Descubra as poesias disruptivas de Rupi Kaur


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A voz potente de uma das maiores poetas da atualidade, que vendeu mais de oito milhões de livros traduzidos para 20 idiomas, voltou. “Meu corpo minha casa” é a terceira coletânea de Rupi Kaur. Desta vez, a best-seller traz o corpo como o templo sagrado, o espaço de conexão consigo e com o outro, único, insubstituível e pleno por essência.

Amor, sexo, abuso, trauma, perda, feminilidade, família e imigração. Rupi retoma temas presentes em “Outros jeitos de usar a boca” e “O que o sol faz com as flores” em uma profusão de sentimentos, expressados em fragmentos poéticos e ilustrações – assim como nos palcos. “Depois de tanto tempo separados, minha mente e meu corpo enfim voltam a se encontrar”, resume.

Publicada pela Editora Planeta e com tradução de Ana Guadalupe, a obra lançada mundialmente de forma simultânea é dividida em quatro partes: mente, coração, repouso e despertar. Os textos transitam por dilemas e questões como a esperança em meio à angústia, a violência no amor, o equilíbrio diante das obrigações, a aceitação nos dilemas.

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Em “meu corpo minha casa”, ela leva leitoras e leitores a uma jornada de reflexão através da intimidade e dos sentimentos mais fortes, visitando o passado, o presente e o potencial que existe em nós. Os poemas dessa coletânea, ilustrada pela autora, inspiram uma conversa interna em cada uma, em cada um, lembrando que precisamos nos preencher de amor, de aceitação e de confiança em nossas relações familiares e de comunidade. E, sempre, que precisamos estar de braços abertos para as mudanças em nossas vidas.

Poeta, ilustradora e performer indiana, radicada no Canadá, Rupi Kaur mostra mais uma vez porque virou a principal referência em poesia urbana, gênero que ela mesma inaugurou, e se tornou um dos maiores destaques no mercado literário no Brasil. Por aqui, a autora vendeu mais de 500 mil exemplares nos últimos três anos – um recorde no gênero.

Os relatos das experiências pessoais a partir de uma perspectiva feminista inspiram anônimos e celebridades também nas redes sociais. No Instagram, são mais de 4 milhões de seguidores que interagem com as fotos pessoais e poemas publicados frequentemente por Rupi. home body, título original do lançamento, segue o mesmo caminho.

Dica de Leitura: “Cirque”, de Madeline Miller


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A americana Madeline Miller, conhecida por já ter escrito sobre personagens icônicos da mitologia grega, agora lança Cirque, cuja aparição mais conhecida é na Odisseia de Homero, como uma das diversas figuras que Odisseu (ou Ulisses) encontra em suas viagens. Nesse livro, a autora traz a figura para o centro de sua narrativa, fazendo com que ela seja a heroína de sua própria história.

Cirque acompanha a história da deusa Circe desde nascimento, filha do deus do sol Hélio com a ninfa Perses. Desde pequena, a jovem deusa se sente diferente daqueles que povoam os grandes corredores imortais, já que ela tem a aparência e até mesmo a voz de um ser humano. Por isso, ela é constantemente humilhada e excluída por seus semelhantes, forçada a buscar conforto e amizade em seres mortais.

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Essa convivência acaba levando-a a descobrir a arte da feitiçaria. Quando seu amor pelos humanos a leva a conjurar um feitiço sombrio, Circe é condenada pelos grandes olimpianos a viver em exílio na ilha de Aiaia, completamente sozinha. É lá que ela acaba aprendendo a dominar a bruxaria, trazendo energia da terra, das plantas e da natureza. Mas sua solidão não dura muito tempo. Logo, ela conhece figuras como o grande inventor Dédalo, o deus mensageiro Hermes, o grande herói Jasão e o famoso Odisseu, em sua épica viagem de volta para casa. Porém, ser uma mulher sozinha e independente não a deixa livre dos perigos que acabam chegando à ilha, forçando Circe a decidir se ela irá permanecer com as divindades das quais descende ou se irá se unir aos mortais que tanto aprendeu a amar.

O livro Cirque se encontra no Brasil, por enquanto, somente em inglês e terá a versão em português, em breve, lançada pela editora Planeta Minotauro.

Dica de livro: Ainda Sou Eu




Por Leina Mara

Continuação de “Como Eu Era Antes de Você” e “Depois de Você”, da escritora britânica Jojo Moyes, “Ainda Sou Eu” continua acompanhando a vida de Lou Clarke. 

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Agora longe de casa, a protagonista decide recomeçar a vida em outro país, então ela embarca pada Nova York para trabalhar como assistente pessoal da esposa de um homem muito rico. 

Disposta a viver corajosamente, como Will aconselhou, Lou se envolve em situações muito divertidas, sem deixar de viver momentos emocionantes e encantar a todos mais uma vez.

3 livros de Sue Monk Kidd que você precisa ler




Por Leina Mara

Sue Monk Kidd é uma importante escritora americana. Seus livros tornaram-se best-sellers, garantindo os primeiros lugares no The New York Times e a autora já ganhou o Quill de 2005 como melhor obra de ficção. Sua primeira obra, “A Vida Secreta das Abelhas”, foi transformado em filme estrelado por Dakota Fanning, Alicia Keys e Queen Latifah. 

Sue cativa seus leitores com temas importantes como preconceito racial, o poder da liberdade e amizade. Aqui, nós listamos 3 obras de Sue Monk Kidd que você precisa ler. Confira! 

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A vida secreta das abelhas 

Tendo como pano de fundo os anos 1960, A vida secreta das abelhas é uma história marcante sobre o poder feminino e o poder do amor. A adolescência de Lily Owens tem sido complicada. Ela não se lembra da morte da mãe, há mais de dez anos, e sua relação com o pai é mais que difícil. Em 1964, quando completa catorze anos, ela decide fugir junto com sua babá Rosaleen. Lily sai a caminho de Tiburon, a cidade que parece esconder alguma resposta sobre a vida de sua mãe. Chegando lá, ela e Rosaleen são acolhidas por três irmãs. Aos poucos, Lily descobre um mundo mágico de abelhas, mel e da Madona Negra. Com a ajuda das irmãs Boatwright —August, May e June —, Lily tenta desvendar sua história. Será que ela conseguirá enfrentar os demônios de seu passado e se tornar uma jovem independente?
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A Sereia e o Monge 

Quando Jessie recebe uma ligação para voltar à ilha, ela decide passar uns dias com a mãe que havia atentado violenta e inexplicavelmente contra si mesma. Ela vivia uma vida tranqüila com seu marido, Hugo, acreditando ser uma mulher feliz e realizada. Ao chegar na casa em que passou toda a infância, um turbilhão de emoções revolve sua vida. Entre uma rica comunidade de personagens inesquecíveis e a exótica beleza dos manguezais, rios e aves marinhas, Jessie luta contra a tensão do desejo, com uma liberdade que lhe parece mais certa que a força imutável de um lar e do casamento. A ilha guarda inúmeras lembranças da vida de Jessie, segredos que interferem na vida de seus moradores, aumentando a lenda da santa Sereia. O que vem à luz desvendará as raízes do passado atormentado de sua família, mas, acima de tudo, permitirá a Jessie despertar a si mesma.

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A invenção das asas

O livro conta a história de duas mulheres do século XIX que enfrentam preconceitos da sociedade em busca da liberdade. Sue Monk Kidd apresenta uma obra-prima de esperança, ousadia e busca pela liberdade. Inspirado pela figura histórica de Sarah Grimke, o romance começa no 11º aniversário da menina, quando é presenteada com uma escrava: Hetty “Encrenca” Grimke, que tem apenas dez anos. Acompanhamos a jornada das duas ao longo dos 35 anos seguintes. Ambas desejam uma vida própria e juntas questionam as regras da sociedade em que vivem.

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Livro desvenda a história da dança do ventre e os benefícios da prática




De autoria de Shalimar Mattar, ‘Círculo Mulher’ tem texto leve e delicado, e também retrata a mulher ao longo dos tempos

Por Andréia Bueno

Considerada uma das danças mais antigas da humanidade, a dança do ventre agora é desvendada no livro ‘Círculo Mulher’, da coreógrafa, bailarina e professora Shalimar Mattar. Cercada de histórias e mitos desde o seu surgimento, a prática também traz inúmeros benefícios para a saúde. E foi pensando nisso que a autora, que também é proprietária de uma tradicional escola de dança árabe em São Paulo, resolveu mergulhar no mundo da escrita, deixando assim uma referência para o grande público admirador dessa arte.

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Shalimar sempre teve a sua mãe como inspiração desde cedo. Ela é filha da Mestra Samira Samia, uma das primeiras bailarinas de dança do ventre do país. Desta forma, tornou-se uma referência no Brasil quando o assunto é dança do ventre. De acordo com ela, essa arte pode nos ajudar a envelhecer com mais felicidade, pois “ajuda a trabalhar a feminilidade, a essência, a delicadeza e a força da mulher. O livro, por exemplo, traz sugestões de como trabalhar o equilíbrio, para que a gente possa sempre estar em sintonia com a felicidade”, conta a professora.
A dança do ventre sempre atraiu a atenção do público e tem uma legião de praticantes pelo mundo. Segundo a autora, isso acontece porque além de trazer muitos benefícios à saúde, essa dança trabalha todas as partes do corpo, da ponta dos pés ao topo da cabeça, o que exige um bom trabalho postural e de equilíbrio. “Ela massageia os órgãos internos e colabora com a coordenação e agilidade. Atua no desenvolvimento dos sentidos, fortalece a feminilidade, combate o stress e a depressão. Favorece o autoconhecimento, aumentando a autoestima e confiança pessoal”, diz Shalimar.

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Ainda, segundo a professora, qualquer pessoa que esteja em boas condições de saúde e com liberação médica, pode praticar a dança do ventre independentemente da idade. “Você pode começar em qualquer idade, desde que procure um professor gabaritado, que pode ministrar aulas para crianças e até mesmo para a terceira idade”, afirma.


Serviço

Título : Círculo Mulher

Autora:  Mattar, Shalimar

Ano de publicação: 2017

Editora: Oficina do Livro

I.S.B.N: 9788595690004

Páginas: 214

Preço: R$ 50,00

Donas da Rua da História faz homenagem a J.K. Rowling em seu aniversário




Projeto da Mauricio de Sousa Produções de empoderamento para meninas conta como começou a carreira da autora da saga Harry Potter

Por Redação

Nesta segunda, o personagem Harry Potter celebraria mais um ano de vida. A saga chegou ao fim em 2011, mas os fãs manifestam carinho pela história até hoje. No mesmo dia, nasceu a autora, Joanne Rowling, e o Donas da Rua da História irá homenageá-la contando sua história inspiradora no site do projeto.

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Para escrever, J. K. Rowling usava o tempo em que sua filha recém-nascida dormia, além disso, recorria ao seguro-desemprego para sustentar-se e precisou resistir a alguns “nãos” antes que seu livro fosse finalmente aceito no meio editorial. O uso de iniciais foi sugerido pelos editores temendo que “meninos não iriam ler um livro escrito por uma mulher”.

A organização encabeça o projeto Donas da Rua, que leva o empoderamento para meninas, e a trajetória da escritora certamente poderá servir como inspiração para muitas delas! Clique aqui e tenha acesso a história.