MorumbiShopping traz a mostra “Senna na Cabeça e no Coração” para SP




Exposição será realizada na capital paulista entre 25 de outubro e 13 de novembro com capacetes originais do tricampeão mundial de Fórmula 1

Capacete customizado por Fernanda Takai / Divulgação

O MorumbiShopping traz para São Paulo, a partir de 25 de outubro, a exposição “Senna na Cabeça e no Coração”, do Instituto Ayrton Senna, com curadoria do designer Rodrigo Câmara. Ela apresentará os capacetes originais de Ayrton Senna, que foram utilizados em sua carreira vitoriosa no automobilismo mundial, e também outros 44 modelos customizados por personalidades, incluindo quatro capacetes inéditos que estreiam na exposição do MorumbiShopping.

A mostra é gratuita e acontecerá no piso Superior Expansão, permanecendo em exibição até o dia 13/11. Entre os capacetes inéditos, destaque para o que foi desenhado pela jornalista Gloria Maria e também pelo personagem Senninha. Também estarão presentes outros dois capacetes inéditos confeccionados por: Camila Chiari (empresária social) e Diego Fragoso (modelo).

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A gerente de Marketing do MorumbiShopping, Katia Ardito Gandini, considera a exposição uma oportunidade única para mostrar aos visitantes um pouco da carreira do piloto brasileiro. “Ayrton Senna foi e sempre será um grande ídolo. Uma exposição que conta um pouco da sua história para alguns que nem o conheceram é uma chance de ouro e queremos mostrar isso aos nossos clientes”, ressalta Katia.

O projeto “Senna na Cabeça e no Coração” teve início em 2014 e já passou por Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre, Curitiba entre outras Cidades “São raros os momentos em que as pessoas têm a oportunidade de se conectar a um ícone como Ayrton Senna. Por isso, ficamos bastante satisfeitos por levar essa mostra para várias regiões do Brasil. Tenho certeza de que será um grande sucesso no MorumbiShopping”, afirma Bianca Senna, diretora de Branding Instituto Ayrton Senna.

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Os capacetes originais de Ayrton Senna presentes na mostra são os seguintes: temporadas 1984 1985, 1992 e 1994 da Fórmula 1; ano de 1987 em homenagem à FAB; e ano de 1993, utilizado no Elf Master Karting Indoor, em Bercy (França).

Quem passar pelo empreendimento poderá conferir ainda as customizações dos atores Reynaldo Gianecchini, Rodrigo Santoro, Luigi Barricelli, Fabio Porchat, Thiago Lacerda, Bruno Gagliasso e Domingos Montagner, das atrizes Marina Ruy Barbosa, Paolla Oliveira, Isis Valverde e Priscila Fantin, das cantoras Ivete Sangalo, Preta Gil, Paula Fernandes e Fernanda Takai, do vocalista Rogério Flausino, dos artistas plásticos Arlin Graff, André Amaral, Letícia Matos, Nilo Zack, Patrícia Bonaldi e Rogério Fernandes, dos apresentadores Otavio Mesquita, Felipe Andreoli, Sabrina Sato, Millena Machado e Yudi Tamashiro, do jogador de futebol Daniel Alves, dos ilustradores Willian Costa e Cláudia Liz, da diretora de criação Adriana Machado, da designer de moda Mary Arantes e do carnavalesco Paulo Barros. Também estarão na mostra os capacetes dos estilistas Luiz Cláudio, Lucas Magalhães, Ronaldo Fraga e Victor Dzenk, da nadadora Ana Marcela Cunha, da cantora Bebel Gilberto e do Dj Alok. 

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Sobre o Instituto Ayrton Senna

Há mais de 20 anos, o Instituto Ayrton Senna contribui para ampliar as oportunidades de crianças e jovens por meio da educação. Nossa missão é desenvolver o ser humano por inteiro, preparando para a vida no século 21 em todas as suas dimensões. Impulsionados pela vontade do tricampeão de Fórmula 1 Ayrton Senna de construir um Brasil melhor, atuamos em parceria com gestores públicos, educadores, pesquisadores e outras organizações para construir políticas e práticas educacionais baseadas em evidências. Estamos em permanente processo de inovação, continuamente investigando novos conhecimentos para responder aos desafios de um mundo em constante transformação.

Partindo dos principais desafios da educação identificados por gestores e educadores com quem trabalhamos no dia a dia, produzimos, sistematizamos e validamos conhecimentos críticos para o avanço da qualidade da educação, em um trabalho conjunto com as redes públicas de ensino. Todo o conhecimento produzido é compartilhado com mais atores por meio de iniciativas de formação, difusão, cooperação técnica e transferência de tecnologia. 

Nossas ações são financiadas por doações, recursos de licenciamento e por parcerias com a iniciativa privada. Considerando iniciativas voltadas para o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, estamos em 17 Estados e mais de 660 municípios, apoiamos a formação de mais de 70 mil profissionais por ano e beneficiamos a educação de mais de 1,9 milhão de alunos por ano. www.institutoayrtonsenna.org.br
Serviço
“Senna na Cabeça e no Coração”
De 25/10 a 13/11 
Local: MorumbiShopping – piso Superior Expansão
Endereço: Av. Roque Petroni Júnior, 1089 – Jardim das Acácias, São Paulo – SP, 04707-900
Informações: (11) 4003-4132 e www.morumbishopping.com.br
Horário de funcionamento: de segunda a sábado, das 10h às 22 horas e aos domingos e feriados das 14h às 20h

Adeus, Velho Chico!




Por Filipe Pavão

“Adeus, Velho Chico/Diz o povo nas margens.” Ao som de Maria Bethânia, o telespectador pode se despedir com muita emoção da novela de Benedito Ruy Barbosa e do ator Domingos Montagner, falecido no dia 15 de setembro nas águas do Rio São Francisco em um momento de folga das gravações.

Foto: Divulgação

Com narrativa diferenciada, a novela fugiu do eixo Rio – São Paulo e nos levou ao nordeste do nosso país. Assim, podemos conhecer a fictícia cidade de Grotas do São Francisco, abençoada pelo misterioso Rio São Francisco. Através da rixa familiar que envolvia o romance de Maria Tereza (Camila Pitanga) e Santo dos Anjos (Domingos Montagner), a realidade de muitas cidades do Nordeste foi levada a casa de todos os brasileiros. O grande controle dos coronéis e o conservadorismo político estiveram presentes no enredo, como a necessidade de se discutir a produção orgânica de alimentos e a democracia brasileira. 

Apesar de um início um pouco confuso e baixos índices de audiência, a produção de Velho Chico não se rendeu à procura incessante por Ibope e continuou a contar sua história de uma forma diferente das demais novelas exibidas nos últimos anos. Seja pela narrativa ousada ou excelente fotografia, mas também por cumprir seu papel social de denúncia das condições de vida das pessoas que vivem na região. Foi assim que Velho Chico se desenvolveu ao longo de seis meses, contou uma história de amor sem deixar de lado as críticas sociais. Pode-se dizer que o folhetim presenteou todos os telespectadores assíduos com uma qualidade ímpar.

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A novela não será lembrada somente pela morte do seu protagonista, mas também por cenas emocionantes, que foram muito bem realizadas através de uma sutileza única. Nos últimos capítulos, utilizou-se a câmera subjetiva para suprir a ausência do Domingos, ou melhor, para mostrar que o seu trabalho e sua alma ainda estavam presentes nesse personagem que foi muito bem construído por ele. Assim, em algumas cenas, nós vimos pelos olhos do próprio Santo dos Anjos. E na última cena da trama, mostrou-se o próprio ator sobre um barco no Rio São Francisco, onde o seu personagem via o Gaiola Encantado, barco fantasma que leva a alma das pessoas mortas segundo uma lenda. Essa foi uma pequena e sutil, mas linda homenagem feita ao ator ao som de Maria Bethânia cantando “Francisco, Francisco”.

Outras cenas também chamaram atenção pela qualidade e brilhantismo dos autores Benedito Ruy Barbosa, Edmara Barbosa e Bruno Luperi e do diretor Luiz Fernando Carvalho, como o casamento entre Santo e Tereza e a chuva no sertão. Sim, a novela fez uma lágrima cair do olhar da imagem de Nossa Senhora e chover no sertão. Isso foi possível devido à entrega de grandes atores escalados para o folhetim, como: Antônio Fagundes, Christiane Torloni, Selma Egrei, Dira Paes, Marcos Palmeira, Carlos Vereza, Luci Pereira, Gabriel Leone e um grande elenco. A trilha sonora também foi um espetáculo a parte e não só por ter Mariene de Castro e Lucy Alves cantando em alguns momentos da trama, mas também por ter Caetano Veloso, Tom Zé, Alceu Valença, Gal Costa e outros grandes nomes da nossa música.

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Velho Chico será lembrada pelo conjunto da obra. Narrativa singular, ritmo diferenciado, fotografia, seu cunho social, além de personagens bem escritos e compostos. A novela superou as dificuldades encontradas pelo caminho assim como a população de Grotas do São Francisco.