O Mirante 09 de Julho recebe mais uma vez o Carnaval Latino, festa idealizada pela jornalista e DJ Flávia Durante e com realização do Cena Pop. O evento tem entrada gratuita e acontece no dia 02 de março, das 15h às 21h, com o melhor da música latina para agitar a pista de dança.
Além da presença de Flávia Durante nas pick-ups, o Carnaval Latino conta com a DJ brasileira Carolina Ribeiro e o DJ boliviano Pancho Valdez. Para que ninguém fique de fora da festa, o coletivo colombiano Prende La Vela ensinará passos de dança tipicamente latinos durante sua apresentação. Quem chegar primeiro entre as 15h e as 16h ainda poderá ganhar maquiagem carnavalesca gratuita feita pela beauty artist Jéssica Justino.
Serviço:
Carnaval Latino no Mirante
Quando: 2 de março, sábado, das 15h às 21h
Onde: Mirante 9 de Julho – Rua Carlos Comenale, s/n – Bela Vista – São Paulo/SP
Créditos: Equipe S.O.S Terra, Patrícia Alves/Fujocka Creative Images
O projeto S.O.S Terra completa 10 anos – uma ação artística e ambiental liderada por Thiago Cóstackz, um dos artistas plásticos mais ativos de sua geração. A iniciativa usa o poder instigador da arte para chamar atenção às consequências da ação humana à vida no planeta.
Thiago Cóstackz acaba de chegar da jornada “Tupiland Goes to Greenland” – Expedição 2019 a Groenlândia e Amazônia. O artista e sua equipe percorreram mais de 43 mil quilômetros durante 38 dias, passando por regiões do Ártico como Groenlândia, Islândia e Dinamarca, e áreas da Floresta Amazônica. “O objetivo foi mostrar o avanço dos problemas ambientais encontrados nas primeiras viagens e fortalecer a ideia da interconexão entre esses problemas e as regiões visitadas”, afirma Cóstackz.
Para a comprovação dessas realidades, foram captadas imagens fortes e provocativas, muitas vezes beirando o “bizarro”, com o intuito de incentivar o debate acerca dessas questões, além de entrevistas com cientistas que apresentam tristes índices de um retrato nada agradável sobre a situação do planeta.
“Espécies têm se extinguido a um ritmo até duas mil vezes maior do que é considerado normal. Tudo isso está relacionado ao que pode ser uma nova extinção em massa. Mas, dessa vez, com o gatilho humano”, aponta o artista. A expedição tem como objetivo mostrar que não existem “eles” ou “nós” quando nos referimos a mudanças climáticas e problemas ambientais, e que mesmo acontecimentos em locais isolados podem contribuir com catástrofes em diferentes regiões do planeta.
Performances artísticas – Entre as ousadas intervenções artísticas da viagem, Cóstackz realizou a dança performática “The Great Tupi Mother on Ice” sobre um iceberg em pleno Oceano Glacial Ártico. “Um grande risco em nome da arte e da causa”, comenta. E em visita a uma tribo Tuiúca, no meio da Floresta Amazônica, o artista executou a performance “The Great Artic Mother in Amazon”, uma dança cerimonial com os índios da aldeia. “Foram alguns dos feitos mais importantes da minha carreira. Uma especial satisfação pelas realizações de um lado, mas de outro, uma pesada consciência por denunciar tantas ações humanas contra o meio ambiente e extermínio dos povos originais”.
Intervenção na Avenida Paulista
O lixo mais comum encontrado durante a expedição foi o plástico, acumulado mesmo em locais de natureza vasta e intocável. Para chamar a atenção para o problema, no dia 24 de fevereiro, Cóstackz realizará mais uma de suas impactantes intervenções urbanas. Será instalada em plena Avenida Paulista o “Oceano Plástico” – um enorme balão no formato de uma baleia cachalote gigante, com cerca de 7 metros de comprimento.
A estrutura será alimentada por gás hélio doado pela empresa Air Liquide, principal patrocinadora da ação no Brasil e no exterior, juntamente com o aplicativo Rhapidus. “A ideia é conscientizar e alertar a população sobre o grave problema do plástico nos oceanos”, afirma. Voluntários já pré-selecionados vão juntar plástico reciclável durante uma semana de suas vidas para “alimentarem” a enorme baleia, o que deverá causar estranhamento e debate na mais famosa avenida da cidade.
E por que a Avenida Paulista?
“Como o objetivo é chamar a atenção, não poderia ser outro o lugar escolhido. A Avenida Paulista é um cenário muito especial no coração dos paulistanos, é um lugar extremamente importante para as lutas que acontecem na cidade e fazer a intervenção num domingo, quando ela fica cheia e quando as pessoas estão sem pressa, é uma oportunidade para que elas parem, ouçam o que a gente tem a dizer, absorvam um pouco da nossa causa (que é de todos nós) e quem sabe levem um pouquinho do que ouviram para o dia a dia delas, diminuindo seu impacto sobre o planeta”, diz Thiago.
Em sua última intervenção na metrópole paulistana, o artista instalou um balão de polvo gigante que fazia alusão à vida marinha severamente ameaçada pelo aquecimento das águas dos oceanos. A intervenção pode ser vista abaixo:
Expedições
Na Groenlândia, Cóstackz e sua equipe enfrentaram as piores condições climáticas possíveis. Desceram em um dos aeroportos mais perigosos do mundo. Foram dias de fortes tempestades no verão ártico, acompanhadas de rajadas de ventos que os impediam de caminhar e buscar alimento, em uma área de ursos polares (cada vez mais famintos, eles têm migrado em direção ao sul). Escaladas mortais e até escassez de comida os obrigaram a racionar comida e a pescar. Porém, nada disso os impediram de realizar ambiciosas captações de imagens e ousadas intervenções artísticas, como a dança performática: “The Great Tupi Mother on Ice”, feita sobre um iceberg em pleno Oceano Glacial Ártico.
Além dessa performance, o artista realizou instalações como: “Cactus in Artic”, em que instalou grandes esculturas de acrílico translúcido reciclado que sumiam em meio à paisagem gélida e apocalíptica da região. Outra obra foi instalada na Baía de Narsarsuaq, ao sul da ilha, lotada de icebergs que se desprendem da Grande Capa de Gelo da Groenlândia, a segunda maior massa de gelo da Terra, hoje a mais ameaçada pelo aquecimento global. Além disso, a turma registrou o avanço do degelo e escurecimento do gelo, que tem sido coberto com poeira cada vez mais seca e com resíduos poluentes provenientes de diversas partes do mundo, um grave e desconhecido problema.
Floresta Amazônica
Cóstackz e sua equipe visitaram regiões de devastação na maior floresta tropical do mundo, regiões de impacto do agronegócio e do crescimento desordenado de uma grande cidade como Manaus. Visitaram também os grandes rios. Quilômetros percorridos de barco, horas de caminhada dentro da selva tropical, sempre carregando quilos de equipamentos de filmagem e grandes obras a serem instaladas, em meio ao calor e ao risco do encontro com animais selvagens, entre outros perigos relacionados aos donos das terras, cujas devastações foram registradas. Mas nada os fez parar. Em cada local colheram dados, conversaram com moradores afetados por problemas atuais, tudo para entender melhor os conflitos e o desmatamento que voltou a crescer fortemente na região.
O artista instalou obras no Rio Negro, como a escultura “Estrada para lugar nenhum”, e a obra “Dead in Amazon” em áreas de desertificação que um dia estiveram cobertas pela mata. Ambas as esculturas feitas em vidro e espelhos, refletindo os ambientes, se fundindo com eles. Em visita a uma tribo Tuiúca, no meio da floresta, Cóstackz realizou a performance “The Great Artic Mother – visita a Amazônia” juntamente com os índios, que executaram uma dança cerimonial com o artista.
Todas as roupas das performances foram produzidas sem o uso de peles ou quaisquer outros produtos de grande impacto. A maioria dos tecidos foi proveniente dos restos de confecções do Brás, achados em lixos – cortes finais de rolos de tecidos, geralmente com defeitos – e de materiais certificados em sua maioria. Cóstackz procurou ao máximo evitar agressões ao planeta, tendo até o transporte e compra do material sido feito de bicicleta.
Islândia
No gélido país europeu, o artista entrevistou vários cientistas e especialistas em mudanças climáticas, como a biologista ártica Ingibjörg Svala Jónsdóttir e o prestigiado pesquisador de geologia glacial e geomorfologia Olafur Ingolfsson, ambos importantes professores das Universidades da Islândia e de Svalbard, na Noruega. Além dessas conversas, Cóstackz visitou e realizou uma performance nos campos devastados por lava e desertificação no sul do país, a 300 km da capital, Reykjavík.
Antes, o local era o lar de uma grande floresta boreal, que foi completamente destruída pelos primeiros colonos vikings, há cerca de mil anos, e que até hoje não conseguiu se recuperar, mesmo com todos os esforços do país em reflorestar a área. Com a destruição das florestas, os solos sofrem enormemente e sua recuperação é difícil. Situação que pode ser vista como exemplo para o Brasil.
Thiago Cóstackz é artista plástico brasileiro multimídia, documentarista e ativista ambiental. Nos últimos 10 anos, esteve envolvido em mais de 50 ações pelo Brasil e em países como Rússia, Islândia, Holanda, EUA, Inglaterra, Groenlândia e Itália, além de intervenções em lugares como o Oceano Glacial Ártico, Atlântico Sul, Caatinga e Florestas tropicais. Colaborou com astros internacionais, como Roger Waters (ex-Pink Floyd), que o escolheu para realizar uma intervenção invocando questões ambientais e de Direitos Humanos no show The Wall, realizado no Brasil em 2012.
Seu engajamento ambiental lhe rendeu uma homenagem do Ranking Benchmarking Sustentável, entregue no MASP, em 2012, onde também fez uma exposição. Foi durante seis anos Embaixador Nacional de Sustentabilidade da marca alemã Puma Sports e realizou, de forma pioneira, em 2014, a 1º expedição artístico-científica já registrada por 10 lugares ameaçados no “Planeta”, que percorreu mais de 62 mil km instalando obras que faziam conexão com problemas ambientais nestes locais.
Esta expedição originou o livro e o documentário Caminhando sobre a Terra, com direção de Cóstackz, neto de uma índia potiguar e de imigrantes do leste europeu.
Patrocinado pelo aplicativo Rhapidus e Air Liquide, o projeto S.O.S Terra foi realizado com apoio da Secretaria de Estado da Cultura, por intermédio do Programa de Ação Cultural – PROAC do Governo do Estado de São Paulo.
A Cia. Das Dores Circo Teatro apresenta o espetáculo infantil circense “La Bamba”, em diversas bibliotecas entre fevereiro e março. A peça conta a história de uma banhista e um salva-vidas que se encontram na praia e entre uma palhaçada e outra se deparam com as consequências da interferência do ser humano no meio ambiente. A circulação pelas bibliotecas municipais da capital paulista se estende por todo o mês de março, promovendo o diálogo sobre o tema para crianças, familiares e educadores ao longo de 10 apresentações pelo mês de fevereiro e março.
O espetáculo é alinhado com os objetivos para o Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU. Dados do órgão apontam números como: a cada 1 minuto são compradas 1 milhão de garrafas d’água de plástico; cerca de 5 trilhões de sacolas de plástico descartáveis são utilizadas por ano; e todos os anos cerca de 8 milhões de toneladas de resíduos plásticos vão parar nos oceanos. Segundo o secretário-geral da ONU, António Guterres, a quantidade de partículas de microplástico presente nos oceanos já supera as estrelas de nossa galáxia:
“Queremos despertar uma consciência ambiental no público de maneira lúdica, sensibilizando especialmente as crianças, e promovendo o diálogo entre pais e filhos sobre o tema”, afirma Yvie Tinoco, integrante do grupo.
Além da circulação por bibliotecas municipais, o grupo também se apresenta no Sesc Bertioga, nos dias 08 e 15/03, às 21h, fechado para hóspedes, e no Sesc São José dos Campos, no dia 31/03, às 16h30, aberto ao público e gratuito.
Serviço
Data: 13/03 (quarta)
Horário: 14h30
Local: Biblioteca Brito Broca
Endereço: Av. Mutinga, 1425 – Vila Pirituba, São Paulo – SP, 05110-000
Ingresso: Gratuito
Data: 16/03 (sábado)
Horário: 14h
Local: Biblioteca Érico Veríssimo
Endereço: R. Diógenes Dourado, 101 – Taipas, São Paulo – SP, 02815-060
Ingresso: Gratuito
Data: 17/03 (domingo)
Horário: 11h
Local: Biblioteca Clarice Lispector
Endereço: R. Jaricunas, 458 – Lapa, São Paulo – SP
Ingresso: Gratuito
Data: 19/03 (terça)
Horário: 15h
Local: Biblioteca Paulo Setúbal
Endereço: Av. Renata, 163 – Vila Formosa, São Paulo – SP, 03377-000
Ingresso: Gratuito
Data: 20/03 (quarta)
Horário: 14h
Local: Biblioteca Gilberto Freyre
Endereço: Rua José Joaquim, Av. Sapopemba, 290, São Paulo – SP, 03272-030
Ingresso: Gratuito
Data: 23/03 (sábado)
Horário: 14h
Local: Biblioteca Belmonte
Endereço: R. Paulo Eiró, 525 – Santo Amaro, São Paulo – SP, 04752-010
Ingresso: Gratuito
Data: 24/03 (domingo)
Horário: 11h
Local: Biblioteca Paulo Sérgio Duarte Milliet
Endereço: Praça Ituzaingó, s/n – Vila Reg. Feijo, São Paulo – SP, 03178-200
Ingresso: Gratuito
Data: 30/03 (sábado)
Horário: 14h
Local: Biblioteca Menotti Del Picchia
Endereço: R. São Romualdo, 382 – Limão, São Paulo – SP, 02557-060
O Morumbi Town Shopping recebe uma visita para lá de especial! A cantora Manu Gavassi segue com sua turnê “Manu Pocket Tour” ainda mais próxima dos fãs. Para esta nova etapa da carreira, Manu optou por realizar uma série de shows acústicos, em que revela segredos e histórias por trás de suas principais canções.
“Meus fãs sempre pediram esse tipo de show, uma coisa mais intimista, pra saber mais sobre as histórias por trás das minhas composições. Será um novo momento de proximidade com o meu público, ainda mais nessa fase tão importante da minha carreira que estou em estúdio e me reinventando como artista”, afirma Manu Gavassi.
E para favorecer o clima de aproximação entre os admiradores da cantora, o Shopping reservou um espaço especial com uma estrutura completa para sua legião de fãs.
“Ficamos muito felizes em receber a Manu Gavassi no Morumbi Town Shopping. Assim como milhares de pessoas, somos admiradores da artista e sabemos da importância dela para toda uma geração. Para recebê-la, preparamos um ambiente especial, que vai aproximar o público e realizar o sonho de vários fãs, que poderão vê-la de perto e curtir um show único”, comenta Gabriel Lima, Coordenador de Marketing do Morumbi Town Shopping.
A passagem do “Manu Pocket Tour” pelo Morumbi Town Shopping acontece no dia 24 de fevereiro, às 16h, na Praça de Eventos do local. O show é gratuito e aberto ao público. O Morumbi Town Shopping fica na Av. Giovanni Gronchi, 5930 – Vila Andrade, São Paulo/SP.
SERVIÇO: “Manu Pocket Tour” Data: 24 de fevereiro Horário: 16h Local: Morumbi Town Shopping – Praça de Eventos (Av. Giovanni Gronchi, 5930 – Vila Andrade, São Paulo/SP) Entrada: Gratuita
Os fãs paulistas de Manu Gavassi podem comemorar. Após longa espera, a artista chega a Guarulhos, no Internacional Shopping, com uma nova turnê em formato inédito e pouco realizado pela cantora. Para esta nova etapa da carreira, Manu optou por realizar uma série de shows acústicos, em que conta os mistérios por trás de suas canções.
“Meus fãs sempre pediram esse tipo de show, uma coisa mais intimista, pra saber mais sobre as histórias por trás das minhas composições. Será um momento de proximidade com o meu público, ainda mais nessa fase tão importante da minha carreira que estou em estúdio e me reinventando como artista”, afirma Manu Gavassi.
E para favorecer o clima de aproximação entre os admiradores da cantora, o Internacional Shopping reservou um espaço especial para montar uma estrutura completa para sua legião de fãs.
O “Manu Pocket Tour” acontece no dia 02 de fevereiro, às 16 horas, na Praça de Alimentação do empreendimento. O show é gratuito e aberto ao público. O Internacional Shopping fica na Rodovia Presidente Dutra, Saída 225, s/n – Itapegica, Guarulhos – SP.
SERVIÇO:
“Manu Pocket Tour no Inter”
Data: 02 de fevereiro
Horário: 16 horas
Local: Internacional Shopping – Praça de Alimentação (Rodovia Presidente Dutra, Saída 225, s/n – Itapegica, Guarulhos – SP)
A calçada portuguesa ou mosaico português ou ainda pedra portuguesa é o nome consagrado de um determinado tipo de revestimento de piso utilizado especialmente na pavimentação de passeios , de espaços públicos ou privados.
De início, a pedra portuguesa foi usada como lastro dos navios que partiam de Portugal desde o século XV em busca de sonhos, especiarias e descobertas, para garantir a estabilidade da navegação. Depois, já em meados do século XIX, tomou a forma de calcetamento de praças e passeios públicos. O primeiro uso teria sido no Castelo de São Jorge, em Lisboa. Pedras com formato irregular, geralmente em calcário branco e negro, usadas para formar padrões decorativos ou mosaicos pelo contraste entre as duas cores. Logo se percebeu a harmonia estética desse jogo de cores, o preto e o branco, mais tradicionais, embora depois tivessem ficado populares também o vermelho , o azul, o cinza e o amarelo. Na sequência do sucesso no Castelo de São Jorge veio a Praça do Rossio, também em Lisboa. Movimentos sinuosos do calcário branco e preto formavam ondas, o Mar Largo, a prestar culto e homenagem aos descobrimentos e a seus heróis.
A calçada portuguesa rapidamente se espalhou em Portugal e pelas “colônias”, subjacente a um ideal de moda e de bom gosto, tendo-se apurado o sentido artístico, que foi aliado a um conceito de funcionalidade, originando autênticas obras-primas nas zonas pedestres. Daqui, bastou somente mais um passo, para que esta arte ultrapassasse fronteiras, sendo solicitados mestres calceteiros portugueses para executar e ensinar estes trabalhos no estrangeiro.
Em certas regiões brasileiras é possível encontrar pedras em azul e verde. A sua aplicação pode ser apreciada em projetos como o do Largo de São Sebastião, construído em Manaus no ano de 1901, o famoso calçadão da Praia de Copacabana , no passeio e no e interior da Galeria do Conjunto Nacional na Av. Paulista e no Parque da Independência no Ipiranga bem como ainda no chamado “Centro Velho” da cidade de São Paulo. Mas a pedra portuguesa não é só um revestimento. Para logo se viu a oportunidade da pedra de calçada portuguesa na arte, no design, na publicidade. Na poesia…
“Quando as calçadas alcançaram as estrelas e as pedras conquistaram os oceanos, formaram-se estes majestosos caminhos…” (Ernesto Matos)
E imortalizadas na voz de Amália Rodrigues:
“Vai de corações ao alto nasce a lua E a marcha segue contente As perinhas de basalto cá da rua Nem sentem passar a gente.” (Lá vai Lisboa – Norberto Araújo e Raul Ferrão)
A mandala em pedras brancas e pretas é uma linda homenagem da cidade de Nápoles a John Lennon, e da cidade de Nova Iorque que a hospeda no chão perto do Central Park, tendo ao centro a inscrição “IMAGINE”… Em 1986 , foi criada uma escola para calceteiros (a Escola de Calceteiros da Câmara Municipal de Lisboa), situada na Quinta do Conde dos Arcos e atualmente a calçada portuguesa é candidata à Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, cuja candidatura foi apresentada pela cidade de Lisboa em Outubro de 2016 e está em fase de análise na UNESCO.
Tendo em vista a evidência que a calçada portuguesa tem como símbolo nacional de grande valor patrimonial, encontrado também em diversas cidades brasileiras, a Casa de Portugal convidou a fotógrafa luso-brasileira Catarina Machado para fazer uma recolha de imagens com a finalidade de constituir um acervo para compor uma exposição fotográfica itinerante no decorrer de 2019.
As fotos foram recolhidas em Outubro de 2018 e após a seleção a exposição será constituída por 20 peças (formato 39×55 cm), sendo 18 imagens que focalizam a calçada em diversas localidades portuguesas e 2 captadas na cidade de São Paulo; uma no Parque da Independência no Ipiranga e a segunda na Galeria do Conjunto Nacional na Av. Paulista.
Considerando a recente parceria entre a Casa de Portugal e o Conjunto Nacional, localizado no único quarteirão da Avenida Paulista em que sobreviveu a calçada portuguesa, a exposição “Calçada Portuguesa” ficará aberta ao público entre 5 e 25 de Fevereiro na Galeria do Conjunto Nacional, Nacional seguindo depois um calendário itinerante por várias associações luso- brasileiras em diversos estados brasileiros com o apoio dos respectivos Consulados de Portugal locais. Esta iniciativa é uma promoção conjunta da Casa de Portugal e do Conjunto Nacional com o apoio da Associação Paulista Viva e do Consulado Geral de Portugal em São Paulo, registrando-se o patrocínio da TAP, da Caixa Geral de Depósitos, e da EDP (patrocinadores da Casa) e do Grupo Fátima Hotels e Hotel Mundial Lisboa, parceiros que apoiaram a recolha das imagens em Portugal.
A fotógrafa Catarina Machado nasceu em São Paulo em 1998 e desde muito pequena demonstrou suas aptidões para a fotografia capturando paisagens em suas viagens. Foi aluna do Colégio Guilherme Dumont Villares no Morumbi, concluiu o curso de Fotografia do Centro Universitário Belas Artes e atualmente é aluna do IIF – Instituto Internacional de Fotografia. Ela foi autora da exposição “Bancos – Contemplar e Integrar” que já esteve patente ao público na Galeria da Casa de Portugal e do Conjunto Nacional e que em breve estará disponível em várias estações do Metrô de São Paulo.
Nesta exposição, Catarina fotografou calçadas durante 25 dias em várias localidades de Portugal (praças, ruas e parques) nos mais variados enquadramentos. A fotógrafa revela que, “desde que a calçada portuguesa é candidata ao título de patrimônio mundial da humanidade pela UNESCO, despertou em mim um olhar mais criterioso e ao mesmo tempo poético sobre o assunto. Descobri que em várias cidades do mundo há belos exemplares de calçada portuguesa e quis aproveitar a minha viagem a Portugal para focalizar esse tema nas suas mais variáveis aplicações. Como esta exposição se insere no calendário cultural da Casa de Portugal e do Conjunto Nacional na Av. Paulista, decidi incluir também duas imagens que representam muito bem a calçada portuguesa em São Paulo, uma delas no próprio Conjunto Nacional, único espaço na Paulista onde a calçada resistiu a recentes intervenções urbanas e no Parque da Independência no bairro do Ipiranga.”
Serviço Exposição Fotográfica “Calçada Portuguesa” de 5 a 25 de Fevereiro – Galeria do Conjunto Nacional Av. Paulista, 2073 – Térreo Segunda a Sexta das 07:00 às 22:00 hs Sábados e Domingos das 10:00 às 22:00 hs Entrada Grátis
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