Conheça Michele Barbosa, a dona do canal Você não é todo mundo




Por colaborador Cristian César
Michele é jornalista e tem como sua principal paixão a comunicação. Se intitula ‘doida’ pelo seu jeito espontâneo de ser. A dona do canal “Você não é todo mundo” além de muito simpática ainda se mete em diversas confusões em seu dia a dia.  

Foto: Divulgação

Em seus vídeos, a comunicadora costuma narrar fatos engraçados que vive no cotidiano e claro, sempre arrumando encrenca graças ao no-break do escritório em que trabalha, quando no primeiro dia, conseguiu desligar os computadores do local. 

Levando para si sempre o lado positivo e cômico de tudo, Michele está sempre com sorriso no rosto e não deixa nada abalar seu bom humor, nem mesmo quando esquece que seus fones estão desconectados do celular e coloca todo mundo do ônibus para ouvir bem na “Sua Cara”.  

Foto: Divulgação

Com essas aventuras, a blogueira e youtuber concedeu entrevista ao AC, contou um pouco de si e também sobre seus planos e projetos para o futuro.  

AC: O que lhe motivou a criar o canal?  

MB: Estava sem trabalhar e foi então, em um domingo, que parei para pensar em qual rumo dar em minha vida. Assistindo um programa de TV, vi duas adolescentes que falavam sobre a dificuldade em encontrar sites e livros que realmente as entendam. E daí pensei em criar um blog com nome de “Você não é todo mundo” – bordão clássico das mães, com conteúdo mais juvenil de humor. Do blog ao YouTube, uma coisa gerou a outra, mas não tive tanto retorno quanto tenho no Facebook, é lá que me dedico e tenho visto pessoas de idades diversas me seguindo.  

AC: Nos fale um pouco de você, quem é a Michele Barbosa no dia a dia?  

MB: Bem, sou jornalista, doida desse jeito mesmo que as pessoas assistem nos vídeos, amo animais. Casada, não tenho filhos e não pretendo ter. Louca por crianças e não posso ver um idoso que sento para conversar e fico horas a fio. Gosto de estar sempre com os amigos, sou simples, não tenho frescura, só para comer (Em um vídeo, ela já passou vergonha por isso também). Faço amizade com facilidade e a comunicação é minha vida, não me vejo fazendo outra coisa. Ah, sou fissurada por caveiras, quer me dar um presente? Aposte em caveiras que é sucesso. 

AC: De onde surgiu o termo “capivara” para se referir a seus seguidores?  

MB: Como tem muita criança que me segue, evito falar palavrão. Um dia, gravando vídeo, precisava descrever minha cara em determinada situação, foi aí que me veio a capivara. Daí por diante as pessoas começaram a me chamar de capivara e aí ficou. Não parei mais.  

AC: Como devemos fazer para evitar de chutar o no-break? E se ele fosse aquele  crush que não responde as mensagens, devemos chutar?   

MB: Amarre os pés, farei isso, pois já chutei duas vezes e preciso evitar se eu quiser ser aceita no “trampo”. Quanto ao crush, devemos seguir o baile, quem disse que no whatsapp podemos ter apenas um contato? Dá para ter muitos outros e, enquanto ele não dá moral, o fluxo deve andar normalmente com os demais. (Conselho para a vida). 

Foto: Divulgação

AC: Qual foi o maior mico que você já pagou? 

MB: Estava na faculdade, em sala, aguardando a professora corrigir minha prova final. Ela me disse a nota: tirei 10 em telejornalismo. Fiquei tão feliz que saí correndo da sala e dei uma voadora na sala da frente. Só que a classe estava cheia de alunos e com outra professora. Todos ficaram me olhando (alunos e professoras de ambas as salas). Sem saber o que fazer, “vazei” da faculdade e não consegui nem me desculpar. Era tarde, pensei que não tivesse ninguém mais nas dependências, por isso agi dessa forma. Péssima. O duro foi aguentar a tiração de sarro no dia seguinte. 

AC: Na música, quais são suas inspirações?  

MB: Beyoncé e Ivete Sangalo. Apesar de ter outros estilos musicais que curto mais (rock e reggaeton), como artistas, essas são as que mais admiro.   

AC: Quais são seus projetos para o futuro?  

MB: Tenho vários planos. Pretendo ano que vem elaborar algo no teatro, estou estudando e projetando as ideias. Aguardem.  Vem muitas novidades por aí, você que ainda não segue o canal, ele está em todas as plataformas digitais: Instagram: @michelebarbosaoficial e no Facebook: Você não é todo mundo.








Talita Younan fala sobre sua personagem, K1, em Malhação!




Por Leina Mara

Atualmente no ar interpretando a vilã Katarine, K1, em Malhação – Viva a Diferença, Talita Younan, 24 anos, está colhendo os frutos do sucesso de sua personagem. A atriz, de Presidente Prudente, está chamando a atenção do público que acompanha a novela teen. Por isso, conseguimos para você, leitor, uma entrevista super bacana com a Talita. Chega mais e confira tudo!

Foto: Divulgação
Acesso Cultural: Sua personagem, a K1, está fazendo bastante sucesso como uma das vilãs, em Malhação. Como você vê essa resposta do público? Esperava tanto sucesso? 
Talita Younan: Nossa, juro que não esperava. Sabia que ia ser um trabalho muito especial e delicado, porque desde o início, desde os testes, as pessoas envolvidas já eram diferentes. Foi um cuidado muito grande com todos. Quando descobri que era vilã, fiquei um pouco tensa, com medo, minha primeira vilã! Mas estou muito muito muito feliz com o amor que tenho recebido do público. Eles têm um caso de amor e ódio com a personagem que é muito divertido. 
AC: Sua personagem faz muito bullying, principalmente na Benê, personagem com autismo. Qual a importância de tratar esses assuntos (bullying e autismo)  na novela teen? 
TY: Temos muito cuidado pra falar sobre qualquer assunto porque sabemos o alcance que a novela tem. Tudo é escrito e interpretado de uma forma pra que eles consigam entender e receber a mensagem que queremos passar. O bullying precisa acabar! O amor tem que prevalecer em todas as relações. Estamos lutando pra isso!

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AC: Antes da Malhação, você fez uma participação em Chiquititas (2013), no SBT, e em Os Dez Mandamentos (2015), na Record. Como foi o processo de seleção para a Malhação? 
TY: Eu fiz cinco testes! Uma primeira entrevista bem genérica, que muitas pessoas participaram. Depois me chamaram pra um workshop de uma semana com a preparadora de atores Lais Corrêa e mais três testes com o Diretor geral, o último já foi junto com a Carol Macedo, que é minha dupla. 
AC: Quais as semelhanças e as diferenças entre a sua personagem e você? 
TY: Sempre digo que tenho a força e a cara de pau da Katarine. Sempre fui muito transparente e ela também é assim. De resto tudo de diferente, risos. Ela pratica bullying, vende remédio pra emagrecer sem receita (o que é crime), bebe..

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AC: A novela, a primeira ambientada em São Paulo, está alcançado vários índices de audiência. O que você acha que deve todo esse sucesso? 
TY: Acho que o Paulo Silvestrini, o Cao Hamburguer e toda a equipe deles tiveram um cuidado muito grande com a escolha do elenco e todos os profissionais envolvidos na obra. Estamos prezando pela verdade, queremos atingir as pessoas, levar amor para as casas, falar de assuntos importantes para os jovens. Somos muito unidos, acho que o público consegue sentir isso também. Eu particularmente tenho um amor muito grande por esse projeto, mergulhei de corpo e alma, e qualquer trabalho que você faça com amor e com dedicação, da certo! 
AC: Muitos atores, que hoje tem uma carreira sólida, tiveram início na Malhação. Algum deles te inspira? 
TY: Muitos! Uau! Marjorie Estiano, Bianca Bin, Cauã Reymond, Sophie Charlotte, Nathalia Dill, vários.

Foto: Divulgação
AC: Quais os seus próximos projetos?
TY: Ainda estou totalmente entregue a K1. Ainda tem muita coisa pra rolar na novela. Ano que vem estreio um filme que se chama “Calvario” no cinema, que gravei em 2016. Que venham muitos trabalhos pra 2018 se Deus quiser!

Aos 16 anos, Filipe Bragança ganha destaque por atuação em Les Misérables




O ator que interpreta o jovem Marius PontMercy, levou o Prêmio Bibi Ferreira 2017 de Melhor Ator Revelação 

Por colaboradora Letícia Akamine
Ele é bem conhecido pelo público infanto-juvenil como Duda, de Chiquititas, e o jovem Christian Figueiredo (Youtuber), no longa “Eu Fico Loko” (2016). Mas agora, o goiano Filipe Bragança está dando o que falar nos palcos. 

Foto: Divulgação

Filipe ganhou na última quinta-feira (18) o Prêmio Bibi Ferreira de teatro com Melhor Ator Revelação pelo seu personagem Marius, do aclamado musical Les Misérables. Quem já viu o menino nos palcos sabe que não é pra menos!

Na história, Marius é um estudante aristocrata dividido entre o amor e a revolução. Ele é um dos personagens principais do espetáculo, baseado na obra de Victor Hugo, em cartaz, no Teatro Renault, em São Paulo, desde março.

Mesmo muito jovem, o ator apresenta um personagem maduro que flerta com a coragem e determinação que a guerra exige, e a doçura e ingenuidade que a paixão aflora, a atuação dele é afiada e bem sintonizada.

Ser um ídolo teen deve ser bem legal, mas imagina arrancar sorrisos e lágrimas – de jovens a velhinhos – por puro talento? 

O Acesso Cultural também quis saber como é pra ele viver essa experiência. Confira abaixo a entrevista na íntegra!

Foto: Andy Santana

Acesso Cultural: Você acabou de ganhar o Prêmio Bibi Ferreira 2017 como Melhor Ator Revelação. Qual é a sensação deste reconhecimento?

Filipe Bragança: Eu me sinto muito bem, me sinto muito grato e surpreso também porque, por vários motivos, eu não pensei que eu fosse ganhar. Eu acho que eu sou o mais novo de todos os atores que estavam concorrendo na categoria. É o meu primeiro musical. Mas eu ganhei, e estou muito feliz pelo reconhecimento.  Acho que o Prêmio, na verdade, é para fazer o ator se sentir bem depois de todo o trabalho duro que ele colocou naquilo.

AC: Como você vê a importância desse prêmio para a sua carreira?

FB: Para mim, o mais importante de ganhar um prêmio é que você tem que merecer ele depois [de ganhar] também. Não adianta você ter merecido antes de ganhar, aí você ganhou e já está satisfeito. Na verdade, o depois de ganhar o prêmio é o mais importante porque você tem que provar para si mesmo que você merecia. Então, eu acho que meu trabalho, de agora em diante, só tende a ficar mais aprofundado e melhor porque eu preciso provar para mim mesmo que eu mereci.

AC: No fim do ano você estreou “Eu Fico Loko”, baseado na vida do Christian Figueiredo, um filme mais família, mais teen. Agora você está aqui sendo aplaudido por jovens, adultos e idosos. Como você está se sentindo com essa mudança de público?

FB: Eu me sinto muito satisfeito porque, conforme eu fui crescendo, o público que eu estava atingindo também foi mudando de idade. Eu sabia que o “Les Mis” ia ter um público mais adulto, mas eu gosto muito disso. O fato de você atingir vários públicos mostra bastante como você faz o seu trabalho.

Foto: Divulgação

AC: Eu vi, em uma entrevista sua, que você só fazia aula de canto há dois meses quando decidiu tentar o papel do Marius, no “Les Mis”. Mas você já cantava, não é? Quando parou de ser só hobby?

FB: Sim, eu comecei realmente a fazer aula de canto para musical faltando dois meses para começarem as audições.  Antes, eu fazia aulas com a Maria Diniz, que é uma professora muito boa de canto popular. Mas depois, eu passei para a Amélia Gumes que é um canto mais destinado para musical. E eu acho que a partir daí parou de ser hobby porque eu realmente estava querendo trabalhar com canto de alguma forma.

AC: Como foi o processo de conseguir o papel de Marius?

FB: O processo para conseguir o papel foi o que é feito em quase todos os musicais, que é o processo de audição em fases. E foi bem difícil para mim porque eu teria sido mandado embora na segunda fase, pelo fato de o diretor achar que minha voz não estava madura o suficiente. Mas eu pedi uma segunda chance para ele, para eu tentar amadurecer minha voz, e ele aceitou. E aí eu fui estudar, estudei muito, para poder chegar na hora e fazer melhor.

AC: O musical está fazendo sucesso e agradando todo mundo. Mas você acha que esse é um mercado tão aberto assim? Quer dizer, no interesse do público?

FB: Na verdade, esse espetáculo não foi feito para agradar todo mundo. Hoje em dia, eu acho que o público quer não pensar um pouco, quer entretenimento. Com “Les Mis”, não. Você vai ver uma história que quer te passar uma coisa. Ela é muito emotiva, muito profunda e que acontece lentamente. Ela não se preocupa em ser entretenimento. Mas isso agrada muitas pessoas que sabem apreciar esse trabalho. É um espetáculo que tem agradado muita gente, até mais do que eu esperava. Quanto aos musicais, eu acho que o mercado está aberto para divulgação e tal. É uma coisa que está crescendo!

Foto: Talita Alencar

AC: Você tem só 16 anos e está fazendo o papel de um jovem estudante, mas que é tradicionalmente de atores mais velhos. Isso foi uma tentativa da própria direção de trazer autenticidade para o papel ou esse mérito é seu?

FB: Na verdade, eu não sei (risos). Claro que eles tinham um perfil, uma média de idade que eles queriam. Mas acho que eles simplesmente procuraram algo no ator que pudesse dar um brilho para o personagem que ele fosse interpretar. E eu acho que o diretor conseguiu ver esse fator em mim.

AC: Você está fazendo o musical desde março. Não está cansado de fazer isso por tanto tempo? 

FB: Eu estou menos cansado do que eu esperava que eu fosse estar agora… já estou fazendo [o espetáculo] desde março. Na verdade, é um processo que começou em março do ano passado (risos), em 2016. Então sim, tem um cansaço, por parte de todo mundo [o elenco]. Mas, mesmo assim, eu gosto tanto de fazer esse meu trabalho que o cansaço meio que fica de lado. Quando eu estou ali, eu descubro coisas novas a cada dia. 

AC: Você acha que se descobriu mais versátil nesse desafio?

FB: Com certeza me descobri mais versátil por vários motivos. Eu acho que percebi que eu consigo, sim, cantar e atuar, que é uma coisa que eu não pensei que eu fosse conseguir, sabe?! Eu percebi que eu consigo trabalhar com pessoas diferentes. Eu percebo que em cena, por mais que eu faça sete vezes a mesma coisa na semana, eu consigo descobrir coisas. E é bom porque a cada trabalho que eu tenho feito faz eu me provar cada vez mais que eu sou versátil.

Foto: Divulgação

AC: Você praticamente não tem final de semana por causa das apresentações. Isso te incomoda?

FB: O fato de não ter final de semana não me incomodaria tanto… mas, um problema, é que eu vejo que todo mundo, no domingo tá indo para casa tranquilo e tal porque, teoricamente, eles vão ter um final de semana [que é a folga na segunda e terça], mas eu sei que na segunda eu vou ter que ir para escola, e na terça, quarta, quinta, sexta. Mas eu tento descansar nos momentos que eu consigo. Minha única exigência é conseguir passar um tempo com os meus pais, ir para o cinema, poder ficar com a minha namorada… eu conseguindo aproveitar um tempo com as pessoas que eu amo, para mim já é mais do que suficiente.

AC: Você vem de uma família de artistas. Mas chega um momento na vida que a gente tem que decidir o que quer fazer de verdade. Você chegou nesse ponto ou está deixando rolar? 

FB: Olha, eu quero ser ator desde os 5 anos. Eu sofri muita influência do meu pai e da minha mãe que são artistas. Eu aprendi dos filmes que eu assisti, e que me inspiram até hoje para fazer tudo que eu faço. É impressionante! Com 5 anos foi quando eu percebi que a arte e a atuação tinham uma importância tão grande, podiam mudar vidas, eu quis me tornar ator. Então, eu já cheguei no ponto que  já sei o que quero fazer, e eu quero isso para minha vida, não tem nem o que discutir.

AC: Quais são os projetos futuros? Pode dar uma dica?

FB: Tem alguns projetos que talvez rolem, mas eu não posso dar dicas (risos). 

AC: Quem é o Filipe?  Adolescente, ator, namorado…? Algum desses títulos te definem?

FB: Na verdade, esses três títulos me definem bem. Eu sou ator, sou adolescente, sou namorado, filho, irmão, amigo, eu sou apaixonado… Eu fico muito feliz de poder falar que eu sou tudo isso, menos adolescente, porque adolescente é um pouco chato (risos), mas o resto eu tenho até orgulho. Tenho orgulho de quem eu sou, e eu acho que é bem importante que todo mundo tenha orgulho de quem é para conseguir se incentivar a ir em frente.

Foto: Talita Alencar


A doçura desconcertante de Selton Mello na TOP Magazine




Capa da edição 223, Selton Mello é entrevistado por Carolina Dieckmann

Por Redação

Assim Carol Dieckmann descreve Selton Mello, com a poesia e sinceridade que todo grande ator merece ser descrito. A entrevista conduzida por Dieckmann, está em uma matéria de 14 páginas com ensaio fotográfico do Miro. A revista chega às bancas na próxima semana.”Prazer, Selton Mello. Eu tinha 14 anos quando a gente se conheceu. Uma menina de olhos vidrados no cara da TV. Aquela voz inconfundível dos filmes dublados da Sessão da Tarde, os cachinhos desarrumados e os olhos castanhos de uma doçura desconcertante. Lindo. E dos melhores, tenho que dizer. Só que para ser tanto, não basta ter todo o talento, a entrega, o estudo e a experiência… Precisa olhar nos olhos, ser generoso e parceiro para fazer jus ao significado. Selton é raro, do verbo especial”.

Foto: Miro
Ator, diretor, drama ou comédia, o estilo low profile, Brasil ou Exterior, confira abaixo trechos do bate papo entre amigos, que vai fazer qualquer um se reapaixonar por Selton Mello.

CD: Você, assim como eu, começou a trabalhar muito cedo. Já sentiu vontade de jogar tudo para o alto, alguma vez? Quando sentiu isso? O que pensou em fazer?

SM: Mas, gente, penso nisso toda hora! Neste momento em que respondo esta entrevista pensei em usar a oportunidade, me despedir e partir para o meio do mato e cuidar de plantar batatas. Mas algo me coloca para a frente, que não sei medir. Por isso uma força me leva a cantar, por isso essa força estranha no ar. Por isso é que eu canto, não posso parar. Por isso essa voz tamanha! Chega uma hora na vida de quem trabalha com arte que a obra ganha do criador. Tem gente que é tocada pelo que faço, e essas pessoas merecem que eu continue. Ok, é pouca gente, mas estou de olho nelas, faço por elas. Muito do fato de continuar vem disso, é como se fosse uma missão que não tenho o direito de interromper. E pelos meus pais, maiores incentivadores e primeiros espectadores de tudo que faço, é por eles que também sigo em frente. Mas vontade de mudar o rumo da prosa tenho toda hora, dúvidas sobre tudo isso tenho o tempo todo. Só que tento usar isso para me impulsionar, não para permanecer estagnado. Cuido a cada momento para não ficar estéril artisticamente, procuro sempre viver grávido de ideias.

CD: Como é ser o sonho de consumo de todo mundo que faz cinema no Brasil? Quem são os seus?

SM: (Risos.) Ah, eu sou? Não me venha com esse tipo de afirmativa, sua chocólatra anônima. Adoraria trabalhar com Walter Salles, Fernando Meirelles, Fernanda Montenegro. Sou fã da Maeve Jinkings, Wagner Moura, Irandhir Santos, Tatá Werneck e Gabriel Leone, espero fazer alguma coisa com eles em algum momento. Rodrigo Santoro, meu melhor amigo, o maior cavalheiro desse meio artístico, também é um cara com quem pretendo juntar forças em breve.

Foto: Miro

CD: Você sempre foi e é um dos atores mais reservados que eu conheço. Precisa de muito esforço para se manter assim?

SM: Esforço nenhum. Ser low profile é moleza para mim. Mineiro, né? Não me interesso pela exposição gratuita e nem acho que devo ter opinião sobre tudo. Entendo um pouco do que faço, não sou especialista nem em mim mesmo. Então, o recolhimento é saudável, e deixo que meu trabalho, na maior parte das vezes, fale por mim.

CD: Acho que desde que a gente se conhece você mora sozinho. Não tem vontade de ter alguém te esperando, quando chega em casa? Tipo o gato que eu quero te dar, por exemplo?

SM: (Risos.) Não temo a solidão, sou amigo dela, me alimento de suas possibilidades. É uma escolha, e não tá ruim, não. Portanto, sobre o fato de sentir falta de alguém me esperando em casa, eu jamais responderia essa pergunta com outra pergunta. Mas era necessário terminar a entrevista assim, Carol? Isso faz diferença? Aceita mais um pastelzinho? Sua água é com gás ou sem gás? Respondi a pergunta?

Entrevista Projeto #Elenco60: Raphael Rossato




Conheça um pouco mais do elenco do musical 60!, Década de Arromba – Doc. Musical, através de entrevistas semanais. Esta semana, saiba mais sobre o ator e cantor Raphael Rossatto

Por Leina Mara
Divulgação/60! Doc. Musical
Após uma temporada de sucesso no Rio de Janeiro, em 2016, “60! Década de Arromba – Doc.Musical” repete o feito também em São Paulo, com temporada prorrogada no Theatro Net São Paulo.
Estrelado pela representante maior da Jovem Guarda, a cantora Wanderléa, o espetáculo é dirigido por Frederico Reder, com roteiro e pesquisa de Marcos Nauer. 
“60! Década de Arromba – Doc. Musical” utiliza ferramentas de documentário (fotos, vídeos e depoimentos reais), somadas a cenas, textos e canções apresentadas ao vivo por 24 atores/cantores /bailarinos para contar a história da década de 1960.
No intuito de apresentar ao público um pouco mais sobre o elenco, divulgamos um especial semanal de entrevistas com os atores. Esta semana o AC entrevista com ator e cantor Raphael Rossatto.
Foto/Divulgação
AC: Conte-nos um pouco mais sobre o inicio de sua carreira e trajetória no teatro musical? 
RR: Comecei a minha carreira no circo, sou de família tradicional circense, 7ª geração no circo, e morei no circo me mudando todos os meses desde o nascimento até os 20 anos. Comecei a atuar no circo e meu primeiro espetáculo profissional realizei aos 7 anos no saudoso Teatro Barra Shopping, depois trabalhei na extinta ‘TV Manchete’ com o Lug de Paula (Seu Boneco), apresentando com ele o programa Clube do Seu Boneco. Quando o programa acabou voltei a me dedicar ao circo e com 11 anos montei minha primeira banda, Eclipse, e ficamos juntos até os meus 17 anos. A partir daí comecei a carreira solo, e voltei a fazer teatro, atuei em peças infantis como Peter Pan, fazendo o Peter, Reino da Gataria, O tesouro encantado, A pequena sereia e O mágico de Oz. 
Em 2013 atuei em um musical da Aventura Entretenimento, baseado no livro homônimo da escritora Thalita Rebouças, “Tudo por um Pop Star”, e meu último espetáculo antes do 60!, foi Godspell, do Ceftem, com a direção de João Fonseca, onde interpretei Jesus. E tudo isso com a dublagem em paralelo a partir dos meus 22 anos. Dublei filmes famosos como Frozen, A Culpa é das Estrelas, Como eu Era Antes de Você, Enrolados, Jogos Vorazes, Guardiões da Galáxia e quase todos como protagonista, além de muitos outros filmes e séries.

Com Gabriel Leone em apresentação no evento Tudo ao Contrario 2017 – Foto: Arquivo Pessoal
AC: Que artistas te inspiraram a seguir a carreira de ator ? Existe algum papel que ainda almeja interpretar? 

RR: No teatro musical, minhas inspirações são Daniel Boaventura e Saulo Vasconcelos, na tv e no teatro de modo geral não me inspirei em ninguém, fui me tornando ator ‘sem querer’ e quando me dei conta estava completamente dominado por essa arte linda. Eu adoraria interpretar Denny Zuco do Grease, Gaston em A Bela e a Fera, e o Fantasma da Opera, inclusive papeis já interpretados pelo Daniel e Saulo. 
Em Godspell, do Ceftem, com a direção de João Fonseca, como Jesus – Foto; Arquivo Pessoal
AC: Como foi o seu processo para 60! Década de Arromba – Doc. Musical? 

RR: Recebi o convite para me juntar ao espetáculo através do maestro e amigo, Tony Lucchesi. Enviei alguns vídeos e logo depois recebi uma ligação do nosso diretor, Frederico Reder, me convidando formalmente para integrar esse time talentosíssimo!
Em cena no músical 60! Decada de Arromba em seu solo – Foto: Caio Gallucci
AC: Qual sua parte favorita no musical? Por que? 
RR: Adoro a parte dos retirantes, sempre me emociona muito e eu acabo chorando de verdade, sem forçar, é um momento muito forte, e o figurino somado ao arranjo do Tony nos faz viver realmente o que está acontecendo. Mas adoro o espetáculo inteiro, é lindo demais.
AC: Qual a sensação de trabalhar ao lado de Wanderléa? 
RR: Ela é um ser especial de luz, estar na presença dela é maravilhoso. Ela é muito simpática e gente boa, conversa, brinca, dança com a gente, se emociona. Eu não poderia estar mais feliz ao lado de outra estrela, hoje vivendo o que vivo tenho certeza que sou bem mais feliz por ter conhecido essa mulher incrível.
AC: Quais seus planos futuros?
RR: Quero voltar a ativa com a minha banda, “Jack B”, que está de ferias desde o início da temporada do 60, estamos compondo e queremos gravar em breve um novo álbum mais rock n Roll, voltar com os shows, tenho também um projeto paralelo de jazz que quero tocar em frente e pensar em outros musicais também. E continuar com a dublagem que hoje em dia é o que me sustenta, o que me dá mais reconhecimento e prazer.
Na banda “Jack B” – Foto: Sheila Lopes

Entrevista: Maíra Medeiros #YoutuberQueFazADiferença




Batemos um papo com a colorida digital influencer do canal “Nunca Te Pedi Nada”, referência de girl power e empoderamento feminino no YouTube

Por Walace Toledo

Foto: Felipe Abe
Em dois anos, a paulista Maíra Medeiros conquistou mais de 652 mil inscritos e 42 milhões de visualizações no seu canal “Nunca Te Pedi Nada” e tornou-se uma das digital influencers mais queridas do YouTube. 

Referência de girl power e empoderamento feminino entre os youtubers, a publicitária conversa com seu público de forma leve, consciente e esclarecedora sobre temas visto como “pesados”: feminismo, igualdade de gêneros, orientação sexual, autoestima, autoaceitação, gordofobia e padrões de beleza impostos pela mídia e sociedade (ou melhor, como quebrá-los). 

Entre as divertidas paródias feitas para o canal, “Miga Sua Louca” é o destaque, de letra feminista o vídeo viralizou e foi o grande divisor de águas para Maíra, dentro e fora da “YouTubesfera”. A influencer faz parte da safra de youtubers que não são adolescentes (ou que estão entrando na fase adulta), mas que fala muito para eles. Aos 33 anos, amante da cultura pop dos anos 80/90, ela também ganha o coração da galera “Geração Y” (nascidos nos anos 80 até meados da década de 90) com temas sobre a época.

Depois deste pequeno resumo, concluímos que Maíra é uma diva poderosa e aquela mulher com alma de menina que você quer muito ter como amiga. Ela é uma youtuber que FAZ A DIFERENÇA e por isso fomos conversar com a colorida!

Foto: Felipe Abe
Acesso Cultural: Abordar o empoderamento feminino e a ‘liberdade de ser quem você é são características do seu canal. Quando você começou a gravar para o “Nunca Te Pedi Nada” já tinha em mente tais temas?

Maíra Medeiros: Eu comecei o meu canal pra falar de coisas que eu já falava com minhas amigas e com a minha família. Esses assuntos já faziam parte da minha vida, não joguei eles explicitamente nos primeiros vídeos do canal porque não sabia como seria recebida se falasse desses assuntos, mas percebi que o quanto antes falasse o que tinha vontade melhor ia ser pra mim! Quando você é 100% transparente no seu conteúdo, você consegue ter seguidores que te conhecem bem e sabem sua visão e posicionamento, então não tem ondas de haters e etc.
AC: Em 2016, a paródia “Miga Sua Louca” viralizou e se tornou referência na hora de mandar aquela direta para algum machista de plantão. Você considera este vídeo a transição de produtora de conteúdo para de fato uma youtuber influenciadora? O quanto este vídeo foi / é importante para o canal? 

MM: Eu tenho certeza que este vídeo foi o que mudou de vez o meu canal e meu posicionamento na internet. Eu me senti superacolhida por pessoas que curtiram a mensagem da música e foi ali que vi que poderia sim falar abertamente que eu era feminista, que eu estava na plataforma para falar de empoderamento feminino e que queria levar aquele assunto para outras mulheres. Não como uma professora, mas de igual pra igual – compartilhando informações e aprendendo umas com as outras!

AC: Além disso, tem outras duas paródias bem divertidas, “Alô Família Tradicional Brasileira” abordando homofobia e “Carnaval Sem Assédio” sobre abusos na folia. Tem alguma nova paródia “tapa na cara” pra lançar? Conta pra gente! E sabe se Anitta e Ludmilla assistiram aos vídeos e o que acharam?

MM: As paródias acontecem de forma natural, eu brinco que elas parecem um peido, vem do nada e precisam sair de dentro de mim! Quando escuto uma música logo vem a frase na minha cabeça e depois de um tempo tô com a paródia pronta. Tenho um assunto que quero abordar em breve, mas ainda não senti o ‘click’ (pra não falar vontade de peidar musicalmente) com nenhuma música recente.

Anitta me contou em um Meet & Greet que conhecia minha paródia, mas não falou se gostou ou não e a Lud nunca comentou nada também! Mas tudo bem, não cobro isso delas pq elas já fizeram muito ‘emprestando’ as músicas pra eu parodiar. 😉

AC: Teve algum assunto abordado no canal que você tinha algum ‘pré-conceito’ ou receio e isso mudou, a ponto de falar sobre ele após estudar mais o assunto ou conversar com pessoas sobre o tema? 

MM: Não me recordo de nenhum, mas alguns vídeos que gravei no início do canal tratam assuntos de um jeito diferente que eu trataria hoje em dia.
AC: Em março deste ano, YouTube & ONG Think Olga  te convidaram para participar do projeto #PorqueMulher, uma série de vídeos (aliás, maravilhosos!) que questionam os padrões impostos pela sociedade às mulheres. De abordagem leve e didática esse material é perfeito para ser usado por professores em aula. Você já recebeu alguma mensagem dizendo se já usaram seus vídeos para conteúdo didático?

MM: Muitas mensagens! E isso me enche de orgulho! Esse projeto é sem dúvidas o projeto que mais recebo feedback positivo!! Muitos homens comentam destes vídeos comigo também, em especial do episódio “por que roupa de mulher não tem bolso?”. Ter no meu canal um conteúdo que é bom suficiente pra ser usado como ferramenta de ensino é uma coisa que eu tenho muito orgulho e carinho. 

AC: Além disso no canal podemos acompanhar outra série de vídeos chamada #mulheresincríveis. Conseguiria mencionar somente 1 mulher incrivelmente inspiradora para nossos leitores, quem seria?

MM: Logo nos primeiros vídeos da série, a história que mais me emocionou foi da nadadora síria Yusra Mardini, que fugiu com sua familia da guerra da Síria e quando cruzava da Turquia para a Grécia o motor do barco em que estava com mais 17 pessoas, quebrou e ele começou a afundar. Yusra e sua irmã levaram o barco a nado e impediu o naufrágio dele. Ela competiu nas Olimpíadas de 2016 no time de refugiados e hoje é Embaixadora da Boa Vontade da ACNUR – a Agência da ONU para refugiados.

Mas eu sempre digo que a gente não tem que ter UMA mulher inspiradora, precisamos nos inspirar em várias atitudes de várias mulheres. <3

AC: Você é muito bem casada, porém tem uma galera que não sabe disso. Diferente de outros youtubers-casais que exploram demasiadamente essa intimidade nos vídeos, vocês preferem a discrição. Como vocês lidam juntos com a sua superexposição? Os inscritos pedem bastante a participação do Rodrigo?

MM: A gente lida com isso com muita naturalidade porque nunca pedi pra ele participar de vídeos nem nada, assim como ele nunca me pediu pra não faze-los. Estamos juntos há muitos anos e sabemos que somos bem diferentes nessa questão – ele mais discreto e eu absolutamente NADA discreta.

Muitos inscritos pedem pra ele particpar, mas enquanto ele não quiser ou não achar que algum conteúdo faz necessário a presença dele, ele não vai dar as caras nos vídeos! Hahahahah. Pra quem morre de curiosidade de saber como ele é, ele deu um depoimento sobre mim no reality (“Entubados” do canal Sony) que estou participando para TV! Hahahahaha 

AC: Hoje sendo ícone girl power e levantando a bandeira do empoderamento feminino, você conseguiu deixar para trás todos os fantasmas de bullying sofridos na fase escolar, quando foi considerada a “menina mais feia da sala”?

MM: Isso são coisas que eu já deixei pra trás! Mas não significa que eu não pense nisso às vezes. Não me acho feia, mas eu entendo porque algumas pessoas me enxergam dessa forma – é porque não me esforço muito em me padronizar dentro dos padrões de beleza. Meu bullying foi na minha pré-adolescência, passei a adolescência toda tentando me encaixar em um lugar que não tinha nada a ver comigo. Eu me sinto mais livre e acolhida hoje em dia, o que me faz feliz. 

AC: E me fala, como é agora lidar com os haters? 

MM: Eu não lido com eles, eu ignoro os haters e converso com quem tem questionamentos ou críticas construtivas.

AC: Seu cabelo colorido de unicórnio virou sua marca e também é uma forma de se amar, não é mesmo? A recuperação de autoestima vem muito de dentro pra fora como de fora para dentro. Que conselhos você daria para as meninas e meninos que estão nesta bad vibe?

MM: Tenho mais tempo de cabelo colorido que de cabelo natural, veja bem! Hahahahhaha Acho que recuperar a autoestima é um trabalho contínuo, muitas vezes trabalhamos nosso interior e começamos a compreender como as coisas funcionam e a nos amar… mas daí colocamos o pé pra fora de casa e somos soterrados com padronizações e imposições estéticas que faz a gente ficar mal tudo de novo 🙁

O conselho que eu dou é: Mude seu ambiente o máximo que vc puder, mude seu feed no instagram, mude as lojas de roupas que vc entra, mude seu referencial de beleza.

AC: Você participou de “Cheguei”, videoclipe da Ludmilla que é uma surra de diversidade e girl power. Como rolou o convite? 

MM: Eu já tinha feito uma parceria com uma marca esportiva que patrocina a Ludmilla e a assessoria da marca que me chamou. 🙂 Topei na hora! 

AC: Como nunca te pedimos nada, agora pediremos (rs): escolha 3 vídeos que você considera os mais significativos e que resumiria o “Nunca Te Pedi Nada”. E o por quê deles?

MM: Eu AMO o trailer do meu canal <3 Eu consegui encontrar uma forma superinteressante de fazer uma coisa chata (quase nunca vi um trailer de canal legal) e ainda mostrar quase tudo que tem no meu canal.


“O Pior Recebidos do YouTube”: Esse vídeo foi feito com meu celular, na época nem tinha equipamento – mas tem muito da minha essência de fazer graça com coisas da vida real e rir da coisa forçada que a internet virou.

“Respondendo Perguntas Machistas com Karol Conka”: Sou muito fã dela e da maneira que ela passa as mensagens na música e fiquei muito feliz com a oportunidade de responder esses comentários com ela.

AC: Em dois anos de canal você conquistou mais de 600 mil inscritos e através dos vídeos mudou a vida de muitas pessoas. Agora eu quero saber o outro lado, como é a Maíra hoje da que iniciou em 2015?

MM: Eu não mudei muita coisa, só que hoje sou mais ansiosa e tenho menos tempo! Hahahahhaha brincadeira 😛 Posso dizer que mudou a minha gratidão! Sou muitíssimo grata a tudo que aconteceu pra mim nesse tempo, de ter tipo a oportunidade de ajudar pessoas de diversas maneiras e também de ser ajudada por muitas pessoas que nem conhecia antes. Com o canal pude conhecer histórias, lugares, trocar conhecimento, ver coisas por novas perspectivas e acima de tudo ter orgulho do que faço <3

Foto: Sony/Divulgação
Além do YouTube 1: Você pode acompanhar e torcer por Maíra no reality show “Entubados”, do canal Sony, que estreou a 2ª temporada na última terça-feira (05). O programa confinou nove youtubers em uma casa com desafios semanais, no ar às terças e quartas, ao vivo às 21h. Boa sorte lindona!! E quando acabar vem aqui no #AC contar tudo pra gente. =D

Além do YouTube 2: Em parceria com os meninos do canal “Diva Depressão”, Maíra, Edu e Fih são os “Filhos da Grávida de Taubaté”, podcast de humor, bate-papo e muita gongação no Spotify, clique aqui para ouvir.

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