34º CURTA KINOFORUM DESTACA CINEMAS INDÍGENAS BRASILEIROS


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Com a mais robusta programação dos últimos anos, o 34º Curta Kinoforum – Festival Internacional de Curtas de São Paulo – apresenta 301 filmes, representando 53 países. Com todas as atividades gratuitas, o evento acontece de 24/08 a 3/09, ocupando 44 salas de cinema e pontos de exibição na Região Metropolitana de São Paulo.

Entre suas principais atrações, o evento traz o último filme do cineasta francês Jean-Luc Godard (1930-2022), “Trailer do Filme Que Nunca Existirá: ‘Guerras de Mentira'”. O curta ganha projeção especial ao ar livre acompanhado de “O Parto”, obra realizada por José Celso Martinez Corrêa (1937-2023) e Celso Luccas em Portugal em 1975.

Uma ampla programação apresenta e discute a recente cinematografia indígena brasileira, com retrospectivas dedicadas a três autores de destaque dessa cena: Olinda Tupinambá, Priscila Tapajowara e Takumã Kuikuro. O festival programou também obras de outros cineastas indígenas. Há espaço para uma trilogia realizada por cineastas Yanomami que vai estar no próximo Festival de Veneza e para filmes sobre questões ligadas aos povos originários dirigidos por cineastas não indígenas. É o caso do inédito “Onde a Floresta Acaba”, que recupera as viagens com o jornalista britânico Dom Phillips, assassinado na Amazônia, em sessão que será acompanhada pela viúva de Philipps, Alessandra Sampaio.

É farta a presença de atrizes e atores consagradas entre os curtas exibidos no festival. Entre os nomes mais conhecidos presentes em títulos recentes e em retrospectivas da programação estão Zezé Motta, Elias Andreato, Edson Celulari, Carla Camuratti, Ney Latorraca, Rosi Campos, José Rubens Chachá, Sandra Annenberg, Jonas Bloch e Marco Ricca e Grace Passô.

Diretores com carreira reconhecida assinam trabalhos em pré-estreia mundial, como “Gado Novo”, de Beto Brant, e “Quinze Quase Dezesseis”, de Thais Fujinaga, ao lado de obras recentes de Anna Muylaert (“O Nosso Pai”) e Cristiano Burlan (“O Condutor da Cabine”).

Há filmes premiados e elogiados nos principais eventos cinematográficos planetários, como os festivais de Cannes, Berlim, Veneza, Locarno e Roterdã. Ao mesmo tempo, a programação reúne diversos curtas-metragens que abordam questões LGBTQIA+, meio ambiente, negritude, pessoas com deficiência e ativismo político e social.

Responsável por “Luminaris”, o curta mais premiado de toda a história do cinema, o animador argentino Juan Pablo Zaramella ganha retrospectiva e conversa com o público. A atriz brasileira Gilda Nomacce, cuja carreira acumula participação em 47 obras, é homenageada. Já o diretor Djalma Limongi Batista (1947-2023) tem sua inovadora produção de filmes curtos revisitada e discutida em um debate.

A emergente cena audiovisual do interior do estado de São Paulo volta a ser atração no Curta Kinoforum, com obras realizadas na região do Vale do Paranapanema (o inédito “Despovoado, Ou Tudo Que a Gente Podia Ser”, de Guilherme Xavier Ribeiro), nas cidades de Marília e Vera Cruz (“Habitar”, de Antonio Fargoni) e Rio Claro (“Arrimo”, de Rogério Borges).

Uma nova seção permanente é inaugurada este ano, a Mostra Horizontes, com obras recentes, brasileiras e estrangeiras, protagonizadas por personagens e temáticas jovens. Também com curtas da mais recente safra produzidos em diferentes países, continuam na programação as tradicionais Mostra Limite, com títulos caracterizados pela experimentação e ousadia de linguagem, e Nocturnu – Cine Fantástico e de Horror, uma das prediletas dos jovens cinéfilos que frequentam o festival.

Também tem nova edição a Mostra Infantojuvenil, com programas voltados a crianças e adolescentes, além de atividades presenciais.

Três retrospectivas reúnem destaques de diferentes momentos da produção brasileira de filmes de curta duração. Obras clássicas, assinadas por Glauber Rocha e Joaquim Pedro de Andrade, entre outros, estão no programa Curta Cinemateca, que merece projeção ao ar livre na Cinemateca Brasileira. A Retrospectiva Prêmio Estímulo exibe cópias em película 35mm de obras paulistas dos anos 1980 e 1990 de cineastas como Tata Amaral, Cao Hamburger, Toni Venturi e Alain Fresnot. E o programa Favoritos da Crítica (Abraccine) apresenta os dez curtas-metragens brasileiros vencedores da última eleição promovida pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema, a Abraccine.

Encontros e projeções com temas ligados à tecnologia estão na grade de programação, envolvendo os desafios da Inteligência Artificial e a produção para o TikTok e Reels. A produção realizada em cursos audiovisuais e oficinas audiovisuais estão nos programas Cinema em Curso, CIBA/CILECT – O Cinema das Escolas Latino-Americanas e Oficinas de Realização Audiovisual: Narrativas em Movimento, além do debate “A Produção das Escolas de Audiovisual da América Latina”, parte do seminário Conexão USP-Kinoforum.

Novos curtas franceses podem ser conhecidos no programa Carta Branca à Unifrance e obras de André Novais Oliveira e Carlos Adriano com duração maior que o padrão do festival, de 25 minutos, estão em Por Uns Minutos a Mais.

O 34º Curta Kinoforum – Festival Internacional de Curtas de São Paulo promove ainda uma série de atividades paralelas, como encontros, debates e oficinas, a serem anunciadas.

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As exibições e atividades paralelas acontecem no Centro Cultural São Paulo, Cinemateca Brasileira, CineSesc, Espaço Itaú de Cinema – Augusta e Museu da Imagem e do Som. O circuito Cinema na Comunidade leva títulos do evento a 40 locais da Região Metropolitana de São Paulo, como centros culturais, casas de cultura, ocupações e a Terra Indígena Jaraguá. Recortes da programação podem ser acessadas em todo o país através das plataformas parceiras Itaú Cultural Play, Porta Curtas, Sesc Digital e Spcine Play.

Para a diretora do evento, a produtora Zita Carvalhosa, na atualidade, convivemos com “várias visões de mundo, nem sempre em harmonia. E tantas vozes ainda precisam se fazer ouvidas, o que nos exige disposição para a troca e abertura para o novo. Esse é o território em que vivemos no Curta Kinoforum.”

O 34° Festival Internacional de Curtas de São Paulo – Curta Kinoforum é uma iniciativa da Associação Cultural Kinoforum e tem direção da produtora Zita Carvalhosa. O patrocínio é do Itaú Unibanco, ProAC Editais, Spcine e Casa di Conti. A realização é da Associação Cultural Kinoforum, Sesc São Paulo, Museu da Imagem e do Som, Cinemateca Brasileira, Prefeitura Municipal de São Paulo, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e Ministério da Cultura.

Serviço

34º Curta Kinoforum – Festival Internacional de Curtas de São Paulo

https://kinoforum.org/

de 24 de agosto a 3 de setembro de 2023

entrada franca

patrocínio

Itaú Unibanco

ProAC Editais

Prefeitura Municipal de São Paulo / Spcine

Casa di Conti

realização

Associação Cultural Kinoforum

Sesc São Paulo

Museu da Imagem e do Som

Cinemateca Brasileira

Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo

Ministério da Cultura

locais

Cinemateca Brasileira – Largo Sen. Raul Cardoso 207, Vila Clementino – São Paulo

CineSesc – Rua Augusta 2075, Cerqueira César – São Paulo

Circuito Spcine Lima Barreto / Centro Cultural São Paulo – Rua Vergueiro 1000, Paraíso – São Paulo

Espaço Itaú de Cinema – Augusta (Anexo, Sala 4) – Rua Augusta 1470, Consolação – São Paulo

Museu da Imagem e do Som – Av. Europa 158, Jardim Europa – São Paulo

plataformas

Itaú Cultural Play – https://www.itauculturalplay.com.br/

Porta Curtas – https://www.portacurtas.com.br/

Sesc Digital – https://www.spcineplay.com.br/

Spcine Play – https://sesc.digital/

Circuito Cinema na Comunidade

Aldeia Tekoa Itakupe – Av. Chica Luiza s/n°, Terra Indígena Jaraguá – São Paulo

Casa de Cultura Chico Science – Av. Presidente Tancredo Neves 1265, Vila Moinho Velho – São Paulo

Casa de Cultura da Brasilândia – Praça Benedita Cavalheiro s/nº, Brasilândia – São Paulo

Casa de Cultura da Freguesia do Ó – Largo da Matriz 215, Freguesia do Ó – São Paulo

Casa de Cultura de Santo Amaro – Praça Floriano Peixoto 131, Santo Amaro – São Paulo

Casa de Cultura do Campo Limpo – Rua Aroldo de Azevedo 100, Jardim Bom Refugio – São Paulo

Casa de Cultura do Itaim – Rua Monte Camberela 490, Vila Silva Teles – São Paulo

Casa de Cultura do Tremembé – Rua Maria Amália Lopes de Azevedo 190, Tremembé – São Paulo

Casa de Cultura Hip Hop Leste – Rua Sara Kubitscheck 165-A, Cidade Tiradentes – São Paulo

Casa de Cultura M’Boi Mirim – Av. Inácio Dias da Silva s/nº, Piraporinha – São Paulo

Casarão da Vila Guilherme – Praça Oscar da Silva 110, Vila Guilherme – São Paulo 24/ago 19h

Centro Cultural da Juventude – Av. Deputado Emílio Carlos 3641, Vila Nova Cahoeirinha – São Paulo

Centro Cultural de Guaianazes – Rua Castelo de Leça s/nº, Jardim Soares – São Paulo

Centro Cultural do Grajaú – Rua Prof. Oscar Barreto Filho 252, Parque America – São Paulo

Centro Cultural Santo Amaro – Av. João Dias 822, Santo Amaro – São Paulo

Centro Cultural Vila Itororó – Rua Maestro Cardim 60, Bela Vista – São Paulo

Centro de Culturas Negras – Rua Arsênio Tavolieri 45, Vila Parque Jabaquara – São Paulo

Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes – Rua Inácio Monteiro, 6900, Cidade Tiradentes – São Paulo

Centro de Memória do Circo – Av. São João 473, Centro – São Paulo

Cine Câmera Quebrada – Rua Prof. Oscar Barreto Filho 252, Parque América – São Paulo

Cine Campinho – Rua Alécio Prates s/n°, Guaianazes – São Paulo

Cine IbiraLab – Rua Salgueiro do Campo 504 / 1, Jardim Ibirapuera – São Paulo

Cine Minhocão – Elevado Presidente João Goulart altura do Largo do Arouche, Centro – São Paulo

Cine Ocupa – Rua Álvaro de Carvalho 427, Bela Vista – São Paulo

Cine Roça / Ocupação dos Queixadas – Rua Borá, s/n°, Jardim Panorama – Cajamar

Cine Sol y Sombra – Rua Conselheiro Ramalho 945, Bela Vista – São Paulo

Cine Taipas – Estrada das Taipas 3827, Taipas – São Paulo

Cineclube Incinerante – Rua Suíça 302, Jardim São Francisco – Guarulhos

Cineclube Mascate/ Casa Delas – Rua José Eid Maluf 20, Americanópolis – São Paulo

CineSamba / Bar do Mutcho – Rua Bernardo Nunes 93, Jardim Helga – São Paulo

Cineteatro Wilma Bentivegna – Rua Paraná 70, Jardim Paulista – Suzano

Fabicine Móvel Itinerante – local a definir – São Paulo

Okupação Coragem – Rua Vicente Avelar 53, Conjunto Residencial José Bonifácio – São Paulo

Pombas Urbanas – Av. dos Metalúrgicos, 2100, Cidade Tiradentes – São Paulo

Teatro Arthur Azevedo – Av. Paes de Barros 955, Alto da Mooca – São Paulo

Teatro Cacilda Becker – Rua Tito 295, Lapa – São Paulo

Teatro Décio de Almeida – Rua Lopes Neto 206, Itaim Bibi – São Paulo

Teatro Flávio Império – Rua Prof. Alves Pedroso 600, Cangaiba – São Paulo

Teatro Paulo Eiró – Av. Adolfo Pinheiro 765, Santo Amaro – São Paulo

Mostra XINGU 60 ANOS apresenta filmes raros e atuais com acesso gratuito


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De 1 a 12 de dezembro, a Mostra Ecofalante de Cinema promove a programação especial Xingu 60 Anos, com 31 filmes disponibilizados de forma online e gratuita. O evento marca as seis décadas de existência do Parque Indígena do Xingu, criado em 1961 para garantir a sobrevivência, melhores condições de vida e a posse da terra à população indígena da região e para preservar sua cultura, seus hábitos e suas crenças. À época a maior e mais importante reserva indígena brasileira, o parque foi uma iniciativa de sertanistas liderados pelos irmãos Villas-Bôas – Cláudio, Orlando e Leonardo.

A programação traz curtas, médias e longas-metragens, reunindo produções pioneiras realizadas a partir de 1932 até títulos finalizados em 2021 e ainda inéditos.

Destacam-se obras assinadas por cineastas consagrados – como Aurélio Michiles, Mari Corrêa, Maureen Bisilliat, Paula Gaitán e Vincent Carelli – ao lado de trabalhos recentes de realizadores indígenas originários da região do Xingu, como Takumã Kuikuro, que estreia na mostra dois novos títulos, e Kamikia Kisêdjê.

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Os filmes e demais atividades podem ser acessados gratuitamente através do site do evento, sendo parceira a plataforma Cultura em Casa.

FILMES

Coprodução entre a França, Brasil e Bélgica, “Raoni” (1978) foi indicado ao Oscar de melhor documentário (em sua versão norte-americana, com locução de Marlon Brando). Na versão brasileira, com a voz de Paulo César Pereio, conquistou quatro premiações no Festival de Gramado, incluindo a de melhor filme. É esta a versão exibida na mostra. A obra acompanha a luta do cacique Raoni pela preservação do Parque Nacional do Xingu, ameaçado por grileiros, caçadores e madeireiras. O longa-metragem foi filmado clandestinamente no Parque Nacional do Xingu no princípio de 1975, durante a ditadura militar brasileira. A direção é assinada pelo cineasta e escritor belga Jean-Pierre Dutilleux (de “Amazon Forever” e “Une Histoire Amazonienne”) e pelo fotógrafo e montador brasileiro Luiz Carlos Saldanha. Na mostra, o filme é exibido em cópia recentemente digitalizada em resolução 4K, que oferece a maior qualidade de imagem.

Da fotógrafa Maureen Bisilliat, que foi parceira dos irmãos Villas-Bôas, a programação exibe “Xingu/Terra” (1981), um retrato do cotidiano de uma aldeia do grupo indígena Mehinaku, no Alto Xingu, contemplado com dupla premiação no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Plantação, pesca, cerâmica, a preparação da tinta de urucum, a modelagem da cerâmica doméstica, o relacionamento entre pais e filhos e o cerimonial de casamento são alguns dos aspectos abordados na obra. Inglesa radicada no Brasil, Bisilliat fez uma série de viagens ao Xingu, tendo lançado em 1979, em coautoria com os irmãos Cláudio e Orlando Villas-Bôas, o livro “Xingu: Território Tribal”. Segundo especialistas, ela desenvolveu um dos mais sólidos trabalhos de investigação fotográfica, focalizando temas como os sertanejos e indígenas.

Em “O Brasil Grande e os Índios Gigantes” (1995), o cineasta Aurélio Michiles (dos longas-metragens “O Cineasta da Selva” e “Tudo por Amor ao Cinema”) narra a saga da tribo Krenakarore (também conhecidos como Panará) e retrata a violenta mudança no destino dos indígenas após seu contato com os homens brancos. A obra inclui depoimentos do antropólogo Darcy Ribeiro e do economista Roberto Campos. Participam ainda os sertanistas Orlando e Cláudio Villas-Bôas, os primeiros brancos a entrarem em contato com os Krenakarore. O filme é uma produção do ISA – Instituto Socioambiental.

Até hoje inédito comercialmente no Brasil, “Uaka” (1988) documenta delicadamente o universo e os movimentos de um dos rituais mais famosos dos povos indígenas xinguanos, o Kuarup. Premiado no Festival de Amiens (França), a obra marcou a estreia na direção de longas-metragens de Paula Gaitán, realizadora homenageada em 2021 pela Mostra de Cinema de Tiradentes. Viúva do cineasta Glauber Rocha, Gaitán dirigiu longas como “Diário de Sintra” e “Exilados do Vulcão” – este último vencedor do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

Dirigido por Daniel Solá Santiago (de “Família Alcântara”) e exibido no festival É Tudo Verdade, “Coração do Brasil” (2012) reúne três integrantes da expedição que demarcou o centro geográfico do Brasil em 1958 – o explorador Sérgio Vahia de Abreu, o documentarista Adrian Cowell e o cacique Raoni. Eles revisitam aldeias, reencontrando personagens e verificando a condição dos indígenas passados 50 anos da criação do Parque Indígena do Xingu.

Curta-metragista e documentarista premiado em festivais como Havana e Brasília, o cineasta Nilson Villas-Bôas promove em “O Último Kuarup Branco” (2008) uma reavaliação do Parque Indígena do Xingu após 50 anos de sua criação. Na obra, os indígenas mais velhos ainda não esqueceram as terras originais, que deixaram para trás, e alguns querem voltar às suas antigas origens.

Estão presentes em Xingu 60 Anos obras pioneiras, assinadas por Luiz Thomaz Reis, Jesco von Puttkamer e Heinz Forthmann. O documentário silencioso “Ao Redor do Brasil”, de 1932, reúne os principais registros do major Luiz Thomaz Reis (1878-1940) em suas incursões pelo interior das Regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil, entre 1924 e 1930, acompanhando diferentes episódios do projeto militar-científico-civilizatório conhecido como Comissão Rondon.

Fotógrafo e cineasta de origem alemã, Heinz Forthmann (1915-1978) produziu uma obra que situa-se entre as mais importantes do cinema etnográfico brasileiro. Integrou a equipe de Expedições do Serviço de Proteção ao Índio (SPI) que, a partir de 1942, registrou imagens preciosas do interior do Brasil e dos povos indígenas do país. Com destaque para sua bela fotografia em cores, “Kuarup”, filme que realizou em 1966 e integra a programação, documenta o ritual homônimo dedicado aos mortos ilustres.

Considerado um dos precursores da antropologia visual no Brasil, o cineasta e fotógrafo Jesco von Puttkamer (1919-1994) dedicou grande parte da sua vida à produção de um dos maiores acervos audiovisuais existentes sobre os povos indígenas brasileiros. A programação inclui três títulos do realizador, um deles inédito no Brasil: “O Destino das Mulheres Amazonas” (1960, inédito no Brasil), sobre a lenda das amazonas e como essas mulheres e seus costumes podem ter sobrevivido em outras tribos da região. Já “Contato com uma Tribo Hostil” (1965) documenta os primeiros contatos dos irmãos Villas-Boas com os indígenas Txicão (Ikpeng) em 1965. “Incidente no Mato Grosso” (1965), por sua vez, focaliza a transferência do grupo indígena Kaiabi para o Parque do Xingu. Está programado ainda “Bubula, o Cara Vermelha” (1999), documentário sobre Jesco von Puttkamer dirigido por Luiz Eduardo Jorge, que narra sua trajetória histórica durante quatro décadas e foi premiado no Festival de Brasília e no Cine-PE | Festival Audiovisual (Recife), entre outros eventos.

Grande homenageado na terceira edição da Mostra Ecofalante de Cinema, em 2014, Washington Novaes (1934-2020) foi um jornalista que tratou com especial destaque os temas de meio ambiente e culturas indígenas. Em “Xingu – Terra Ameaçada”, série de 2007, cujo primeiro episódio é exibido na mostra, ele revisita a região do Xingu, na qual havia realizado outra série documental, “Xingu – Terra Mágica”, na década de 1980, e encontra os mesmos grupos indígenas anteriormente retratados, só que agora sofrendo com a pressão do desenvolvimento econômico.

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Xingu 60 Anos exibe seis produções do Vídeo nas Aldeias, projeto criado em 1986 que utiliza recursos audiovisuais para fortificar a identidade dos povos indígenas e sua cultura. O grande destaque é “Itão Kue-gü – As Hiper Mulheres” (2011), dirigido por Carlos Fausto, Leonardo Sette e Takumã Kuikuro. A obra venceu o Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, foi premiada no FICA – Festival Internacional de Cinema Ambiental (Goiás) e nos festivais de Brasília e Gramado, além de ter sido selecionado para eventos internacionais prestigiosos, como os festivais de Roterdã, Bafici-Buenos Aires e World Cinema de Amsterdã. O longa focaliza o maior ritual feminino da região do Alto Xingu.

Também oriundos do mesmo projeto são “Kiarãsâ Yõ Sâty – O Amendoim da Cutia” (2005, eleito melhor documentário na Jornada Internacional de Cinema da Bahia e no forumdoc.bh – Festival do Filme Documentário e Etnográfico de Belo Horizonte), de Paturi Panará e Komoi Panará, sobre a colheita do amendoim e o cotidiano em uma aldeia Panará; “Imbé Gikegü – Cheiro de Pequi” (2006), de Takumã Kuikuro e Maricá Kuikuro, que explica, com muito humor, porque o pequi tem cheiro forte, segundo a lenda Kuikuro; e “Kîsêdjê ro Sujareni – Os Kisêdjê Contam a Sua História” (2011), de Kamikia Kisêdjê e Whinti Suyá, reunindo narrativas sobre os primeiros contatos com o homem branco e a história recente do povo Kîsêdjê.

Co-dirigido por Mari Corrêa – que tem outros três filmes no evento – e Vincent Carelli (dos longas “Corumbiara” e “Martírio”), “De Volta à Terra Boa” (2008) narra a trajetória do grupo indígena Panará, do desterro ao reencontro com seu território original. A narrativa parte do primeiro contato com o homem branco, em 1973, passa pelo exílio no Parque Indígena do Xingu e chega até a luta e reconquista da posse de suas terras. A produção venceu dois prêmios na Mostra Internacional do Filme Etnográfico (Rio de Janeiro).

Da cineasta Mari Corrêa, a programação apresenta outras três realizações. “Pïrínop: Meu Primeiro Contato” (2007, codirigido com Karané Ikpeng) traz as lembranças do primeiro contato dos indígenas Ikpeng com o homem branco, o exílio, a terra abandonada, o desejo e a luta pelo retorno. Já “O Corpo e os Espíritos” (1996) relata o encontro entre duas visões opostas da saúde, com médicos e pajés tentando conciliar medicina moderna e xamanismo. Por sua vez, “Para Onde Foram as Andorinhas?” (2015) alerta sobre as mudanças climáticas e o crescente calor, que prejudicam as árvores, queimam a floresta, calam as cigarras e estragam os frutos da roça. O filme, co-realizado com o ISA, foi exibido na Conferência do Clima em Paris (COP 21).

Também integra a programação o filme “Yarang Mamin” (2019), uma corealização do Instituto Catitu e do Instituto Socioambiental (ISA) dirigida pelo cineasta Kamatxi Ikpeng. O documentário retrata o dia a dia de mulheres que formaram um movimento para coletar sementes florestais, um trabalho que possibilitou o plantio de cerca de 1 milhão de árvores nas bacias do Rio Xingu e Araguaia.

Do cineasta Takumã Kuikuro, codiretor de “Itão Kue-gü – As Hiper Mulheres” e “Imbé Gikegü – Cheiro de Pequi”, o evento promove a estreia de dois trabalhos inéditos. “Kukuho – Canto Vivo Wauja” (2021) focaliza um músico, contador de histórias e líder da comunidade Waujá do Xingu que tenta preservar e compartilhar a música tradicional do seu povo. “Território Pequi” (2021) mostra como o pequi se tornou símbolo de vasto patrimônio cultural e genético. Membro da aldeia indígena Kuikuro e atualmente vivendo na aldeia Ipatse, no Parque Indígena do Xingu, Takumã Kuikuro recebeu em 2017 o prêmio honorário Bolsista da Queen Mary University of London. Foi, em 2019, o primeiro jurado indígena do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

Outros três filmes são dirigidos ou codirigidos pelo cineasta Kamikia Kisêdjê. “A Última Volta do Xingu” (2015, de Kamikia Kisêdjê e Wallace Nogueira) expõe os arrasadores impactos socioambientais da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte sobre os povos da Volta Grande do rio Xingu. Vencedor de menção honrosa na Mostra Ecofalante de Cinema, “Topawa” (2019, de Kamikia Kisêdjê e Simone Giovine) traz depoimentos de mulheres da Terra Indígena Apyterewa sobre os primeiros contatos com os homens brancos, enquanto confeccionam redes e cestas a partir da palmeira de tucum. “Wotko e Kokotxi, Uma História Tapayuna” (2010, de Kamikia Kisêdjê) conta a trágica história do povo Tapayuna, que, durante décadas, combateu a invasão de suas terras. No final dos anos 1950, com a intensificação da exploração da borracha na região, alguns brancos deram a eles carne envenenada, fazendo com que grande parte do grupo morresse. O filme aborda também o ressurgimento desse povo Tapayuna, com narração por um casal sobrevivente.

“A História da Cutia e do Macaco” (2012) é assinado por mulheres cineastas indígenas – Wisio Kayabi e Coletivo das Cineastas Xinguanas. A obra é baseada em uma história tradicional do povo Kawaiweté.

A programação de filmes completa-se com três títulos recentes. “O Índio Cor de Rosa Contra a Fera Invisível: A Peleja de Noel Nutels” (2020), de Tiago Carvalho, reúne imagens inéditas do acervo do médico sanitarista Noel Nutels (1913-1973), que percorreu o Brasil tratando da saúde de indígenas, ribeirinhos e sertanejos, nunca deixando de registrar essas experiências com uma câmera de cinema. Multipremiada, a obra foi vencedora do prêmio de público de melhor documentário, menção especial do júri e prêmio dos estudantes no Festival de Biarritz.

Créditos: Divulgação

“Olhares Cruzados – Parque Indígena do Xingu 50 Anos” (2011), de João Pavese, tem como fio condutor depoimentos de indígenas e não indígenas sobre a história, dilemas e desafios da consagrada terra indígena, situada no coração do Brasil. Já em “O Segundo Encontro” (2019), a cineasta Veronique Ballot recupera os passos de seu pai, o repórter-fotográfico Henri Ballot, que integrou a expedição dos irmãos Villas-Bôas na qual se deu o primeiro contato entre homens brancos e indígenas Metuktire, no norte de Mato Grosso.

DEBATES

Com o objetivo de conhecer e entender melhor o Parque Indígena do Xingu – em que circunstâncias ele foi criado, o impacto da criação da primeira grande Terra Indígena demarcada pelo governo federal e os desafios que enfrenta – Xingu 60 Anos organizou três debates.

Debate 1: Parque Indígena do Xingu (PIX): Origens – 2/12, quinta-feira, às 18h00

Com André Villas-Bôas (antropólogo e secretário executivo do ISA – Instituto Socioambiental), Maiware Kaiabi (líder do povo Kaiabi) e Mekaron Txucarramãe (líder Kayapó e primeiro indígena a se tornar diretor do PIX), com mediação de Marina Kahn (presidente do Iepé – Instituto de Pesquisa e Formação Indígena).

O encontro pretende contextualizar a decisão de criar o parque, o momento histórico em que esse projeto se concretizou e os obstáculos que os seus idealizadores tiveram que enfrentar.

Debate 2: Imagens do Xingu – 3/12, sexta-feira, às 18h00

Com Carlos Fausto (antropólogo e documentarista), Kamikia Kisêdjê (cineasta), Takumã Kuikuro (cineasta), Mari Corrêa (cineasta, fundadora e diretora do Instituto Catitu) e Vincent Carelli (indigenista, documentarista e fundador do projeto Vídeo nas Aldeias), com mediação de Flávia Guerra (documentarista e jornalista cultural).

O encontro promove uma conversa sobre a representação audiovisual dos povos indígenas da região do Xingu, desde a documentação dos cineastas – em sua maioria, estrangeiros – que acompanharam os irmãos Villas-Bôas em suas expedições, até o recente surgimento dos coletivos indígenas de cinema e sua apropriação do meio audiovisual e de sua própria representação.

Debate 3: O Xingu Hoje – 11/12, sábado, às 18h00

Com Douglas Rodrigues (médico sanitarista, do Departamento de Medicina Preventiva da Escola Paulista de Medicina / Universidade Federal de São Paulo), Ianukulá Kaiabi Suyá (presidente da ATIX – Associação Terra Indígena Xingu), Ivã Bocchini (indigenista do ISA – Instituto Socioambiental e articulador dos planos de gestão territorial – TIX), Kátia Ono (articuladora comunitária e assessora técnica em manejo de recursos naturais e fogo do ISA – Instituto Socioambiental), Sofia Mendonça (médica sanitarista e coordenadora do Projeto Xingu, do Departamento de Medicina Preventiva, da Escola Paulista de Medicina / Universidade Federal de São Paulo), Tapi Yawalapiti (professor, ex-vice-presidente do IPEAX – Instituto de Pesquisa Etno Ambiental do Xingu ex-presidente do Conselho Local de Saúde Indígena do Alto Xingu do Pólo Base Leonardo Villas Bôas e liderança indígena) e Watatakalu Yawalapiti (liderança das mulheres indígenas do Alto Xingu), com mediação de Biviany Rojas (ISA – Instituto Socioambiental).

O debate coloca em discussão quais são as condições atuais de vida e manutenção do modo de vida dos povos indígenas – o Parque Indígena do Xingu está cumprindo a sua função original? Como os povos indígenas veem esse território hoje e a possibilidade de sua preservação diante dos muitos desafios?

Xingu 60 Anos é viabilizado através da Lei de Incentivo à Cultura e do Programa de Apoio à Cultura (ProAC). Tem patrocínio do Mercado Livre, Colgate e da Spcine, empresa pública de fomento ao audiovisual vinculada à Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Conta com apoio da White Martins, Valgroup e Itaú. É uma produção da Doc & Outras Coisas e coprodução da Química Cultural. A realização é da Ecofalante, do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, do Ministério do Turismo e do Governo Federal.

Mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado às temáticas socioambientais, a Mostra Ecofalante de Cinema realizou sua 10ª edição nos meses de agosto e setembro últimos. A iniciativa, da ONG Ecofalante, tem direção de Chico Guariba.

SERVIÇO:

Xingu 60 Anos – programação especial da Mostra Ecofalante de Cinema

De 01 a 12 de dezembro de 2021

Online e gratuito

Acesso aos filmes e demais atividades pelos endereços www.ecofalante.org.br

Redes Sociais:

www.instagram.com/mostraecofalante

www.facebook.com/mostraecofalante

www.twitter.com/mostraeco

www.youtube.com/mostraecofalante

Confira as estreias de setembro no Disney+


Créditos: Disney+


Com estreias em todas as sextas e quartas-feiras, o Disney+ apresenta conteúdos novos e exclusivos da plataforma para todas as idades. Confira o que vem por aí no mês de setembro!

FILME ORIGINAL DISNEY+

Happier Than Ever: Uma Carta de Amor Para Los Angeles

Estreia: sexta-feira, 3 de setembro

“Eu nunca fiz algo assim”. Uma experiência em show de Billie Eilish com Gustavo Dudamel e a Orquestra Sinfônica de Los Angeles.

SÉRIE ORIGINAL DISNEY+

Doogie Kamealoha: Doutora Precoce

Estreia: quarta-feira, 8 de setembro

Em “Doutora Precoce.”, a garota prodígio de 16 anos, Dra. Lahela “Doogie” Kamealoha equilibra o início de sua carreira médica com os desafios diários da adolescência. No hospital, a genialidade de Lahela confunde os pacientes e colegas, que a apelidaram de “Doogie” devido a série televisão dos anos 1990, “Tal pai, tal filho”. Em casa, seu amoroso pai, Benny, e sua mãe focada na carreira, Clara – Diretora de Medicina e de Lahela –, temem que a filha esteja crescendo rápido demais. Lahela luta para operar e se equilibrar em dois mundos diferentes.

SÉRIE ORIGINAL DISNEY+ E LUCASFILM

Star Wars Visions – Temporada 1

Estreia: quarta-feira, 22 de setembro

Disney+ apresenta Star Wars: Visions, uma série antológica de curtas da Lucasfilm que conta novas histórias de STAR WARS por meio de um estilo singular e tradicional de anime japonês.

PIXAR FEST

Em setembro chega o Pixar Fest, uma celebração durante todo o mês, incluindo grandes estreias e conteúdo especial Disney+.

A Vida de Dug (curtas)

Estreia: quarta-feira, 1 de setembro

A Vida de Dug, da Pixar Animation Studios, é uma série de curtas que conta as divertidas aventuras de Dug, o adorável cachorro de Up da Disney e Pixar. Cada curta mostra acontecimentos do dia a dia que se passam no jardim de Dug, tudo por meio dos divertidos (e rapidamente distorcidos) olhos do nosso cachorro falante favorito. Escritos e dirigidos pelo indicado ao Oscar e ganhador do Emmy, Bob Peterson.

SparkShort: Vinte e Poucos (curta)

Estreia: sexta-feira, 10 de setembro

Créditos: Disney+

Ser adulto pode ser difícil. Em um dia você está bem, e no outro é um entre um bando de crianças escondidas em uma capa de chuva esperando que ninguém os veja. A Gia está nesta situação na noite do seu 21º aniversário. Esta é uma história sobre as inseguranças da idade adulta e sobre como todos fingimos até conseguirmos algo.

SparkShort: Nona (curta)

Estreia: sexta-feira, 17 de setembro

Créditos: Disney+

A vovó Nona planeja passar seu dia de folga longe do mundo para ver seu programa de luta favorito, E.W.W. Smashdown, mas a visita inesperada de sua neta Renee de 5 anos, faz com que Nona fique presa entre suas duas coisas favoritas.

Spark Story: Tudo Começa com uma Ideia

Estreia: sexta-feira, 24 de setembro

O Pixar Fest continua no Disney+ com a estreia de Spark Story: Tudo Começa com uma Ideia, um documentário produzido em colaboração com a Pixar que presenteia o espectador com acesso exclusivo aos processos criativos dos realizadores dos curtas da coleção SparkShorts.

NOVOS EPISÓDIOS

SÉRIE ORIGINAL DISNEY+ DA MARVEL STUDIOS

What if…?

What If…? inverte o roteiro no Marvel Cinematic Universe, reimaginando eventos famosos dos filmes de maneiras inesperadas. A primeira série animada do Marvel Studios se concentra em diferentes heróis do MCU, apresentando um elenco de vozes que inclui uma série de estrelas reprisando seus papéis. A série é dirigida por Bryan Andrews; Ashley Bradley é a roteirista principal.

SÉRIE ORIGINAL DISNEY+ DE MARVEL STUDIOS

LENDAS da Marvel

Enquanto o Universo Cinematográfico da Marvel continua a se expandir, LENDAS da Marvel celebra e explica o que veio antes. Revisite os heróis, vilões e momentos épicos de todo MCU em preparação para as histórias super aguardadas que virão. Cada segmento dinâmico leva diretamente à série do Disney+, preparando o terreno para eventos futuros. LENDAS da Marvel costura os vários fios que constituem o incrível UNIVERSO CINEMATOGRÁFICO DA MARVEL.

SÉRIE ORIGINAL DISNEY+ DE DISNEY TELEVISION ANIMATION

Monstros no Trabalho

Monstros no Trabalho se passa um dia após a usina de energia Monstros S.A começar a coletar risos de criança para abastecer a cidade de Monstrópolis, graças à descoberta de Mike e Sulley de que o riso gera dez vezes mais energia do que os gritos. A série acompanha a história de Tylor Tuskmon, um jovem monstro entusiasmado que se formou como o primeiro da turma na Universidade Monstros e sempre sonhou em ser um assustador.

Mas, quando consegue um emprego na Monstros S.A, descobre que assustar não está mais na moda e que rir é o que importa. Tylor é então temporariamente transferido para a Monstros Instaladores Fortemente Treinados (MIFT), onde deve trabalhar ao lado de um grupo de mecânicos desajustados enquanto tenta se tornar um brincalhão.

SÉRIE ORIGINAL DISNEY+

Turner e Hooch

A vida do jovem e organizado delegado dos U.S. Marshals Scott Turner vira de cabeça para baixo quando ele herda Hooch, um cachorro desastrado e babão. Seu novo animal de estimação é irritante, mas ele acaba ajudando muito Scott a pegar criminosos, encontrar o amor e até resolver o mistério do último caso do pai de Scott.

SÉRIE ORIGINAL DISNEY+

Tico e Teco: Vida no Parque

 

 

Dois pequenos encrenqueiros vivem grandes aventuras enquanto desfrutam a boa vida no parque da cidade. O tenso e preocupado Tico, e o descontraído e sonhador Teco, formam uma dupla improvável: eles são melhores amigos e enlouquecem um ao outro. Na busca incessante por nozes, esses azarados bagunceiros se juntam a Pluto, Cãozarrão e outros personagens icônicos da Disney ao enfrentar pequenos e grandes valentões.

OUTRAS ESTREIAS

QUARTA-FEIRA, 1 DE SETEMBRO

● Acampados (série)
Temporada 4

● Wild Argentina (série documental)
Temporada 1

QUARTA-FEIRA, 15 DE SETEMBRO

● Amor Mío (série)
Temporadas 1 a 4

● Yukon: Plantão Veterinário (série)
Temporada 7

SEXTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO

● Mio Fratello Rincorre I Dinosauri

● Marley e Eu (filme)

● La ola sin fronteras

● Tumbas Inundadas do Nilo (documentário)

● Disney’s Broadway Hits at London’s Royal Albert Hall

QUARTA-FEIRA, 22 DE SETEMBRO

● Herdeiros da Noite (série)
Temporada 1

● Spidey and his amazing friends (série)
Temporada 1

● Marvel’s spider-man: Maximum venom (série)
Temporada 1

● Gigantosaurus (série)
Temporada 1

● Zeke e Luther (série)
Temporadas 1 a 3

● Segredos do Fundo do Mar (série documental)
Temporadas 1 e 2

SEXTA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO

● Amazônia Eterna (documentário)

● Robôs (filme)

QUARTA-FEIRA, 29 DE SETEMBRO

● Mafalda (curtas)

● Miraculous: As Aventuras de Ladybug (série)
Temporada 2

● Zorro (série)
Temporadas 1 e 2

● Nat Geo Lab (série)
Temporada 2

O Combo + é a oferta comercial competitiva permanente que irá disponibilizar a assinatura do Star + e Disney +, plataformas independentes entre si, a um preço único e atrativo. A partir de 31 de agosto, o público poderá assinar diretamente o Star + e Combo + em www.starplus.com. Da mesma forma, quem tiver uma assinatura anual do Disney + também poderá acessar o benefício comercial do Combo + a partir desse dia.

3 motivos para assistir ‘Encarando Meus Segredos’

3 motivos para assistir 'Encarando Meus Segredos'

Créditos: © 2021 Disney Enterprises, Inc. All Rights Reserved.


A Disney lançou recentemente Launchpad: Uma Coleção de Curtas, novo projeto da companhia que tem como objetivo apresentar novos cineastas de origens pouco representadas, e conta com seis curtas-metragens – já disponíveis no Disney+.

Entre os lançamentos, está o curta “Encarando Meus Segredos”, que apresenta Val Garcia, uma jovem que está dividida entre a sua metade vampira e sua metade humana, enquanto vive aventuras em sua nova escola para monstros e tenta encontrar o seu lugar nas duas realidades que habita.

Para quem busca um conteúdo mais fun e leve de assistir, “Encarando Meus Segredos” é a pedida ideal. Veja abaixo mais motivos para assistir ao curta e acompanhar a jornada de Val.

3 motivos para assistir 'Encarando Meus Segredos'
Créditos: © 2021 Disney Enterprises, Inc. All Rights Reserved.

UM POUCO DE FANTASIA NUNCA É DEMAIS

“Encarando Meus Segredos” traz magia e fantasia para o mundo real! Começando pela família de Val, já que sua mãe é uma vampira e seu pai um humano. Além disso, na nova escola de Val vemos alunos nada convencionais, como vampiros, lobisomens e bruxos.

SEJA VOCÊ MESMA!

O curta traz uma importante mensagem de aceitação. Dividida entre o mundo humano e o vampiresco, Val nunca se sentiu totalmente parte de nenhum dos dois. Quando a jovem percebe que pode aceitar os dois lados da sua vida, sem um anular o outro, ela encontra o equilíbrio perfeito para ser feliz como é.

A IMPORTÂNCIA DA AMIZADE

Jimmy, o melhor amigo humano de Val, não sabe sobre o lado vampiro dela, mas a aceita como ela é – tendo um papel fundamental no processo de aceitação de Val consigo mesma. Além disso, o curta mostra também como é mais fácil encarar os problemas quando se está acompanhado de pessoas que te apoiam.

Confira as estreias de abril no Disney+

Confira as estreias de abril no Disney+

Créditos: Disney+


Em abril, o Disney+, serviço de streaming por assinatura da The Walt Disney Company, estreia conteúdos originais e exclusivos na plataforma, e soma ao seu catálogo permanente conteúdos para cada membro da família. Confira a lista!

ESTREIA DE FILME

RAYA E O ÚLTIMO DRAGÃO

Walt Disney Animation Studios

Estreia: 23 de abril

Há muito tempo, no mundo de fantasia de Kumandra, humanos e dragões viviam juntos em harmonia. Mas quando uma força maligna ameaçou a terra, os dragões se sacrificaram para salvar a humanidade. Passaram-se 500 anos até que esses mesmos monstros voltassem e agora a humanidade depende de Raya, uma guerreira independente que precisa encontrar o último dragão e acabar para sempre com os Drunn. Ao longo de sua viagem, Raya aprende que além do dragão também é preciso mais uma coisa para salvar o mundo: confiança.

ESTREIA DE SÉRIE

Big Shot: Treinador de Elite

Big Shot: Treinador de Elite
Créditos: Disney+

Série Original Disney+

Estreia: 16 de abril

Depois de ser expulso da NCAA, o enérgico treinador de basquete Korn (John Stamos, Full House) aceita um emprego em uma escola secundária para mulheres. Sua nova equipe requer que coloquem em prática habilidades que não usam frequentemente, como: empatia e vulnerabilidade. Ao aprender a se conectar com suas jogadoras, Marvyn começa a se tornar a pessoa que sempre esperou. As meninas aprendem a levarem-se mais a sério, encontrando o seu equilíbrio dentro e fora do campo.

ESRTREIA NO MARCO DO DIA DA TERRA

National Geographic: As Várias Faces da Terra

Série Original Disney+ da National Geographic

Estreia: 16 de abril

National Geographic: As Várias Faces da Terra leva os espectadores a uma viagem como nenhuma outra, pois os transportam a uma ampla variedade de lugares coloridos e relaxantes do mundo. O público viaja a geleiras celestes, desertos áridos, selvas frondosas e metrópoles vibrantes para escapar da cacofonia da vida cotidiana. Cada “ciclo” dá aos espectadores a oportunidade de relaxar e se renovar, enquanto o som da música e do mundo natural os inunda.

O Reino da Baleia Azul

Confira as estreias de abril no Disney+
Créditos: Disney+

Estreia: 2 de abril

A baleia azul é um dos maiores animais da Terra, porém é difícil de encontrar ou segui-los. Inclusive desconhecemos alguns dos lugares onde dão a luz. Junte-se a cientistas em uma missão revolucionária para identificar e marcar baleias que migram da Califórnia para um ponto conhecido como Domo Térmico de Costa Rica e descubra imagens inesquecíveis e novas perspectivas.

Photo Ark

Confira as estreias de abril no Disney+
Créditos: Disney+

Segunda temporada

Estreia: 23 de abril

Esta série de história natural acompanha Joel Sartore, fotógrafo da National Geographic, em sua extensa missão de fotografar alguns dos animais mais raros do mundo. As impressionantes tomadas de estudo de mais de 5 mil espécies compõem Photo Ark, o projeto que Joel leva adiante há 25 anos para documentar animais antes de sua extinção.

Greta: O Futuro é Hoje

Confira as estreias de abril no Disney+
Créditos: Maja HitijGetty Images

Estreia: 16 de abril

Greta: O Futuro é Hoje conta a história da vida de Greta Thunberg, a garota sueca cuja ações inspiraram um movimento global que promove como nunca antes a luta real contra a mudança climática.

O Segredo das Baleias

Série Original Disney+ da National Geographic

Primeira temporada

Estreia: 22 de abril

O Segredo das Baleias leva os espectadores às profundezas da cultura das baleias para experimentar suas extraordinárias habilidades de comunicação e as intrincadas estruturas sociais de cinco espécies diferentes de baleias: orcas, corcundas, belugas, narvais e cachalotes. Filmadas durante três anos em 24 locais, ao longo desta épica viagem, descobrimos que as baleias são mais complexas e parecidas conosco do que imaginamos.

NOVOS EPISÓDIOS: Falcão e O Soldado Invernal, Virando o Jogo dos Campeões e Acredite, é Verdade!

Confira as estreias de abril no Disney+
Créditos: Disney+

FILMES

Descendentes 3

Confira as estreias de abril no Disney+
Créditos: Disney+

Mal (Dove Cameron) vive em paz em Auradon, onde deve se tornar a nova rainha ao lado de Ben (Mitchell Hope). No entanto, ao trazerem mais crianças da Ilha dos Perdidos, vilões indesejados conseguem atravessar a fronteira, e ameaçam a paz no reino. É preciso tomar uma decisão sobre esta travessia: seria melhor erguer um muro definitivo entre os povos? Mal ainda precisa enfrentar a ira de Audrey (Sarah Jeffery), revoltada por não ter sido escolhida por Ben. Aos poucos, a nova rainha percebe que precisará contar não apenas com a ajuda dos amigos Carlos de Vil (Cameron Boyce), Evie (Sofia Carson) e Jay (Booboo Stewart), mas também com a suporte daqueles que considerava seus adversários: Uma (China Anne McClain), Gil (Dylan Playfair) e Harry Hook (Thomas Doherty).

SÉRIES

Sharks of the Bermuda Triangle

Confira as estreias de abril no Disney+
Créditos: Disney+

Os Segredos do Zoológico

Confira as estreias de abril no Disney+
Créditos: Disney+

Terceira temporada

ESTREIAS 9 DE ABRIL

FILMES

Confira as estreias de abril no Disney+
Créditos: Disney+

Salvar Notre Dame

O Resgate de Luna

Mamá se fue de viaje

Aparências

O Rei do Show

A Arca

Selkirk, o verdadeiro Robinson Crusoé

SÉRIES

Fresh Off The Boat

Confira as estreias de abril no Disney+
Créditos: Disney+

Temporadas 1 a 6

ESTREIAS 16 DE ABRIL

SÉRIES

Confira as estreias de abril no Disney+
Créditoas: Disney+

Celebridades à Prova de Tudo

Temporada 5

A Casa da Coruja

Primeira temporada

Os Vizinhos Green

Primeira temporada

ESTREIAS 23 DE ABRIL

FILMES

Mudança de Hábito

Confira as estreias de abril no Disney+
Créditos: Disney+

SÉRIES

No ritmo

Confira as estreias de abril no Disney+
Créditos: Disney+

Temporadas 1 e 2

ESTREIAS 30 DE ABRIL

SÉRIES

Confira as estreias de abril no Disney+
Créditos: Disney+

Gabby Duran – Babá de aliens

Primeira temporada

Truques da Mente

Temporadas 1 a 6

As Enroladas Aventuras de Rapunzel

CURTA-METRAGEM

Operação Big Hero – A Série

Confira as estreias de abril no Disney+
Créditos: Disney+

Estreia: 30 de abril

Enrolados Outra Vez – A Série

Filme:

Delta do Okavango: Paraíso das Águas

Estreia: 2 de abril

Séries:

Nós Somos os Campeões

Estreia: 2 de abril

Agentes da S.H.I.E.L.D.

Temporada 6

Estreia: 2 de abril

As Visões da Raven

Temporada 1 a 4

Estreia: 9 de abril

A Casa da Raven

Temporada 3

Estreia: 9 de abril

Ciência do Absurdo (Brasil)

Temporada 2 a 4

Estreia: 9 de abril

Ducktales: Os Caçadores de Aventuras (2017)

Temporadas 1 e 2

Estreia: 23 de abril

Ducktales: Os Caçadores de Aventuras (1987)

Temporadas 2 e 3

Estreia: 23 de abril

TV Quack

Primeira temporada

Estreia: 23 de abril

Gárgulas

Temporadas 1, 2 e 3

Estreia: 23 de abril

A Turma do Pateta

Primeira temporada

Estreia: 23 de abril

Hércules

Primeira temporada

Estreia: 23 de abril

Tico e Teco: Defensores da Lei

Estreia: 30 de abril

Cosmos: Uma Odisséia do Espaço-Tempo

Estreia: 30 de abril

Deixa Rolar

Temporada 1

Estreia: 30 de abril

Curta-metragens:

Gravity Falls: Um Verão de Mistérios (Curtas)

Estreia: 16 de abril

Programação sujeita a alterações

Disponíveis somente no #DisneyPlus

O2 filmes lança “Crônicas da Pandemia”

O2 filmes lança "Crônica da Pandemia"

Créditos: Divulgação


Em um período onde o isolamento social ainda se faz necessário, Andre Gustavo encontrou na paralisação do mercado audiovisual, a oportunidade de produzir uma série de curtas, sem a premissa de sets de filmagem cheios. O diretor da O2 Filmes, em parceria com a diretora Ale Pellegrino e artistas da TV e cinema, deram vida ao projeto “Crônicas da Pandemia“. Com um total de quatro episódios, todos os episódios serão publicados nas plataformas da O2 Filmes.

Com narrativas que levam os espectadores a reflexões sobre a fragilidade humana, “Crônicas Da Pandemia“, é um convite para os expectadores conhecerem cada um dos personagens que vivem em um novo mundo, onde um vírus invisível ao olho nu amedronta e paralisa o planeta, mudando a forma de convivência social e a economia que conhecíamos até então. O primeiro curta intitulado de “E Se Fossem Crianças“, traz no elenco as atrizes Elisa Volpatto como Luiza e Cecília Audi como a psicóloga.

CRÔNICAS DA PANDEMIA – E SE FOSSEM CRIANÇAS from O2 Filmes on Vimeo.

As filmagens foram feitas nas casas dos atores, aproveitando a cenografia já existentes no ambiente de cada um. Todas as filmagens, foram feitas a partir dos próprios celulares dos atores. O diretor trabalhou à distância, usando dispositivos como Zoom e TeamViewer, por exemplo, para dar suporte na orientação dos atores.

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