Espetáculo ‘Benditas Mulheres’ estreia no Teatro Renaissance


Créditos: Divulgação


A autora Célia Forte transita uma vez mais pelo universo feminino. Em Benditas Mulheres conta a história de quatro personagens que revelam outra faceta desse universo: a convivência de três atrizes com a camareira da peça a ser encenada, mostrando os diferentes mundos que se juntam quando é formada uma equipe de teatro. Quatro realidades distintas que convivem em harmonia, respeito e troca de experiências: a sabedoria e vivência – e o cotidiano – de Otila, camareira, e a cultura adquirida de três atrizes que tentam montar uma peça e suas elucubrações com a vida e as artes. Nesse encontro, as personagens percebem o quanto pode ser gratificante quando nos abrimos ao diálogo para escutar o outro, de uma maneira humana, divertida e, sobretudo, generosa e tolerante. O jogo é cômico e até farsesco com as coincidências inesperadas que unem algumas das personagens.

Dirigida por Elias Andreato, Benditas Mulheres retrata o encontro de 4 mulheres nas coxias e palco de um teatro. Vanda, a diretora (Vera Mancini), Helena e Sara, as duas atrizes (Carol Rainatto e Maria Pinna) e Otila, a camareira (Claudia Missura) estão no primeiro dia de ensaio. O que se vê ali não é uma discussão sobre uma montagem teatral e sim sobre o olhar do indivíduo, pessoas que unem suas angústias, desejos e sonhos, através de uma construção dramatúrgica. A autora transcorre por questões individuais, mas através da simplicidade do olhar da camareira, propõe um instigante jogo cênico em que as atrizes se tornam protagonistas de suas inquietações.

A trama tem como objetivo nos colocar no lugar do outro. Ouvir os que vivem de maneira diversa de nossas convicções e condições de vida. Abrir o debate para a tolerância, a compreensão com o diferente, aqui retratada entre classes sociais, humanas e culturais das quatro personagens. Esse espetáculo é uma pequena homenagem aos trabalhadores e trabalhadoras do teatro nos bastidores, mas esse encontro poderia se dar em qualquer lugar onde convivem pessoas.

Créditos: Divulgação

Por Elias Andreato – O texto de Célia Forte, revela o encontro de quatro mulheres/quatro mundos.

Elas estão ensaiando suas vidas e seus personagens num palco de teatro.

Célia, desenha quatro mulheres, com suas particularidades e diferenças sociais, falando de sonhos, realidade e inquietações, que tornam a dramaturgia um veículo de reflexão e atualidade tão necessária para os tempos modernos. Sabemos que os caminhos e conquistas da mulher, se fazem cada vez mais necessários.

A autora, tem o dom do humor, acrescido de pungência quando fala do universo feminino.

Benditas mulheres é o olhar delicado da autora, sobre a vida dessas trabalhadoras do teatro, usando o seu ofício para brincar com suas dores e loucuras.

Por Célia Forte. As camareiras sempre me interessaram. Cada uma com sua personalidade, mas todas com quem tive o prazer de trabalhar, adoráveis. Benditas Mulheres revela ao público os bastidores de um teatro, focando na camareira e a intimidade de três atrizes na preparação de um espetáculo. Suas angústias, no processo criativo de suas personagens, são mostradas de forma cômica, mas delicada. Engraçada e poética. A camareira Otila, mostra a escala das relações humanas e sociais de classes. Essas relações nos mostram como nossa sociedade é formada por contradições e a possibilidade de uma boa convivência quando enxergamos o outro.

Só o artista é capaz de escancarar o jogo de poder, onde nós, alguma vez, já assumimos o papel de dominadores diante de personagens invisíveis em nosso cotidiano, que trabalham por sua sobrevivência, ao nosso lado, sem que tenhamos um olhar sensível e generoso, ao menos. Teatro se faz realizando e o será com a chancela de Selma Morente e sob o olhar sensível do poeta Elias Andreato.

Serviço

BENDITAS MULHERES

Teatro Renaissance

Alameda Santos, 2233

(440 lugares)

ESTREIA 08 DE OUTUBRO

Sexta e sábado às 21h30

Vendas:

https://bileto.sympla.com.br/event/69194

Recomendação: 12 anos

Duração: 80 minutos

Espetáculo ‘A Língua em Pedaços’ retorna com temporada online


Créditos: Laercio Luz


Sucesso de crítica e público, cumprindo temporadas no CCBB (SP), Teatro Eva Herz (São Paulo), CCBB Brasília, CCBB Belo Horizonte, e circulação por 20 CEUs (Centro de Educação Unificado), estrelado por Ana Cecília Costa e Joca Andreazza” A Língua em Pedaços” volta ao cartaz, agora via streaming, a partir do dia 17 de junho.

A peça mostra um fictício embate entre a monja carmelita e o Inquisidor, que a acusa de subversão e heresia. O texto de Juan Mayorga, agraciado em 2013 pelo Ministério da Cultura espanhol com o prêmio de melhor texto de literatura dramática. Além de mística e poeta, Teresa d’Ávila foi uma mulher de ação, fundando dezessete conventos de Carmelitas Descalças em toda Espanha. Como acontece com toda pessoa que está à frente de seu tempo, sobretudo tratando-se de uma mulher, foi mal compreendida e perseguida pelos setores conservadores da Igreja e da sociedade espanhola do final do século XVI.

A montagem de Elias Andreato dá ao público brasileiro a oportunidade de conhecer melhor, a vida e o pensamento daquela que é considerada uma das maiores personalidades femininas do segundo milênio. O espetáculo acontece na cozinha do Mosteiro São José, primeiro convento de Carmelitas Descalças, fundado por Teresa (Ávila, 1562). A ação concentra-se no confronto entre a monja carmelita e o Inquisidor, duas personagens de mentes brilhantes, porém com distintas percepções teológicas. De um lado, temos uma mulher de coragem, que está sendo acusada de profanação por suas experiências místicas (visões e arrebatamentos) e pela cisma que promoveu na Igreja Católica. Do outro lado, está um homem de mente aguda, farejador de hereges, representante do poder eclesial. Ao Inquisidor (e ao público de hoje) cabe a desafiadora tarefa de tentar decifrar ou render-se ao enigma Teresa d´Ávila. Aperte o play e confira o teaser desse espetáculo que é simplesmente imperdível!

O espetáculo poderá ser conferido no canal oficial da Em Cena Produções no Youtube, nos dias 17, 18, 19, 20, 24, 25, 26 e 27 de junho às 21 hs. Vale ressaltar que nos dias 17 e 27 de junho, após as apresentações  o público poderá participar de um debate ( via chat no canal do Youtube)  com os atores.

Sobre Teresa d´Ávila

Escreveu, ao lado de São João da Cruz, o melhor da poesia ascética e mística de língua espanhola. Ambos pertencem ao chamado Século de Ouro na Espanha, época que abrange do Renascimento do século XVI ao Barroco do século XVII. Santa Teresa é patrona dos escritores de língua espanhola e considerada um dos maiores patrimônios culturais da Espanha. Sua autobiografia O Livro da Vida é o clássico literário mais lido neste país depois de D. Quixote, de Cervantes.

Créditos: Laercio Luz

“Teresa aparece-nos como uma personagem contracorrente, prematura em seu próprio tempo e no nosso. Por isso mesmo, Teresa é necessária. Seu interesse para os dias atuais independe de crença. Mesmo um ateu, que não acredita em sua mística, pode se sentir fascinado pelo ser humano Teresa. Pode e deve sentir-se tocado por essa personagem. E sempre será menos importante o que dizemos sobre Teresa do que ela possa dizer sobre nós” (Juan Mayorga).

Amigas Pero Mucho reestreia no Teatro Folha




Há 12 anos em cartaz, comédia irreverente volta ao Teatro Folha, para apresentações às terças e quartas, a partir do dia 08 de janeiro de 2018

Por Andréia Bueno
Em fevereiro de 2007, Amigas, pero no mucho, comédia de Célia Forte estreava no Teatro Renaissance inaugurando o horário da meia noite. O sucesso foi tanto com elenco de atores interpretando as quatro amigas, que por cinco anos percorreu vários teatros de São Paulo, com temporada também no Rio de Janeiro. Ganhou montagem baiana, com apresentações em várias capitais do nordeste e Angola. Tem seu texto traduzido para o espanhol, alemão e inglês. Quase doze anos depois, as amigas voltam ao cartaz, agora no Teatro Folha com apresentações às terças e quartas, até 27 de março.
Foto: João Caldas Filho

Desde então, mais de 170 mil pessoas riram com as incríveis situações criadas pela jornalista Célia Regina Forte sobre quatro mulheres da nossa época que tentam dar conta de tudo: do cotidiano, do corpo, da mente, do trabalho, da família e da amizade, causando inusitadas situações típicas do universo feminino. 
Com direção de José Possi Neto e composição musical de Miguel Briamonte, essa epopeia se dá através do encontro de quatro amigas em uma tarde de sábado, onde todas – ou quase todas – as roupas sujas são lavadas por elas. Com humor cáustico, ironia e irreverência, elas falam sobre suas dissimulações, devaneios e loucuras. Quatro mulheres bem-sucedidas – ou não – comuns e sofisticadas que numa única tarde fazem revelações que as surpreendem e surpreendem o público que tem lotado todos os teatros por onde elas passam. Mulheres que se amam e se odeiam ao mesmo tempo. Amigas, enfim. 
Amigas, pero no mucho, faz história no cenário da comédia brasileira por sua capacidade em fazer plateias se divertirem e se reconhecerem numa das quatro personagens:

Elias Andreatto é Fram, 50 anos – Divorciada, dois filhos que moram com o pai. É a mais velha das quatro amigas. Já passou dos 50 anos, mas quer parecer 30. Ninfomaníaca. Fala muito palavrão quando está sozinha, em público jamais. Faz meditação, mas quando está com raiva, tem tiques nervosos.
Leandro Luna é Sara, 35 anos – Solteira. Executiva. A mais reservada. Parece ser fria, mas esconde grande esperança. Fuma descontroladamente. Não perdoa as amigas, mas pouco se importa com a opinião dos outros. Desconfiada. Odeia as hipocrisias de Fram.
Raphael Gama é Debora, 40 anos – Divorciada, sem filhos. Inteligente, perspicaz, irônica, mas tipo dona da verdade. Sempre tem uma consideração a fazer, tentando que sua opinião prevaleça. Idealiza o amor. Come compulsivamente.
Nilton Bicudo é Olívia, 40 anos – Casada com filhos. Foi rica, não é mais. Tem que dirigir sua VAN que leva crianças para a escola. Julga-se sempre perseguida. Está sempre perguntando: O que vocês estão falando de mim? Exalta o marido, Alfredo, para as amigas.

Serviço
TEATRO FOLHA (305 lugares)
Shopping Pátio Higienópolis – Av. Higienópolis, 618 / Terraço
Informações: (11) 3823-2323
Vendas: (11) 3823.2423 / 3823.2737 www.teatrofolha.com.br
Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3104-4885
Bilheteria: de terça a quinta, das 15h às 21h; sexta, das 15h às 00h; sábado, das 12h às 00h; e domingo, das 12h às 19h | Não aceita cheques | Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / 50% desconto para Clube Folha e funcionários e clientes do Cartão Renner | Acesso para cadeirantes | Ar condicionado | Estacionamento do Shop: R$ 14 (primeiras duas horas)
Terças e quartas às 21h
Ingressos:
R$50 (setor I) e R$40 (setor II)
Duração: 80 minutos
Recomendação: 14 anos
Estreou em fevereiro de 2007 
Reestreia dia 08 de janeiro de 2019
Temporada: até 27 de março 

Após sucesso nos palcos, Papo com o Diabo chega às livrarias em maio




Escrita pelo jornalista e crítico teatral Bruno Cavalcanti, a peça “Papo com o Diabo” ganha novelização lançada pela editora Giostri.

Por Andréia Bueno

“Como seria se Deus sofresse uma crise de identidade e a culpa do mundo caísse sobre o Diabo?”. Esta é a premissa que levou o autor e premiado jornalista Bruno Cavalcanti a escrever o texto de “Papo com o Diabo”. Primeiramente apresentado ao público em formato teatral, a peça esteve em cartaz na cidade de São Paulo por duas temporadas, sob a direção de Elias Andreatto e interpretação de Eduardo Martini, e agora, a adaptação literária de “Papo com o Diabo” ganha formato físico e chega às livrarias virtuais.

Foto: Vinicius Campos
Com um título sugerido por Andreato, partindo do original “Carne e Osso – Um Papo com o Diabo”, o enredo, com citações a cultura pop – principalmente brasileira –, a política e a sociedade, apresenta um protagonista boa praça, daqueles para se tomar um café ou uma cerveja e conversar por horas. A representação avessa a maneira como o Diabo costuma ser retratado proporciona a ironia e a comédia da obra, que dá a liberdade em seu texto de o público leitor se sentir à vontade e intrigado com este porta-voz tão carismático. 

É com essa atitude que o Diabo se defende das acusações que recebe e, o mais importante, contesta sua participação nas mazelas do mundo, propondo questionamentos acerca da natureza humana. 

Levando em conta as crises existenciais que Deus provavelmente enfrentaria nos dias de hoje, Bruno Cavalcanti revisitou as estórias de Jó, do dilúvio, as pragas bíblicas em geral, e resolveu explorar a partir daí como o Diabo se sentiria em face de tudo isso, “Afinal a culpa cai sempre em cima dele.”, explica o autor.

A experiência inédita de transformar seu mais recente texto em livro foi uma sugestão da atriz Maitê Proença, com este apoio, somado ao da também atriz e autora Pitty Webo, Cavancati fechou contrato com a editora Giostri, responsável por publicar os livros de ambas atrizes no ano passado, e optou por lançar a versão do texto original. Mantendo a leveza e o dinamismo já conhecido dos palcos, o diferencial da adaptação literária está na narrativa em forma de crônica – estilo preferido do autor -, que dá um novo tom à obra sem abrir mão da intenção.

Esta não é a primeira vez que o polivalente Bruno Cavalcanti, reconhecido por se dividir em várias áreas do mercado cultural, compartilha sua carreira como crítico teatral com as páginas dos livros. Como cronista, ele editou pela Saraiva o e-book “Crônicas de um Jovem Jornalista”, pelo qual ganhou em 2013 o Prêmio Jovem Jornalista e foi indicado a dois prêmios Qualidade SP. Escreveu também de forma independente “Porque a Gente é Assim – Música Popular e Comportamento”, em que analisa a influência de movimentos musicais no comportamento social do brasileiro, com entrevistas de grandes nomes como Fernanda Abreu, Márcio Gomes, Rodrigo Faour e Cristiano Araújo. Atualmente, tem se dedicado a biografia da cantora Vânia Bastos, atendendo a um convite especial dos empresários Fran Carlo e Petterson Mello e da própria biografada. Já para o teatro, finalizou recentemente dois textos, “Pequeno Manual Prático para a Vida Feliz” e “Noite Adentro”, todos projetos para um futuro próximo.


Serviço:

Título: “Papo com o Diabo”
ISBN: 978-85-8108-000-0
Autor: Bruno Cavalcanti
Editora: Giostri

Espetáculo para rir e chorar, O Louco e a Camisa estreia em São Paulo




Drama familiar que é sucesso na Argentina estreia em São Paulo com apresentações às quartas e quintas

Por Andréia Bueno

Texto do argentino Nélson Valente, O Louco e a Camisa está em sua nona temporada na cidade de Buenos Aires, além de já ter ganhado os palcos de outros países como Chile, Espanha, França, Portugal e Estados Unidos.  Sucesso de público e crítica, agora chega ao Brasil com elenco nacional e direção de Elias Andreato.

Foto: Divulgação
O texto entrelaça temas como a loucura, a convivência familiar, a revelação da verdade e a violência doméstica, ao retratar um pai violento e severo. O público se depara com uma família distorcida e marcada pela convivência hipócrita entre eles, que se esforçam para esconder a existência de um “louco” (o filho) e suas ideias aparentemente malucas.

No decorrer do espetáculo, percebe-se que o “louco” é, na verdade, o mais são entre os integrantes da família, pois é fiel e íntegro aos seus valores. O único com percepção real e verdadeira. Desta forma, a comédia se dá em contraponto ao drama vivido com esses conflitos familiares, pois os personagens naturalmente se metem em situações cômicas para solucionar seus problemas.

“É importante estar em constante discussão sobre as diferenças e estimular a tolerância e o respeito ao próximo. Neste espetáculo retratamos distúrbios de personalidades e relacionamentos, e isso serve para pôr uma lupa em nós mesmos e fazermos uma autoanálise do quanto somos permissivos e complacentes com certas situações”, comenta Priscilla Squeff, idealizadora do projeto no Brasil, ao lado dos sócios Leandro Luna e Danny Olliveira. Os produtores assistiram ao espetáculo em Buenos Aires e, cada vez mais, acreditam na importância deste intercâmbio cultural.

O Louco e a Camisa conta a história de uma família marcada por seus valores distorcidos em contraponto ao filho que não se encaixa nos padrões impostos a ele. Ao decidir reunir a família para apresentar seu namorado, a irmã coloca todos em situação limite. E assim, os segredos mais íntimos de cada um se revelam. Um drama familiar para rir e chorar.
Serviço

O Louco e a Camisa
Quartas e Quintas às 21h
Ingressos: R$ 60 (Plateia) | R$ 40 (Balcão/Frisas)
Duração: 60 minutos
Classificação: 12 anos
Gênero: comédia dramática
Estreia dia 04 de Abril de 2018
Temporada: até 03 de Maio

Facebook: facebook.com/teatroporto / Instagram: @teatroporto

Teatro Porto Seguro (508 lugares)
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elísios
Informações: (11) 3226.7310
Bilheteria: Terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h. 

Acessibilidade: lugares para cadeirantes e obesos, elevadores, atendimento preferencial e banheiros adaptados a pessoas com necessidades especiais.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20 (50% desconto para clientes Porto Seguro). 

Serviço de Vans: TRANSPORTE GRATUITO ESTAÇÃO LUZ – TEATRO PORTO SEGURO – ESTAÇÃO LUZ. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. 

COMO PEGAR: Na Estação Luz, na saída Praça da Luz/Rua José Paulino, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro.