5 vezes em que Jonatas Faro soltou a voz


Créditos: Divulgação


O ator Jonatas Faro, que acumula personagens de sucesso, também gosta muito de cantar. Prova disso são seus personagens de sucesso nos musicais e também seu EP, que mostram mais sobre essa faceta do artista. Mas será que você se lembra todas as vezes em que o ator soltou a voz? Veja, a seguir, algumas delas!

E Mais Ninguém

A canção faz parte do EP de Jonatas Faro, homônimo, lançado em 2014.

Against All Odds (Cover)

Em 2013, o artista gravou um cover da canção de Phil Collins, “Against All Odds”.

Impossible (Cover)

Jonatas, em 2013, gravou mais um cover, da canção “Impossible”, de Shontelle.

Tudo vai Mudar

A canção “Tudo Vai Mudar” também fez parte do EP do artista, lançado em 2014.

Roda Viva

Recentemente, Jonatas interpretou a canção “Roda Viva”, de Chico Buarque, durante o Prêmio Cesgranrio de Teatro. A apresentação fez parte das homenagens à Fernanda Montenegro.

De qual das canções você gostou mais? Comente!

Resenha: “Forever Young” retrata a terceira idade de forma doce e bem-humorada


Crédito: Estevão Buzato


O espetáculo “Forever Young“, do autor Erik Gedeon e direção geral assinada por Jarbas Homem de Mello, em cartaz no Teatro Raul Cortez, comemora 3 anos com plateias lotadas e grande repercussão em diversas partes do Brasil.

A receita de sucesso, que combina elenco impecável com clássicos da música de todos os tempos, pode explicar o que leva as pessoas a conhecerem a história desses sete velhinhos. O enredo conscientiza, de maneira divertida, que a vida é muito curta para não ser aproveitada. E eles estão em cena para provar isso.

Fernando Zuben, Felipe Catão, Janaína Bianchi, Will Anderson, Ton Prado e Renata Ricci estão, em 2050, aos cuidados da irreverente enfermeira Marya Bravo. Mas o que ela não sabe, é que quando se ausenta, os simpáticos senhores que convivem em um mesmo retiro para artistas mostram suas verdadeiras essências, cantando, dançando e até se movimentando com mais destreza devido à alegria que toma conta deles quando podem ser eles mesmos.

Crédito: Estevão Buzato

Forever Young, além de mostrar como seria a vida dos artistas, que interpretam eles mesmos em cena, daqui a mais ou menos 32 anos, traz homenagens a outros grandes nomes, como Miguel Falabella, que tem seu nome mencionado de uma forma bem diferente e especial.

Mas não só de risos vive um espetáculo musical, como Forever Young. Momentos marcantes, repletos de romantismo e até algumas brigas, como é a vida de qualquer casal, são colocados em cena brilhantemente por Renata Ricci e Ton Prado, embalados por muita música boa.

E falando em músicas, você, que passar pelo Teatro Raul Cortez pode esperar por canções dos anos 50, 60, 70, 80 até os anos 90. Algumas delas são: “I Love Rock and Roll“, “Smells Like a Teen Spirit“, “I Wil Survive“, “I Got You Babe“, “Roxanne“, “Rehab“, “Satisfaction“, “Sweet Dreams“, “Music“, “San Francisco“, “California Dreamin“, “Let It Be“, “Imagine” e não poderia faltar a emblemática “Forever Young“. O repertório nacional fica por conta de canções como “Eu nasci há 10 mil anos atrás” de Raul Seixas, “Do Leme ao Pontal” de Tim Maia e “Valsinha” de Chico Buarque.

Crédito: Estevão Buzato

Aproveite para conferir o que esses artistas têm a dizer, pois lindas mensagens também são passadas. O espetáculo comemora 3 anos em cartaz divertindo públicos de todas as idades, em curta temporada em São Paulo. Imperdível!

E você, como estará em 2050?

SERVIÇO

FOREVER YOUNG

TEATRO RAUL CORTEZ (513 lugares)

Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela Vista, São Paulo – SP, 01308-000

INFORMAÇÕES: (11) 3254-1700 Bilheteria – Terça a quinta: das 15h às 20h.
Sexta a domingo: das 15h até o início do espetáculo.

PELA INTERNET: http://bit.ly/2TNbN8X

Aceita todos os cartões de débito e crédito. Não aceita cheque. Ar
condicionado e acesso para deficientes. Estacionamento no teatro

CURTÍSSIMA TEMPORADA 08 A 31 DE MARÇO

Sexta 21h30/; Sábado 21h /; Domingo 18h.

INGRESSOS: Sextas e Domingos R$ 60 inteira. R$ 30 meia-entrada Sábados
R$ 70,00 inteira. R$ 35,00 meia-entrada.

CONTATOS GRUPOS: producoeshb@gmail.com

DURAÇÃO: 100 minutos.

RECOMENDAÇÃO: 10 anos.

GÊNERO: comédia musical.

Com Maria Bethânia, Fevereiros divulga nova data




Longa acompanhou Maria Bethânia do Rio de Janeiro, com o vitorioso desfile da Mangueira em sua homenagem, até Santo Amaro, sua cidade natal


Por Andréia Bueno
“Fevereiros”, documentário dirigido por Marcio Debellian, estreia dia 31 de janeiro nos cinemas. O longa, que acompanhou Maria Bethânia do Rio de Janeiro, com o vitorioso desfile da Mangueira em sua homenagem, até Santo Amaro, sua cidade natal, já rodou 29 festivais de cinema pelo mundo, passando por países como Canadá, França, Rússia, Suíça, Espanha, Itália, Chile, Uruguai, Congo e Senegal. O longa recebeu o prêmio de Melhor Filme no 10º IN-Edit Brasil e a Menção Honrosa do Júri na competitiva Ibero-americana do 36º Festival Internacional do Uruguai. Com produção da Debê Produções, em coprodução com Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil, o filme tem distribuição da ArtHouse.
Foto: Divulgação
O longa acompanhou a construção do carnaval da Mangueira em 2016 – desde os desenhos das primeiras alegorias aos desfiles na avenida. “O que me interessou desde o início, independente do resultado que o carnaval viria a ter, foi o recorte que a Mangueira escolheu para o enredo. Entre as inúmeras possibilidades de se homenagear Maria Bethânia, a escola escolheu tratar da sua devoção religiosa, do seu sincretismo pessoal que junta o candomblé, devoção católica e sabedorias herdadas dos índios”, lembra o diretor Marcio Debellian.
O filme viajou com Maria Bethânia para o Recôncavo baiano, participando de seu ambiente familiar, religioso e das festas da sua cidade natal, Santo Amaro da Purificação, conhecendo o universo que inspirou o enredo. Neste trânsito entre o Rio de Janeiro e a Bahia, “Fevereiros” depara-se com questões históricas como o surgimento do samba, tolerância religiosa e racismo.
“O Recôncavo baiano, região onde Bethânia nasceu, tem a particularidade de ter sido o lugar no Brasil que mais recebeu negros escravizados trazidos da África. A Bahia soube misturar as tradições africanas, indígenas e portuguesas e transformá-las em expressões originais brasileiras em relação à música, religião e festas populares. Esses aspectos vão sendo apresentados no filme conforme nos aproximamos de Santo Amaro e acompanhamos a construção do carnaval da Mangueira”, explica Debellian.
O filme conta com depoimentos de Maria Bethânia, Caetano Veloso, Chico Buarque, do carnavalesco da Mangueira Leandro Vieira, do historiador Luiz Antonio Simas, da poeta Mabel Velloso, irmã de Bethânia, e do porta-bandeira da Mangueira Squel Jorgea.
A partir do vitorioso carnaval da Mangueira em homenagem a Maria Bethânia, o filme percorre uma viagem entre Rio e Bahia, acompanhando a cantora no universo familiar, festivo e religioso que inspirou o enredo. Confira o trailer:

5 livros de Chico Buarque que você precisa ler




Por Leina Mara
É isso mesmo! Não somente cantor e compositor, Chico Buarque também é destaque na literatura. Com uma escrita minuciosa, o artista tem em suas obras peças teatrais, romances e ficção. Em cada história, o leitor é cativado do início ao fim. E para você que não conhecia essa faceta de Chico, listamos cinco obras que você precisa ler o quanto antes. Confira! 

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Gota D’ Água (1975)
Peça de teatro de Chico Buarque. A história se passa no Rio e conta o drama de Joana, mulher com dois filhos que é abandonada pelo marido Jasão, que a troca pela filha de um magnata que lhe promete carreira de sucesso como cantor.
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Ópera do Malandro (1978)
A peça tornou-se a mais famosa do teatro brasileiro. A história conta sobre a vida de Max, típico malandro carioca que vive de golpes. Ele é casado com Teresinha, filha do cafetão Duran, e teve como amante Lúcia, que reaparece grávida do malandro. Dentre tantos personagens, tem a travesti Geni, famosa pela música “Geni e o Zepelim”.
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Estorvo (1991)
Primeiro romance do artista, narra a vida de um homem assombrado por sua própria realidade. A obra ganhou o Prêmio Jabuti de Melhor Romance em 1992.
Capa: Divulgação

Budapeste (2003)
Assim como os outros romances anteriores, a história gira em torno de um protagonista em crise que vive entre Budapeste e Rio de Janeiro. Venceu o Prêmio Jabuti na Categoria Livre de Ficção em 2004.

Capa: Divulgação

O Irmão Alemão (2014)
Misturando realidade e ficção, a história narra a vida de Francisco Hollander, que encontra uma carta de uma mulher alemã que diz ter um filho com seu pai. O fato se baseia na possível existência de um irmão alemão de Chico Buarque. 

Capa: Divulgação

Chico Buarque, Fernanda Montenegro, Criolo, Ludmilla e outros artistas participam de clipe da Anistia Internacional




Anistia Internacional lança clipe “Manifestação” comemorando 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Por Andréia Bueno

No ano que se comemoram os setenta anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e o aniversário de 57 anos do movimento global Anistia Internacional, artistas brasileiros das mais diversas gerações apresentam o videoclipe “Manifestação” cuja letra trata de diversos tipos de violações de direitos humanos recorrentes no Brasil e chama a sociedade para mobilização.

Chico Buarque durante gravação – Foto: Karla Alvaíde / Divulgação
A gravação da música contou com a participação de mais de trinta artistas brasileiros: Criolo, Pericles, Rael, Rico Dalasam, Paulo Miklos, As Bahias e a Cozinha Mineira, Luedji Luna, Rincon Sapiencia, Siba, Xenia França, Ellen Oleria, BNegao, Felipe Catto, Chico César, Paulinho Moska, Pretinho da Serrinha, Pedro Luis, Marcelino Freire, Ana Canãs, Marcelo Jeneci, Márcia Castro, Russo Passapusso, Larissa Luz, Ludmilla e Chico Buarque. Além dos cantores, a gravação contou a participação das atrizes Camila Pitanga, Fernanda Montenegro, Letícia Sabatella e Roberta Estrela D’Alva.  
A banda é formada pelos músicos Benjamin Taubkin (piano), Os Capoeira (percussão), Siba (rabeca), Marcelo Jeneci (acordeon), Emerson Villani (violões e guitarra), Robinho (baixo), Samuel Fraga (bateria), DJ Nyack (pickups) e Beto Barreto (guitarra baiana).
A diretora-executiva da Anistia Internacional, Jurema Werneck: “O lançamento deste clipe é um marco para lembrarmos que, mesmo após 70 anos da Declaração Universal de Direitos Humanos, a mobilização para que nossos direitos sejam garantidos continua sendo crucial. A letra da música descreve graves violações de direitos humanos, como a violência que sofrem as populações negra, indígena, quilombola, LGBTI, bem como refugiados, mulheres e pessoas que vivem em favelas e periferias. No país que tem o maior número de pessoas assassinadas por ano, a cancão-protesto transmite a força e ânimo que tanto precisamos para continuar lutando.”
Os 117 versos escritos por Carlos Rennó e musicados por Russo Passapusso, Rincón Sapiência e Xuxa Levy, mostram a indignação diante dos mais de 61 mil homicídios cometidos por ano no país; do racismo que atinge de formas perversas a sociedade; o machismo e a LGBTfobia que faz com que pessoas sejam mortas, agredidas e humilhadas por sua individualidade; da falta de moradia e de outros direitos violados no cotidiano de uma parcela significativa da população brasileira.

Fernanda Montenegro durante gravação – Foto: Karla Alvaíde / Divulgação
Segundo Rennó, “através das 32 vozes que a gravaram, a canção busca dar voz aos silenciados, invizibilizados, excluídos, discriminados, às vítimas de preconceito, racismo e intolerância, aos violentados brasileiro citados à exaustão em “Manifestação”.
O videoclipe “Manifestação” tem a direção de João Wainer e Fábio Braga. Gravado nos estúdios Na Cena, apoiador do projeto, o clipe está sendo exibido no site e nas redes sociais da Anistia Internacional. Aperte o play e confira:



Super Libris estreia sua segunda temporada com entrevista de Chico Buarque




Dirigida por José Roberto Torero, a série ganhou 26 episódios, que serão exibidos no SescTV a partir do dia 14 de maio e disponibilizados on demand

Por Andréia Bueno

Exibida pelo SescTV desde setembro de 2015, a série Super Libris – que apresenta o universo da leitura, nacional e internacional, e os caminhos da criação do livro, com entrevistas e curiosidades de escritores novos e consagrados – ganha 26 novos episódios, com duração de 26 minutos cada. As produções irão ao ar toda segunda-feira, às 21h, e estarão disponíveis para serem acessadas a qualquer momento no dia seguinte à primeira exibição no site sesctv.org.br, onde também o espectador pode assistir à programação ao vivo do canal. Abrindo a temporada, o episódio ‘Os Ritmos da Prosa’ traz entrevista com um dos mais importantes nomes da música popular brasileira, o músico, compositor, dramaturgo e escritor Chico Buarque.

Foto: Piu Dip
Com direção do escritor, cineasta e jornalista José Roberto Torero, – autor de livros como O Chalaça, vencedor do Prêmio Jabuti de 1995, Pequenos Amores, e Pelé 70 – a série contou em sua primeira temporada com entrevistas exclusivas de nomes como Ruy Castro, Luis Fernando Verissimo, Ruth Rocha, Ignácio de Loyola Brandão, Ferréz, Antonio Prata, Thalita Rebouças e Xico Sá. Os novos episódios trazem José Miguel Wisnik, Marcelo Rubens Paiva, Pepetela, Bernardo Ajzenberg, Ana Maria Machado, Paulo Lins, Cintia Moscovich, João Paulo Cuenta, Ângela Lago, que morreu em outubro de 2017, entre outros.
Super Libris é formada por pequenos quadros, como Folha de Rosto, que entrevista um autor, consagrado ou da nova geração. No episódio Os Ritmos da Prosa, o entrevistado é o carioca Chico Buarque, um dos mais importantes nomes da música popular brasileira, que completará 74 anos no dia 19 de junho. Também consagrado na literatura, venceu três Prêmios Jabuti, sendo um na categoria de Melhor Romance, em 1992, com o livro Estorvo, e dois na categoria Livro do Ano, em 2004, com a obra Budapeste e, em 2010, com Leite Derramado. 
Chico conta que se considera mais um leitor do que um escritor e, quando escreve um romance, assume a voz e a linguagem de cada narrador. “Mesmo sendo narradores diferentes, eles obedecem a uma música”, comenta. De acordo com Chico, esse ritmo acompanha o narrador e expressa o seu caráter por todo o livro. Para ele, o narrador tem uma maneira própria de pensar e de agir, e que ele, como escritor, tem apenas uma ideia vaga de como vai se desenrolar a história. Às vezes, ela toma outro rumo porque o narrador se recusa a seguir o roteiro, e explica: “roteiro que, de alguma forma, nunca escrevi, nunca preparei, mas tenho na cabeça onde vai parar”. 
Além disso, Chico fala sobre sua vida paralela com seus personagens, que muitas vezes funcionam como válvulas de escape para quando a sua existência não está tão interessante; e articula sobre suas emoções, que envolvem felicidade e tristeza, ao terminar de escrever um livro. O escritor ainda cita alguns autores brasileiros, que ele aprecia por terem musicalidades em suas prosas, como Manoel Bandeira (1886 – 1968), Carlos Drummond de Andrade (1902 – 1987) e Vinícius de Moraes (1913 – 1980). 
Chico Buarque também participa dos quadros Pé de Página, que mostra onde, como e porque escreve, e Primeira Impressão, no qual sugere o livro Companhia Brasileira de Alquimia, de Manoel Herzog. Aperte o play e confira o que vem por aí!



SERVIÇO
Estreia: 14/5, segunda-feira, às 21h
Reapresentações: 15/5, terça-feira, às 9h e às 17h; 16/5, quarta-feira, às 13h30; 18/5, sexta-feira, às 9h30 e às 17h30; 20/5, domingo, às 6h; e 21/5, segunda-feira, às 16h.
Classificação indicativa: Livre
Direção Geral: José Roberto Torero
Produção: Padaria de Textos
Duração: 52’
Realização: SescTV