Prêmio Bibi Ferreira celebra retorno aos palcos em 2021


Créditos: Caio Gallucci


O teatro esteve em festa na noite da última quarta-feira no palco do Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. Após 1 ano e sete meses de hiato provocado pela pandemia da Covid-19, o Prêmio Bibi Ferreira retornou de forma híbrida e adaptada, com participantes e público presentes em capacidade reduzida, respeitando todos os protocolos de prevenção sanitária. A noite de grandes homenagens celebrou a união da classe e reconheceu os destaques teatrais do segundo semestre de 2019 e início de 2020, até o fechamento dos teatros.

Em mais uma edição apresentada pelos mestres de cerimônia Alessandra Maestrini e Miguel Falabella, o Prêmio contemplou diversas categorias dos profissionais de teatro musical e também teatro de prosa (avaliado desde 2019), além de iniciativas como receber, entre os anfitriões, artistas que estão cartaz ou que estarão, em 2022, como forma de incentivar e ampliar a divulgação de seus trabalhos e a volta dos teatros. Outra iniciativa valorizada foi o Fundo Marlene Colé – de apoio a técnicos e artistas das artes Cênicas.

A iniciativa da APTI – Associação de Produtores Teatrais Independentes -, recebeu a Medalha Arthur Azevedo, que tem como missão reconhecer grandes profissionais, projetos e feitos dentro da Cultura, por amparar os profissionais da classe artística que se viram sem fonte de renda durante o fechamento dos teatros em mais de um ano. A coordenação geral do projeto é de André Acioli, Dani Angelotti, Gabriel Fontes Paiva e do também ator, Odilon Wagner, que estiveram presentes no local.

Créditos: Caio Gallucci

Entre os convidados, estiveram o Prefeito de São Paulo Ricardo Nunes, que abriu oficialmente a cerimônia e saudou a nova Secretária de Cultura de São Paulo, Aline Torres, e toda a classe artística. O Prefeito, que esteve acompanhado da primeira-dama, Regina Carnovale, ainda ressaltou sobre a alegre marca de 100% da primeira dose de vacinação em pessoas acima de 18 anos na capital.

Também na Abertura da cerimônia, o idealizador do Prêmio Bibi Ferreira, Marllos Silva, responsável pela Marcenaria de Cultura, realizadora do evento, discursou emocionado sobre a felicidade do retorno aos palcos e a saudade dos amigos e colegas de trabalho que deixaram a cena no último ano.

“Ah, que saudade de pisar num palco! Saudade de poder abraçar nossos colegas, de poder ficar perto. Mais de 20 meses sendo obrigados a nos vermos apenas pela tela. Justo nós, povo do teatro, que vive do ao vivo, que gosta de olhar para frente e ver o refletor cegando a gente, ouvir a respiração do público, esperar a risada cair para continuar o texto.

Leticia Soares | Créditos: Caio Gallucci

Que tempos foram esses meus amigos, quando tudo foi tirado de nós. Mas a vacina finalmente chegou! Os amigos que nós perdemos infelizmente não voltarão para os palcos e as coxias. Nessa retomada, eles passaram a morar na grande e maravilhosa história do Teatro Brasileiro. E cabe a nós preservar a história desses colegas que não estarão mais do nosso lado”, trouxe o idealizador do Prêmio em sua reflexão de abertura.

Discursos emocionados e homenagens

“O Camareiro”, da TSM Empreendimentos Artísticos, venceu na categoria de “Melhor Peça” na 8ª edição do Prêmio Bibi Ferreira e marcou a noite como um dos grandes momentos de homenagem a Tarcísio Meira, falecido em agosto deste ano. A peça foi o último trabalho de Tarcísio nos palcos e seu reconhecimento na categoria de “Melhor Ator em Peça de Teatro”, junto ao também falecido Sérgio Mamberti, trouxe lágrimas aos presentes. Foi a primeira vez que dois atores venceram o prêmio nesta categoria e uma forma de homenagear a relevante contribuição artística destes grandes nomes da dramaturgia.

O filho de Sérgio Mamberti, Duda Mamberti, subiu ao palco para receber o troféu de seu pai, agradecendo a homenagem e também oferecendo a honra aos outros indicados na categoria. Duda se emocionou ao dizer ao público sobre como é substituir o papel de Sérgio na obra “O Ovo de Ouro”, que rendeu a indicação ao pai, falecido em setembro deste ano, e usou de muita simpatia ao dizer que seu pai está agora intercedendo pela Arte, de onde estiver.

A vencedora na categoria de “Melhor Atriz em Peça de Teatro” foi Irene Ravache, por sua atuação em “A Alma Despejada”. A atriz recebeu das mãos de Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello o troféu. “Eu não conheço nenhum artista que tenha passado pela cabeça em fazer mal a um ser humano. Neste momento, como faz falta um olhar para o outro ser humano e não um deboche”, defendeu a atriz em seu discurso, pedindo mais empatia às autoridades e ao público neste difícil momento atravessado.

Créditos: Caio Gallucci

Entre os musicais, “Escola do Rock”, do Atelier de Cultura, faturou o prêmio de “Melhor Musical”, entre outras quatro estatuetas. Em outro momento emocionante, Mateus Ribeiro recebeu das mãos de seus “pais” no teatro – Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello – o troféu de “Melhor Ator em Musical” por sua atuação como o protagonista de “Chaves – Um Tributo Musical”, ganhador de outras quatro categorias, incluindo “Melhor Musical Brasileiro”.

Letícia Soares foi premiada na categoria de “Melhor Atriz em Musical” pelo seu trabalho em “A Cor Púrpura – O Musical”, e reforçou a importância de algumas conquistas femininas em discurso poderoso. Na escolha pelo voto popular, online, “Hadassa – O Musical”, da Cia Nissi, foi o vencedor na categoria apresentada por Fabi Bang e Gottsha. O troféu de Revelação ficou para Nicole Rosemberg, uma das protagonistas de “Zorro, Nasce Uma Lenda”.

Além da entrega dos prêmios, a noite contou com apresentações de números musicais concorrentes, “Escola do Rock”, “Pippin”, “A Cor Púrpura”, “Zorro, Nasce uma Lenda”, “Chaves – Um Tributo Musical”, além de um número inédito e bem humorado de abertura, dirigido por Daniel Salve, e o emocionante In Memoriam, que, ao som da canção “Alabanza”, do musical “In The Heights”, relembrou perdas importantes no cenário artístico, entre atores e atrizes, técnicos, criativos e profissionais de diferentes áreas ligadas ao teatro.

Créditos: Caio Gallucci

A cerimônia está disponível na íntegra no canal do YouTube do Prêmio Bibi Ferreira.

VEJA A LISTA COMPLETA DOS VENCEDORES DO PRÊMIO BIBI FERREIRA 2021

PEÇAS DE TEATRO

MELHOR DESIGNER DE LUZ EM PEÇA DE TEATRO

DOMINGOS QUINTILIANO – O Camareiro
HIRAM RAVACHE – A Alma Despejada
TULIO PEZZONI – Erêndira – A Incrível e Triste História da Cândida Erêndira e Sua Avó Desalmada

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL EM PEÇA DE TEATRO

ANDREA BASSIT – A Alma Despejada
JUCA DE OLIVEIRA – Mãos Limpa
LUCAS PAPP – O Ovo de Ouro

MELHOR FIGURINO EM PEÇA DE TEATRO

BETH FILIPECKI E REINALDO MACHADO – O Camareiro
CASSIO BRASIL – Erêndira – A Incrível e Triste História da Cândida Erêndira e Sua Avó Desalmada
MARCELO PIES – Os Sete Afluentes do Rio Ota

MELHOR CENOGRAFIA EM PEÇA DE TEATRO

ANDRÉ CORTEZ – O Camareiro
HELIO EICHBAUER (in memoriam) – Os Sete Afluentes do Rio Ota
MARCOS FLAKSMAN – O Inoportuno

MELHOR DIREÇÃO EM PEÇA DE TEATRO

MARCO ANTÔNIO PÂMIO – Jardim de Inverno
MONIQUE GRADENBERG – Os Sete Afluentes do Rio Ota
ULYSSES CRUZ – O Camareiro

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM PEÇA DE TEATRO

CLAUDIA MELLO – Mãos Limpa
KAREN COELHO – O Camareiro
MARTA MEOLLA – Jardim de Inverno

MELHOR ATOR COADJUVANTE EM PEÇA DE TEATRO

IURI SARAIVA – Jardim de Inverno
LEONARDO MIGGIORIN – O Ovo de Ouro
MARCOS AZEVEDO – O Camareiro
MAURICIO DESTRI – Erêndira – A Incrível e Triste História da Cândida Erêndira e Sua Avó Desalmada

MELHOR ATRIZ EM PEÇA DE TEATRO

ANDREIA HORTA – Jardim de Inverno
IRENE RAVACHE – A Alma Despejada
MARJORIE ESTIANO – Os Sete Afluentes do Rio Ota

MELHOR ATOR EM PEÇA DE TEATRO

CÁSSIO SCAPIN – O Camareiro
DANIEL DANTAS – O Inoportuno
FABRICIO PIETRO – Jardim de Inverno
SERGIO MAMBERTI (in memoriam)– O Ovo de Ouro
TARCÍSIO MEIRA – (in memoriam) O Camareiro

MELHOR PEÇA

ALMA DESPEJADA – Oasis Empreendimentos Artísticos Ltda
JARDIM DE INVERNO – DCARTE
O CAMAREIRO – TSM Empreendimentos Artísticos
OS SETE AFLUENTES DO RIO OTA – Dueto Produções

MUSICAIS

MELHOR DESENHO DE SOM EM MUSICAIS

GASTON BIRSKI – Escola do Rock – O Musical
TOCKO MICHELAZZO – Lazarus
TOCKO MICHELAZZO – Zorro, nasce uma lenda

MELHOR DESENHO DE LUZ EM MUSICAIS

BETO BRUEL – Lazarus
MIKE ROBERTSON – Escola do Rock – O Musical
ROGÉRIO WILTGEN – A Cor Púrpura – O Musical

MELHOR VERSÃO EM MUSICAIS

ARTUR XEXÉO – A Cor Púrpura – O Musical
DANIEL SALVE – Madagascar – Uma Aventura Musical
MARIANA ELIZABETSKY E VICTOR MÜLETAHLER – Escola do Rock – O Musical

MELHOR LETRA E MÚSICA ORIGINAL EM MUSICAIS

CAIQUE OLIVEIRA E PAULO OCANHA – Hadassa – O Musical

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL EM MUSICAIS

ELISIO LOPES JR. – Dona Ivone Lara – O Musical
FERNANDA MAIA – Chaves – Um Tributo Musical

MELHOR ARRANJO ORIGINAL EM MUSICAIS

FERNANDA MAIA – Chaves – Um Tributo Musical
MARIA BERALDO E MARIÁ PORTUGAL – Lazarus
NANDO DUARTE – Samba Futebol Clube

MELHOR VISAGISMO EM MUSICAIS

ANDERSON BUENO – Madagascar – Uma Aventura Musical
FÁBIO NAMATAME – Chaves – Um Tributo Musical
FELICIANO SAN ROMAN – Escola do Rock – O Musical

MELHOR FIGURINO EM MUSICAIS

FAUSE HATEN – Madagascar – Uma Aventura Musical
NEY MADEIRA E DANI VIDAL – A Cor Púrpura – O Musical
THEODORO COCHRANE – Zorro, nasce uma Lenda

MELHOR CENOGRAFIA EM MUSICAIS

NATALIA LANA – A Cor Púrpura – O Musical
DANIELA THOMAS E FELIPE TASSARA – Lazarus

MELHOR COREOGRAFIA EM MUSICAIS

ALONSO BARROS – Pippin
BÁRBARA GUERRA E JOHNNY CAMOLESE – Zorro, nasce uma lenda
GABRIEL MALO – Chaves – Um Tributo Musical

MELHOR DIREÇÃO MUSICAL EM MUSICAIS

CARLOS BAUZYS – Zorro, nasce uma lenda
DANIEL ROCHA – Escola do Rock – O Musical
MARIA BERALDO E MARIÁ PORTUGAL – Lazarus
MELHOR DIREÇÃO EM MUSICAIS

FELIPE HIRSCH – Lazarus
MARIANO DETRY – Escola do Rock
ZÉ HENRIQUE DE PAULA – Chaves – Um Tributo Musical

REVELAÇÃO EM MUSICAIS

ELENCO INFANTIL – Escola do Rock – O Musical
HADASSA MAZARÃO – Hadassa – O Musical
LARISSA NOEL – Dona Ivone Lara – O Musical
NICOLE ROSEMBERG – Zorro, nasce uma lenda
NICOLAS AHNERT – Isso que é o Amor

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM MUSICAIS

ANALU PIMENTA – A Cor Púrpura – O Musical
CAROL COSTA – Chaves – Um Tributo Musical
ISABEL FILLARDIS – Dona Ivone Lara – O Musical
MIRA HAAR – Pippin
THAIS PIZA – Escola do Rock – O Musical

MELHOR ATOR COADJUVANTE EM MUSICAIS

ALAN ROCHA – A Cor Púrpura – O Musical
DIEGO VELLOSO – Chaves – Um Tributo Musical
LUCAS CÂNDIDO – Madagascar – Uma Aventura Musical
SÉRGIO MENEZES – A Cor Púrpura – O Musical

MELHOR ATRIZ EM MUSICAIS

FERNANDA JACOB – Dona Ivone Lara – O Musical
LETÍCIA SOARES – A Cor Púrpura – O Musical
NICOLE ROSEMBERG – Zorro, nasce uma lenda
TOTIA MEIRELES – Pippin

MELHOR ATOR EM MUSICAIS

ARTHUR BERGES – Escola do Rock – O Musical
JESUÍTA BARBOSA – Lazarus
JOÃO FELIPE SALDANHA – Pippin
MATEUS RIBEIRO – Chaves – Um Tributo Musical
MAURÍCIO XAVIER – Madagascar – Uma Aventura Musical

MELHOR MUSICAL BRASILEIRO

CHAVES – UM TRIBUTO MUSICAL – Del Claro Produções
DONA IVONE LARA – O MUSICAL – Fato Produções Artísticas
HADASSA – Cia Nissi
SAMBA FUTEBOL CLUBE – Coisas Nossas Produções Artísticas e Tema Eventos Culturais

MELHOR MUSICAL

A COR PÚRPURA – O MUSICAL – Estamos Aqui Produções
CHAVES – UM TRIBUTO MUSICAL – Del Claro Produções
ESCOLA DO ROCK – O MUSICAL – Atelier de Cultura
LAZARUS – Dueto Produções
PIPPIN – Möeller & Botelho
ZORRO, NASCE UMA LENDA – Atual Produções e Bárbaro Produções

MELHOR MUSICAL (VOTO POPULAR)

Hadassa – O Musical

MEDALHA ARTHUR AZEVEDO

Fundo Marlene Colé – Associação de Produtores Teatrais Independentes (APTI)

TEMPORADA PRORROGADA: OS ESTRANHOS QUE NOS HABITAM




Por Rodrigo Bueno

Em cartaz desde agosto no Top Teatro, a peça “Os Estranhos Que Nos Habitam” fez tanto sucesso que estendeu a sua temporada até 30 de setembro

Foto: Divulgação

Com Bruno Narchi, Carina Gregório e Diego Antunes no elenco, ‘Os Estranhos Que Nos Habitam‘ mobiliza a narrativa tensional do suspense e promove uma pertinente discussão sobre o comportamento humano. Santiago (Bruno Narchi) é um jovem escritor de romances que tem dificuldades em socializar, vive em posição de desconfiança e uma tendência para antipatizar com outras pessoas. Ele sofre do transtorno de agorofia, e o medo de sair de casa o mantém enclausurado em seu apartamento há 3 anos. Sua única companhia é a imagem de um Homem Branco – Theodoro (Diego Antunes), que se confunde com um dos personagens do seu livro, ao mesmo tempo retrata sobre alguém que amou demais. Seu cotidiano passa a se tornar mais problemático, ao receber a visita constante de sua nova vizinha, a tímida, prestativa e solitária, Cecília (Carina Gregório) que insiste em manter um vinculo de amizade com ele. Duas pessoas que escondem um caráter frágil, uma personalidade ambígua e que têm muita dificuldade em lidar com os seus sentimentos.

Foto: Divulgação

“O perigo não é abrir seu coração a qualquer pessoa. O perigo está em quem você escolhe prender dentro dele” – SANTIAGO
O texto de Wagner D’Avilla foi inspirado no “Estudo Comportamental da Obediência” do psicólogo Stanley Milgram que avaliou e revelou o comportamento que demonstra como cidadãos comuns, pessoas aparentemente equilibradas, podiam cruzar os tênues limites da maldade. Na obra, o autor manipula as informações dadas ao público de forma que tudo se encaixe aos poucos, sem jamais perder a sensação de estranhamento diante do exibido, como um grande jogo de xadrez formado por diálogos e ações estrategicamente pensadas.

Foto: Divulgação

A produção, dirigida por Antônio Ranieri, está em cartaz todas as quartas-feiras, até dia 30/09 no Top Teatro em São Paulo. O Acesso Cultural super recomenda!





Serviço:

Os Estranhos Que Nos Habitam

Quarta-Feira às 21h00 até 30 de Setembro
Quanto: R$ 40,00 inteira R$ 20,00 meia-entrada

TOP Teatro – Rua Rui Barbosa, 201 – Bela Vista – São Paulo
Duração: 60 minutos
Recomendação: 15 anos
Gênero: Suspense / Drama

Os Estranhos Que Nos Habitam estreia em SP




Por Rodrigo Bueno

Na noite de ontem (10) ocorreu no Top Teatro em São Paulo, a apresentação para VIPS e convidados do espetáculo ”Os Estranhos Que Nos Habitam”.

Bruno Narchi, Carina Gregório e Diego Antunes – Foto: Rodrigo Bueno

Com Bruno Narchi, Carina Gregório e Diego Antunes no elenco, a peça mobiliza a narrativa tensional do suspense e promove uma pertinente discussão sobre o comportamento humano. Nomes do mundo teatral estiveram presentes no evento, como Thiago Machado, Marcelo Várzea, Diego Montez e Marília Gabriela.

O texto de Wagner D’Avilla foi inspirado no “Estudo Comportamental da Obediência” do psicólogo Stanley Milgram que avaliou e revelou o comportamento que demonstra como cidadãos comuns, pessoas aparentemente equilibradas, podiam cruzar os tênues limites da maldade.

Elenco e o diretor Antônio Ranieri – Foto: Rodrigo Bueno

Na obra, o autor manipula as informações dadas ao público de forma que tudo se encaixe aos poucos, sem jamais perder a sensação de estranhamento diante do exibido, como um grande jogo de xadrez formado por diálogos e ações estrategicamente pensadas.

Bruno Narchi, Wagner D’Avilla, Diego Antunes, Antônio Ranieri e Carina Gregório – Foto: Rodrigo Bueno

Os Estranhos Que nos Habitam estreia nesta quarta-feira (12) às 21h00 no Top Teatro. O Acesso Cultural super recomenda!

Serviço:

TOP Teatro – Rua Rui Barbosa, 201 – Bela Vista – São Paulo
Duração: 60 minutos
Recomendação: 15 anos
Gênero:Suspense / Drama
Ficha técnica:

Texto: Wagner D´Avilla
Direção: Antônio Ranieri
Assistente de Direção: Alan Cecatto e Marlon Villa Nova
Elenco: Bruno Narchi, Carina Gregório e Diego Antunes
Ator convidado em off: Elias Andreato
Cenário: Antônio Ranieri
Iluminação: Débora Dubois e Cesar Pivetti
Figurino: André Von Schimonsky
Visagismo: Simone Moma
Direção de Movimentos : Bruno Gregório
Comunicação Visual e Fotos de Divulgação: Luciano Alves
Vídeo Promo: Vinícius Costa
Produção Executiva: Antônio Ranieri e Wagner D´Avilla
Produção de Cenário/Montagem : Morena carvalho
Realização: Estapafúrdia e A.R Produções Artísticas