Especial: 3 livros para levar na mochila




Por Redação


Cada um tem um livro do coração não é mesmo? Pode ser de romance, drama, comédia, desde que seja seu tema favorito está valendo. Nossa redação selecionou 3 livros que não podem faltar na mochila. Confira!
Foto: Divulgação

Pressa de ser feliz: Crônicas De Um Ansioso (Rodrigo Bueno)

Capa: Divulgação
Da internet para o papel! Escrito pelo jovem Matheus Rocha, baiano de raiz e blogueiro influencer,  “Pressa de Ser Feliz” contém textos inéditos do autor do blog Neologismo que aborda relacionamentos desencontrados e amores que marcam o coração de qualquer apaixonado, por este motivo, Matheus identificou uma nova forma de viver o lado bom da vida com frases otimistas para os “ansiosos” de plantão que buscam a felicidade para ontem. 

Lançado pelo selo Outro Planeta, da Planeta de Livros, a obra tem as páginas com cores leves que varia do azul ao laranja mesclando com desenhos cleans para transmitir aquele ar de tranquilidade e fortalecimento das crônicas. Vale a pena carregar na mochila para o dia a dia ou durante uma viagem!

Uma das frases do livro que me representa: “A vida, essa que está, neste segundo, fazendo seu coração bater, é rara demais para ser triste.” ⏰


No Colo dos Anjos – Leo Chaves ( Nicole Gomez)


Capa: Divulgação
Minha indicação é para que você esqueça de tudo o que sabe sobre livros motivacionais, sobre serem feitos naquele padrão chato de regrinhas a serem cumpridas. No Colo dos Anjos é mais do que isso! É uma história que te envolve, prende e você acaba se vendo obrigado a colocá-lo na mochila, pois a leitura, embora exija uma boa dose de reflexão, é leve e você nem vai sentir o tempo passar! 
Bruce, o personagem central, traz um pouco de cada um de nós: guardadas as proporções do que cada pessoa enfrenta em sua própria vida, ele acaba passando por ensinamentos que o leitor acaba trazendo para si e até se vê seguindo alguns daqueles conselhos. Se você gosta de uma boa história, esse livro é indicado para você!
Brigada dos Amaldiçoados ( Walace Toledo) 
Capa: Divulgação
Você já imaginou um universo mágico original brasileiro à la Harry Potter? Ele existe e chama Escola de Magia e Bruxaria do Brasil; se você quiser saber mais sobre o evento imersivo, assista ao Destaque exclusivo da EMB no nosso Instagram. Vanessa Godoy (criadora) e Albert Vaz (roteirista da escola) se juntaram para trazer à literatura a história de Hector Saião e Alma Damas, personagens e professores ‘reais’ que lecionam na EMB.
Pensado numa trilogia, este primeiro volume inicia a saga a partir da infância do atual Professor de Defesa Antitrevas, “Hector, um garoto normal vindo de uma família de bruxos tradicionais. Apesar de tudo que passou com seus pais, agora ele é feliz com seus avós, que o fazem acreditar no melhor lado dos bruxos. Porém, sua entrada para a EMB pode colocar em xeque todas as suas convicções sobre o que é ser vilão. Quando ele se envolve com Alma Damas e assume o lugar de braço direito de Petrus Romanov na liderança das Serpentes, Hector precisa decidir se vai lutar por um mundo onde os puros-sangues devem tomar o poder ou se deve lutar para manter mestiços e não-mágicos a salvo”.
Se você, assim como eu gosta de mundos fantásticos, este livro é minha dica de literatura brasileira e lançado recentemente na Bienal do Livro de São Paulo. A magia é real!

A Maldição da Residência Hill assusta espectadores




Por Nicole Gomez

A primeira temporada de A Maldição da Residência Hill, nova série de terror da Netflix baseada no livro de Shirley Jackson, estreou recentemente na plataforma de streaming e tem sido muito elogiada por parte do público. Prova disso são as reações de fãs ao redor do mundo após assistirem a alguns capítulos. 
Montagem: Divulgação
Alguns dos fãs relatam que, enquanto assistiam, chegaram a roer unhas, se esconderem atrás do sofá, não respirarem e até desmaiarem enquanto viam a primeira temporada. 
A série gira em torno da família Crane, que precisa enfrentar acontecimentos aterrorizantes em uma mansão de oitenta anos e tem no elenco nomes como Michiel Huisman, Carla Gugino, Timothy Hutton, Henry Thomas, Elizabeth Reaser, Oliver Jackson-Cohen, Kate Siegel, Victoria Pedretti, Lulu Wilson, Mckenna Grace, Paxton Singleton, Julian Hilliard, e Violet McGraw. 
Foto: Divulgação
O livro de Shirley Jackson já foi adaptado para o cinema duas vezes anteriormente. Em um filme de 1963, dirigido por Robert Wise, e outro de 1999, de Jan de Bont. A nova versão foi criada por Mike Flanagan.

5 autobiografias para você ler em novembro




Por Nicole Gomez

Nada melhor do que embarcar em uma boa história, não é verdade? E quando a vida de alguém é escrita pelas mãos da própria pessoa, a sensação de estar lado a lado com ela é impressionante! Fizemos uma seleção das cinco melhores para você conferir no mês de novembro!
                                                    Na Minha Pele
Capa: Divulgação
Lázaro Ramos convida o leitor a refletir junto com ele sobre temas como ações afirmativas, gênero, família, empoderamento, afetividade e discriminação, com objetivo de criarmos juntos um mundo onde a pluralidade cultural, racial, étnica e social seja vista como um valor positivo, e não uma ameaça. Nele, Lázaro compartilha momentos de sua vida, e também suas dúvidas, descobertas e conquistas. É uma obra que propõe uma mudança de conduta e nos convoca a prestarmos mais atenção ao outro. 
Luisa Mell: Como Os Animais Salvaram Minha Vida

Capa: Divulgação

Com um instituto que leva seu nome, trabalho reconhecido internacionalmente e a admiração de milhares de pessoas, Luisa Mell teve um longo caminho, repleto de obstáculos para chegar onde está. Neste livro de memórias, Luisa conta sobre sua dedicação de corpo e alma à militância, a qual se dedica até hoje, sem se importar com as piadas que faziam quando aparecia chorando na televisão. Relata também sua fase quando ficou desempregada, quando teve uma depressão profunda. Ela conta, principalmente, a influência dos animais no processo de cura de sua doença.

Fazendo as Pazes Com o Corpo

Capa: Divulgação

No livro, a jornalista Daiana Garbin revive sua adolescência, quando, por 22 anos, passou da frustração ao ódio pelo seu corpo, encarando dietas absurdas, três cirurgias plásticas, diversos procedimentos estéticos e um vício por remédios para emagrecer. Após ter o diagnóstico de transtorno alimentar confirmado, a jornalista escreveu a obra, a fim de compartilhar sua história e ajudar pessoas que passem pelo mesmo problema. Com a ajuda de nutricionistas, psicólogos e psiquiatras, a jornalista discute o perigo das redes sociais, dos transtornos e um padrão de beleza inalcançável. 
Life: Keith Richards

Capa: Divulgação

O livro pode ser considerado uma das autobiografias mais polêmicas de todos os tempos. Isso porque Keith Richards revela segredos surpreendentes sobre sua história, incluindo as partes sem nenhum glamour ou dinheiro, como suas diversas prisões, o vício em álcool e heroína, além de detalhes de sua trajetória no Rolling Stones. Da paixão por Patti Hansen a seu relacionamento com Mick Jagger, o leitor acompanha Richards em suas aventuras e viagens ao longo da vida.
Eu Sou Malala

Capa: Divulgação

Malala Yousafzai reagiu quando o Talibã tomou controle do vale do Swat, defendendo seu direito à educação. Porém, em 9 de outubro de 2012, a jovem quase pagou com a vida por essa decisão. Malala foi atingida na cabeça por um tiro à queima-roupa dentro do ônibus no qual voltava da escola. Sua recuperação impressionante a levou em uma viagem extraordinária de um vale remoto no norte do Paquistão para as salas das Nações Unidas em Nova York. Aos dezesseis anos, ela se tornou um símbolo global de protesto pacífico e a candidata mais jovem da história a receber o Prêmio Nobel da Paz. A obra é uma lição de luta pelo direito à educação feminina e dos obstáculos à valorização da mulher em uma sociedade que valoriza filhos homens.
Gostou da lista? Boa leitura!

Eugênia Álvaro Moreyra é tema de monólogo no Eugênia Café e Bar




Em cartaz até novembro, a peça conta a trajetória da jornalista e atriz, que foi uma das primeiras feministas do Brasil e inspira o bar batizado com seu nome

Por Andréia Bueno
Em tempos de protagonismo feminino e fortalecimento do feminismo, o palco do Eugênia Café e Bar, em Pinheiros, apresenta, a partir do dia 9 de outubro, o monólogo Eugênia Álvaro Moreyra, interpretado pela a atriz Alana Lial. Em cartaz todas as terças-feiras de outubro e novembro, a apresentação relembra a história da jornalista, atriz e ativista, que foi uma das pioneiras em abordar questões feministas no país, abordando sua atuação política e cultural.
Alana como Eugênia Moreyra – Foto: Marcelo Lima
Embora sua história seja pouco conhecida , Eugênia exerceu papel importante na sociedade por conta de suas ideias e posicionamentos sempre à frente do seu tempo e por desafiar todas as regras do início do século retrasado.
A montagem conta com recursos audiovisuais como forte elemento de cena que colabora para que o público seja transportado à época vivida pela personagem, que atuou em eventos importantes como a Semana de Arte Moderna de 1922, ao lado do marido, o poeta Álvaro Moreyra, com quem teve oito filhos.
Além de interpretar a feminista, a atriz Alana Lial também assina o texto do monólogo, que conta com direção e produção de Candy Saavedra. A iluminação e as projeções são assinadas pela iluminadora Tabatta Martins. O projeto tem apoio de Viviane Ka, sócia do Eugênia Café e Bar. 

Serviço:
Couvert artístico: R$20,00
Endereço: Rua Cônego Eugênio Leite 953 – Pinheiros 
Horário de funcionamento da casa: Terça a quinta das 17 às 23h, sexta das 17 à 01h e sábado das 14h à 01h.
Telefone: (11) 996990323
Capacidade total: 70 pessoas
Cartões de crédito: sim / Cartões de débito: sim / Vale-Refeição: não
Ar condicionado: sim / Wi-fi: sim /Valet: não
Acesso para deficiente: não / Área para fumante: sim
Temporada: todas as terças de outubro e novembro, às 20h30
Duração: 30 minutos
Facebook: eugeniacafebar / Instagram: eugeniacafeba

Dica de Leitura: Os Instrumentos Mortais




Por Nicole Gomez

Os Instrumentos Mortais (The Mortal Instruments, no título original, com sigla TMI) é a primeira saga de autoria de Cassandra Clare no universo dos Caçadores de Sombras. Era, originalmente, uma trilogia, mas acabou sendo estendido para mais três livros, intercalados com os da série As Peças Infernais. As histórias se passam na Nova York de 2007.
Cassandra Clare ( Foto: Divulgação)

O enredo é sobre a protagonista Clary Fray, que descobre que faz parte de uma sociedade com a missão de proteger a Terra de demônios, os Caçadores de Sombras. Jace Wayland, um habilidoso Caçador de Sombras, também é protagonista da série, o responsável por apresentar a Clary esse universo. Simon Lewis, melhor amigo de Clary aqui na Terra, também protagoniza a história. 
Os Instrumentos Mortais também narra a história de personagens secundários, como os irmãos Lightwood Isabelle e Alec e também no Alto Feiticeiro Magnus Bane. Ao todo, são duas trilogias, com padrão de títulos de “Cidade”, na maioria, com significados metafóricos. Os títulos são:
Cidade dos Ossos (City of Bones, lançado em setembro de 2010 no Brasil pela Editora Galera Record)
Capa: Divulgação
Cidade das Cinzas (City of Ashes, lançado em abril de 2011 no Brasil pela Editora Galera Record)
Capa: Divulgação
Cidade de Vidro (City of Glass, lançado em setembro de 2011 no Brasil pela Editora Galera Record)
Capa: Divulgação
Cidade dos Anjos Caídos (City of Fallen Angels, lançado em setembro de 2012 no Brasil pela Editora Galera Record)
Capa: Divulgação
Cidade das Almas Perdidas (City of Lost Souls, lançado em março de 2013 pela Editora Galera Record)
Capa: Divulgação
Cidade do Fogo Celestial (City of Heavenly Fire, lançado em junho de 2014 no Brasil pela Editora Galera Record)
Capa: Divulgação
Conforme a trilogia se desenvolve, mais e mais acontecimentos se passam na vida da protagonista e o desenrolar é surpreendente.

Dica de livro: Persuasão




Por Leina Mara

Aos apaixonados por literatura inglesa e de época, a dica de livro de hoje é “Persuasão”. Publicado em 1818, a obra é o último livro de Jane Austen e foi publicada um ano após a morte da escritora inglesa. 

Foto: Divulgação
O enredo gira em torno da vida de Anne Elliot, que na adolescência se apaixonara pelo pobre, mas ambicioso jovem oficial da marinha, capitão Frederick Wentworth. A família de Anne não concorda e a convence de romper seu relacionamento amoroso. Anos depois, Anne, lidando com a falência da família, reencontra Frederick, agora cortejando sua amiga e vizinha, Louisa Musgrove. A protagonista se vê, então, questionando sobre suas escolhas e o que teria acontecido caso não tivesse rompido o enlace com o capitão. Com uma narrativa bem elaborada, é um das poucas histórias da escritora que não apresenta a heroína em plena juventude, além de trazer no capitão um personagem de origem humilde que alcança influência e status pela força de seus méritos e não através de herança. 

Acredita- se que “Persuasão” seja uma obra inacabada, já que foi escrito por Austen quando ela já estava enferma vindo a falecer logo depois. O título, por exemplo, foi dado por seu irmão.

Capa: Divulgação

Apesar de ser inteligente e perspicaz, Anne não tinha a coragem e valentia, características de outras heroínas da escritora, vide a influência que sofreu de seu pai e de Lady Russel para romper o enlace com Wentworth. Preterida pelo pai, que demonstrava amor somente a sua filha caçula, Elizabeth, Anne era reservada e tímida e por diversas vezes fez prevalecer as necessidades e desejos daqueles que estavam a sua volta. 

Jane Austen trouxe em “Persuasão” uma intensidade e maturidade ao desenvolver o amor dos protagonistas. É impossível não se envolver com os diálogos, troca de olhares e cada encontro social de Anne e Wentworth. Com uma narrativa direta e cheio de senso de humor – famosa característica da escritora – a obra é considerada uma das preferidas dos fãs de Austen.