Resenha: “Eu Não dava Praquilo”, com Cássio Scapin

Resenha: “Eu Não dava Praquilo", com Cássio Scapin

Créditos: João Caldas


O espetáculo “Eu Não dava Praquilo“, de Cássio Scapin e Cássio Junqueira com direção de Elias Andreato, está em cartaz, on-line, devido à pandemia. Realizado até a próxima sexta-feira no Teatro Alfredo Mesquita, às 21h, o monólogo é encenado por Scapin, que conta passagens da vida da atriz paulista Myrian Muniz, de maneira, na maioria das vezes, descontraída, mas também carregada da emoção que certas histórias pedem.

Eu Não dava Praquilo” foi criado a partir da biografia da atriz, que foi uma referência no teatro paulista e é considerada um dos importantes nomes da história da dramaturgia no Brasil. Em um cenário composto apenas por uma cadeira, Cássio Scapin narra a trajetória da artista, que começou sua vida adulta sendo enfermeira, mas com o passar do tempo e como o nome do espetáculo diz, ela não dava praquilo. No decorrer de sua história, Myrian foi experimentando outras profissões, mas ainda sem se encontrar plenamente.

Foi no teatro que a atriz se encontrou. Teve consciência de que precisaria sim, aprender muito, mas que esse seria um passo importante para o seu crescimento nesta profissão, a despeito dos comentários de que ela não conseguiria.

Inegavelmente, o talento e o carisma de Scapin são elementos importantes para o espetáculo, que emociona, diverte e faz refletir sobre a nossa própria vida, contando com elementos simples de cena, como um cigarro e as vestimentas que são características bem marcadas durante a peça. Cássio também adota uma voz própria para a personagem, que faz com que o espectador sinta-se conversando diretamente com a artista.

Além disso, a própria experiência on-line de “Eu Não dava Praquilo” faz o espectador se sentir em uma sala de teatro, com direito a sinal antes do início e agradecimentos finais, por parte de Cássio, com a câmera virada para a plateia, infelizmente vazia momentaneamente.

Se você perdeu, não se preocupe, pois “Eu Não dava Praquilo” ainda terá mais uma sessão, on-line através do Facebook do “Nosso Cultural, na sexta-feira, às 21h. Se você está com saudade de conferir uma ótima peça de teatro, é imperdível.

SERVIÇO
ESPETÁCULO: EU NÃO DAVA PRAQUILO
Quando: 02 de outubro.
Horário: Sexta 21h
Local: Teatro Alfredo Mesquita Transmissão: Via Facebook na página da produtora NOSSO cultural.
Classificação: 14 anos.
Duração: 70 minutos. GRATUITO

‘Manifesto’ com Ney Matogrosso, Leandra Leal e muito mais!


Créditos: Divulgação


O Cartel 011 apresenta ao mundo o seu manifesto sobre a imperfeição de ser. Para reafirmar o seu posicionamento de ser uma marca feita de pessoas para pessoas, democrático e em transformação constante, foram convidados Foguinho, Samur, Jonathan Azevedo, Camila Alexandre, Maria Manoela, Jaloo e Ney Matogrosso, para compartilharam suas inquietudes, imperfeições e desconstruções, em imagens captadas por Ricardo Barcellos e Cássia Tabatini, com styling de Gi Macedo.

O manifesto é uma forma de expressar a força e a complexidade de existir, ocupar espaços e enxergar a vida.

SERVIÇO:
Exposição | Manifesto Celebra Diversidade
Cartel 011 – R. Artur de Azevedo, 517 – Pinheiros, São Paulo
até 7 de dezembro
11h ás 23h

Jarbas Homem de Melo será apresentador de novo programa


Créditos: Márcio Amaral


Depois de receber 1.300 inscrições, candidatos interessados em concorrer a uma vaga no novo programa da Tv Cultura, o reality show Cultura – o Musical, a emissora já escolheu o apresentador da atração: Jarbas Homem de Mello, um dos mais consagrados atores do teatro musical brasileiro, com mais de 20 espetáculos no repertório.

Integra a equipe, a roteirista e atriz de musicais Mariana Elisabetsky. Com estas definições, o processo de seleção continua. O corpo de jurados também será formado por profissionais da área. Os artistas selecionados serão convocados para uma audição em março, quando está previsto o começo das gravações.

Com periodicidade semanal e exibição aos domingos, o programa irá ao ar na primeira quinzena de abril. As eliminatórias, semifinais e a grande final irão ao ar em junho, revelando os novos nomes de um dos maiores gêneros teatrais do Brasil na atualidade.

Sobre o fato de a TV Cultua também entrar na rota dos reality shows, José Roberto Walker, diretor da TV Cultura, observa: “Considerando a tradição cultural da emissora, trata-se de um programa inovador, que explora e aposta em um público jovem”.

Créditos: Márcio Amaral

Formato

O formato da primeira temporada de Cultura – O Musical conta com 6 eliminatórias em que 6 participantes disputam vagas para a próxima fase –nesse primeiro momento, 2 artistas são aprovados e 4 são eliminados por dia. A semifinal será realizada em 2 episódios com 6 concorrentes em cada.

Os 3 vencedores de cada episódio seguem para a final, com 6 artistas. Todos os programas serão gravados no Teatro Franco Zampari, em São Paulo. Nos episódios, cada artista irá apresentar um número de algum dos musicais pré-selecionados pela produção. Entre as peças eleitas, estão Wicked, A Noviça Rebelde, West Side Story, Les Misérables, Evita e Mamma Mia, entre muitos outros.

Festa da Francofonia acontece em São Paulo




Por colaboradora: Débora Blair

São Paulo celebra a cultura dos países de língua francesa (francófonos) através da Festa da Francofonia. Embora o evento oficialmente termine no próximo sábado (08/04), alguns espetáculos e exposições ficam em cartaz por mais tempo. A programação abrange diversos campos da cultura e entretenimento – parte das atrações com entrada gratuita. Confira abaixo tudo que ainda está em cartaz e aproveite!

Foto: Divulgação

TEATRO – “Tardieu: Uma peça por outra” – Até 31/05

Em cartaz no teatro da Aliança Francesa, a peça de autoria do grande dramaturgo francês Jean Tardieu (1903 – 1995) é um conjunto de esquetes que retratam as convenções teatrais e as comunicações modernas em geral de forma crítica e engraçada. 

Teatro Aliança Francesa – Rua General Jardim, 182 – Vila Buarque (próximo à estação República do metrô). Quita, sexta e sábado:  20h30; domingo: 19h. Ingresso: Quinta e sexta R$20,00, sábado e domingo R$ 50,00. Compra na bilheteria local. 

EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA – “Kabadio – Ritos e Rituais: memórias de uma aldeia no sul do Senegal” – Até 29/04

O fotojornalista independente Fellipe Abreu exibe na Galeria Faria Lima o seu trabalho fotográfico na aldeia Kabadio, uma pequena e peculiar vila ao sul do Senegal, oeste do continente africano. O sufismo, vertente mística do Islamismo, é praticado por cerca de 95% dos moradores da aldeia. Fellipe Abreu acompanhou de perto por um mês o cotidiano do povo de Kabadio e agora expõe seus registros no festival francês.

Galeria da Aliança Francesa Faria Lima – Av. Brigadeiro Faria Lima, 2421 – Pinheiros. Horário: visitação de segunda a sexta das 9h às 21h, Sábados das 9h às 13h; fechado domingo e feriados. Ingresso gratuito.

EXPOSIÇÃO LITERÁRIA – “Exposição temática da Francofonia: Biblioteca Multimídia Claudie Monteil” – Até 08/04

A Biblioteca localizada na República exibe todo o material de seu acervo relacionado à língua e à cultura francesa.

Biblioteca Claudie Montiel – Rua General Jardim, 182 – Vila Buarque – próximo à estação República do metrô. Horário: Segunda a sexta das 9h às 20h, sábado das 8h30 às 13h. Ingresso gratuito.

CINEMA – “Mostra de Cinema da Francofonia: Francofonia e Migrações

O tema “Francofonia e Migrações” é abordado na Mostra de Cinema através de filmes que ajudam a entender os fluxos migratórios dentro de um conjunto de países que falam a mesma língua (no caso, o francês) e como é possível um único idioma abrigar uma imensa diversidade cultural. 

A mostra está sendo sediada no SESC VILA MARIANA – Rua Pelotas, 141 – Vila Mariana (próximo à estação de metrô Ana Rosa). Entrada gratuita, retirada do ingresso no local com 1h de antecedência.

Confira as produções ainda em exibição: 

·COR DA PELE: MEL (Bélgica e França, 2012) – Mistura de animação e documentário, o filme relata a autobiografia do cineasta Laurent Boileau Jung: um menino sul-coreano adotado por uma família belga. Sessão dia 06/04, quinta, 20h.

·MONTRÉAL, CIDADE BRANCA (Canadá, 2015) – O longa conta a história de dois argelinos muçulmanos residentes em Quebec, Canadá, ao terem seus destinos cruzados em noite de Natal – que, coincidentemente, caiu em pleno mês de Ramadã (a “quaresma” muçulmana). A Argélia ganha destaque, então, através da história desses dois imigrantes islâmicos em terras ocidentais francófonas. Sessão dia 07/04, sexta, 20h.

·OS LOBOS (Canadá, 2014) – A aparição inesperada e misteriosa de uma jovem em uma comunidade de caçadores no Atlântico Norte muda a vida de seus residentes. Aparentemente sem origem e sem destino, a história de Ellie ressalta a necessidade do ser humano de pertencer a algum lugar. Sessão dia 08/04, sábado, 14h.

·DO OUTRO LADO DO MAR (Suíça, 2015) – Um albanês ex-fotógrafo de guerras reside na Itália, aonde encontra abrigo do mundo bélico ao qual não quer mais pertencer. Ao retornar à Albânia para fazer sua última fotografia de guerra, seu caminho cruza com o de uma jovem em fuga de seus familiares, e ambos seguem sua jornada juntos com destino a terras longínquas. Sessão dia 07/04, sexta, 16h.

·NÃO ASSISTÊNCIA (Suíça, 2016) – O documentário retrata a atual crise migratória dos povos oprimidos do Oriente Médio em direção aos países europeus. Em uma postura de não-assistência tomada pelos governos europeus, cidadãos comuns abrem caminhos para os refugiados, abrigando-os e assistindo-os da forma como podem. Sessão dia 08/04, sábado, 11h. 

Qual o choque cultural entre Brasil e Austrália?




Existem algumas diferenças culturais que podem deixar o imigrante brasileiro confuso no “país dos cangurus”. Agente imigratório da M.Quality oferece orientações para se adaptar na Austrália e evitar surpresas.

Foto: Divulgação

Ao mudar de país para estudar ou trabalhar, é possível que o imigrante passe por situações constrangedoras em alguma medida, por não conhecer totalmente as regras, costumes e cultura do novo local que escolheu para viver. A isso se pode chamar de choque cultural. A adaptação ao novo lugar acontece com o tempo, nem sempre da maneira mais rápida.  Por isso, antes de viajar, vale a pena procurar conhecer ao máximo o país, ler sobre suas regras e rotinas e conversar com pessoas que moram lá. 

A Austrália, por exemplo, tem diversos costumes que podem causar estranhamento no brasileiro desavisado. É comum, por exemplo, que jovens brasileiros, que estão no país para estudar e morar em casas de família, precisem tomar banhos bem mais curtos do que tomavam quando viviam no Brasil. Sabe por quê? 

Se você pensa em viver na Austrália e quer evitar ao máximo um choque cultural, cheque algumas orientações do especialista MaCson Queiroz, diretor da M.Quality, empresa de Assessoria em Imigração e Negócios para a Austrália:

Jeitinho australiano
Está aí algo que não existe. Alguns brasileiros podem ficar chocados ao perceberem que na Austrália não há flexibilidade nas regras. Elas costumam ser seguidas à risca.

Mania de não usar sapatos
No Brasil é incomum – a não ser em famílias de tradição oriental – o hábito de as visitas tirarem os sapatos ao entrar em uma casa. Pois na Austrália este é um hábito e em muitas casas só é aceitável que você circule pelos cômodos sem sapatos. “Também não estranhe se você por acaso vir alguém andando nas ruas ou até fazendo compras em um supermercado sem sapatos. Os australianos gostam de deixar o pé mais livre”, comenta MaCson. 

Banho “The Flash”
A Austrália é um país em que um dos recursos naturais mais importantes, a água, é bastante escassa. Então, os australianos aprenderam que economizar a fim de garantir que as futuras gerações tenham água. Portanto, o banho geralmente é limitado em 5 minutos. Essa é uma regra bastante comum em casas que abrigam estudantes estrangeiros. “Caso você more sozinho, tenha sua própria casa, ninguém fiscalizará o tempo do seu banho. Mas é sempre bom que o estrangeiro adquira essa consciência e contribua para a economia do país. Esse é um hábito que está começando a existir no Brasil também, por conta do mesmo problema”, ele comenta.

BYO
Você verá essa sigla em muitos panfletos de festas e até no cardápio e anúncios de alguns restaurantes. Significa Bring Your Own, o que quer dizer que você pode levar a sua própria bebida, pois o local não a fornecerá. Esse pedido é muito comum nas festas universitárias, mas alguns estabelecimentos que não vendem bebida alcoólica também permitem que você leve a sua garrafa. 

Visto – É válido dizer também os australianos são um povo receptivo aos estrangeiros e que a imigração é facilitada pelo governo, principalmente para aqueles que querem trabalhar ou investir.  Porém, como as leis australianas são peculiares e diferentes das do Brasil, e é importante contar com uma agência imigratória experiente, especializada e que seja devidamente registrada junto ao governo australiano. 

“O objetivo da agência é fazer a pessoa ganhar tempo, já que o processo é demorado e requer conhecimento da legislação australiana. Orientamos que a pessoa faça uma avaliação de elegibilidade do visto para saber se está realmente apta para entrar com o processo na categoria desejada e evitar perdas financeiras. O consultor a ajudará a iniciar o requerimento de visto corretamente, aumentando as chances de sucesso”, recomenda o diretor da M.Quality.

A M.Quality disponibiliza no site o “1º. Passo Gratuito”, um serviço gratuito do guia de elegibilidade que avalia se o candidato é elegível para uma das categorias de vistos australianos que pretende requerer. Ao preencher o formulário no site, e sendo elegível a uma das categorias, você recebe um convite para assistir gratuitamente ao vídeo “Elegibilidade e Agora?”, no qual será explicado o escopo do trabalho da M.Quality e demais orientações e esclarecimentos imigratórios.