Thássia Naves explora sua rotina em documentário




Amigo e fotógrafo de Thássia, Rhaiffe Ortiz retrata o dia a dia da fashionista por um novo olhar

Por Redação

Eleita pelo Business of Fashion (BOF) como uma das personalidades mais influentes da moda no mundo, Thássia Naves terá um documentário sobre os fatos marcantes de sua vida e principalmente, os retratados nas semanas de moda. Produzido por Rhaiffe Ortiz, amigo e fotógrafo de Thássia, o filme contará com cenas captadas por ele durante um ano inteiro que mostram a sua famosa rotina (já conhecida por todos que a acompanham), mas por um novo olhar. “A ideia inicial era mostrar a Thássia vista pelos olhos de quem convive com ela diariamente, tudo isso abordado de uma forma mais íntima e jornalística. Quis explorá-la de uma forma diferente e acredito que o resultado ficou interessante e biográfico”, explica Ortiz.

Foto: Site Oficial
A ideia é exibir na prática o que acontece nos bastidores de forma narrativa e com depoimentos de familiares, amigos, parceiros, profissionais da área, levando informação sobre sua carreira construída ao longo desses oito anos, sendo uma das pioneiras neste segmento que hoje está em ascensão. “Sou apaixonada por moda, pela minha profissão e sou muito grata por todas as leitoras que me acompanham nestes oito anos. Aceitei o convite do Rhaiffe em mostrar minha rotina (que todos já conhecem) pelo olhar dele. Ele me conhece muito bem e soube captar de forma única minha rotina e minha vida. Fiquei muito feliz com o resultado! É um presente para as minhas leitoras”, diz Thássia.

O lançamento do documentário aconteceu na noite de ontem (18) no Center Shopping, em Uberlândia (MG), sua cidade natal. Os fãs e leitores de Thássia puderam conferir também em primeira mão: por meio de uma ação prévia, cinco leitoras do blog foram escolhidas para participarem da sessão de estreia. Na sequência, o filme estará disponível em seu canal do Youtube.

Longa Divinas Divas, de Leandra Leal, estreia hoje




Documentário premiado marca estreia da atriz como diretora de longas-metragens

Por Redação

Divinas Divas, filme que marca a estreia de Leandra Leal como diretora em longas-metragens, estreia hoje. O longa ganhou o Prêmio de Melhor Documentário pelo voto popular e foi eleito Melhor Documentário pelo Prêmio Felix (voltado para produções com temáticas relativas à diversidade de gênero) no Festival do Rio 2016, o Prêmio do Público da Mostra Global do Festival South by Southwest, em Austin, no Texas e Melhor Filme pelo Júri Popular e Melhor Direção no 11º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, em João Pessoa. 
Foto: David Pacheco

O longa também participou do Hot Docs (Festival Internacional de Documentários do Canadá), em Toronto, da Mostra de Cinema de Tiradentes, da 40ª Mostra Internacional de Cinema e do Festival Mix Brasil, em São Paulo. A produção é da Daza Filmes, em coprodução com Biônica Filmes e Canal Brasil. A distribuição será feita pela Vitrine Filmes, através do projeto Sessão Vitrine Petrobras.

Divinas Divas apresenta a trajetória de Rogéria, Jane Di Castro, Divina Valéria, Camille K, Fujika de Halliday, Eloína dos Leopardos, Marquesa e Brigitte de Búzios. A partir de uma íntima relação com a diretora e com o teatro de sua família, acompanhamos as personagens no processo de construção de um espetáculo que celebra seus 50 anos de carreira. O filme propõe a compreensão de suas vidas como obras de arte e como ato político no Brasil de ontem e de hoje. Para a diretora “esse tema fala sobre o que me constitui, sobre a minha história, sobre a minha família. E, ao mesmo tempo, pela relação que tinha com elas, sempre acreditei que só eu poderia fazer esse filme”.

Foto: David Pacheco

Sinopse

As Divinas Divas são ícones da primeira geração de artistas travestis no Brasil dos anos 1960. Um dos primeiros palcos a abrigar homens vestidos de mulher foi o Teatro Rival, dirigido por Américo Leal, avô da diretora. O filme traz para a cena a intimidade, o talento e as histórias de uma geração que revolucionou o comportamento sexual e desafiou a moral de uma época. Aperte o play e confira o trailer!



Ficha Técnica:

Realização e Produção: Daza Filmes
Coprodução: Biônica Filmes e Canal Brasil
Distribuição: Sessão Vitrine Petrobras
Direção: Leandra Leal
Roteiro: Carol Benjamin, Leandra Leal, Lucas Paraizo, Natara Ney
Produção Executiva: Carol Benjamin
Montagem: Natara Ney, edt
Fotografia: David Pacheco
Produtoras: Leandra Leal,  Carol Benjamin, Natara Ney e Rita Toledo

Produtores Associados: Bianca Villar, Fernando Fraiha e Karen Castanho

Serviço

Os ingressos são vendidos a preço reduzido, através da bilheteria ou “Cartão Fidelidade SESSÃO VITRINE PETROBRAS”, que poderá ser adquirido no site do projeto. Valor máximo do ingresso: R$ 12 (inteira) / R$ 6 (meia) – variando de acordo com a cidade.

Mais informações sobre a SESSÃO VITRINE PETROBRAS:



Documentário Sepultura – Endurance chega às telas da Cinesystem




Longa que narra a trajetória da banda de heavy metal Sepultura ao longo de seus 30 anos de história estreou nesta quarta-feira (14)

Por Redação

O aguardado documentário “Sepultura – Endurance”, que conta a história do grupo de heavy metal brasileiro de maior destaque internacional da história e celebra os 30 anos de trabalho da banda, chegou às telonas com sessão especial de estreia realizada nesta quarta-feira (14), nas seguintes unidades multiplex selecionados para a exibição : Cinesystem do Paulista North Way Shopping (PE), Parque Shopping Maceió (AL), Boulevard Vila Velha (ES), Américas Shopping (RJ), Ilha Plaza Shopping (RJ), Parque Shopping Sulacap (RJ), Morumbi Town Shopping (SP), Shopping Curitiba (PR), Londrina Norte Shopping (PR), Shopping Center Iguatemi (SC), Praça Rio Grande Shopping (RS).

Crédito: Divulgação
Sepultura – Endurance retrata a trajetória da banda Sepultura, com imagens de arquivos de shows, bastidores e momentos pessoais. A direção do documentário fica por conta do cineasta Otavio Juliano, que acompanhou a banda durante seis anos por turnês que passaram por diversos continentes e recolheu mais de 800 horas de material para apresentar seu retrato sobre a rotina e o processo criativo da banda.

Além de depoimentos dos membros da banda e imagens de arquivo, Sepultura Endurance traz ainda falas de nomes importantes do metal mundial ,como Lars Ulrich, baterista do Metallica; David Ellefson, baixista do Megadeth; Phil Campbell, baixista do Motorhead; Scott Ian, guitarrista do Anthrax; Corey Taylor, vocalista do Slipknot; e Phil Anselmo, vocalista das bandas Pantera e Down.

Resenha: Todas as manhãs do mundo




Por colaboradora Luci Cara

O cinegrafista Lawrence Wabba é um excelente documentarista. Tem anos de experiência em expedições ao redor do mundo, estudou muito, faz um trabalho magnífico, por ser didático, por criar lindas imagens, por ser dedicado. 

Se ele , teoricamente, fez um filme, devemos esperar algo diferente , certo ?

Não é o que ocorre. O filme é uma mistura das narrativas da Água (Letícia Sabatella) e do Sol (Ailton Graça) sobre locais escolhidos para demonstrarem o quanto a nossa natureza é bela.

Crédito: Divulgação

Se a proposta fosse apenas documental, sem essa narrativa infantilizada , a meu ver seria melhor. 

As imagens são belíssimas, valem a pena. Eu particularmente adorei a Baja California, com as raias jamantas e o tubarão baleia. É um deslumbramento poder ver esses animais na tela grande do cinema, ao invés da televisão. 

Crédito: Divulgação

Um prato cheio para quem é espectador de programas da BBC que passam na TV Cultura, e dos canais Discovery, Animal Planet, Natgeo. Infelizmente, essas pessoas já são poucas , e o filme não deve ser um grande sucesso de público como mereceria , pelo “conjunto da obra” desse profissional. Assista ao trailer, aqui.

SescTV estreia show e documentário inéditos com o multi-instrumentista Amoy Ribas




Em nova fase criativa, o músico fala sobre sua trajetória em documentário e show inéditos, no dia 01/01, domingo, a partir das 21h

 Foto: Piu Dip
A mistura de técnicas e estilos do percussionista, compositor e pesquisador Amoy Ribas é apresentada em dois programas inéditos no SescTV. No documentário da série Passagem de som, o músico expõe sua trajetória pessoal e musical, além de visitar um espaço de meditação e uma fábrica de instrumentos musicais. No show da série Instrumental Sesc Brasil, novas e antigas composições se fundem e revelam a diversidade do artista que já tocou com grandes nomes  brasileiros, como Hermeto Pascoal, Hamilton de Holanda e Beth Carvalho. Com direção geral de Max Alvim, as produções vão ao ar no dia 01/01, domingo, a partir das 21h.
No episódio de Passagem de Som, o percussionista conta sobre sua infância, nos Estados Unidos, quando iniciou seu contato com a música nas celebrações e meditações realizadas no templo do guru indiano Osho, do qual sua família é discípula. Ao se mudar posteriormente para a Índia e Alemanha, ele desenvolveu uma melodia própria baseada na criação intuitiva e na variedade de instrumentos. “Como artista, tenho como obrigação buscar novidades para mostrar para o público”, defende.

Além de morar no exterior, Ribas, que nasceu em Brasília, viveu também em Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. O convívio com diferentes ritmos influenciou seu repertório, que transita pelo jazz e MPB, mesclando com jongo, maracatu, barrabaixo, samba e ijexá.

O Passagem de Som acompanha Ribas, na capital paulista, a um espaço de práticas alternativas e a uma oficina do luthier Zé Benedito; e mostra ensaio do músico para show da série Instrumental Sesc Brasil, exibido na sequência. No espetáculo, Ribas toca piano, vibrafone e dois instrumentos criados por ele, o ilumbo – uma mistura de tambor africano ilu com bombo leguero argentino – e uma marimba de vidro. O percussionista toca composições autorais e se apresenta em quarteto, com Vinícius Gomes, na guitarra e violão, Thiago Espirito Santo, no contrabaixo, e Fernando Amaro, na bateria.


SERVIÇO:
Passagem de Som / Instrumental Sesc Brasil
Amoy Ribas
Estreia: 1/1, domingo, a partir das 21h
Reapresentações: 02/01, segunda, às 16h30; 03/12, terça, às 9h30; 04/01, quarta, às 11h; 05/01, quinta, às 13h; e 07/01, sábado, às 14h.
Classificação indicativa: Livre
Produção: Canal Independente
Direção Geral: Max Alvim
Para sintonizar o SescTV:
Canal 128, da Oi TV
Ou consulte sua operadora
Assista também online em sesctv.org.br/aovivo
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Documentário: Cobra Gypsies!




Por colaboradora: Monise Rigamonti

A partir de agora convido a todos a se deslocarem para o Rajastão – deserto localizado no norte da Índia, a visitarem a tribo cigana nômade chamada Kalbelia que significa “amigo da cobra” (Kal em indiano significa cobra e belia amigo).


O documentário COBRA GYPSIES, realizado pelo francês Rafael Treza – músico, cinegrafista e fotógrafo retrata com muita audácia e beleza a vida dos ciganos no deserto. 

Chegando ao deserto do Rajastão guiado por um membro da sua tribo, a partir de então relata atividades cotidianas da tribo como por exemplo a fabricação de carvão, a dança que sempre se faz presente tanto entre os mais velhos quanto os mais jovens e é ensinada de geração em geração, a captura das cobras e dos lagartos no deserto, a relação que eles estabelecem com os animais e o ambiente a sua volta, a participação deles em alguns festivais de dança e também acompanha um ritual de cerimônia de casamento, além de conhecer a primeira geração dos ciganos a frequentarem a escola. 

A Kalbelia é uma dança realizada tanto por homens quanto por mulheres, na tradição da tribo os casais são prometidos aos 5 anos de idade e se casam na adolescência, há todo um ritual para o casamento de ambas as partes, e ele acontece com muita música e dança.

As mulheres são as dançarinas mais conhecidas desta dança, elas usam uma túnica preta para protegerem seus corpos do sol excessivo do deserto e para imitarem as cores da cobra na roupa, os Kalbelias são conhecidos pelo seu jeito peculiar de se vestirem, confeccionando eles próprios as suas roupas ou pedindo para pessoas de confiança estilizarem suas peças que geralmente são feitas sobre medidas, a maquiagem muitas vezes serve também como proteção para os olhos. Podemos observar que tanto a roupa quanto as maquiagens e os acessórios (brincos, colares, pulseiras) são construção da identidade (visual) deste povo.

Os movimentos da dança são enfatizados pelos movimentos das mãos que são sutis ao tentar representar os movimentos que as cobras fazem ao serem capturadas e terem seu veneno extraído, já os movimentos dos pés representam a caça e a fuga das cobras no deserto, os rastros que as mesmas deixam na areia e esse encontro que ocorre entre os homens e as cobras. Os dançarinos desde pequenos estão acostumados a lidarem com as cobras durante a dança.  

Lembramos que os venenos das cobras depois de serem capturados são vendidos e transformados pela medicina ayurvédica em colírio (remédio) para os olhos. Muitas vezes as peles de cobra e de lagarto são comercializadas como fonte de renda, além da dança e da agricultura que são as principais fontes de renda para a tribo. 

Muitos dos turistas vão até a Índia em busca de aprimorarem as suas técnicas na dança kalbelia, lecionadas pelas próprias ciganas, é comum que os dançarinos façam shows em hotéis e participem de festivais como o Holi e o festival da Kalbelia que acontece uma vez por ano, onde os ciganos e outros povos do deserto são reunidos para comemorar e celebrar seus rituais.


Através do documentário acompanhamos um pouco da rotina dos Kalbelias e sua influência na arte e na musicalidade dos povos ciganos, que teriam migrado acerca de 1000 anos atrás da Índia migrando para outras regiões e países. 

A beleza dos Kalbelias está nas cores, no jeito de se vestir, nos instrumentos que eles usam, nos seus costumes peculiares, na maneira como eles se relacionam com os animais e a natureza. O documentário é um olhar estrangeiro para esta cultura que nos transporta para uma nova forma de olhar e apreciar o mundo.



COBRA GYPSIES – Documentário
Duração:  52’32” 
Diretor: Raphael Treza