10 coisas que você não sabia sobre o Edifício Itália

10 coisas sobre o Edifício Itália

Antigo palacete | Créditos: Divulgação


Edifício Itália“, publicado pela editora KPMO Arte e Cultura e com a realização da Pitá Arquitetura, traz narrativas e fotos inéditas do edifício mais romântico da metrópole que não para. Com histórias que permeiam o universo da urbanização, arquitetura, cultura e sociedade, a obra traz vida à cidade de São Paulo.

Todos os paulistanos conhecem este lugar ou já ouviram falar, seja pela altura, glamour ou história, porém muitos não sabem porque ele surgiu, o que era antes e quais são os acontecimentos que o fizeram ser tão famoso. Conheça agora 10 fatos importantes sobre o Edifício Itália abordados no livro.

10 coisas sobre o Edifício Itália
Créditos: Divulgação

1) O edifício foi construído por ser um dos projetos do concurso de arquitetura do Circolo Italiano para sua nova sede. Além do famoso arquiteto alemão, Franz Heep, que foi o vencedor, outros concorrentes também participaram do concurso, como Warchavchik e Botkowsky.

2) Em novembro de 1968 a rainha Elizabeth II esteve no local e registrou a sua visita.

3) O edifício é um marco em relação à volta das relações diplomáticas entre Brasil e Itália no pós-guerra.

4) A dinamicidade do conjunto e a ilusão de movimento resultam da combinação do deslocamento do bloco principal na direção do cruzamento das avenidas, secundado pelo bloco menor nas franjas da laje, e do volume do primeiro.

5) Enquanto acontecia a reunião sobre o concurso que deu origem ao prédio, o visionário Heep desenhou em um bloquinho uma elipse gorda, dispensou o quadrado ou mesmo qualquer outra forma casual de esboço, que é exatamente o formato que ficou.

6) O Restaurante Terraço Itália foi fruto de um presente para a cidade idealizado pelo imigrante italiano Evaristo Comolatti, fundador do grupo Comolatti, por ter prosperado muito no Brasil.

7) O edifício era descrito como “a maior estrutura em concreto armado do mundo”, com os seus 151 metros de altura e 52 mil metros quadrados de área construída (cerca de duas e meia vezes a Praça da Sé).

8) Comporta de 8 a 10 mil pessoas em atividade normal, e população flutuante chega a 25 mil.

9) O Teatro Itália foi palco para o lançamento do primeiro álbum da banda Secos & Molhados, formada originalmente por músicos como Ney Matogrosso, em 1973. Um marco para a MPB e para o edifício.

10) Palco Casamenteiro: o Terraço Itália ficou conhecido desta forma após ser um dos lugares mais procurados para os pedidos de amor eterno.

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Caminhada Noturna pelo Centro: um novo olhar sobre São Paulo




Por colaboradora Débora Blair

“Caminhar pelo Centro de São Paulo é como entrar em um túnel do tempo. Se você se desligar por um instante do barulho das buzinas dos carros e dos ônibus, conseguirá imaginar os bondes que antigamente circulavam por ali”. (extraído de revista do SESC).

Foto: Divulgação
O dinamismo, movimento e pluralidade da capital paulistana proporcionam aos moradores e turistas possibilidades infinitas de reinterpretação da cidade. Se você caminhar pelos mesmos locais do centro de São Paulo 7 dias na semana, terá 7 visões e conclusões diferentes. 

Seguindo esse raciocínio, o coletivo Caminhada Noturna surgiu em decorrência dos trabalhos da ONG Associação Viva o Centro, cujo objetivo é a restauração da região central da cidade. Todas as quintas-feiras, às 20h, a Caminhada Noturna reúne entre 50 a 100 pessoas para juntas desbravarem por 2h o Centro, cada noite com uma temática diferente. Durante o percurso, que tem 2h de duração, são abordados fatos históricos sobre a arquitetura, os points gastronômicos, os espaços culturais, o comércio, as ruas e os prédios no geral. Para isso, conta com a participação de especialistas que conduzem o grupo e exploram o tema. 

O evento já ocorreu em mais de 300 edições e não tem custo. O ponto de encontro é sempre o Theatro Municipal, na Praça Ramos de Azevedo, próximo ao metrô Anhangabaú. Se o participante desejar contribuir para os registros das caminhadas, pode compartilhar suas fotografias com os organizadores para que sejam divulgadas no site. 

Programação das próximas quintas-feiras (temas):

17/08/2017: Semana do Patrimônio
Visita aos Arcos da Jandaia, com Mariana Rolim, diretora do DPH-SP.

24/08/2017: 177 anos de Luis Gama
Uma das mais notáveis e queridas figuras paulistanas, com Abílio Ferrerira, escritor e jornalista.

31/08/2017: Rua Santa Ifigênia o maior shopping a Céu aberto da América Latina
Palestra do Sr. Josef Hanna Riachi, libanês, lojista da Santa Ifigênia, presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas da Santa Ifigênia.

Segunda edição do Jantar no Centro traz caldos tradicionais vietnamitas




Phở e Bun Chá serão as estrelas do evento realizado em um apartamento no Centro de São Paulo

Crédito: Divulgação
A segunda edição do Jantar no Centro acontece nos dias 16 e 17 de junho. O evento abre o apartamento da jornalista especializada em gastronomia e cozinheira Dani Borges para que o público possa experimentar novos sabores. Dessa vez, o jantar aproveita o clima mais frio que tomou conta da cidade para levar todos a uma viagem pelos caldos de Hanói, a capital do Vietnã. “A cidade, construída pelos colonos franceses, é belíssima, com muitos lagos e lindas alamedas. Mas existe um pedacinho de Hanói que não foi tocado pelos franceses, o Old Quarter (bairro antigo). É lá que estão os principais locais para saborear a verdadeira comida do país e foi lá que aprendi a preparar essas delícias”, conta.

Como entrada, o Jantar no Centro terá Chả lụa e Mini pastéis de Caranguejo. O primeiro é um presunto artesanal vietnamita preparado com carne de porco moída e especiarias. Ele será servido com maionese de coentro e patê de fígado, na companhia de torradas. Já os pastéis, uma influência francesa sempre presente na gastronomia vietnamita, levam um item muito apreciado na região: o caranguejo. Eles são servidos com molho picante e adocicado.

O destaque da noite fica por conta da dupla de pratos principais. Para aquecer as almas e corações dos convidados, serão servidos caldos. O primeiro é o Phở (pronuncia-se fô). Ícone da cozinha vietnamita, ele pode ser feito com carne de vaca (Phở bò – fô bô) ou com frango (Phở gà – fô gá) – no jantar ele será oferecido com carne. Seu preparo começa com um delicioso caldo de carne, cozido calmamente ao longo de oito horas. Esse caldo é então servido com peito de boi assado, verduras, ervas aromáticas e macarrão de arroz, formando um sabor incomparável em que o importante não é a quantidade de tempero, mas as sutilezas dos vários ingredientes. Apesar de ter sido inventado há pouco mais de um século, o Phở se tornou o prato mais importante da culinária vietnamita. “A paixão dos vietnamitas por esse caldo vai muito além do seu sabor – ele foi por muito tempo um símbolo nacionalista do Vietnã na luta pela independência do país”, conta Dani Borges. 

Crédito: Divulgação

O segundo caldo da noite será o Bun Chá. Também preparado com cozimento lento, ele vem acompanhado de bolinhos de carne de porco temperados com especiarias e grelhados, ervas aromáticas e verduras e, como não pode faltar numa mesa vietnamita, macarrão arroz. Todos são servidos à parte, para que cada pessoa possa colocar a quantidade de ingredientes que preferir no caldo.

Para fechar a noite, a sobremesa será um Brulée de Jaca. Originária dessa da Ásia, a fruta ganha aqui uma roupagem francesa, algo comum também na gastronomia vietnamita, em que, por conta da influência dos colonizadores europeus, pratos e ingredientes locais são preparados com técnicas europeias.

Crédito: Divulgação

O jantar completo, com entradas, pratos principais e sobremesa custa R$ 95 por pessoa. As bebidas serão cobradas à parte e terão preços especiais. As vagas são limitadas e as reservas podem ser feitas pelo FoodPass.

Mais informações pelo email: jantarnocentro@gmail.com

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