Resenha: A Autópsia




Por colaborador Jurandir Vicari

Em cartaz nos cinemas, assisti ao longa A Autópsia, e confesso: fui ao cinema cheio de expectativas. Eu AMO filme de TERROR, mas é muito difícil esse gênero ter sucesso e infelizmente esse não é uma exceção.
Eu achava o roteiro promissor, afinal ia misturar investigação criminal, sabe aquela coisa meio CSI e terror, mas essas categorias pareceram óleo e água e não se misturaram.
 
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Roteiro fraco, demora muito pra acontecer alguma coisa e quando acontece é um total clichê que o espectador provavelmente está aguardando desde o primeiro minuto de filme. Carregado de sombras, e efeitos especiais, carecendo de interpretação e trilha sonora.
E sobre o que fala o longa? A trama se passa em um necrotério de uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos, e como a maioria costuma ser muito tranquilo até o fatídico dia que o  xerife local, Michael McElhatton, ator conhecido dos fãs de Game of Thrones por interpretar: Roose Bolton, traz um caso complicado: uma mulher desconhecida foi encontrada morta nos arredores da cidade e ele a “batiza”: Jane Doe, no jargão americano, para indigente, ou “zé-ninguém” e, conforme os protagonistas vão realizando a autopsia fenômeno sobrenaturais começam a acontecer colocando a vida dos dois em perigo. Em suma, posso dizer que este filme não está no meu Top Five.
Aperte o play e assista ao trailer!

Resenha: Cidadão Ilustre




Por colaboradora Luci Cara
Sem querer ser indelicada com nossos cineastas, apenas declaro que os filmes argentinos que nos mostram , normalmente , são excepcionais. Cito Kamchatka , O filho da noiva, Um conto chinês, O clã, O segredo dos teus olhos e Relatos Selvagens, são alguns filmes para quem quiser conferir.

Deve haver algumas produções de qualidade duvidosa, ou ruins, e nem ficamos sabendo disso pois o representante deles para o último Oscar não ficou atrás. 

 
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Numa co – produção entre a Espanha e a Argentina, a história de um escritor , vencedor do prêmio Nobel, nos cativa desde as primeiras cenas. Sem inspiração para escrever nada novo, sem paixões ou desejos, ele apenas vive uma vida pacata e um tanto quanto sem graça.

O homem, sessentão, recusa convites para palestras, lançamentos de livro, recebimento de condecorações ao redor do mundo, mas fica encantado com a possibilidade de retornar a sua minúscula cidade natal, Sala, e receber o titulo de cidadão ilustre. 

 
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Não pisara no local há 40 anos, e tudo o que queria quando ali vivia era poder escapar. Desde seu trajeto da capital até o local, tudo em seu caminho se torna difícil, complicado. Ele se vê em situações cada vez mais duras , ao enfrentar a ira de quem não pôde partir.

O personagem , um homem solitário , precisa encarar a namorada que amou (e seu novo marido), pedidos de ajuda financeira , ser jurado de um concurso de pintura com poucos pintores de qualidade, entrevista à rádio local, e até uma jovem sonhadora e sedutora que sonha em partir dali. Durante todo tempo ele varia entre se mostrar um homem modesto e vaidoso , compassivo e seco, esperançoso e derrotista. 

E se mostra absolutamente humano, a despeito das tentativas de o transformarem em alguma espécie de ídolo , ou símbolo de sucesso. 

Um dos melhores , se não o melhor, filme que assisti este ano. Não percam !

Dica: Atração Magnética – Uma eletrizante história!




Por colaboradora Monise Rigamonti
 
Escrito
pela americana Meredith Wild, o livro “Atração Magnética” foi lançado
em 2015 pela editora Agir no Brasil e é o primeiro livro da série Hacker. Em
termos de gênero, pode ser designado como ficção, ficção erótica, romance e
histórias de hackers. Pode ser encontrado no site da Amazon ou em grandes
livrarias como a Saraiva e a Fnac. 
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A
história gira em torno de dois personagens principais: Erica Hathaway e Blake
Landon
. Ela é uma mulher independente, bonita, com uma personalidade
extremamente forte, decidida e obstinada quando se trata da sua carreira. Ele é
um homem exuberantemente charmoso e sexy, com um gênio controlador e dominador,
ao mesmo tempo protetor, e creiam: inteligentíssimo. 
Ao
perceber a forte personalidade de ambos os personagens no começo da leitura me
veio logo uma pergunta: o que sairia desta história? Só posso dizer que
conforme passavam os capítulos a ânsia por terminar logo o livro só ia aumentando,
me fazendo virar a madrugada inteira lendo esta primeira série. 
 
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O
enredo começa quando Erica está comemorando a sua formatura da Universidade de
Havard e conhece um misterioso homem que provoca imediatamente uma atração
sexual nela, fazendo com que emoções contraditórias apareçam. Mas ela está
focada na sua profissão e no dia seguinte parte para uma reunião profissional
para conseguir patrocínio para sua empresa de comércio virtual (startup)
chamada Clozpin. Adivinhem quem ela encontra lá? Black Landon, o misterioso
homem do dia anterior, que além de insultar seus projetos, fazer perguntas
indevidas da sua vida pessoal, rejeita o projeto, provocando na racional Erica
Hathaway emoções ainda mais contraditórias, achando que ele não passa de um
mero babaca milionário, mas que babaca…. 
Não
contente com essa primeira aproximação o destino pregará muitas peças e farão
com que eles se encontrem novamente; ela é racional e fria e consegue rejeitar
(não tanto) algumas das investidas dele, e ele por sempre conseguir o que quer
e instigado pela personalidade da moça começa sua saga de manipulações e jogos
para conseguir o que quer.  
 
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Nenhum
deles consegue disfarçar muito bem a forte atração que sentem, eles brigam
muito e de certa forma parece um pouco a briga de adolescentes, mas pela
insistência dele e ela pela louca atração que sente por ele aos poucos vão se
rendendo e construindo uma intensa e verdadeira história de amor entre eles. 
Existem
alguns segredos de ambas as partes que vão sendo revelados ao longo do roteiro,
alguns deles só são desvendados no final e fica aquele gosto de quero entender
isso melhor, acabou mesmo? Talvez esta seja a isca que a autora nos deixa para
ler sua próxima novela: Conexões Explosivas.  
Outro
fator importante do livro que nos prende a leitura é que os temas abordados são
extremamente atuais como a questão hacker, criar uma startup – empresa voltada
para o e-commerce (comercio virtual), busca por patrocínios para desenvolver
projetos, jovens adultos que se formam e buscam por uma colocação no mercado de
trabalho, abuso sexual, entre outros temas que são tratados de maneira leve e
sutil pela autora; o livro trata de vários assuntos ao mesmo tempo que dialogam
entre si e consegue criar um entrelaçado entre eles, ao mesmo tempo em que
consegue deixar no ar um mistério de como algumas questões serão resolvidas, e
uma curiosidade com relação a vida dos personagens, não só dos principais, mas
também dos coadjuvantes, que ajudam muito a contar a história e a deixa-la
ainda mais eletrizantes com as confusões.

<<< 4 exposições imperdíveis para visitar em São Paulo! >>>




Por colaboradora Monise Rigamonti

Final de semana chegou! Veja abaixo, dicas de exposições imperdíveis que estão em cartaz na cidade de São Paulo.
>>> Cícero Dias no Centro Cultural do Banco do Brasil <<< 

Com curadoria de Denise Mattar, a exposição apresenta ao público o conjunto da obra do artista modernista Cícero Dias, contextualizando sua história e evidenciando sua relação com poetas e intelectuais brasileiros e sua participação no circuito de arte europeu. 

Foto: Divulgação

Além das obras, a mostra exibe também cartas, textos e fotos de Manuel Bandeira, Gilberto Freyre, Murilo Mendes, José Lins do Rego, Mário Pedrosa, Pierre Restany, Paul Éluard, Roland Penrose, Pablo Picasso, Alexander Calder, entre outros. São mais de 120 obras de grandes coleções públicas e privadas brasileiras. 

Rua Álvares Penteado 112, Centro, São Paulo. Quarta a segunda das 9h às 21hrs. Até 03/07. Grátis. Site: http://culturabancodobrasil.com.br/portal/cicero-dias-um-percurso-poetico-2/
>>> Exposição de MáriOswald no Centro Cultural São Paulo <<<  

A exposição MáriOswald apresenta, entre outras obras, a série de desenhos originais de Tarsila do Amaral para o livro Pau Brasil (1925), de Oswald de Andrade, publicações como revista Klaxon, objetos e documentos da Missão de Pesquisas Folclóricas (1938) – expedição idealizada e organizada por Mário de Andrade no período em que ele esteve à frente do Departamento de Cultura de São Paulo – e expõe, sobretudo por meio de fotografias, audiovisual e impressos, a permanência de suas ideias e a potência de suas obras. 

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Rua Vergueiro 1000, Liberdade, São Paulo. De terça a sexta das 10h às 20h, sábados, domingos e feriados das 10h às 18hrs. Até 30/07. Grátis. 

>>> Yoko Ono no Instituto Tomie Ohtake <<< 

A exposição da artista Yoko Ono que leva o título de “O céu ainda é azul, você sabe…”, tem a curadoria do islandês Gunner B. Kvaran, propõe uma viagem pela noção da própria arte, com engajamento político e social. Composta por 65 peças de “Instruções”, que evocam a participação do espectador para sua realização. Grande parte dos trabalhos são criados a partir de 1955, quando ela compôs a sua primeira obra instrução, Lighting Piece / Peça de Acender (1955), “acenda um fósforo e assista até que se apague”, sendo esta uma das instalações que podem ser conferidas na mostra. 

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R. Coropés 88, Pinheiros, São Paulo. Terça a domingo das 11 às 20hrs. Até 28/05. Entrada R$12/R$6. Site: http://www.institutotomieohtake.org.br

>>> Teresinha Soares no MASP – Museu de Arte de São Paulo <<< 

Com curadoria de Rodrigo Moura, a exposição “Quem tem medo de Teresinha Soares?” Apresenta a trajetória da artista plástica Teresinha Soares, que também foi escritora, vereadora, miss, funcionária pública e professora. São exibidas pinturas, desenhos, gravuras e instalações, que ocupam o 2º subsolo do museu na sua primeira exposição panorâmica em um museu, sendo sua primeira grande individual em mais de 40 anos. Tem como temática principal a representação do corpo, tratando desde o erotismo ao o sexo, até o nascimento, a morte e a relação com a natureza. Outros temas como a questão do gênero, a liberação sexual feminina, a violência contra a mulher, a maternidade e a prostituição, também são abordados em sua extensa produção. 

Teresinha Soares – Morra usando as legítimas alpargatas – 1968 – Coleção da Artista

Av. Paulista 1578, Bela Vista, São Paulo. Terça a domingo das 10h às 18h; quinta das 10h às 20h. Até 06/08. Entrada R$30/R$15; grátis na terça. Site:  http://masp.art.br  

Dia do Cão-Guia: por que existem tão poucos deles no Brasil?




Por Redação

No dia 26 de abril, é comemorado o Dia Internacional do Cão-Guia, uma data que nos convida à reflexão sobre a realidade desses animais no Brasil. Segundo dados divulgados em 2015 pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde, o país possui aproximadamente 7 milhões de habitantes com algum tipo de deficiência visual, sendo que 1 milhão têm limitação intensa ou muito intensa e são impossibilitados de realizar atividades rotineiras.
Apesar da extrema necessidade, a Secretaria Especial de Direitos Humanos, do Ministério da Justiça, estima que existam apenas cerca de cento e sessenta cães-guias espalhados por todo o território nacional. Esse número reduzido se deve à ausência dessa cultura, motivada por fatores como o baixo investimento para o treinamento dos animais e, principalmente, pela falta de famílias voluntárias para recebê-los durante o período de Socialização.

Embora a maioria das pessoas não saiba, a preparação desses pets vai muito além de um simples treinamento temporário: são necessários meses de convivência com as chamadas “famílias socializadoras”. Desde os três meses de vida até por volta de um ano e meio, o animal passa por uma socialização com essas pessoas, que ficam responsáveis por apresentá-lo às mais diversas situações do dia a dia, como lazer, viagens, transporte público e a convivência com crianças.
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As famílias acolhedoras precisam seguir uma série de procedimentos e, principalmente, passar grande parte do dia com os cães. Isso é fundamental para que a sociabilização seja feita da maneira correta e o deficiente visual receba um animal capacitado a guiá-lo em todas as situações.
Ao final do período de adaptação, o cão é devolvido para o centro de treinamento, onde aprende os comandos básicos para assumir o seu papel junto ao deficiente visual. A partir daí, ele passa a usar a guia e peitoral com alça rígida, que serve para comunicação com o humano. Dessa forma, o pet vai assimilar que está trabalhando quando usar o acessório e que, quando não estiver, pode brincar à vontade.

Depois de habituado com os novos equipamentos e com os comandos, o fiel amigo já começa a adaptação junto ao seu futuro dono, o deficiente visual, com quem vai conviver muitos e muitos anos – há casos de animais que atuaram como guias até os 12 anos.

* George Harrison é especialista do Instituto Magnus, organização sem fins lucrativos voltada à criação e ao treinamento de cães terapêuticos e cães de assistência.

Circuito Cultural ViaQuatro celebra diversidade musical na Linha 4-Amarela de metrô




Jazz cubano e fanfarra judaica estão entre as atrações que passam semanalmente pelas sete estações

Por Redação

A concessionária ViaQuatro, responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela de metrô, em parceria com a APAA (Associação Paulista dos Amigos da Arte), oferece a seus usuários a série de shows Cultura Livre Circuito Cultural ViaQuatro, um cardápio variado de atrações de música instrumental que celebra a diversidade cultural. As bandas se apresentam ao longo de uma semana, passando pelas sete estações da linha, sempre às 13h. 

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Confira a programação:

La Makina – de 24 a 30 de abril
Banda formada por três artistas cubanos e dois brasileiros. No repertório, jazz latino, música tradicional cubana, chachachá e boleros.
Fanfarra Mazel Tov – 15 a 21 de maio
Na cultura judaica, “mazel tov” é a saudação usada em momentos de confraternização. Nesse clima, a Fanfarra Mazel Tov cumpre o seu papel: levar música boa, com vida e energia, despertando no público emoção e a vontade de celebrar.
Hot Jazz Club – 5 a 11 de junho
Com esse grupo a linguagem elaborada do jazz ganha contornos suaves e ritmo envolvente e dançante. O repertório inclui temas pop e humor em interpretações inusitadas.
O Cultura Livre Circuito Cultural ViaQuatro é realizado pelo Governo do Estado de São Paulo e Ministério da Cultura/Governo Federal, por meio do Fundo Nacional da Cultura e Lei de Incentivo à Cultura.
Serviço
O Cultura Livre Circuito Cultural ViaQuatro será realizado em cada uma das sete estações a cada dia da semana, sempre às 13h:
Segunda-feira – Estação Faria Lima
Terça-feira – Estação Pinheiros
Quarta-feira – Estação Butantã
Quinta-feira – Estação Luz
Sexta-feira – Estação República
Sábado – Paulista

Domingo – Fradique Coutinho