Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, que marca a luta feminina por igualdade, Elza Soares lança “Nós” (Tião Carvalho). “Taí um presente para o nosso dia. Nós mulheres, fortes, unidas, de mãos dadas, estamos aí. Ainda precisamos lutar muito e lutaremos” – comentou a cantora.
“Nós” foi produzida por Rafael Ramos e conta com a participação de Kiko Dinucci (guitarra), Rodrigo Tavares (teclado e synth) e Felipe Pacheco (arranjo de cordas, violino e viola).
O single, que já está disponível em todas as plataformas de música, está sendo lançado junto com um clipe, dirigido por Pedro Hansen. O vídeo emocionante traz imagens de arquivo de Elza Soares e pode ser assistido no canal da cantora no YouTube. Aperte o play e confira!
Lançado originalmente em 1999, no formato físico, o álbum “Carioca da Gema (Ao Vivo)” chega pela primeira vez às plataformas digitais, pela gravadora Deck.
Neste show, Elza Soares interpreta sucessos como “Trem das Onze” (Adoniran Barbosa), “Chove Chuva” (Jorge Ben), “Balanço Zona Sul” (Tito Madi) e faz uma homenagem a Wilson Simonal cantando “Meu Limão Meu Limoeiro” (Carlos Imperial/ José Carlos Burle”) e “Mamãe Passou Açúcar em Mim” (Bill César). Também fazem parte do repertório: “Circo Marimbondo” (Milton Nascimento/ Ronaldo Bôscoli), “Castigo” (Dolores Duran), “Cadeira Vazia” (Lupicínio Rodrigues/ Alcides Gonçalves) e outros clássicos da música brasileira.
A própria Elza relembra esse lançamento: “Depois de receber o título de ‘Cantora do Milênio’, pela BBC de Londres, em fevereiro de 1999, eu estava pronta pra mostrar pra todo mundo meu primeiro disco ao vivo da carreira. Em abril de 99, subi ao palco do Teatro João Caetano e gravei ‘Carioca da Gema’, totalmente independente e utilizando meus próprios recursos, um dos motivos pelo qual poucas cópias chegaram ao mercado, fazendo desse disco uma raridade. Selecionei um repertório eclético que vai de Jorge Ben Jor a Milton Nascimento, passando pelo meu Caetano Veloso e Dolores Duran, lógico. Destaco o “Trem das Onze”, do Adoniran, e uma versão do Hino Nacional, cantada toda em scats jazzísticos“.
Se as drag queens sempre homenagearam as mulheres, chegou a vez de as mulheres retribuírem o carinho. A versão 2021 das Senhoras do Calendário chega à 15ª edição com uma bela reverência ao universo drag. Idealizador do projeto, o produtor Eduardo Araúju inovou na pandemia e vem fazendo lives para o Teatro Rival Refit, entrevistando grandes nomes do segmento LGBTQI+. Além de gratificante, a experiência tem sido inspiradora para ele. Foi desses divertidos encontros que ele tirou o tema do calendário do ano que vem.
Enquanto Midas tinha o poder de transformar em ouro o que tocava, Eduardo Araúju sempre usou seu poder transformador para levantar a autoestima de mulheres de todas as idades e manequins, mulheres trans, mulheres que sempre foram discriminadas na mídia, no mercado de trabalho, na própria família. O Senhoras do Calendário é um dos projetos desse maravilhoso produtor que trabalha em prol da inclusão e da diversidade. E ele também participa do calendário. Depois de trabalhar durante décadas com Elza Soares, ele resolveu homenagear a diva, rainha dos gays, se travestindo de Elza. O resultado ficou incrível!
“Resolvi homenagear a Elza, fazendo retratação dela, com propriedade e licença poética. Afinal de contas, fui maquiador dela durante muitos anos, sou muito grato a tudo o que vivi e aprendi com ela, e tenho profunda admiração pela artista e pela pessoa”, derrama-se Eduardo Araúju.
A proposta do Senhoras do Calendário 2021 não era homenagear famosas drag queens, e sim reverenciar todas elas. Mas houve exceções. Entre as modelos da terceira idade que fotografaram para o calendário, Lucia Fernandes se montou totalmente inspirada em Isabelita dos Patins, para fazer uma homenagem à famosa transformista que está comemorando 50 anos de carreira artística. A outra homenagem – feita pela modelo Veralu Correa – foi para Samara Rios, artista muito importante na vida de Eduardo Araúju. O calendário também homenageou a modelo Dayse Brasil, que venceu a Covid-19 depois de duas internações, mas perdeu o marido para a doença e teve de superar o luto para fazer as fotos para a capa. Além dessas três modelos, o calendário contou com a participação de Selma Albuquerque, Graciara Casimiro, Mara Garcia, Lucy Reginold, Sonia Sabina, Gracinda Senna, Ana Lelis, Lourdes Andrade, Isolda Amazonas e Helena Fernandes.
Engajado, Eduardo Araúju também está fazendo parceria com o Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT, organização não-governamental fundada em 1993, voltada para lésbicas, gays, bissexuais, travestis, mulheres transexuais, homens trans e pessoas intersexo, com o enfoque na cidadania, promoção dos direitos humanos e de uma cultura de paz, combate à violência, justiça social, prevenção e atenção em IST, HIV/Aids e Hepatites Virais, entre outras questões que busquem a melhoria da qualidade de vida dessa população. Araúju é amigo de longa data do presidente do Arco-Íris, Almir França, que coordena a Programação Visual da Parada do Orgulho LGBT de Caxias e a de Copacabana. A ideia de Araúju é oferecer 1.000 calendários para ajudar o grupo a arrecadar fundos para suas ações.
“Que esse belo trabalho traga boas energias para que 2021 seja melhor e que a gente possa colher a alegria da arte drag”, empolga-se Eduardo Araúju.
Alegria e engajamento. Dois bons motivos para aplaudir as Senhoras do Calendário.
No domingo, dia 13 de dezembro, Gloria Groove sobe ao palco do Theatro Municipal de São Paulo e se apresenta na 16ª edição da Virada Cultural! Entre as atrações musicais, estão os mais variados ritmos e artistas no evento organizado pela Prefeitura Municipal de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.
Neste ano o mote é “Tudo de arte, nada de Aglomeração”. Com o novo formato de apresentação, de forma virtual, Gloria Groove prepara várias surpresas! Algumas delas são as faixas do novo EP Affair, que entram no repertório e o fãs vão conferir a performance, pela primeira vez, no show. Estão preparados para conferir “Vício”, “Suplicar”, “A Tua Voz”, “Sinal” e “Radar”? É isso e tem mais: hits da carreira também entram na apresentação, inclusive faixas do início da carreira.
Para Gloria Groove, a Virada Cultural representa realizações: “Eu já participei muito da virada como público e, agora, com artista. Estou muito orgulhosa porque representa pra mi, superação, um degrau a mais na minha carreira. É uma das coisas da nossa cultura que precisamos valorizar.” O público vai poder conferir mais de 400 atrações, entre atividades on-line e intervenções urbanas, distribuídas por todas as regiões de São Paulo.
Entre as atrações musicais, além de Gloria Groove estão : Elza Soares e Flavio Renegado, Arnaldo Antunes, Criolo, MC Kekel e Renan da Penha, Elba Ramalho, o Quarteto de cordas da cidade de São Paulo, a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e o Terceiro Encontro Nacional de Mulheres na roda do samba, com Mart’nália e Fabiana Cozza.
A justiça pode até ser cega, mas Verônica não. E ela não vai parar, como mostra o trailer da série “Bom Dia, Verônica“, que a Netflix acaba de divulgar juntamente com novos pôsteres da produção. No vídeo, a escrivã da Delegacia de Homicídios de São Paulo – personagem que dá nome à série e é interpretada por Tainá Müller – mergulha em duas investigações repletas de suspense e ação para ajudar as vítimas da violência e da injustiça. Para isso, ela irá bater de frente com o delegado Carvana (Antônio Grassi) e com a delegada Anita (Elisa Volpatto).
Um dos casos que chama sua atenção é o de Tânia (Aline Borges), mulher enganada por um golpista que inicia o ataque através da internet. O outro é o de Janete (Camila Morgado), esposa de Brandão (Eduardo Moscovis), um serial killer inteligente e perigoso. Por detrás da fachada de marido carinhoso e profissional exemplar, ele revela uma mente cruel, capaz de aprisionar seus alvos tal como pássaros em uma gaiola.
Baseada no celebrado romance policial homônimo da criminóloga Ilana Casoy e do escritor Raphael Montes, “Bom Dia, Verônica” tem trilha sonora assinada por Dado Villa-Lobos e Roberto Schilling. A cantora Elza Soares, que embala o trailer com os versos da canção “Maria da Vila Matilde“, faz parte da afinada seleção musical da dupla.
Com estreia em 1º de outubro na Netflix, a série foi criada e adaptada para a TV por Raphael Montes, com roteiro do próprio Raphael junto com Ilana Casoy, Gustavo Bragança, Davi Kolb e Carol Garcia. Na direção geral está José Henrique Fonseca, que é ainda produtor-executivo da série ao lado de Eduardo Pop, Ilana Casoy e Raphael Montes. Izabel Jaguaribe e Rog de Souza também assinam a direção. A produção é da Zola Filmes.
A primeira edição da Virada SP Online, com mais de 12 horas e diversas atrações culturais, terá transmissão pela plataforma de streaming e vídeo #CulturaEmCasa, criada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.
O evento acontecerá nos dias 22 e 23 de agosto, com início às 16h. Trata-se de uma iniciativa da Secretaria, em parceria com a organização social Amigos da Arte e a Prefeitura de Salto.
Selecionada por meio de chamada pública no âmbito do programa Juntos pela Cultura, realizado pela Secretaria, a cidade de Salto recebeu o título de “Capital Cultural do Estado de São Paulo“, pela potência e pela diversidade de suas expressões culturais e pelo apoio da Prefeitura ao setor.
Originalmente, a Virada SP de Salto seria presencial, mas a pandemia do coronavírus não permitiu.
Paulo Miklos, um dos artistas selecionados para o evento, não esperava que a Virada SP de Salto se transformaria na primeira Virada SP Online.
A Virada SP Online de Salto será uma maratona de mais de 12 horas com diversas atrações. Estão previstas lives de Paulo Miklos, DJ Dre Guazzelli, Marina Peralta e Walking Lions, entre outros, diretamente de suas casas.
Além disso, haverá também uma série de vídeos especiais de artistas como Elza Soares, Nando Reis, Ellen Oléria e Exaltasamba. Serão incluídos ainda 32 vídeos de artistas da cidade, selecionados no concurso Quarentena Cultural, realizado pela Secretaria de Cultura de Salto em abril deste ano.
A Virada SP Online ocorrerá também a partir do palco do Teatro Sérgio Cardoso, que em outubro completa 40 anos. Renato Rozendanz, artista saltense, será o âncora. Todo o conteúdo da Virada SP Online de Salto também ficará disponível na plataforma #CulturaEmCasa pós-evento, para exibição por demanda.
Haverá em 2020 outras 16 edições da Virada SP Online. As cidades serão selecionadas por meio de chamada pública no âmbito do programa Juntos pela Cultura, a ser lançada até o fim deste mês.
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