Documentário AMY é lançado em DVD




O DVD “Amy” traz cenas extras com imagens inéditas, três apresentações acústicas, incluindo o hit “Rehab” e comentários dos diretores

Vencedor do OSCAR 2016, o documentário “Amy” conta a incrível história da cantora Amy Winehouse – seis vezes vencedora do Grammy. Com imagens inéditas de arquivos de amigos e familiares de sua trajetória pessoal e profissional, o longa é uma obra surpreendentemente moderna, comovente e vital e acende uma luz sobre o mundo em que vivemos de uma forma que poucas obras conseguem. O filme reúne entrevistas com a própria artista, amigos e parentes, apresenta músicas e imagens nunca antes reveladas. Entre os aspectos retratados na obra estão o bom relacionamento de Amy com outros cantores, seu bom humor e também seu conturbado envolvimento com drogas e a fama.
Um talento único que surge uma vez a cada geração, Amy Winehouse foi uma artista que capturou a atenção do mundo. Seu enorme sucesso, no entanto, resultou em exposição excessiva e invasiva da mídia e, juntamente com seus relacionamentos conturbados e estilo de vida precário, levaram a cantora a um fim trágico. Amy morreu em julho de 2011, em decorrência a uma parada cardíaca, aos 27 anos.
Produzido pela On The Corner Films (do também documentário “Senna”, vencedor do BAFTA 2012) e subsidiado pela Globe Productions, empresa do grupo Universal Music, o filme “AMY” estreou no festival de Cannes de 2015, foi recorde de bilheteria e eleito o melhor lançamento de documentário britânico da história.
Amy Winehouse se foi deixando apenas três álbuns lançados: Os CDs “Frank” e “Back to Black” e o DVD “I Told You I Was Trouble: Live in London”, além do trabalho póstumo “Lioness: hidden treasures”.
O DVD de “Amy” traz cenas extras com imagens inéditas, apresentações acústicas de “Love is a Losing Game”, “You Know That I’m No Good” e o megassucesso “Rehab”, além dos comentários do diretor Asif Kapadia e do produtor James Gay-Rees.

‘MENINO 23 – INFÂNCIAS PERDIDAS NO BRASIL’ LANÇA TRAILER OFICIAL




Documentário de Belisario Franca, baseado na tese de Sidney Aguilar Filho, estreia 7 de julho

“Menino 23 – Infâncias Perdidas no Brasil” já tem trailer oficial. O documentário, de Belisario Franca (“Amazônia eterna”), acompanha a pesquisa do historiador Sidney Aguilar, que descobriu que durante os anos 1930, 50 meninos negros foram levados de um orfanato no Rio de Janeiro para uma fazenda no interior de São Paulo, onde foram submetidos a trabalho escravo e identificados por números. No filme, Aloísio Silva (o “menino 23”) e Argemiro Santos, assim como a família de José Alves de Almeida (o “Dois”), revelam suas histórias pela primeira vez.

    Crédito: Divulgação

A investigação de Aguilar começou quando em uma de suas aulas sobre Segunda Guerra Mundial, uma aluna contou que na fazenda onde morava, havia tijolos marcados com a suástica nazista. A pesquisa do historiador foi consolidada na tese de doutorado Educação, autoritarismo e eugenia: exploração do trabalho e violência à infância no Brasil (1930-1945), defendida em 2011, na Unicamp, e premiada pela Capes. No mesmo ano, a equipe de pesquisadores da Giros confirmou que aquela história merecia um documentário.

O filme terá sua pré-estreia mundial no dia 19 de junho na Mostra Competitiva Ibero-Americana de Longas-Metragens do 26º Cine Ceará, em Fortaleza. O filme também foi selecionado para o Festival Encounters, na África, e será exibido em Johannesburg e Cape Town, no período de 6 a 11 de junho.

“Menino 23 – Infâncias Perdidas no Brasil” é uma produção da Giros. A coprodução é da Globo Filmes, Globo News e Canal Brasil, e patrocínio do BNDES. A distribuição é da Elo Company. O filme estreia dia 7 de julho.

SINOPSE

A partir da descoberta de tijolos marcados com suásticas nazistas em uma fazenda no interior de São Paulo, o filme acompanha a investigação do historiador Sidney Aguilar e a descoberta de um fato assustador: durante os anos 1930, cinquenta meninos negros foram levados de um orfanato no Rio de Janeiro para a fazenda onde os tijolos foram encontrados. Lá, passaram a ser identificados por números e foram submetidos ao trabalho escravo por uma família que fazia parte da elite política e econômica do país, e que não escondia sua simpatia pelo ideário nazista. Dois sobreviventes dessa tragédia brasileira, Aloísio Silva (o “menino 23”) e Argemiro Santos,assim como a família de José Alves de Almeida (o “Dois”),revelam suas histórias pela primeira vez.


FICHA TÉCNICA

Direção: Belisario Franca

Roteiro: Bianca Lenti e Belisario Franca

Produtora: Giros

Produção: Maria Carneiro da Cunha

Produção executiva: Cláudia Lima

Edição: Yan Motta

Música: Armand Amar

Fotografia: Thiago Lima, Mário Franca e Lula Cerri

Coprodução: Globo Filmes, Globo News e Canal Brasil

Distribuição: Elo Company
Patrocínio:BNDES
Aperte o play e assista ao trailer:

CIDADE CINZA É LANÇADO NO iTUNES COM AÇÕES PARA DIA DO GRAFFITI




Documentário que acompanha a trajetória de grafiteiros brasileiros como OsGemeos, Nina e Nunca, com trilha sonora de Criolo e Ganjaman, o lançamento promove eventos em homenagem ao dia Graffiti, data que foi criada e depois revogada, em São Paulo. 
A O2 Play lança, no próximo dia 27 de março, no iTunes, o filme “Cidade Cinza”. Dirigido por Marcelo Mesquita e Guilherme Valiengo, Cidade Cinza retrata a história de um dos principais grupos de arte de rua de São Paulo e sua disputa por espaço com uma cidade brutalista e cimentada. Produzido pela Sala12, filmado durante seis anos, “Cidade Cinza” acompanha o trabalho de artistas reconhecidos internacionalmente, como OsGemeos, Nunca, Nina, Ise, Finok, Zefix, entre outros, e seu impacto visual na cidade de São Paulo. 


O lançamento será cercado de diversos eventos que prestam uma homenagem ao dia do Graffiti, que vigorou como data oficial na cidade de São Paulo até ser retirada do calendário do município pelo então prefeito Gilberto Kassab, por conta da lei Cidade Limpa. 
“Hoje é quase um pedido de respeito. O Dia do Graffiti foi criado em homenagem ao Alex Vallauri, um dos pioneiros da arte de rua no Brasil, morto em 27 de março de 1987”, conta Marcelo Mesquita, diretor do filme. “Seria muito significativo se o prefeito Fernando Haddad reestabelecesse essa data no calendário da cidade”, pede. A comemoração foi estabelecida em 2004, pela então prefeita Marta Suplicy, antes de ser revogada por Kassab. No âmbito nacional, o então deputado federal Fabio Feldmann (PSDB/SP) chegou a criar um projeto de lei estabelecendo a data, ainda nos anos 1980, mas a proposta acabou sendo engavetada.
A polêmica envolvendo a data dialoga perfeitamente com o tema retratado em “Cidade Cinza”. “Mais do que um filme de graffiti, ‘Cidade Cinza’ é um filme sobre e para São Paulo. É o retrato de uma cidade onde a miopia cultural e a completa falta de planejamento urbano imperam”, diz Mesquita “Artistas como Osgemeos, Nina, Nunca e Criolo criaram um universo único, cada um a seu estilo, mas com uma poesia prima e não menos paulistana”, explica.
“Cidade Cinza” foi exibido no maior festival de documentários da América Latina, o “É Tudo Verdade” em abril de 2013 e foi sucesso absoluto de público. Fez também parte da seleção oficial do 29º Festival de Varsóvia (Polônia), do festival Films du Monde, realizado em Montreal (Canadá), do Festival de Zurich (Suíça), e do DOCNYC, festival norte americano que tem Joe Sacco e Michael Moore entre os organizadores. Em outubro de 2013, foi exibido ainda na 37ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em uma sessão gratuita realizada no vão livre do MASP – Museu de Arte de São Paulo, com lotação esgotada com mais de 1000 pessoas presentes.



Financiamento Coletivo e distribuição“Cidade Cinza” é uma produção independente, que levou sete anos para ser realizada. Após esse longo processo, e com o filme pronto, o sonho dos realizadores era que o filme fosse distribuído nos cinemas de todo o Brasil. Para tal, a produtora precisaria ter recursos para investir na comunicação e divulgação do projeto, assessoria, estreia, cópias etc., a fim de que o filme pudesse atingir as exigências e interesses do mercado exibidor do Brasil. 
Como não conseguiram captar todos os recursos necessários via Lei de Incentivo, os produtores de Cidade Cinza optaram por abrir o projeto para o Crowdfunding, em julho, e tiveram 60 dias para captar o valor pedido no esquema “tudo ou nada. A campanha encerrou no dia 13/09 com o resultado final de R$98.778 captados através de 530 apoiadores – e ultrapassou em 19% o valor estipulado com meta.
Nos cinemas, “Cidade Cinza” foi o primeiro filme distribuído pela O2 Play – braço da O2 Filmes com foco para distribuição em cinema, em parceria com a Espaço Filmes, de Adhemar de Oliveira. “A Espaço Filmes e a O2Play reconheceram a importância e a força do projeto em um momento crucial para nossa equipe”, ressalta Marcelo Mesquita. “É com muito orgulho e graças a essas pessoas que hoje podemos afirmar que estaremos nos principais cinemas do Brasil”, comemora.
“Colocar o filme à disposição nas plataformas de Video On Demand, como o iTunes, é uma maneira de fazê-lo alcançar ainda mais espectadores”, explica Igor Kupstas, diretor da O2 Play. “Muita gente pediu o filme pelas redes sociais mas não foi possível atender este público nos cinemas – finalmente chegamos ao Brasil todo”.
Eventos da Semana do GraffitiEntre os eventos gratuitos em homenagem ao Dia do Graffiti, destacam-se ações na periferia de São Paulo, como a realizada em uma praça no bairro de Perus, com abertura de Dede do Quilombaque e exibição gratuita do filme, seguida de bate papo com os diretores e “Cidade Cinza”, mediado pelo grafiteiro conhecido como Bonga. Ou mesmo a exibição que será realizada paralelamente à exposição de shapes de skate grafitados por diversos artistas da zona Sul de São Paulo e um live paint com alguns grafiteiros no Centro Cultural Monte Azul. Após a exibição, haverá uma roda de conversa com os diretores Marcelo mesquita e Guilherme Valiengo, e dois grafiteiros. 
Veja a lista completa, abaixo:
Sábado, 22 de março – 19hExibição do filme “Cidade Cinza” e lançamento do livro Graffiti em SP de Antonio Eleison Leite. Após a exibição, bate papo dos diretores Marcelo mesquita e Guilherme Valiengo com grafiteiros da região.
Local: Centro Cultural Pombas UrbanasEndereço: Avenida dos Metalúrgicos, 2100 – Cidade Tiradentes – São Paulo / SP

Domingo, 23 de março – 19h
Abertura com Dede do Quilombaque, exibição do filme “Cidade Cinza” em praça pública, seguida de bate papo com os diretores Marcelo mesquita e Guilherme Valiengo, mediado por Bonga, grafiteiro.
Local: Praça Inácio Dias – na frente da estação CPTM de PerusEndereço: Praça Inácio Dias, s/n

Terça-feira, 25 de março – 19h30 
Exibição dos filmes “Grafitti Dança” (curta metragem) e “Cidade Cinza”, na área externa do teatro, seguida por uma roda de conversa com a Nene Surreal (grafiteira), Agner Rebouças (convidado do Coletivo Grafitte com Pipoca de grafitte e audiovisual) e os diretores de “Cidade Cinza”, Marcelo mesquita e Guilherme Valiengo. 
Local: Teatro Clara Nunes do Mad – Movimento do Audiovisual de Diadema e Ponto de Cultura Cine Eldorado Endereço: Rua Graciosa, 300 – Praça em frente ao Centro Cultural Diadema

Quarta-feira, 26 de março – 19h 
Exibição de “Cidade Cinza”, seguida de bate-papo sobre o grafite como intervenção urbana e ferramenta de inclusão social. Na mesa, além dos diretores do filme, Marcelo Mesquita e Guilherme Valiengo, estarão presentes um educador da casa e o grafiteiro e arte-educador Dingos Del Barco, que mora e atua na região.
Local: Casa de Cultura e Cidadania de Osasco Endereço: Rua Dr Miguel de Campos Junior, S/N, Colinas D’Oeste – Osasco (travessa da Av João Ventura dos Santos, altura do 1500, próximo à Igreja Católica Santa Terezinha).

Quinta-feira, 27 de março – 19h 
Exibição do filme “Cidade Cinza”, (local utiliza furgão movido a energia solar, com equipamento de projeção tanto para lugares fechados, como ao ar livre), seguida de bate-papo sobre o grafite como cultura e intervenção social na Baixada do Glicério e no bairro do Cambuci. Na mesa, além dos diretores Marcelo mesquita e Guilherme Valiengo, estarão Luis Birigui, grafiteiro e morador do Cambuci, além de arte-educador na Cooperglicério e Roger Itokazu, da Rede de Moradores do Cambuci, coletivo que está pensando novas atividades e intervenções para o bairro, como recuperação e ocupação de praças e espaços públicos, o grafite como intervenção artística no espaço público, a criação de redes de colaboração no bairro etc.
Local: EMEI Regente Feijó Endereço: Rua Dom Duarte Leopoldo, s/n – em frente à casa de nº 270

Sexta-feira, 28 de março – 18h
Apresentação de grupos musicais Coletivo Feira cultural, maracatu e percussão Versos em brisa (rap), Morfina (rap) Chambs, Os C.O.N.G.S / Davila Magros.(E.R CREW), Nego puma (batalha da TSP), Zudao (FC3) e exibição em praça pública do filme “Cidade Cinza”, seguida de conversa com diretores e militantes da cultura do graffiti de Taboão da Serra.
Local: Praça Nicola Vivilechio, s/n, Taboão da Serra.

Sábado, 29 de março – 18h
Exibição do filme “Cidade Cinza” em paralelo à exposição de shapes de skate grafitados por diversos artistas da região e um live paint com alguns grafiteiros. Após a exibição, haverá uma roda de conversa com os diretores Marcelo mesquita e Guilherme Valiengo, e dois grafiteiros mediada pelo Diko. 
Local: Centro Cultural Monte Azul Endereço: Av. Tomás de Souza, 552 – Jd. Monte Azul

Domingo, 30 de março às 18h 
Exibição do filme “Cidade Cinza” no Minhocão

Trilha sonora
Um dos destaques de “Cidade Cinza” é a trilha sonora produzida por Daniel Ganjaman, além de “Doum”, música inédita especialmente composta pelo rapper Criolo para o filme. “Recebemos a música com o filme já pronto, e tivemos que entrar novamente na ilha de edição para mudar o final, tamanha a sua força”, revela o diretor. “A letra é um soco no estomago, e transforma o Criolo de certa forma em um dos protagonistas do filme”.
Junto ao lançamento de “Cidade Cinza” nos cinemas, a produtora Sala12 lançou, ainda, o clipe de “Doum”, dirigido por Marcelo Mesquita e Peppe Siffredi:http://www.youtube.com/watch?v=aIGYh-B0oy0
Sinopse“OsGemeos, Nunca e Nina são artistas famosos no mundo todo por seu estilo de grafite. No exterior, suas obras são expostas em museus e galerias. Em São Paulo, sua cidade de origem, os seus grafites são pintados de cinza pela prefeitura. Ao som da trilha original de Criolo e Daniel Ganjaman, CIDADE CINZA acompanha a repintura de um enorme mural que foi apagado, abre nossos olhos para as cores deste grupo de artistas e questiona o cinza que cerca nossas vidas nas grandes metrópoles.”
Taglines-“Debaixo de uma parede cinza existe um amor pela nossa cidade” – OsGemeos-Cultura não se Apaga