Resenha: As impressões do filme Madame




Por colaborador Cristian César

Iniciar a trama com a música ‘Rock’n’dollars’ de William Sheller é uma cartada magnífica para quem promete transitar entre o drama e a comédia num estalar de dedos. É de ficar boquiaberto com a atuação de Rossy de Palma (Maria, em questão, a Madame) que aparenta ser uma senhora vislumbrante ao mesmo tempo em que é obrigada a se sentir presa em seu cargo e suas roupas. 


Foto: Divulgação

O filme põe em xeque toda a questão de superstição quando Anne Fredericks (Toni Collete) se incomoda ao ter 13 convidados sentados em sua mesa e convoca imediatamente sua governanta para agregar mais um número e formar o décimo quarto membro da mesa. O que ela não imagina é que isso pode acarretar em uma história fervorosa de amor que toma toda a atenção do espectador e provoca um misto de sentimentos, fazendo transitar do amor ao ódio e do sorriso às lágrimas em questão de minutos. Durante toda a trama, a ideia de que todos gostam de um final feliz é colocada em pauta.

Foto: Divulgação

Debates de questões sociais, luta por igualdade e exemplos de que a vida, o amor e a felicidade vão além do que o dinheiro pode oferecer são semeados no público constantemente, no longa é diferente. A trama deixa isso muito bem claro, de fato, mas de uma forma crítica, de maneira mais convincente e firme, levando o público à uma sensação de indignação e de indagações como ‘até aonde o ser humano vai por dinheiro?’

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Para os amantes de comédias dramáticas, é uma excelente pedida com uma promessa de envolvimento completo durante os 90 minutos de filme, mas que fique registrado, Madame vem para mostrar como a vida realmente é, e não para alimentar as ideias de contos de fadas e princesas que terminam suas histórias com o ‘felizes para sempre’. O longa estreia hoje em grande circuito. Aperte o play e confira o trailer. 

Da Bahia para o mundo: conheça a trajetória do humorista Luiz França




Por Brisa Albuquerque

Ele tem França no sobrenome, Bahia no sangue e Japão no coração. Luiz França, ator e comediante nascido na cidade de Senhor do Bonfim, interior baiano, não pára. No Brasil coleciona parcerias de sucesso com o stand up 3Tosterona, há 18 nos em cartaz, ao lado de Robson Nunes. E, desde 2008, organiza “caravas” com outros humoristas brasileiros rumo ao Oriente. 


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O jeito simples e carismático de falar revela um artista sensível às causas sociais do país e uma personalidade colaborativa que ajuda os amigos de profissão a levarem a alegria para os palcos mundo afora. Confira a entrevista exclusiva:
De onde vem esse sotaque? Os nordestinos têm tradição no humor, com grandes talentos como Chico Anisio, Tom Cavalcante, Renato Aragão…

Eu sou uma mistura, sou um baiano, criado no Rio que vive em São Paulo. Tenho cabeça de nordestino, não tem por onde escapar.

Em 2018, o stand up 3Tosterona completa a maioridade. Como surgiu esse espetáculo?

O projeto do 3Tosterona começou entre três comediantes: eu , Robson Nunes e  Roni Castro em 2000. Mas o Roni saiu e entrou o Diogo Portugal. O Diogo Portugal saiu e entrou o Danilo Gentili. O Danilo Gentili também saiu. Decidimos então ficarmos nós dois e o terceiro elemento sempre ser um convidado.  Os textos são individuais ou em conjunto. Não sentamos para escrever, eu e o Robson começamos o show e o texto vai surgindo. Improvisamos o tempo todo.

Hoje você é dono do Beverly Hills, em Moema, uma casa que entrou para a história do humor brasileiro…

O Beverly Hills foi o primeiro comedy club do Brasil onde eu e Robson Nunes fizemos nossa primeiras apresentações. O Clube da Comédia também começou nesse bar com o Rafinha Bastos, Marcela Leal, Marcelo Mansfield.  Esse ano queremos que a casa funcione de terça a domingo, com shows durante a semana toda.


Luiz França e Robson Nunes | Foto: Nando Jr.
Você testemunhou os primeiros passos de Danilo Gentili. Como foi o início da carreira dele?

Posso dizer que fui uma espécie de “padrinho” do Danilo Gentili. No início dos anos 2000, estávamos com um show no Beverly Hills e o Danilo pediu uma oportunidade, queria ‘dar uma canja’. A gente não quis dar muita abertura porque não conhecia  o trabalho dele. Não era essa loucura que é hoje em que as pessoas têm coragem de falar. Demos uns cinco minutos pra ele se apresentar e ele foi muito bem. O público adorou. Na semana seguinte pedimos para o Danilo voltar e sentou na cadeira, com um texto novo, e mandou muito bem. 

Como podemos rir em meio a tantos acontecimentos tristes no nosso país?

O mercado de comédia no Brasil está muito aquecido porque o brasileiro está cheio de problemas e rir é a melhor válvula de escape, melhor que brigar pelas ruas. A grande sacada do ser humano é brincar com o que não é favorável. Os políticos se acham ‘costas quentes’, qualquer bobagem que fazem até mesmo no trânsito já falam: ‘sabe quem eu sou?’ Essa mentalidade está impregnada na cabeça deles, se acham os intocáveis. Vai levar um tempo para colocar toda essa turma na cadeia e o Brasil viver uma sociedade melhor. Todo mundo trabalha muito e vê os caras roubando pra caramba, ficamos indignados.

A corrupção é uma matéria-prima para seu trabalho? Dizem que o Brasil é o país da piada pronta.

Engraçado sua pergunta porque todas as sextas-feiras tenho um show no Teatro Renaissence, em São Paulo, e preciso fazer humor com temas da semana. E sempre caía em assuntos de política. Dois meses seguidos falando desses caras de Brasília e decidi criar piadas de outros assuntos porque está todo mundo angustiado, querendo ver o Lula, o Temer presos. Deve ter político bom por aí mas os que estão no comando são os piores, são bandidos que merecem ir pra cadeia. Quero fazer piada desses caras quando estiverem atrás das grades. Vai ser uma lavagem da alma.

E você também lava a alma quando está nos palcos? O humor é uma terapia pra você?

Eu viajo muito e tem dias que fico exausto a ponto de mal conseguir ficar em pé. Mas tenho que fazer o show, é meu trabalho. Eu me apresento e no final do stand up vem uma energia inexplicável que nem parece que estava cansado, a gripe some….

Brisa Albuquerque e Luiz França | Foto: Nando Jr.

Como estão as turnês pelo Japão?

Desde 2008 já levei quase quarenta comediantes para o Japão entre Paulinho Serra, Nany People, Fabio Porchat, Mauricio Meirelles, Fábio Rabin, Léo Lins, Leandro Hassum, entre outros. Eu sou o primeiro comediante brasileiro a se apresentar no Japão. Os brazucas acompanham tudo pela internet e muitos brasileiros nunca mais regressaram para o nosso país. Esse projeto aproximou muito esse público com os humoristas do Brasil.


Robson Nunes, Luiz França, Paulinho Serra e Bento Ribeiro | Foto: Nando Jr.

Como será o lançamento do “Pela Madrugada”, seu primeiro DVD solo?

Em 2017, decidi finalmente gravar meu primeiro DVD solo. É um show de stand up de uma hora e quinze minutos com participação do Danilo Gentili na abertura. No DVD eu falo sobre minha trajetória até minha primeira viagem para o Japão. O lançamento será dia 17 de março com dois shows em Tóquio e Gunma. Depois viajo para a região de Nagoya. A transmissão do lançamento no Japão será ao vivo pelas redes sociais de Luiz França. É só segui-lo em @lfranca. 

O show 3Tosterona está em cartaz todas as quintas-feiras, no Bar Jack&Joe´s, em São José dos Campos. O valor do ingresso é R$30,00, reservas pelo número 12 3203-4004.

Game Show estreia no Teatro Gazeta




Projeto Rindo, que reúne os maiores humoristas do Brasil, inova e apresenta um novo conceito de comédia nos palcos

Por Andréia Bueno

Os fãs do tradicional stand-up comedy não perdem por esperar. O projeto Rindo!, já conhecido por reunir os melhores humoristas brasileiros em apresentações pontuais nas cidades de São Paulo e Curitiba, inova e entra em cartaz no Teatro Gazeta em 10 de março, todos os sábados, às 23h59 até 31 do mesmo mês.

Victor Camejo – Foto: Divulgação
Com Marco Zenni, Victor Camejo, Rogério Vilela, Zé Neves, Patrick Maia e Fábio Gueré*, o show vai além de um palco e microfone. Agora o show conta também com o “Rindo de Tudo”, um quadro em que os humoristas se revezam para comentar, de uma forma muito engraçada, as melhores notícias ou imagens que bombaram na internet durante a semana. Ganha aquele que interagir melhor com o tema abordado. E quem decide isso? O público. Toda semana com temas diferentes, e as gargalhadas são garantidas.

*Elenco sujeito a alteração sem aviso prévio.

Serviço

Rindo! Stand-Up com Game Show

Elenco: Zé Neves, Patrick Maia, Victor Camejo, Fábio Gueré, Marco Zenni e Rogério Vilela. – Sujeito a alteração sem aviso prévio.

Temporada: de 10 a 31 de março de 2018

Todos os Sábados, às 23h59.

Local: Teatro Gazeta (Av. Paulista, 900 – Bela Vista/São Paulo) 

Gênero: Comédia / Stand-up

Duração: 70 minutos

Classificação: 14 anos

Ingressos: R$ 70,00 (Inteira) e R$35,00 (meia – carteirinha de estudante, idosos e doadores de sangue para cada apresentação)
Capacidade: 700 lugares
Bilheteria: Avenida Paulista, 900, térreo
Dias e horários de funcionamento da bilheteria: De terça a Domingo, das 14h até o início do último espetáculo.
Estacionamento Conveniado: MultiPark de quinta-feira à domingo /Rua São Carlos do Pinhal, 303 – Subsolo.
Mais Informações: (11) 3253.4102

Tom Cavalcante apresenta Stomdup no Theatro Net São Paulo




Por Leina Mara

No dia 10 de março, às 21h, o Theatro Net São Paulo recebe o espetáculo Stomdup, de Tom Cavalcante. No palco, o humorista aborda diversos assuntos da atualidade no Brasil e no mundo com doses de comédia e improviso. Ele também mescla observações sobre o comportamento humano e a política do país.

Foto: Divulgação
Tom recorre às imitações que o tornaram conhecido em todo o país e a personagens como o Sr. Venâncio, a doméstica Jarilene e a apresentadora Ana Maria Bela, entre outros.

Considerado um dos maiores nomes da comédia brasileira, Tom Cavalcante ficou conhecido no início dos anos 1990, quando interpretou João Canabrava na Escolinha do Professor Raimundo, exibida pela TV Globo.

Atualmente, Tom protagoniza programa de entrevistas bem-humoradas no Multi Tom, exibido pelo canal Multishow.

Serviço
Tom Cavalcante em Stomdup
Classificação: Livre

Meia- entrada: estudantes, idosos com 60 anos ou mais, Jovens pertencentes à Família de Baixa Renda, Pessoas com Deficiência, Professores e Profissionais da Rede Pública Municipal de Ensino.

Ponto de venda sem taxa de conveniência

Theatro Net São Paulo 

Endereço: Rua Olimpíadas, 360, Piso Térreo – Shopping Vila Olímpia – Itaim Bibi
Funcionamento: Segundas a Domingo das 10 às 22h. 
Capacidade: 799 lugares 

Ponto de venda com taxa de conveniência

Com Johnny Massaro e Bianca Comparato, Todas as razões para esquecer estreia nos cinemas




Comédia romântica traz a história de um jovem que passa por situações tragicômicas ao não saber lidar com o término da relação

Por Andréia Bueno

Depois de integrar a seleção dos festivais de Havana (Cuba), do Rio, Mostra de SP e Cinequest (EUA), o primeiro longa-metragem do diretor e roteirista Pedro Coutinho chega ao circuito brasileiro de cinema no dia 1 março. Todas as razões para esquecer tem os atores Johnny Massaro e Bianca Comparato como protagonistas.

Frame: Divulgação

Produzido pela Paranoid e com distribuição da Pagu Pictures, o filme traz a história de Antônio, vivido por Johnny Massaro e personagem central dessa comédia romântica. O jovem, um rapaz que vê seu namoro de três anos chegar ao fim, acredita que rapidamente esquecerá Sofia, interpretada por Bianca Comparato. Mas, nada é tão simples quanto parece.

Ao ver a impossibilidade de controlar seus próprios sentimentos, Antônio passa a boicotá-los para se libertar da lembrança da ex-namorada, usando todos os tipos de medidas paliativas contemporâneas: psicanálise cognitiva, remédios tarja preta e o aplicativo Tinder, entre outras, as quais o levam a passar por inúmeras situações tragicômicas.

Todas as razões para esquecer tem ainda no elenco Regina Braga, Maria Laura Nogueira, Thiago Amaral, Victor Mendes e Rafael Primot. Sócios da Paranoid, Heitor Dhalia e Egisto Betti são os produtores do longa, enquanto Fernanda Geraldini e Ducha Lopes assinam a produção executiva. A direção de fotografia é de João Padua e a trilha original de Beto Coelho. Aperte o play e confira o trailer.

Drew Barrymore vai interpretar sua própria sósia em nova comédia romântica




Por Nicole Gomez

É isso mesmo que você leu! Com direção de Jamie Babbit (de Nunca Fui Santa, Girls, Gilmore Girls, entre outros),  Drew Barrymore  é a estrela de  “The Stand-In”.

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A trama tem como protagonista Paula, uma atriz condenada por não pagar impostos. Diante do problema, ela contrata Candy, uma espécie de substituta, para cumprir a pena, realizando serviços comunitários em seu lugar. Porém, não para por aí! A atriz começa a usar Candy para resolver outros problemas de sua vida em seu lugar. Ao mesmo tempo, Paula assume quase que totalmente a identidade de Candy, que é expulsa de casa e será obrigada a enfrentar a vida real. 

Além de fazer duas personagens ao mesmo tempo, Barrymore ainda será produtora do filme ao lado de Ember Truesdell e Chris Miller, que já trabalharam com ela em As Panteras, além de Nancy Juvonen-Fallon e Tom McNulty.  Atuamente, Barrymore é protagonista de Santa Clarita Diet.

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