Dia 27 de abril – segunda –21h – couvert $ 20,00: Mario Campos e Coletivo Orquestral (Big Band convidada pelo Movimento Elefantes)

Com sua big band formada por 22 músicos, o maestro e compositor une música popular brasileira, jazz e música erudita. A união do jazz com a música erudita tem sido uma busca de vários músicos ao redor do mundo. E foi o compositor e trompista norte-americano Gunther Schuller, em 1957, quem, durante uma conferência na Brandeis University, batizou pela primeira vez essa união dos universos jazzístico e erudito como “Third Stream”, ou “Terceira Via”.
Mario criou em 2007 o Coletivo Orquestral, uma big band com 22 integrantes, e com eles lançou em 2010 pelo selo Kalamata o CD “Compacto”. São 7 faixas instrumentais, compostas e orquestradas pelo maestro, que trazem essa fusão de MPB e Jazz com tratamentos composicionais vindos do universo da música clássica.
A big band reúne músicos com extensa atividade no cenário da música instrumental contemporânea. Muitos dos integrantes do Coletivo vêm se destacando em suas carreiras individuais e/ou com seus grupos próprios. É, no entanto, com o Coletivo Orquestral que esses excelentes músicos atuam juntos explorando novas sonoridades, e confirmam sua reputação de ousados e originais. O enorme potencial expressivo dessa formação instrumental é tratado pelo maestro de modo a produzir músicas que transitam com naturalidade por efeitos potentes e vigorosos em alguns momentos, e delicados e sutis em outros.
Essa “Terceira Via Brasileira” que na obra de Mário Campos ganha personalidade e estilo bastante marcantes, mistura de maneira orgânica (e não apenas como colagem) vertentes tradicionais da MPB com sonoridades que remetem a Bartók, Stravinsky ou Debussy.
Irrequieto, Mário Campos é um músico com trajetória tão eclética e multifacetada quanto sua obra. Nos anos 80, participou do movimento artístico “Vanguarda Paulista”, quando atuou ao lado de nomes como Língua de Trapo, Premê (ex-Premeditando Breque), Itamar Assumpção, Arrigo Barnabé, Tetê Espíndola, Vânia Bastos, e outros.
Também atuou como baixista acompanhando o cantor Fábio Jr, e produziu gravações com grupos da periferia paulistana como Detentos do Rap, RZO, e outros. Destacam-se ainda suas atuações como regente de big band em apresentações ao lado de Arrigo Barnabé, Branford Marsalis e Hermeto Paschoal. Desde 1989 Mario Campos tem se destacado em sua atividade de ensino de música popular, sendo um dos criadores do curso de MPB/JAZZ do Conservatório de Tatuí, onde foi professor ao longo de 14 anos, até se transferir para o Departamento de Música da Unicamp onde é docente na atualidade. Mario Campos e Coletivo Orquestral.
REPERTÓRIO
Todas as músicas foram compostas e orquestradas por Mario Campos: 1. Cromates, 2. Abertura Metropolitana, 3. Sobre os Tamanhos, 4. Incelença, 5. Indício, 6. Linha, 7. Zabumba 8. Avuadeira
Dia 28 de abril ––quarta – 21h – couvert: $20,00 – SÃO PAULO SKA JAZZ

Idealizada e liderada pelo músico e compositor Marcelo Calderazzo, a São Paulo Ska Jazzmistura a vibração e o balanço do ritmo do ska com a liberdade criativa e a improvisação do jazz para criar grooves contagiantes.
A banda apresenta músicas de seu 1º Cd (lançado) e do 2º, com lançamento previsto para Maio 2015.
No repertório, clássicos de Nino Rota e Bob Marley se misturam a novidades da música pop (Daft Punk) e com as autorais, marca registrada da banda, tais como “A Onda”, “Chemical” e “Saludo” (Marcelo Calderazzo), “Hora do Rush” (Renato Guizelini), “Skazz” (Ramon Montagner), incluindo um dos maiores nomes da música portenha, Astor Piazzola, autor de “Adios Nonino”.
FORMAÇÃO: Marcelo Calderazzo – baixo elétrico e acústico; Manu Falleiros – sax tenor, alto e soprano; Marcelo Pereira – sax barítono, alto e flauta; Douglas Freitas – trombone; Reynaldo Izeppi – trompete e flugel horn; Ramon Montagner – bateria e programação eletrônica; Sidney Ferraz – teclado e piano; Aquiles Faneco – guitarra.
Repertório: Hora do Rush (Renato Guizelini), Get Luck (Daft Punk), The Godfather (Nino Rota), Saludo (Marcelo Calderazzo), I Shot the Sheriff (Bob Marley), Chemical (Marcelo Calderazzo/Manu Falleiros), Adios Nonino (Astor Piazzola), Amarcord (Nino Rota), Tree Little Birds (Bob Marley), A Onda (Marcelo Calderazzo), Summertime (Gershwin), Sampa (Caetano Veloso), Take Five (Paul Desmond), Periferia (Marcelo Calderazzo), entre outras.
Dia 29 de abril – quarta – 22h – couvert: $20,00 – ESCUALO ENSEMBLE

Escualo Ensemble é um quarteto instrumental que tem como proposta interpretar o tango sob um olhar “culto” ou “erudito”, unindo o vigor e a expressividade ao refinamento e a elaboração que este gênero propicia. O grupo conta com o uso inusitado do vibrafone (Rubén Zúñiga), acrescido do contrabaixo (Claudio Torezan), violino (Amanda Martins) e piano (Daniel Grajew), sendo os três primeiros integrantes da OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo).
Segundo Esteban Buch “o interesse dos compositores eruditos pelo tango se baseava na ideia não só de que os gêneros (erudito e popular) eram diferentes ao ponto de constituir dois universos separados, mas também por uma relação de hierarquia, onde a música ‘séria’ acabava levando dignidade de um produto artístico a esses materiais ‘populares. No entanto, essa atitude foi desaparecendo nas últimas décadas, desde os anos 1970, por causa da mistura das práticas musicais e da difusão de uma ideia mais pluralista da cultura”, sustenta o especialista em música.
Sob esse ponto de vista, a proposta do grupo é criar uma roupagem que una elementos da música erudita e popular presentes na música dos consagrados compositores de tango como Horacio Salgan, Osvaldo Pugliese e Astor Piazzolla.
A los Amigos – Armando Portier, Cabulero – Leopoldo Federico, El Choclo – Ángel Villoldo, Negracha – Osvaldo Pugliese, Condorito – Juan Alevare, A Fuego Lento – Horacio Salgán, Canaro en Paris – Juan Scarpino, Escualo – Astor Piazzolla, Fuga Y Misterio – Astor Piazzolla, Libertango – Astor Piazzolla, Michelangelo 70 – Astor Piazzolla, Zum – Astor Piazzolla Adios Nonino – Astor Piazzolla, Oblivion – Astor Piazzolla, Cafe 1930 – Astor Piazzolla, 4 Estaciones Porteñas – Astor Piazzolla.
Dia 30 de abril – quinta – 22h – couvert: $20,00 –SWIMBÁ

Swimbá, palavra originária da mistura do samba e seu próprio swing, mescla com o funk, a batucada, brasilidade em forma de som, somos zabumba triângulo e sanfona, atabaques agogôs e pandeiro. Nosso grupo busca nas misturas esse acento brasileiro com a universalidade musical, flertando com o som latino, africano, enfim, unindo as correntes da música do mundo com o nosso vasto quintal multicultural. Influenciado por Hermetto Pascoal, Egberto Gismonti, Sivuca, Moacir Santos, Luiz Gonzaga, Jackson do pandeiro entre outros… O show do Swimbá é construído de suingue e melodias, mas também dando aos músicos a liberdade para a improvisação.
SERVIÇO:
CENTRAL DAS ARTES
Rua Apinajés, 1081 – Sumaré – São Paulo – SP
Dia 27/04 – segunda – Teatro Central das artes – Sub3
Dia 28/04 – terça – Teatro Central das Artes – Sub 3
Dia 29/04 – quarta – Teatro Central das Artes – Sub 3
Dia 30/04 – quinta – Sub
Informações pelo telefone: 11 3670-4040
Capacidade: até 70 lugares
Ar Condicionado
Recebem todos os cartões
Idade mínima: 12 anos
Estacionamento para bicicletas
Desconto especial de 10% para ciclistas