15 Perguntas para Diego Montez


Créditos: Rodrigo Bueno/Acesso Cultural


A veia artística está no sangue. Filho do apresentador Wagner Montes e da atriz e ex-modelo Sonia Lima, o paulista natural de Cotia tem talento de sobra. Desde 2010, Diego Montez tem brilhado na TV e nas produções de teatro musical. Ator e roteirista formado, o jovem de 26 anos tem um público enorme de crianças e adolescentes por seus papéis televisivos, como Murilo de “Rebelde” (RecordTV/2012) e Tomas de “Cúmplices de Um Resgate” (SBT/2015). Nos palcos atuou em musicais importantes, entre eles: “Cazuza, Pro dia Nascer Feliz” (2013), “Wicked” (2016),  “RENT” (2016/17) e protagonizou a montagem nacional de “Rock of Ages” (“A Era do Rock”) no final do primeiro semestre de 2017. Atualmente segue em cartaz no Teatro Renault, no papel do carteiro Rolf Gruber, crush de Larissa Manoela em “A Noviça Rebelde”.

Ex-namorado da atriz Myra Ruiz? Amante da cultura geek? Cover de Green Day? Hora de conhecer um pouco mais de Diego Montez!

Créditos: Rodrigo Bueno/Acesso Cultural

01 – Acesso Cultural – Tarde de fotos no ‘Beco do Batman’. Além de ser um lugar que respira arte de rua tem o nome de um super-herói. E você é supergeek! Conta pra gente sobre suas coleções e quais personagens da cultura geek você mais gosta?

Diego Montez: Eu sou!! Tinha uma coleção de quadrinhos em Cotia que tive que me desfazer quando mudei pra SP. Ganhei uma grana boa no sebo, rs. Eu coleciono Funkos faz tanto tempo… e o meu favorito é sem dúvida um personalizado da Angel (minha personagem em “RENT”), que eu ganhei e guardo até em uma estante diferente. Agora, escolher UM personagem da cultura geek é tão difícil! Essa resposta vai ser bem ‘siri com toddy’, mas vou ficar com: L de “Death Note”, Olaf de “Desventuras em Série” e Jubileu de “X-Men”.

02 – AC: Além de turístico, o Beco virou point para ensaios de editoriais de moda. Como é a sua relação com a moda e o seu estilo? O que não pode faltar no seu guarda-roupa?  

DM: Eu confesso que era mais ligado nisso antes. Hoje em dia opto pelo conforto mesmo, mas gosto de roupas que animam meu dia. Exemplo: Estou respondendo essa entrevista na fila da prefeitura, olho para minhas meias com desenhos de burritos e tacos e já melhora meu humor. Acho que meias. Meias não podem faltar.

Créditos: Rodrigo Bueno/Acesso Cultural

03 – AC: Tanto para fazer o príncipe Fiyero (“Wicked”) e a drag Angel (“RENT”) você precisou perder vários quilos. Como funciona sua rotina e alimentação nesta fase pré-estreia?, para um ex-gordinho não deve ser nada fácil. 

DM: A questão é que eu amo comer. Não é nem algo compulsivo, mas sou muito disciplinado e focado. Para Angel foram 8 quilos. Perdi muito músculo, massa magra. Dois dias por semana eu tomava apenas líquidos para trazer o visual que eu sentia que faria aquela personagem comunicar mais. Quando fui pro “Chacrinha” pude recuperar o corpo com mais calma; voltei pra academia de fato só quando entrei no “2 Filhos de Francisco”. É uma luta!

04 – AC: Você já comentou que participa de um grupo no whatsapp onde estão os intérpretes de Angels pelo mundo. Como foi essa relação e troca de experiências pré, durante e pós-participação em “Rent no Brasil”? 

DM: Nos falamos no mínimo semanalmente até hoje. Até porque enquanto estava em cartaz, apenas Luís e Ronny (México e Panamá) estavam simultaneamente. Mas somos em muitos e trocar fotos, áudios e conhecimentos sobre foi algo muito enriquecedor para meu trabalho. Luís eu já conhecia, pois havia feito “Wicked” lá no México. Ele foi o único que conheci pessoalmente e tenho um contato maior e amizade.

Montez e Myra no backstage do Teatro Renault (Foto: Reprodução / Instagram @dimontez)

05 – AC: Em “Wicked”, alternadamente você fazia par com Myra Ruiz (Elphaba), uma das suas melhores amigas. Imagino que seja engraçado a hora do beijo na boca e fazer o casalzinho apaixonado. Como era isso para vocês? Tem alguma história hilária de bastidores ou que aconteceu em cena que você pode compartilhar com a gente? 

DM: Acho que ela me mata! (risos), mas são muitas histórias. Myra e eu fomos namorados antes de amigos (!) então ainda tem esse fator. Beijar sua melhor amiga, 10 anos depois e verde é indescritível. Só sei que ela riu e ficou um tempo no beijo para o público não perceber, porém a segurança que ela me deu, sendo a titular e ali minha estreia de Fiyero, sem preço.

06 – AC: Depois do estrondoso sucesso de “Wicked”, veio o protagonista de “A Era do Rock” no papel do Drew Boley, um aspirante a roqueiro. Você já teve o sonho de ter uma banda de rock também? O que mais te identificava com o Drew? 

DM: Eu sonhava em fazer “Rock Of Ages”. Amava a peça e assisti 6 vezes na Broadway. Nunca me imaginei como Drew, confesso. O Lonny era o personagem que me atraía! Mas depois de conhecer ele “de perto”, descobri tantas coisas em comum. Eu tive uma banda cover de Green Day no colégio. Não deu muito certo, claro.

Com os cabelos ao vento como Drew em “A Era do Rock”  (Foto: Reprodução / Instagram @dimontez)

07 – AC: Diferente de outros filhos de famosos, você optou por mudar uma letra do sobrenome e a entonação. Por que? 

DM: Eu nunca quis me desligar dos meus pais. Seria impossível. Sempre quis ter minha própria identidade e “Montez com Z” já tava na família, então eu segui com ele. Tenho muito orgulho da trajetória dos dois.

08 – AC: Falando em família, quando criança você já demonstrava a mesma veia artística dos pais? Quando você decidiu ser ator eles te incentivaram a seguir carreira? Lembra dos primeiros conselhos? 

DM: A real é que eu queria ser roteirista e estar por trás das câmeras. Tanto que entrei – e me formei – em Rádio e TV pra isso. Mas minha mãe queria que tivesse uma segunda opção, então ela me colocou na escola de teatro. Sim, a segunda opção que minha mãe escolheu pra mim foi ser ator. Então ela é a culpada!

Foto de família com o meio-irmão Wagner Montes Filho, o pai Wagner Montes e a mãe Sonia Lima  (Foto: Reprodução / Instagram @dimontez)

09 – AC: Você transita entre TV e teatro, acostumado a fazer os dois ao mesmo tempo. O que te fascina em cada um?  

DM: Teatro tem a reação imediata do público. Receber de volta a energia que você emana é único. E na TV o atrativo é o novo: novas tramas, novas relações, reviravoltas inesperadas. Além de seu trabalho alcançar mais pessoas obviamente. Os dois me dão um retorno MUITO gratificante.

10 – AC: E quando veio a paixão pelo teatro musical? 

DM: Aqui a culpada é a Myra! Eu já amava o gênero, mas não tinha muito contato. Quando fui chamado para um teste de musical e fui correr atrás para estudar canto e dança – já estava me formando ator no (Centro de Artes de Educação) “Célia Helena’. No “Teenbroadway” – escola de teatro musical de Maiza Tempesta – conheci muitas pessoas que eram apaixonadas por musicais e com muita bagagem. Myra era uma dessas pessoas e me ensinou muito.

Créditos: Rodrigo Bueno/Acesso Cultural

11 – AC: Agora você também é um youtuber, vamos falar de “Topa Tudo Por Diego”. A ideia do nome brincando com o título do programa do seu padrinho Sílvio Santos surgiu rápida ou ficou entre outros nomes? Para quem ainda não assistiu nenhum vídeo, como você apresentaria o canal? Desafio: Escolha somente 1 vídeo para enaltecer e postarmos aqui.

DM: Preciso confessar: o título não é meu. Na verdade, eu tinha pensado exatamente em TOPA TUDO POR DIEGO, mas como passa muita coisa ruim na minha cabeça, achei melhor deixar pra lá. Foi quando pedi ajuda para uma amiga que considero genial, Thati Lopes. Thati é uma atriz que sempre foi inspiração pra mim. E ela falou: “porque você não brinca com isso, com suas raízes…Topa Tudo por Diego hahaha”. Então bati o martelo. O canal mudou muito durante as três temporadas. Tem alguns vídeos que tenho muito carinho por: gosto dos de “Reação aos strips de Rebelde”, gosto muito do “Coisas que não se pede a ninguém” porque considero um serviço público (risos). Como citamos muito ela nessa entrevista, vou deixar aqui o “UMA PALAVRA, UMA MÚSICA” com Myra Ruiz. (assista o vídeo na íntegra no rodapé)

12 – AC: Nos vídeos do canal, você comenta de um livro que está escrevendo, pode falar mais sobre ele? 

DM: Quanto ao livro, é uma ficção infanto-juvenil, prometi pra mim mesmo que desse ano não passa.

13 – AC: Agora você está em cartaz na nova montagem do musical “A Noviça Rebelde”. Como é fazer par romântico com Larissa Manoela, o casal Rolf Gruber e Liesl von Trapp? 

DM: Eu já conhecia a Lari. Havíamos trabalhado juntos em “Cúmplices de Um Resgate” (SBT). No primeiro dia de ensaio já me senti tão confortável com ela, aprendo tanto… Eu espero que as pessoas sintam a mesma diversão e leveza que a gente teve no processo de criação.

14 – AC: No filme “A Noviça Rebelde”, entre o amor/proteger Liesl e a razão/dever com os nazistas, Rolf fica do lado da razão. Você já esteve em alguma situação que a razão falou mais alto? 

DM: Eu raríssimas vezes escuto a razão (risos). Mas preciso dizer que o tempo tem me mostrado que a melhor coisa é definitivamente o equilíbrio.

 

15 – AC: Após tantas conquistas, o que você diria para o pequeno Diego de Cotia? 

DM: Um dos melhores clichês que já li: “Faça. Vão te criticar do mesmo jeito”. Ah! E estude. Ah!! E estude dança também. E Ah! Vai ter uma galera que vai querer te bater no segundo colegial, evite a escola nas primeiras semanas de setembro.

Créditos: Rodrigo/Acesso Cultural

Em breve Diego também poderá ser visto na nova série jovem do SBT com Disney Channel, chamada “Z4”. Mais um vilão vindo por aí na carreira do ator, entretanto vamos deixar para falar dessa novidade mais perto da estreia, marcada para segunda quinzena de julho.

Fique ligado aqui no Acesso Cultural, porque ainda esta semana postaremos a segunda parte da entrevista, divertida e com perguntas bem inusitadas, assim como o “Topa Tudo Por Diego”!!​​

Entrevista com o Publicitário e Youtuber Luca Scarpelli




Por colaboradora Anyelle Alves
Luca Almeida Scarpelli Diniz, de 27 anos, é publicitário e dono do canal Transdiário, que como bem diz o nome, fala sobre a vida trans e resolve tabus da sociedade, assim como também conta os desafios que enfrentou – e ainda enfrenta – desde que decidiu dar início a sua transição de gênero em Lisboa por meio de cirurgias e tratamento hormonal. Luca mora atualmente em São Paulo. Conversamos com ele a respeito da grande repercussão que seu canal vem tendo nos últimos meses, como também esclarecemos dúvidas gerais.

Foto: Arquivo Pessoal
Luca, como funciona a transição?

Luca Scarpelli: A transição é um processo muito pessoal e profundo. Cada pessoa passa por um  processo único de auto-descobrimento e aceitação. Depois que acontece a aceitação pessoal, a pessoa precisa decidir o que ela gostaria de fazer. Se quer passar pela terapia hormonal, se quer mudar o nome, se quer fazer alguma cirurgia. Cada uma dessas decisões são muito pessoais. Ser trans não quer dizer que precisamos passar por todas essas etapas. Ser trans é sobre se identificar com outro gênero que não aquele que foi designado quando nascemos.

De alguma forma afetou no seu ciclo social?

LS: No meu caso, o meu ciclo social não foi muito afetado no sentido pejorativo. Acho que as pessoas que estão à minha volta viram o quanto a transição me fez ficar mais feliz e mais confortável comigo mesmo. Então, a mudança foi positiva. Hoje eu sou mais próximo da minha família, que me aceita completamente. Sou mais próximo dos meus amigos, que também me aceitam, me defendem e me amam como eu realmente sou.

Qual foi o motivo primordial para você criar o canal?

LS: Porque eu senti que as pessoas que faziam parte do meu círculo social não entendiam nada sobre transição de gênero e sobre a realidade das pessoas trans. Mesmo que grande parte dessas pessoas façam parte da comunidade LGB(T), a realidade T era uma coisa muito distante. Então, eu comecei o canal com um intuito informativo para os meus amigos e familiares. Com o tempo ele foi tomando uma proporção maior.

Foto: Arquivo Pessoal
Como você encara a visibilidade que conseguiu? Acredita que ela se deve em maior parte por curiosidade ou por pessoas que pensam em fazer a transição?

LS: Acho que tem muito dos dois. Tem pessoas que lidam com a transição de um amigo, de  um namorado ou namorada, de um filho, de um irmão. Tem pessoas que apenas se interessam pelo tema, mesmo não tendo ninguém próximo que esteja passando por esse processo. E, claro, tem as pessoas que questionam a sua própria identidade de gênero e vêem no Transdiário uma fonte de informação e de identificação do próprio processo.

Você através dos vídeos expõe sua vida pessoal a um público que pode ou não entender o conteúdo do seu canal. Como você lida com essa exposição?

LS: Eu encaro de uma maneira positiva. Até porque eu recebo muito mais feedbacks positivos e de encorajamento do que mensagens negativas. Acho que, com o tempo, a gente aprende a se importar menos com as coisas ruins e ver o lado positivo. Quantas pessoas podem ser ajudadas e quantas vidas podem ser transformadas por terem mais informação sobre o que é ser trans.

Foto: Arquivo Pessoal

O que você diria para as pessoas que estão pensando em fazer a transição?

LS: Eu diria para elas se aceitarem, se amarem e se orgulharem de quem são, mesmo que as vezes isso seja muito difícil. As pessoas trans são tão dignas, humanas e merecem ser respeitadas tanto quanto qualquer outra pessoa cis. 

Naiara Azevedo se emociona em show realizado em SP




Por Andréia Bueno

Encerrando a terceira noite do São Paulo Fest Show com chave de ouro, a diva do feminejo Naiara Azevedo foi as lágrimas ao ouvir 60 mil vozes entoando o sucesso que a revelou para o mundo. Ao som de “50 reais” , a cantora subiu ao palco, se emocionou e agradeceu ao público que lotou o Autódromo de Interlagos na noite deste domingo (29).

Foto: Rodrigo Bueno
Vinda diretamente dos estúdios da Globo, a cantora mostrou gingado ao passear por ritmos diferentes como o funk. De “Vai Malandra” à “Que Tiro Foi Esse”, Naiara mostrou sua versatilidade. Hits como a canção “Mentalmente”, feita em parceira com Anitta e “Avisa Que Eu Cheguei” ft. Ivete Sangalo fizeram parte do setlist.

Foto: Rodrigo Bueno
Esbanjando simpatia e alto-astral, Naiara recebeu à imprensa após a apresentação e falou sobre sua nova fase e como concilia o Show dos Famosos e a turnê pelo país, confira!




“Estou quase inventando o tele-transporte, brincadeira (rs). Está sendo complicado, mas não impossível. Realizei dois shows no Sul ( em Santa Catarina e Rio Grande do Sul), me apresentei no Show dos Famosos, vim do palco, direto com a maquiagem ainda, com resquícios da Cindi Lauper, que eu homenageei no Domingão, coloquei o fone e subi no palco para este show maravilhoso.”

Foto: Rodrigo Bueno
Encerrando a entrevista, Naiara agradeceu os fãs e disse que o carinho e a recepção dos fãs está sendo incrível nesta nova fase de sua carreira.

Confira algumas fotos da apresentação que aconteceu ontem (29). A galeria completa você encontra em nossa página no Facebook.

Foto: Rodrigo Bueno

Foto: Rodrigo Bueno

Foto: Rodrigo Bueno

Foto: Rodrigo Bueno

Foto: Rodrigo Bueno

Foto: Rodrigo Bueno

Foto: Rodrigo Bueno

Entrevista: Telma Emerick, locutora da Rádio Disney Brasil




Por Nicole Gomez

Se você não conhece pelo nome, com certeza já escutou a voz de Telma Emerick, que além de apresentar e atuar, empresta sua voz para o programa Esquadrão da Moda e também acompanha os ouvintes da Rádio Disney nas manhãs durante a semana. Batemos um papo com a locutora para saber um pouco sobre sua carreira, a jornada até aqui e as dificuldades da profissão. Confira!

Foto: Divulgação

Acesso Cultural: Conte um pouco da sua trajetória, desde o começo da carreira até hoje.

Telma Emerick: Xiiii…a história é longa, viu,rs? Vou tentar resumir: Como Radialista comecei na Nova FM em Manhuaçu MG, depois 94 FM em Caratinga, Daí veio o convite pra Jovem Pan BH. Logo em seguida a oportunidade de vir pra SP e trabalhar na Rede Jovem Pan Sat. Por um pequeno período também fiz a Rádio Volkswagen. E enfim a Rádio Disney, onde tive a oportunidade de fazer a locução de estreia da empresa no Brasil e até hoje continuo apresentando o “Despertador” todas as manhãs. Atualmente também estou na Rádio Educadora FM em Uberlândia, onde mando locução gravada diariamente. No Rádio já são 20 anos no ar! #Amo!

Na TV também comecei bem nova, aos 17 anos numa afiliada da Rede Minas. E no interior é bom porque a gente faz de tudo na área e ganha experiência. No caso, trabalhei como apresentadora, redatora, repórter, jurada em programa de auditório e até cinegrafista. Logo que cheguei em SP já comecei a participar como jornalista convidada no Programa Super Pop da Redetv!. Trabalhei 3 anos narrando os vídeos do Programa da Tarde na Rede Record e estou há 4 anos sendo a voz do Programa Esquadrão da Moda no SBT, casa que tenho um carinho especial! Trabalhei como colunista social em revista, jornal e site. Fiz a locução do Estádio Palestra Itália antes da reforma e ainda hoje tenho parceria com o Palmeiras, onde em jogos específicos, apresento um programinha exibido no telão do Allianz Parque. Gravo as chamadas de toda a programação das Igrejas Paz e Vida no Brasil. E desde 2012 sou voz padrão de atendimento nacional por telefone da Serasa Experian.

AC: Você teve um momento marcante na sua carreira no rádio?

TE: Acho que foi minha chegada em SP. Meu primeiro dia aqui já participei do Pânico no Rádio. Eu sempre fui fã do programa e dos apresentadores. Já estava super feliz em chegar para trabalhar na mesma empresa (Jovem Pan FM), mas não esperava ser recebida por eles ao vivo. Foi engraçado porque eu nem tinha estreado como locutora; na verdade estava chegando de viagem com mala e tudo. Estava andando pela rádio e conhecendo o pessoal da equipe. Daí vem a Sabrina Sato me puxando pela mão e dizendo “Vem que o Programa já começou e o Emílio tá te chamando.” Eu não entendi nada, mas fui e a farra foi boa! Me arrumaram até apelido… rs. Tenho umas partes gravadas e até hoje dou risada ouvindo! 

AC: O que você considera que exige mais, o ao vivo no rádio ou as locuções para os programas de TV?

TE: Sem dúvida, o ao vivo. Na verdade a palavra nem é exigência e sim responsabilidade. O que sair ali, já era; não tem como voltar. Então, aí entra o talento do locutor em improvisar bem porque situações inusitadas podem acontecer: ouvintes no ar, problemas técnicos, etc. Várias vezes tive que ficar enrolando no ar enquanto tentava reiniciar máquina, por exemplo… rs. Quem ouve nem imagina, mas a gente passa aperto com os inesperados do ao vivo! E tudo que vai pro ar tem impacto e as vezes a resposta é imediata. Então, é bem sério! Tem aquela pressão de não poder errar, gaguejar, enfim. Mas o ao vivo também tem a vantagem da adrenalina que é muito boa de sentir!

Foto: Arquivo Pessoal

AC: Ainda existe alguma área na qual você sonha em trabalhar? Qual?

TE: Sim, quero atuar na TV, teatro ou cinema. Quem sabe em todos esses meios, né? rs. Antes já tive experiências amadoras na área, mas agora já posso atuar profissionalmente pois acabei de me formar como atriz. Amei as peças que fiz na escola e o friozinho na barriga para entrar no palco e encarar a plateia, é algo indescritível!

Aperte o play e confira alguns trabalhos de Telma Emerick:

Dubladoras falam sobre a carreira e o universo de filmes, desenhos e séries




As profissionais participam do Cafeína Late Show da Metropolitana FM na madrugada de segunda-feira (07)

Por Andréia Bueno

Você já perguntou quem são os dublares por meio daquele desenho animado? O Cafeína Late Show traz na madrugada de segunda-feira (07), as dubladoras Marli Bortoletto e Lene Bastos

Foto: Divulgação
Marli é conhecida por dublagens famosas como a personagem Mônica da Turma da Mônica, Sailor Moon e LOL e Lene Bastos participou de Orphan Black, Bones e Glee. Juntas irão discutir temas como a carreira de dubladores e o universo de filmes, desenhos e séries.
Foto: Divulgação
Os interessados em conversar com o personagem devem enviar as perguntas ao Whatsapp (11) 99600-0985 ou ligar para o telefone fixo (11) 3004-7000.


Entrevista: BIA BRUMATTI




No elenco do espetáculo “A Noviça Rebelde”, a jovem atriz de 10 anos se mostra bem preparada para a carreira no teatro musical.

Por Walace Toledo

Foto: Arquivo Pessoal

Natural de Santo André (SP), aos 10 anos Bia Brumatti já tem em seu currículo duas peças teatrais, apresentações em quatro categorias no “Show de Talentos” da Agência Five, comerciais para TV e participação no programa “Humoristinhas”, do Multishow, com apresentação do ator Eduardo Sterblicht.
A preparação para o mundo artístico vem desde mais nova. Dedicada, Bia sabe que os estudos leva ao aprimoramento, por isso acumula experiências em workshops ministrados por profissionais renomados, cursos de interpretação para TV, aulas de canto, dança, ginástica artística, circo, violão e teclado.
Com toda essa bagagem, Bia encantou a bancada de audição da nova montagem do musical “A Noviça Rebelde”, entre eles a dupla de produtores/diretores Charles Moeller e Claudio Botelho, e foi escolhida para viver a personagem Brigitta, uma das sete crianças von Trapp. O papel é divido com outras duas atrizes. 
Aproveitamos o convite para prestigiar Bia em cena e conversamos com a jovem pós-sessão. Confira abaixo o bate-papo em texto ou áudio. 
A Noviça Rebelde: Bia Brumatti (à direita) com Lorena Queiroz e Malu Rodrigues em cena – Foto: Nina Vettá

Acesso Cultural: Seu primeiro musical… Como foram as audições e o que você acha que lhe fez ganhar o papel de uma das crianças von Trapp?

Bia Brumatti: Na primeira audição eu fiquei um pouco nervosa, só que depois eu fui me acostumando, fui gostando, aí quando eu estava na final eu falei “nossa que máximo né, se eu não passar tudo bem, só de chegar na final é maravilhoso”, aí quando passei eu chorei muito, muito. E agora eu estou aqui. É o meu primeiro musical e começando com a Noviça Rebelde, eu tô muito feliz com isso! Eu não sei, mas acho que foi mais o perfil austríaco e que eles gostaram bastante da minha interpretação.

AC: Vamos falar da Brigitta. Ela é do tipo sincera, que fala a verdade na cara. Você também é assim?

BB: Depende da ocasião, se eu estiver um pouco nervosa eu falo sem pensar, só que depois eu peço desculpa. Mas, tipo é bem de vez em quando que eu fico nervosa. A maioria das vezes estou sorrindo, mas aí quando eu incorporo a personagem é mais difícil.

AC: Você tem um irmão mais velho. Como é ter não só um, mas seis irmãos no musical?

BB: Olha é bem diferente, é legal e não é legal, porque tem que também dar uma controlada, e… mas é legal que a gente pode se divertir bastante!

AC: E sobre os bastidores. Qual a parte mais bacana antes de entrar em cena?

BB: O mais bacana dali é que os diretores vêm falar um pouco com a gente, daí começamos a rir, a contar piada. A gente vai lá, depois se concentra, entra em cena e adoramos isso!

AC: Quem do elenco é mais bagunceiro(a)? E quem é mais divertido(a)?

BB: Da galera do meu elenco eu acho que a mais bagunceira é a mais novinha, aquela lá é bem sapequinha, a Gretl (Danny Prince). Quem me faz rir muito eu acho que é a Beatriz Dalmolin, que faz a Louisa.

AC: E sabemos que você participou do programa “Humoristinhas” (Multishow), então você também é umas das mais engraçadas aí da galera hein (risos)…

BB: Exatamente, eu participei do Humoristinhas, foi superlegal, eu acho que tenho essa gracinha também, a gente se diverte muito.

AC: Qual seu próximo sonho profissional?

BB: Meu próximo sonho é fazer novela e continuar nessa vida de musicais e comerciais, é apaixonante.

Para saber quais sessões de “A Noviça Rebelde” terá a atriz, acompanhe as postagens no seu Instagram: @biabrumattioficial. O espetáculo segue em cartaz de quarta a domingo no Teatro Renault (São Paulo).