o diretor, o autor constrói a narrativa com diálogos bem resolvidos. “O trabalho foi fazer com que a dramaturgia viesse à tona junto com o elenco e construir um lugar onde isso pudesse acontecer”. E segue: “Ainda que seja um tema recorrente é fundamental abordarmos conflitos pessoais em um momento em que se mostra difícil dialogar com quem é diferente”, ressalta Adriano. O texto tem como recorte a aceitação das diferenças e de reconstrução de uma família.
“As relações familiares expostas são inerentes ao espaço e o tempo, podendo ser retratadas em qualquer país ou época”, observa Bel também produtora da peça. “O maior desafio foi me libertar do estereótipo da figura da freira e criar uma mulher humana. Acredito que conseguimos criar a relação viva entre essas irmãs cheia de conflitos e amor”, analisa a atriz.
Theresa é a irmã mais velha, o alicerce da família. Ela é uma freira em crise com a fé e os caminhos da humanidade. Uma mulher com humor, solar, religiosa e realista. Na visão de Débora, a resolução de conflitos internos é a maior característica de sua personagem. “Agnes tem uma grande ferida em seu passado e a peça trata do momento em que ela dá atenção a isso para poder seguir”. A atriz acredita que todas as personagens apresentam forte capacidade de gerar identificação no espectador. “O ambiente familiar reúne nossas primeiras referências e também nossos primeiros conflitos. É o primeiro espelho para o mundo. Essas três irmãs passam por questões básicas de nós humanos que dizem respeito aos laços de sangue.
Já Agnes é uma personagem complexa que atravessa muitos estados, vai do riso ao choro com facilidade, discute com intensidade questões fundamentais. “É uma das melhores oportunidades que o teatro já me deu” destaca Débora.
E para fechar com chave de ouro, temos Louise: “Meu personagem é muito dependente da mãe é introspectiva, lúcida, direta e literal na sua maneira de lidar com o mundo”. completa Maria Flor.
SERVIÇO Local | Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro – Teatro II Data | 20 de junho a 12 de agosto Horários | De quinta à segunda-feira, às 19h30 Endereço | Rua Primeiro de Março 66, Centro, tel (21) 3808-2020 Entrada | R$30 e R$15 (meia-entrada) – Capacidade | 153 lugares Classificação: 12 anos www.twitter.com/ccbb_rj – www.facebook.com.br/ccbb.rj
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