Exposição inédita no Rio: ‘As Meninas do Quarto 28’




Mostra entra em cartaz dia 13 de abril no Museu Histórico Nacional e tem entrada franca

Depois de levar mais de 30 mil pessoas aos museus em São Paulo, Porto Alegre e Brasília, a exposição “As Meninas do Quarto 28” entra em cartaz no Rio no dia 13 de abril, no Museu Histórico Nacional. Adaptada do livro homônimo da jornalista alemã Hannelore Brenner, a mostra relata o dia a dia de cerca de 50 meninas que viveram por dois anos no campo de concentração de Theresienstadt, na República Tcheca, durante a Segunda Guerra Mundial.

A exposição reúne 50 desenhos e uma réplica de 18m² do quarto em que as crianças judias ficaram aprisionadas, além de painéis com detalhes históricos da época. Das mais de 15 mil crianças, entre 12 e 14 anos, que viveram no campo de concentração, de 1942 a 1944, somente 93 sobreviveram, 15 delas sobreviventes do Quarto 28.

– Trouxemos uma exposição para o Brasil que emociona muito. É muito tocante ver o poder transformador da arte, mesmo para aqueles que viveram numa realidade tão difícil. Por todos os lugares que passou, a mostra foi recebida com muito carinho, tem algo humano que ela transmite e que foi inteiramente compreendido pelos visitantes nas três edições que fizemos. Nesta quarta edição, no Rio, vamos mostrar um pouco dos resultados e reações que tivemos nas demais capitais -, explica Karen Zolko, familiar de uma das meninas que habitou o Quarto 28 e representante da exposição no Brasil, junto com a amiga e sócia Dodi Chansky.

A situação miserável, desde o racionamento de comida ao onipresente medo de ir para o “Leste” (Auschwitz-Birkenau), não foi capaz de abalar os prisioneiros que encontraram na arte uma maneira de sonhar com um futuro melhor. Coube aos professores, compositores e artistas – todos judeus presos em Theresienstadt – manterem a esperança viva na imaginação daquelas crianças.

A artista plástica Friedl Dicker Brandeis foi uma das precursoras nesse trabalho. Deportada para o campo de concentração tcheco em 42, ela levava na bagagem poucos pertences pessoais e muitos materiais artísticos. Frield percebeu cedo que a arte seria uma ferramenta fundamental para ajudar as crianças a lidar com a dor da perda, com o medo e com a incerteza do futuro. Para isso, dava aulas técnicas de desenho e pintura para ala infantil do campo. Enquanto contava histórias, as crianças faziam ilustrações com base no que ouviam. As narrativas em nada retratavam o terror vivido diariamente pelos presos ou eram relacionadas à realidade do campo de concentração.

Nos quase dois anos que esteve presa, a artista conseguiu esconder os cinco mil desenhos dos seus alunos antes de ser levada para Auschwitz, em 1944. Dez anos depois, esses desenhos foram encontrados e encaminhados para um museu em Praga, na República Tcheca. Das meninas que passaram pelo Quarto 28, foram encontrados cerca de 500 desenhos e 40 foram selecionados para fazer parte da mostra que viaja o mundo e chega ao Rio pela primeira vez, depois de ter passado por diversos países da Europa e por Israel. Em 2013, a exposição foi escolhida pela União Europeia para a tradicional homenagem realizada anualmente no Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Em 2014, a Organização das Nações Unidas (ONU) também a selecionou para lembrar as vítimas do genocídio cometido pelos nazistas.

A relação do Brasil com As meninas do Quarto 28

Não foi à toa que Hannelore Brenner, a idealizadora e detentora dos direitos da exposição e autora do livro “As meninas do Quarto 28”, lançado pela da Editora LeYa, incluiu o capítulo Ecos tardios do Brasil em sua obra. A relação entre o país e essa história de amizade e amor à arte está intimamente ligada por conta de Erika Stránská, filha do primeiro casamento do judeu George Stransky.

Em 1938, a mãe deixou Erika aos cuidados do pai para sair em busca de melhores condições de vida na Inglaterra. George acabou se apaixonando por Valeria, então primeira bailarina do Teatro de Viena, com quem se casou e teve Monika, sete anos mais jovem que a meia-irmã. As duas costumavam brincar juntas até que Erika e seu pai foram levados para campos de concentração mantidos pelo regime nazista. Ele foi para um campo de trabalho forçado e Erika foi encaminhada para Theresienstadt, mais precisamente para o Quarto 28.

Enquanto a mãe e a filha mais nova se refugiaram na pequena Boskov, George conseguiu escapar do campo de trabalho e ir ao encontro delas. Após o final da guerra, ele começou a procurar Erika, chegando, inclusive, a ir até a Suíça atrás de uma pista de seu paradeiro. Mas, acabou descobrindo que sua filha mais velha tinha sido deportada para Auschwitz, onde foi morta numa câmara de gás.

Após a tragédia, a família tentou retomar a vida da maneira que podia e, em 1946, se mudou para São Paulo. Alguns anos depois, a caçula se casou com GregorioZolko, criando seu próprio clã: as filhas Sandra e Karen Zolko e os netos André, Adriana e Lara.

Em 1974, a família viajou para a Checoslováquia e, durante um passeio pelo Museu Judaico de Praga, visitou uma exposição de desenhos de crianças feitos durante a Segunda Guerra no campo de concentração de Theresienstadt.

A enorme surpresa se deu quando Monika reconheceu a assinatura da sua irmã, Erika Stránská, em um deles. Começou, então, a busca por detalhes de como teria sido a sua vida. Mas, quase nada foi descoberto naquela época devido ao regime comunista que vigorava.

Em 2012, incentivada por um amigo, Karen Zolko resolveu mais uma vez procurar informações sobre o paradeiro da meia-irmã de sua mãe. Com a dissolução da Checoslováquia e as facilidades da internet, a brasileira conseguiu entrar em contato com o diretor do museu e descobriu que lá não estava apenas um desenho de Érika, mas sim 30 deles.

– Montar esse quebra-cabeça era um presente que eu queria dar para a minha mãe. Consegui 70 anos depois, com a ajuda fundamental de amigos e familiares -, conta Karen Zolko que, junto com Dodi Chansky, representa o projeto da exposição no Brasil.

Além de um link para acessar as imagens, o diretor do museu mandou uma lista de contatos de pessoas que poderiam ajudar com mais informações sobre a história. Uma delas era a jornalista Hannelore Brenner, que trocou dados e documentos com a brasileira e mostrou para a família que Erika era uma das meninas que morou no Quarto 28.

Dessa ligação surgiu uma amizade e a ideia de trazer a exposição para o Brasil. “Nosso objetivo agora é levá-la para mais capitais do país e, quem sabe, ajudar outras famílias a conhecer e finalizar suas histórias pessoais, como aconteceu com a minha”, revela Karen.

Serviço da exposição:

“As Meninas do Quarto 28”

Curadoria: Karen Zolko, Dodi Chansky, Roberta Alexander Sundfeld

Museu Histórico Nacional – Praça Marechal Âncora, s/n Centro, – Rio de Janeiro – RJ

Abertura: 12 de abril de 2016, às 18h

Visitação: 13 de abril de 2016 a 17 de julho de 2016

De terça a sexta, das 10h às 17h30m

Horário: sábados e domingos, das 14h às 18h

Entrada Franca

Classificação: Livre

Educativo: agendamentoquarto28@gmail.com.

Projeto aprovado pela Lei Rouanet – Pronac 1410791– artigo 18 publicado no Diário Oficial no dia 28 de maio de 2013.

Serviço do livro:

Editora: LeYa

Autora: Hannelore Brenner

Páginas:416
Formato: 16 x 23 cm

Preço: R$ 54,90

NU se apresenta na Casa de Pandora em SP




O NU, duo de música eletrônica formado pela cantora e compositora Ligiana Costa e o compositor e produtor musical Edson Secco, se apresenta no sábado, 24/10, na festa Casa de Pandora que acontece na Casa da Luz, no centro de São Paulo. O show acontece, às 18h e tem entada gratuita.

​Serviço: 

Show NU na Casa de Pandora
Dia: 24/10
Horário: 18h
Local: Rua Mauá, 512 – Centro
Ingresso: Entrada gratuíta

Alessandra Maestrini faz show gratuito no Rio




Por Leina Mara e Rodrigo Bueno

A cantora e atriz Alessandra Maestrini participará do evento Rio Music Drops, dia 26 de agosto, no Hotel Vila Galé, na cidade maravilhosa.

Acompanhada pelo pianista João Carlos Coutinho, Maestrini cantará o repertório do seu primeiro CD solo Drama ‘n Jazz. O show inclui clássicos do jazz, os sucessos ‘Trust Me’ de Janis Joplin, ‘True Colors’ de Cindy Lauper, uma versão em inglês de ‘Eu Te Amo’ do Chico Buarque, vertida pela própria, dentre outros.

O evento ocorrerá às 20h, com abertura do Bar às 18h. Confira a programação abaixo:

Rio Music Drops – Programação Hotel Vila Galé – Lapa

13/5 Leny Andrade Trio

27/5 André Vasconcellos Trio

17/6 Gabriel Grossi Quarteto

24/6 Tiganá Santana

08/7 Bianca Gismonti Trio

22/7 Mafalda Minnozzi & Paul Ricci (Italia)

12/8 Cláudio Dauelsberg Trio

26/8 Alessandra Maestrini & João Carlos Coutinho

09/9 Maria Mendes (Portugal)

23/9 ATRAÇÃO SURPRESA
Serviço:

Rio Music Drops

Local :Vila Galé – Lapa – Rua Riachuelo 124. Tel: 21.22336879

Maia Flore inaugura exposição em SP




“Imagine France – A Viagem Fantástica” propõe um olhar diferenciado sobre as belezas turísticas francesas

Fotos: Divulgação

Após grande sucesso com a exposição ”On Joue Sur la Terre”, nos meses de março e abril, a Galeria Imago da Aliança Francesa de São Paulo inaugura no dia 19 de junho a sua mais nova exposição ‘Imagine France -A viagem fantástica’ de Maia Flore.

A exposição propõe um olhar novo, poético e peculiar sobre castelos, museus, igrejas, grutas, parques e monumentos franceses, que a cada ano atraem milhares de visitantes internacionais para o país para conhecer sua enorme riqueza e diversidade cultural. 

Para realizar essa série de fotografias, Maia Flore viajou pelas estradas francesas entre julho e setembro de 2013. Ela visitou 25 locais de interesse cultural e, em seguida, os encenou conforme a inspiração que retirou de cada um deles. Seu conceito era criar um personagem apropriado a cada lugar, tornando-o vibrante e surpreendente. Às vezes como ator da encenação, às vezes como espectador, esse personagem recorrente anima e renova os patrimônios visitados, através de um novo ângulo.

Esse evento itinerante percorrerá o mundo durante três anos. Em 2015, já passou pela Espanha (Madri e Barcelona), chega agora ao Brasil (São Paulo) e encerra o ano na Alemanha (Frankfurt).

A “Imagine France” é, portanto, uma experiência inédita que vai mergulhar os espectadores em um mundo outrora já conhecido, mas sempre apresentado de uma forma surpreendente, graças ao talento da artista. Um convite para descobrir ou redescobrir a extraordinária riqueza do patrimônio francês.

Sobre Maia Flore

Nasceu em 1988, na França. Em 2011, torna-se membro da Agência VU’. Sua abordagem consiste em uma busca de coincidência entre o real e sua imaginação. Um universo criado a partir de diversas peças em forma de narrações emocionantes e encantadoras, por vezes esquisitas e até surrealistas. É na Suécia que ela começa sua primeira série “Sleep Elevations”, uma viagem suspensa que divaga nas memórias de infância. No segundo trimestre de 2012, quando morou pela primeira vez na Finlândia, Maia Flore explorou novos métodos de representação e de narração. Essas buscas continuam no centro das artes de Berkeley, na Califórnia. Daí decorrem duas séries (Situations e Morning Sculptures) que seguem explorando a confusão de sentimentos na qual a fotógrafa dispõe seus personagens como seus espectadores. Pela primeira vez, em fevereiro de 2011, suas obras são expostas no festival Circulation (s) de la Jeune Photographie Européenne, em Paris.  Em seguida, suas fotografias são apresentadas na edição 2011 do “Recontres d’Arles”, em diversos festivais europeus e estrangeiros, além de exposição coletivas. Mais recentemente, a série “Morning Sculptures” foi exposta no Somerset House de Londres na ocasião do Sony World Photo Awards. Em 2013, participa do prêmio PHPA [ Photo d’Hotel, Photo d’Auteur (Foto de Hotel, foto de Autor). Sua indicação permite que ela explore os laços entre imagem e texto. Em 2015, é vencedora do prêmio HSBC de fotografia. Paralelamente ao seu trabalho pessoal, ela também atende a pedidos tanto da imprensa quanto do setor cultural, público ou privado. Suas fotografias são publicadas frequentemente na imprensa francesa (Libération, Images, Réponses Photos, Nova, Zoom, L’oeil etc.) e americana (The New Yorker, Kinfolk).

SERVIÇO:  

Local: Galeria Imago – Aliança Francesa Jardins-Trianon – R. Ministro Rocha Azevedo, 419 – Jardins. (Estacionamento conveniado Estapa, na Al. Jaú) 

Data: 19/06 até 31/08 (Segunda a Sexta das 09h às 20h e Sábado das 09h às 13h) 

Mais informações: 3017 5699 – r. 5602

Ingressos: Gratuito  

Classificação: Livre 

Três apresentações gratuitas dos Trovadores Urbanos




Os Trovadores Urbanos encantam gerações com suas serenatashá 25 anos. A história dos músicos teve início em 12 de junho de 1990, “Dia dos Namorados”, quando o grupo realizou a primeira serenata paulistana. Hoje, os quatro músicos: Maída, Juca Novaes, Eduardo Santhana e Valéria transformam datas marcantes na vida das pessoas em momentos inesquecíveis.

No dia 12 de Junho, São Paulo vai amanhecer com Serenata dos Trovadores Urbanos nos trilhos do Metrô, ás 7H30 na Estação Sé do Metrô.
Os Seresteiros apresentarão um  show e levarão um  coração gigante para entregar flores para os apaixonados.
O quarteto  de seresteiros, vestidos como nos anos 20,  vão embalar os passageiros com canções românticas que marcaram época e vão atender aos pedidos dos românticos que estiverem passando pelo local. A apresentação será no mezanino da Estação, que fica antes das catracas.
No mesmo dia 12 ás 20h a Seresta de Sexta que acontece na Casa dos Trovadores, será totalmente em homenagem aos apaixonados da cidade.
No sábado dia 13, na Vila Madalena um vento romântico vai reunir o grande elenco dos Trovadores com muitos dos seus personagens, Coração Apaixonado, O Romântico, A Enfermeira do Amor, Anjo Ionese, Fada Madrinha e Santo Antônio!
Um grande evento está sendo preparado e vai acontecer gratuitamente, ás 11h na Rua Medeiros de Albuquerque, 270.
Serviço
Trovadores Urbanos – 25 anos
Dia 12 de junho (Dia dos Namorados) – sexta feira – 7h30 – Estação Sé do Metrô – na área do mezanino.
Dia 12 de junho – (Dia dos Namorados) sexta feira – 20h – Seresta de Sexta – Casa dos Trovadores – Rua Aimberê, 651, Perdizes – SP.
Dia 13 de junho – (Dia de Santo Antônio) sábado –11h – Rua Medeiros de Albuquerque, 270 – Vila Madalena – SP.

Cazuza, Pro Dia Nascer Feliz na Praça Cívica




Musical narra a “vida louca/vida breve” do cantor e compositor Cazuza, desde o início da sua meteórica carreira, em 1981 – com os shows no Circo Voador, à frente do Barão Vermelho– até a morte prematura, em 1990, aos 32 anos. Direção: João Fonseca. Direção musical: Daniel Rocha. Texto: Aloisio de Abreu. Baseado no livro “Só as mães são felizes”, de Lucinha Araújo (mãe de Cazuza). Elenco: 18 atores.

Serviço

26 de junho, sexta-feira, 21h
Praça Cívica.
Grátis.