As Conchambranças De Quaderna no Centro Cultural Fiesp




Por Jaqueline Gomes
Espetáculo
estará  em cartaz em dias específicos até
novembro com entrada gratuita.

Divulgação

 Para os amantes de Teatro a
dica de hoje e a exibição da peça “As Conchambranças De Quaderna” da
obra de Ariano Suassuna, um dos maiores dramaturgos, autor e escritor brasileiro. O
clássico será encenado amanhã (13/9)
e nos dias
6 e 13 de setembro. 4 e 11 de outubro e 1, 8 e 15 de novembro
no Centro Cultural Fiesp com #acessolivre. No elenco estão 
 Leonardo Bricio e Débora Lamm. 

Dom Pedro
Diniz Quaderna narra a história de duas conchambranças, uma que será confirmada
pela lei dos homens e a outra que brinca com os mistérios entre o céu, a terra
e o inferno.

Quaderna,
um sertanejo astuto e sedutor que tenta sobreviver a custo de tirar vantagens
dos outros, inicia seus causos com a saga de duas irmãs prometidas em
casamento. No dia do esperado matrimônio, o noivo de uma das irmãs resolve que
quer casar-se com ambas.

A segunda
história fala de uma mulher traída que é tomada pela dor. Em seu desejo por
vingança, ela faz um pacto com o Diabo para que ele leve o seu marido traído e
a amante para o inferno. A  montagem, é inspirada nos circos e nas danças
populares. Imperdível
Serviço:

CENTRO CULTURAL FIESP
Teatro – As Conchambranças De Quaderna   
Av. Paulista, 1313 (em frente à estação Trianon – Masp do Metrô)    
13.09 às 20h 
04 e 11.10 às 20h
01,08 e 15.11 às 20h
Classificação: 12 anos                                                                                            

Denise Fraga e grande elenco apresentam A Visita da Velha Senhora no Centro Cultural Fiesp




Clássico do suíço Friedrich Dürrenmatt, escrito em 1956, se mantém atual e apresenta um olhar irônico sobre a fragilidade dos valores morais, da justiça e da esperança

Por colaboradora Marcella Nascimento
O espetáculo ‘A Visita da Velha Senhora’, é baseado na obra de Friederich Durrenmatt considerado um dos mais importantes autores de teatro de língua alemã  do século XX. Dirigida por Luis Villaça com adaptação de Denise Fraga, Cristine Rohrig e Maristela Chelala a montagem inédita conta com Denise Fraga, Tuca Andrada, Ary França, Fábio Herford, Daniel Warren, Maristela Chelala, Romis Ferreira, Renato Caldas, Eduardo Estrela, Beto Matos, Luiz Ramalho e Rafael Faustino e expõe a fragilidade dos valores morais e da noção de justiça quando a palavra é dinheiro. O espetáculo fica em cartaz até 26 de novembro, com entrada gratuita.

Foto: Cacá Bernardes
Na trama, os cidadãos da cidade de Güllen esperam ansiosos pela chegada da milionária Claire Zachanassian (vivida por Denise Fraga) – que promete salvá-los da falência. No jantar de boas-vindas, Claire impõe uma condição: doa um bilhão à cidade se alguém matar Alfred Krank, o homem por quem foi apaixonada na juventude e que a abandonou grávida por um casamento de interesse. Ouve-se um clamor de indignação e todos os habitantes de Güllen rejeitam a absurda proposta. Claire, então, decide esperar, hospedando-se com seu séquito no hotel da cidade.

A partir dessa premissa, Friedrich Dürrenmatt nos premia com uma obra-prima da dramaturgia, construindo uma rede de cenas que se entrelaçam, cheias de humor e ironia, onde os personagens vão, pouco a pouco, escancarando a fragilidade humana diante do grande regente de nossas vidas: o dinheiro.
Serviço
A Visita da Velha Senhora
Onde: Centro cultural Fiesp
Endereço: Avenida Paulista, 1313
Ingressos: gratuitos
Até 26 de novembro
De quinta a domingo  às 20 horas
A reserva antecipada online para as sessões tem início a partir do dia 25 do mês anterior pelo sistema www.sesisp.org.br/meu-sesicom.br, e para as sessões entre os dias 16 e 31 têm início no dia 10 do mesmo mês, a partir das 8h.
Os ingressos remanescentes são distribuídos nos dias do espetáculo, conforme horário de funcionamento da bilheteria.
Para mais informações: www.centroculturalfiesp.com.br

João Suplicy realiza show gratuito no SESI Paulista




Por Redação

Após passar mais de sete anos no projeto “Brothers of Brazil”, com seu irmão Supla, João Suplicy volta aos palcos, agora em carreira solo, para apresentar canções autorais e versões de sucessos que o influenciam.

Foto: Divulgação
João se apresenta no palco montado em frente ao Centro Cultural Fiesp – SESI SP, na Avenida Paulista, no dia 3 de setembro, gratuitamente.

Em uma mistura de pop, rock, MPB, baião, João utiliza de diversos gêneros para montar seu próprio estilo e diversificar no repertório, acompanhado dos músicos Danilo Moura, na percuteria; e João Moreira, no baixo.

Para o público que estará presente no domingo, as canções vão de Ray Charles e Jimi Hendrix a Vinícius de Moraes e Benito de Paula, além de seus hits autorais.

Serviço
João Suplicy na Fiesp – SESI SP
Data: 3 de setembro (domingo)
Horário: 16h (início do show)
Endereço: Av. Paulista, 1313 (próximo a estação Trianon-Masp do metrô)
Gratuito

Enquanto ela dormia está em cartaz no Centro Cultural Fiesp




Por colaboradora: Marcella Nascimento

Com direção e concepção de Eliana Monteiro e texto de Carol Pitzer, a peça “Enquanto ela dormia” aborda de forma emocionante, memórias mais profundas que se possa ter, e ainda apreciar o cenário e sonoplastia.

Foto: Mayra Azzi

Após uma professora presenciar, um assédio dentro de um ônibus, o fato faz com que ela traga de sua memória, lembranças muito doloridas fazendo com que lute por um direto, expondo suas marcas mais profundas.

Os ingressos são gratuitos e fica em cartaz até 22 de outubro no Centro Cultural Fiesp em São Paulo. Imperdível!

Serviço: Enquanto ela dormia
Centro Cultural Fiesp – Espaço mezanino
Avenida Paulista 1313 
De quarta a sábado às 20h30 e domingo às 19h30 
Entrada gratuita 
Classificação 16 anos
As reservas antecipadas on-line para as sessões entre os dias 1º e 15 podem ser feitas pelo site http://www.sesisp.org.br/meu-sesi a partir do dia 25 do mês anterior, e entre os dias 16 e 31 têm início no dia 10 do mesmo mês, a partir das 8h.Os ingressos remanescentes são distribuídos nos dias do espetáculo, 
a partir do horário de abertura da bilheteria
Para mais informações: www.centroculturalfiesp.com.br

Folk na Kombi e Corcel apresentam o melhor do folk em show gratuito no Domingo na Paulista




Projeto FIESP/SESI Domingo na Paulista levam nova geração do Folk nacional para a Avenida Paulista. A programação começa às 13h em frente ao Centro Cultural Fiesp

Por Redação

Foto: Rafael Renzo
Uma mistura de rock e músicas tradicionais e regionais, folclóricas. Som limpo, que valoriza instrumentos como guitarra, violão e banjo. O Folk ganhou fama em países como EUA e Irlanda, mas no Brasil uma onda crescente vem tomando conta das playlists e novos artistas surgem com versões variadas do gênero para agradar a todos os gostos. Pensando nisso, o projeto FIESP/SESI Domingo na Paulista convida dois grupos apaixonados pelo ritmo para subir ao palco neste domingo, 30 de julho.
A banda Corcel, que se apresenta às 13h, é uma das novas promessas do Folk nacional. As quatro amigas apostam em instrumentos como escaleta, bandolim, gaita e acordeom para criar arranjos sedutores e dançantes. Seu repertório abrange composições autorais como o hit “Astrofolk”, além de releituras de sucessos do Indie Folk ao Folk Rock.

Crédito: Sylvia Sanchez
Para encerrar a programação do domingo, às 16h, uma linda Kombi retrô vermelha e branca estaciona próximo ao palco externo do Centro Cultural Fiesp trazendo o grupo Folk na Kombi. Referência no cenário contemporâneo nacional, o trio se uniu para divulgar a música Folk brasileira, carregando influências de ícones como Bob Dylan, Neil Young e da banda de Folk Rock dos anos 1970 The Band. Canções recheadas de letras criativas e ritmos contagiantes formam o repertório do trio formado em meados de 2013 por Felipe Camara, Bezão e Jonavo.

Serviço:
FIESP/SESI Domingo na Paulista
Data: 30 de julho de 2017 (domingo)
Local: palco externo do Centro Cultural Fiesp (Av. Paulista, 1313 – em frente à estação Trianon-Masp do Metrô)
Classificação indicativa: livre
Grátis. Mais informações em www.centroculturalfiesp.com.br.

FILE: Transcender o universo artístico e midiático




Por colaboradora Monise Rigamonti

Com o título “Borbulhar dos Universos”, o FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica, organizado por Paula Perissinotto e Ricardo Barreto, este ano chega em sua 18.a edição, em exibição no Centro Cultural Fiesp (Galeria de Arte do SESI) até o dia 3 de setembro.

Lawrence Malstaf – Overview | Foto: Divulgação

Ao visitarmos a galeria, a principal sugestão é: estar aberto a uma imersão para um outro universo de percepção artística e tecnológica. Expanda seus cincos sentidos: olfato, paladar, visão, audição e tato. Quebre seus preconceitos, e abra a sua mente, só assim poderá entrar em contato com essência da mostra.

Em devaneios, despido de si, e permitindo que a áurea da obra de arte entre nesse jogo: escute sons com batidas eletrônicas repercutindo por toda a exposição que ecoaram em sua mente por alguns dias. Abra os olhos e se depare com luzes rosas, em um outro momento sinta o planeta Terra girando na sua frente. Coloque óculos 3D e embarque em outras realidades como uma cidade construída por imagens extraídas de mídias sociais. Embarque na grande aventura que é decifrar o enigma do FILE.

Talvez esse não seja um texto conceitual, mas sim sobre uma percepção de sentidos perante a arte.

Relativo ao conceito e a abordagem do evento, creio uma das hipóteses possíveis é que seja uma reprodução da sociedade atual. Muitas vezes acompanhar o que está acontecendo em nosso tempo requer velocidade e habilidade. Vemos que ao longo da história da humanidade, e neste caso da arte, as pessoas que mais marcaram o seu tempo foram aquelas que acompanhavam e refletiam sobre o que acontecia, aquelas que não tiveram medo e se atreveram a conquistar coisas novas, sendo inovadores e considerados as vezes como insanos.

Na virada do milênio, no ano de 2000 surge o festival, época que acontecia no Brasil uma inovação tecnológica: computadores, telefones celulares, câmeras digitais, internet sendo difundida e outras repercussões.

Nicola Gastaldi – Gastaloops – FILE GIF | Foto: Divulgação

Já a alguns bons anos na estrada, observamos que o festival manteve fiel a sua proposta original que era provocar diferentes estímulos e debates acerca do universo artístico e midiático. Transpor barreiras e criar novos olhares para as produções do nosso tempo que se utilizam de diversos suportes tecnológicos, para criarem obras de artes que representam a nossa sociedade.

Sempre aberto a agregar temáticas e mídias atuais, neste ano entram em ação com os GIFS, Realidade Virtual, Videogames, Videoarte, Arte Urbana, Animação e outras inovações, em que cada ano há uma reciclagem daquilo que tem sido produzido e desenvolvido de inovador em programas e equipamentos.

Uma das obras que mais destacou-se nessa edição foi do artista belga Lawrence Malstaf, chamada “Overview”, somos convidados a deitar no chão e observar um painel eletrônico se movendo a nossa frente com imagens do Planeta Terra e outras ilustrações sinestésicas que retratam a chegada do homem à lua, reproduzindo quais as possíveis sensações que podemos ter ao refletir sobre a noção de tempo e de espaço. Transmite a sensação de estar em uma viagem espacial, em uma outra realidade, como se saíssemos do planeta Terra, um transe meditativo pode ser apreciado, dependendo do envolvimento que cada um se permitir a ter.

Outro projeto que merece evidência é do artista suíço Marc Lee com o nome “10.000 moving cities”, um software capta imagens de diferentes redes sociais como Youtube, Flicker, Freesound e Twitter atualizada pelos usuários, a partir disso uma cidade imaginária pode ser construída por essa tecnologia. Ao andarmos pela cidade, somos iludidos e achamos que pertencemos a ela, que ela é real, pois são construídas por imagens e lugares que são comuns ao nosso cotidiano, porém esses dados são atualizados simultaneamente e usuários aparecem interagindo, provocando uma sensação de dúvida entre o que pode ser real e o que é imaginário.

Marc Lee – 10.000 moving cities | Foto: Divulgação

Entre tantos outras propostas, o trabalho “I know myself” da austríaca Martina Menegon chamou a atenção por se tratar de um tema absolutamente comum e pertinente aos dias atuais: a violência contra a mulher. A artista se transforma em um avatar, que pode ser feminino, seus traços deixam a pista de ser uma mulher. Ela se joga de um lado para o outro, conforme o movimento de quem está interagindo, pode ser mais rápido ou mais devagar. Proporciona uma sensação agonizante e nos lembra a luta que as mulheres enfrentam com o machismo, com o preconceito, contra a falta de segurança ao andar pelas ruas, entre tantas outras questões que estão em pauta.

Ficaria horas e horas falando sobre as instalações e os diversos segmentos do festival como FILE Anima+ (Animações), FILE GIF, FILE Games, FILE Video Arte, Hipersônica, Media Arte e outras que compõem o festival. Mas prefiro deixar para meu leitor aquela provocação, aquele gosto de querer provar e degustar por si mesmo todas as experiências sensoriais e perceptivas que serão únicas para cada um. Volto a ressaltar que muitas dessas interações falam de questões importantes a nossa era, em que muitas informações são exibidas ao mesmo tempo, transmitidas e vivenciadas em diferentes fragmentos, compondo muitos universos diferentes e aleatórios, em que cada um deles revela a sua magia, a sua imersão e transcendência. Boa viagem!

Martina Menegon – I know myself | Foto: Divulgação

Serviço
FILE (Festival Internacional de Linguagem Eletrônica) 
Local: Centro Cultural Fiesp 
Avenida Paulista, 1313 – em frente à estação Trianon-Masp do Metrô
Período: 18 de julho a 3 de setembro de 2017
Horários: diariamente, das 10h às 20h (entrada permitida até 19h40)
Classificação indicativa: livre para todos os públicos
Entrada gratuita